Solitude escrita por Lillac


Capítulo 7
Oi, Clarisse.


Notas iniciais do capítulo

Nem só de zumbis viverá uma Death Fic. Ou quase.
Percy Jackson finalmente consegue o seu tão merecido descanso. Talvez não da forma que ele queria.
Ah, alguns palavrões são ditos nesse capítulo, espero que ninguém se incomode.
Espero que gostem!



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Com tudo o que estava acontecendo ao redor, a gota de sangue que vagarosamente escorreu do seu nariz e respingou no cinza do seu all star deveria ser a última coisa na cabeça de Percy.

Era apenas lógico — ele havia pegado um resfriado, estava basicamente morando em um ambiente abafado, sujo e cheio de poeira a quase quatro dias inteiros. Era óbvio que a sua sinusite ia atacar em algum momento.

Não era nada demais. Era apenas uma gota de sangue.

Mas, no silêncio mórbido e absoluto que se entendeu por um total de cinco segundos — no qual nenhuma cadeira caiu lá fora, nenhum morto-vivo grunhiu e o rádio de Leo ficou mudo —, o respingar da única e solitária gota foi o que prendeu a atenção de todos. Dois pares de olhos igualmente escuros, de Nico e Reyna a seguiram por toda a extensão do trajeto.

E, quando ela alcançou o chão, o show de horrores teve início.

A única coisa que Percy conseguiu distinguir antes de tudo se tornar um borrão, foi quando alguém gritou:

— Corram!

Passos ecoaram. Adolescentes se empurraram e acotovelaram, todos tentando alcançar o lado oposto do auditório. No turbilhão de gritos e exclamações de desespero, alguém berrou de dor. Como em um castelo de cartas, alguém tropeçou — ou foi empurrado, era impossível dizer —, e cai no chão, tentando em vão se agarrar as roupas das pessoas ao redor, clamando por ajuda, por qualquer coisa... —

Alguém o acertou com o antebraço no rosto e os demais passaram por cima dele, pés envoltos em pares de tênis surrados atropelando o corpo que se contorcia no chão — até que as primeiras gotas de sangue começaram a surgir, espirrando e manchando os mesmos pares de tênis e barras de calças jeans.

— Parem! — Percy berrou, antes que conseguisse pensar melhor no que estava fazendo — Parem! Vocês vão... —

... mata-lo.

O universo não o deu tempo para digerir o que estava acontecendo do outro lado do auditório. Se Percy não estivesse tão horrorizado, a parte mais lógica de seu cérebro o faria perguntar-se exatamente o que aquelas pessoas estavam fazendo: o auditório sequer era tão grande, e eles estavam no terceiro andar. Para onde eles pensavam que estavam indo?

Mas, honestamente, lógica era a última coisa em suas mentes.

Com a força de um terremoto, alguém colidiu contra a porta bem ao lado dele, costas pressionadas contra a madeira e pés tentando encontrar algum tipo de base estável no chão, rosto contorcido de esforço: Luke.

Ele foi apenas o primeiro. Logo, Frank surgiu ao lado de Reyna, empurrando a porta com as costas também. E Jason. Will. Piper. Foi apenas o que Percy precisou para que a realidade enfim se assentasse em sua cabeça conturbada. Ele também se ergueu e aplicou força na porta atrás de si.

Se ele não soubesse melhor, poderia dizer que havia um monster truck do outro lado, abrindo passagem violentamente, com o tamanho de força que o repeliu assim que ele tentou firmar os pés nos chãos.

Mas os grunhidos, mais próximos do que Percy jamais houvera ouvido — os sons estrangulados, as línguas dormentes remexendo-se em bocas de dentes podres e sanguentados — vindos do outro lado o faziam lembrar-se que não era automóvel nenhum.

Era a própria morte em forma humana. Ou quase.

Em algum lugar ao final da fileira que tentava segurar a porta, veio a voz de Annabeth:

— Tem uma escada de incêndio há três metros da segunda janela à esquerda! Vão, vão, vão!

Ao mesmo tempo em que ela falou isso, um encontrão mais forte com a porta a fez tremer tão violentamente que Piper foi lançada de encontro ao chão. Por cima de todo aquele barulho, Percy não era capaz de dizer, mas achou que ela havia fraturado alguma coisa no rosto. Por outro lado, estava ocupado demais para pensar no assunto.

