It means a thing escrita por Ameume


Capítulo 1
♡ . único


Notas iniciais do capítulo

Se eu consigo vir com ship mais wtf? yes, of course, dear.
Tem outra fic pro meu bebê porque essa só foi para não passar o dia em branco (tbm é uma desculpa por não postar nada pra Higuchi, o dela foi dia 2).



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Com uma inquietação incomum dela, Higuchi lhe entregou uma bolsa amarela delicadamente fechada com um laço vermelho a empurrando contra seu peito com uma força desnecessária.

“Feliz aniversário.” ela disse séria e educada, porém igualmente apressada, saindo do escritório da Agência logo em seguida, sem lhe dar chance de responder um ‘obrigado’.

Atsushi estava surpreso, sinceramente.  Ele imagina que a Máfia do Porto tivesse seus dados pessoais, mas receber um presente de um membro da organização criminosa parecia suspeito, ainda mais nas circunstâncias. Ele estava sozinho no escritório no momento, apenas Naomi e Haruno também estava no prédio, os demais estavam resolvendo casos - o preparando uma festa surpresa para ele, como Naomi havia lhe confiado em segredo. Com exceção de Yosano, que fazia compras com o azarado do dia, Dazai.

Uma parte sua quis jogar a bolsa fora imediatamente, temendo o que lhe pudesse acontecer, e ainda assim, contrariando seu bom senso, ele manteve a bolsa escondida no seu armário, levando para casa à noite.

Depois que Kyouka recolheu para dormir na casa de Yosano, porque recentemente, Atsushi estava sendo muito trocado pela doutora, ele sentou na sala e pensou o que aquela sacola significaria.

À princípio, imaginou que fosse “Akutagawa-senpai mandou para você” e com isso, ele explodiria por conta da bomba ativada dentro do pacote.

Mas a tarde passou, a noite veio, sua festa chegou ao fim, e fora a bagunça natural da Agência, as 13 garrafas de saquê esvaziadas por Kunikida e Yosano, os confetes no chão e os pratos sujos, não havia nada de incomum.

Então, talvez o presente significasse “Desculpe por tentar matá-lo e lhe prender” desde que o primeiro encontro deles fora um desastre graças à tentativa dela de lhe matar.

Higuchi não parecia uma pessoa má, apesar do oficio dela, mas ainda assim, Atsushi não imaginava que seria uma das suas pessoas favoritas, não mesmo quando Akutagawa era a pessoa quem ela mais admirava.

Daquele primeiro dia em diante eles se encontraram muitas outras vezes, em muitas situações diferentes, uma delas era até cômica. Atsushi não sabia que tipo de presente aquele significaria, haviam tantas opções e ele era curioso. 

Impaciente, porém cauteloso, ele desfez o laço vermelho e retirou o embrulho de dentro. Mais macio que uma bomba.

Atsushi não pensou por um segundo ao abrir cachecol vermelho, então ele o avaliou. Não haviam facas ou agulhas ou qualquer outro objeto cortante e afiado escondidas no tecido, era confortável e bem feito. Feito à mão, como irmão há um bom tempo já, ele podia afirmar.

Ele sorriu involuntariamente. Ainda considerava uma atitude incomum de um inimigo lhe presentear, mas ele era grato por isso se fosse dado com boas intenções, e Atsushi podia afirmar que, apesar de não saber o significado do presente, ele havia sido feito com gentileza. E para Atsushi, aquele pequeno detalhe era o bastante para ser significativo.

Mas aqueles eram os seus sentimentos, e Atsushi ainda era curioso por natureza, portanto, se, algum dia, ele tivesse a chance de presenteá-la também, ele faria questão de perguntar o que seu presente significava.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, espero que tenha gostado.



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