Os exercícios de combate em grupo no Salão Estocolmo sempre são tumultuados. Sempre tem einherjar demais, sangue demais, partes do corpo mutiladas demais… E era uma terça-feira, dia de combate livre. Todos os exageros vikings eram triplicados às terças.

Pelo menos não tinham dragões. Se bem que dragões, ás vezes, são melhores que 10 einherji com sede de sangue às 10 da manhã.

E no meio de tudo aquilo, estava Magnus e Alex. Chase só queria terminar logo aquilo, ressuscitar no seu quarto, ir para o spa relaxar um pouco e depois ir para o Espaço Chase. Talvez, depois, passear por algum lugar legal de Boston com ela, comer uma pizza ou algo do tipo. Mas não… Sua namorada queria matar algumas pessoas antes de irem. Ele respeitava a bravura dela, mas às vezes… Ela era brava demais.

Eles estavam escondidos atrás de um muro quebrado no vilarejo do cenário. Não era exatamente um lugar estratégico para ficar, na visão de todos, mas os dava tempo suficiente para pensar em um plano e executá-lo.

De repente, Magnus olhou para Alex com o olhar de quem tem um plano brilhante, mas mesmo assim ainda tem uma imensa camada de dúvidas a respeito disso. Alex apenas olhou de relance para ele, e voltou a olhar em volta.

“Não.” Ela falou, abafada pelo barulho de rifles.

“Mas eu nem falei nada!”

“Mas você vai falar. E vai ser uma ideia ruim.”

“Por Odin, eu só ia sugerir!”

Ela o olhou por alguns instantes, analisando-o. Eles iriam morrer mesmo, por que não? Nenhuma ideia poderia ser tão ruim assim. Fierro ergueu uma sobrancelha, sinalizando que ele poderia dar a sua ideia brilhante.

“Vamos fazer o ‘ajude aqui’.”

Ela estava errada. A ideia era ruim.

“Não.”

“Ah, Alex, qual é! O que temos a perder?”

“Tudo? A nossa, ou melhor, a minha reputação? Além do mais, isso é ridículo e humilhante.”

“Funcionou no filme!”

“Você não é Chris Hermsworth, Magnus! Nós não vamos fazer o ‘ajude aqui’.” Ela disse.

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“Ajudem aqui! A minha namorada está ferida!”

Ele se aproximou de um grupo de guerreiros, com Alex apoiada em seu ombro, gritando. Quando tinha gente o suficiente em sua frente pronta para matá-los, ele gritou “ajudem-a!”, e a arremessou no grupo. Foi um massacre. Ele ficou alguns momentos assistindo-a acabar com 7 einherjar de uma vez, até que ele foi apunhalado pelas costas. Foi divertido por um tempo. Taika Waititi estaria orgulhoso deles.

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“Deveríamos fazer isso mais vezes.”

“Nós nunca mais vamos fazer ou falar sobre isso.”

Magnus apertou o botão do elevador, no 19º andar. Alex, ao seu lado, não estava tão feliz quanto ele. Ele olhou para ele com o seu olhar de Gato de Botas e um sorriso. Era tão bom passar o dia com ela.

“Eu te amo, sabia?”

“Cale a boca.”

Ele riu, e segurou a mão dela, a puxando para dentro do elevador. Talvez uma massagem não fizesse toda a raiva dela passar, mas ele estaria lá para abraçá-la quando o risco de morte não fosse alto.