Piper se apressou em levantar — quando ela virou o rosto, Percy viu que, de fato, sangue escorria do nariz, agora torto, dela —, mas antes que pudesse alcançar a porta, Annabeth interveio:

— Não! Olha ali!

Percy não estava olhando para ela, mas, mesmo assim, soube para onde ela queria que a outra garota olhasse. Na frente da janela que Annabeth havia mencionado, um tumulto havia se formado: pessoas empurravam e puxavam as outras, derrubando-as no chão, e então passando por cima delas.

Uma das latas de ervilha que ele havia organizado escapou da mochila de lona de um garoto e foi pisoteada, espalhando o conteúdo por todo o chão.

Piper entendeu o recado. Mas Annabeth ainda não havia terminado:

— Leo, e Luke, vocês... — ela grunhiu quando um segundo empurrão fez com que a madeira a acertasse em cheio atrás da cabeça — vocês vão com ela!

— Mas—

Leo — ela rugiu, voz áspera e rouca — você cuida da merda desse rádio com a porra da sua vida, entendeu?

— Ela está certa — Reyna emendou — Clarisse... caralho, Clarisse ainda está lá fora! Se alcançarmos a merda do pátio, nós ainda podemos... —

Percy viu pelo canto dos olhos quando Leo saiu correndo, tropeçando nos próprios pés, ao encontro de Piper, que ainda olhava para Annabeth de forma sôfrega, como se ela soubesse — como se soubesse da grande, grande possibilidade de que aquela fosse a última vez que se veriam.

Percy fechou os olhos por um instante, dando um encontrão com a porta e a forçando um pouco para trás por um milésimo de segundo. Raiva e frustração se acumularam dentro dele e ele mordeu a própria língua até sentir o sangue espirrando.

Luke se afastou muito mais relutantemente. Ele deixou um beijo tão rápido e suave na testa suja de Annabeth que poderia muito bem ter sido apenas uma ilusão de óptica. Percy sentiu um nó na garganta.

Que direito... que direito aqueles merdas tinham de tirar eles uns dos outros?

Com um grunhindo de rasgar a garganta, Percy girou sobre os calcanhares e espalmou as mãos na porta, da mesma forma que havia visto Reyna fazer no outro dia. De costas, ele não conseguia ver direito, mas ouviu Luke rosnando um palavrão e afastando com agressão os adolescentes da frente da janela. Ele era um garoto grande, e embora sua personalidade fosse a mais amigável possível, também era intimidador — e estava com o taco de beisebol de metal nas mãos, aparentemente, a julgar pelo som ensurdecedor que reverberou quando ele o acertou contra a parede.

— Agora façam uma fila, merda!

Tudo depois disso virou meio que uma lembrança — ele conseguia ouvir as pessoas se inclinando pela janela, pulando e então parecendo acertar os degraus de aço da escada de incêndio. Passos apressados e pesados, correndo escadaria abaixo, um após o outro.

Mas tudo isso era consumindo pelos sons que voavam em torno da cabeça dele. A porta rangia com o esforço constante, sendo empurrada e puxado de um lado para o outro. Os mortos-vivos se rebelavam do lado de fora. De ambos os seus lados, os grunhidos de esforço de Jason e Will se misturavam.

Sem as forças de Piper, Leo e Luke parecia que segurar a porta se tornara apenas uma forma de remediar o fim iminente. A cada segundo, ela cedia mais, rangendo e afrouxando.

Nico perdeu o equilíbrio, e o pé esquerdo deslizou de forma parecida com a de Piper. O rosto dele, no entanto, acertou a madeira da porta. Quando o corpo dele inteiro pareceu meio estático, Percy achou que ele houvesse perdido a consciência, mas Reyna tirou uma das mãos da porta, dobrou o joelho para compensar, e agarrou por baixo do braço, erguendo-o de novo. Ela o pressionou na porta e rugiu:

— Você não... não ousa morrer antes de mim — ela tossiu com o esforço de segurar a porta e falar ao mesmo tempo. Com um grunhido, encostou a própria testa na porta e começou a empurrar de novo.

Nico estava acordado. Ele colocou o próprio rosto amassado contra a madeira e engoliu a dor.

Os braços de Percy pareciam a meros segundos de ceder. Ele respirou fundo, uma — o pé dele escorregou — duas — uma pontada de dor no ombro quase o fez recolher o braço contra si — três — ele sentiu o joelho esquerdo dobrando em um ângulo estranho.

— ... Luke? Luke, o que você... —

A voz de Annabeth o tirou de sua distração. Ele virou a cabeça para ver que Luke puxava a garota loira pelo braço, tirando-a de perto da porta. Quando ele se permitiu olhar por cima do ombro, viu que só haviam eles e Luke no auditório.

— É a vez de vocês — foi o que ele disse, entredentes.

De alguma forma, o bastão de beisebol na outra mão de Luke havia sido entortado, e ele tinha o que parecia um arranhão no formado de unhas na testa.

Foi só então que ele percebeu.

Só haviam eles ali.

Piper, Rachel, Silena, Hazel, Connor, Travis, Leo — e o rádio.

Àquela hora, todos deveriam estar lá embaixo. Clarisse já deveria tê-los encontrado. Podiam fugir. Entrar nos veículos e darem adeus àquele inferno de auditório.

Eles, não.

No momento em que soltassem aquela porta, os mortos-vivos entrariam. Não haveria tempo para que eles corressem até a janela — e, mesmo se houvesse, os zumbis simplesmente os seguiriam. Talvez a maioria deles não resistisse à queda, supondo que não fossem capazes de descer as escadas como seres humanos racionais, mas os que conseguissem... os que conseguissem estariam há passos de devorar todos aqueles que haviam conseguido salvar.

Luke puxou Annabeth com um pouco mais de força.

Ele estava chorando, lágrimas correndo quase o trajeto perfeito da cicatriz dele.

Se eles... — se eles segurassem aquela porta por apenas mais um momento, Clarisse teria tempo de tirar todos os sobreviventes de lá e leva-los para segurança.

Ele conseguia imaginar Leo e Piper lá embaixo, discutindo — insistindo que eles precisavam esperar por os que ainda estavam lá encima. Em sua mente, ele conseguia ver Piper gritando por Jason. Hazel correndo para subir as escadas de volta até Frank.

Com um pensamento que mais pareceu uma onda de calmaria, Percy concluiu que Clarisse não as deixaria fazer isso. Contato que eles segurassem aquela porta, todos lá embaixo estariam vivos — talvez não inteiramente, mas estariam respirando e longe daquele lugar.

Talvez eles desejassem o contrário, mesmo assim.

Ele olhou para Reyna por uma fração de segundo, e então para Nico, Thalia, Frank, Will — Jason. Ainda segurando a porta atrás de si. Seus rostos eram uma variação de dor e compreensão.

Nenhum deles tentou correr para a janela.

— Luke! — Annabeth protestou. — Luke, me solta! Eu não vou a lugar nenhum sem...

Ela virou o rosto para ele. Percy a encarou bem no fundo dos olhos assustados, enquanto ela desesperadamente tentava desvencilhar-se de Luke. E então, seus olhos voaram para Luke.

Ele encontrou abrigo na dor dos olhos do outro rapaz. Era exatamente a mesma dor que Percy sentiu.

A mesma dor que Percy sentiu quando, com um movimento rápido e sutil, passou um dos pés por trás dos de Annabeth e a derrubou do seu ponto de equilíbrio. Imediatamente, Luke a puxou para si, enquanto ela gritava.

— Não! Não, Luke, não! Eu não quero ir... por favor, eu não... —

Percy sentiu o próprio coração afundando no peito enquanto assistia Luke carregando Annabeth até a janela.

Mas ele não teve tempo para um último adeus — para uma última despedida. Nem ele, nem Luke.

Ele só teve tempo de assistir Annabeth desaparecendo no vão da janela, e então ouvir o barulho do corpo dela atingindo a base da escada. Três metros.

Annabeth não poderia voltar.

Luke engoliu a própria despedida e voltou correndo para a porta, ficando bem ao lado de Percy, entre ele e Thalia. Ele os viu trocando um olhar longo, profundo — cheio de todos os significados que o olhar dele com Annabeth não havia tido tempo de ter.

Eles continuaram segurando.

Mas tudo parecia em vão agora.

 

 

Tiros.

Tiros, altos, assustadores, e, mais importante — próximos.

Ele foi o primeiro a reagir: passou um braço pelos ombros de Luke e de Reyna e os puxou consigo para o chão.

Dois segundos antes da porta ser alvejada com balas. O barulho ensurdecedor quase o fez tremer, se ele já não estivesse estado tão certo que ia morrer dois minutos atrás.

Vozes surgiram do lado de fora. Vozes humanas.

E então a porta foi aberta. Percy e os demais se arrastaram pelo chão como vampiros fugindo da luz do sol. Uma figura vestida de preto dos pés à cabeça e com um capacete que lhe impedia de ver seu rosto entrou, com passos cautelosos. Percy notou, meio nauseado, que uma quantidade exorbitante de sangue se aproximava vagarosamente.

Atrás da figura misteriosa, dezenas de corpos pútridos se amontoavam, cravejados de balas.

Por instinto, Percy levantou-se. Não sabia se poderia fazer muito contra alguém armado, se fosse hostil, mas sua consciência o disse que se possível, preferia morrer protegendo os outros.

— Uau, calma aí — uma voz abafada surgiu do lado de dentro do capacete.

Um rádio preso no ombro dela chiou. A pessoa por trás do capacete informou:

— Eles estão aqui — e, num tom que parecia quase aliviado, completou — todos eles.

— Quem é você? — Percy perguntou, sentindo a garganta seca. — Digo, muito obrigado. Mas quem é você?

A pessoa se movimentou, colocando em evidência a pesada e muito real metralhadora que carregava. Percy deu um passo para trás. Vendo isso, a pessoa riu.

— Eu acho que dessa vez, eu nem posso tirar sarro do seu medo — um de seus braços longos e musculosos subiu, e retirou o capacete com destreza, revelando longos fios de cabelo castanho úmidos de suor — você mandou muito bem, persiana.

Ela abriu um sorriso de dentes tortos e o olhou com aqueles olhos agressivos.

E então estendeu uma mão para que Percy segurasse. Relutantemente, Percy pousou a própria mão no antebraço dela.

O que foi bom, porque no momento seguinte, ele desmaiou.

Não sem antes ouvir, pelo rádio de Clarisse, a voz de Annabeth perguntando se ele estava bem.

Quando Percy acordou, tinha uma agulha enfiada no braço. Estava deitado encima de um monte de lençóis na parte de trás de um Humvee, com um cateter preguiçosamente despejando soro em suas veias.

Ainda era noite.

Seus olhos cansados registraram a cena ao redor com dificuldade. Haviam mais outros quatro veículos, estacionados em um círculo, e, na área do meio, uma garota apagava os restantes de uma fogueira.

Uma garota... — Silena!

Ele levantou tão rápido que sua cabeça girou, mas não se importou, tirando a agulha do braço. Quando tentou sair do veículo, no entanto, quase caiu de cara no chão, mas alguém o segurou.

— Ei, tudo bem, Cabeça de Alga?

Céus, Annabeth estava horrível. Percy ficou olhando para ela por ao menos dois minutos inteiros, antes de abrir um sorriso tão grande que sua boca doeu. E então, começou a rir.

— Nós estamos vivos — Annabeth rolou os olhos quando ele a envolveu em um abraço, mas retribuiu. — Todos nós?

— Todos — ela garantiu — Luke e Jason te carregaram até aqui embaixo. Nós temos poucas horas até o amanhecer, então não podemos montar acampamento aqui por muito tempo. Só foi o tempo de fazermos os primeiros socorros. Daqui a pouco vamos embora.

— Mas, a Clarisse... como ela...

— Ela disse que não podia arriscar as vidas dos outros — Annabeth contou — então, foi sozinha. Disse que se não voltasse até o amanhecer, era para que eles nos levassem até a base dela, independente do que disséssemos.

— E eu suponho que você tenha tido uma grande parte na persuasão dela para voltar, hm?

Annabeth abriu um sorriso cínico, e estalou a língua.

— Nem tanto. O Frank estava lá encima, lembra?

Percy assentiu, feliz demais para dizer qualquer coisa. Apertou Annabeth mais contra si. Tê-la ali, depois de tudo, era tão... surreal. Ele a apertou por um longo momento. Depois, ele precisaria agradecer Clarisse — e Jason, e Luke, e...

Tantas pessoas.

Mas, por ora, ele tinha outra prioridade:

— Rachel?

Ele havia passado os últimos quatro dias tão envolto naquele turbilhão, que pouco havia conversado com ela, sabia. Mas o pior de tudo era que, quando as pessoas haviam começado a se espancarem para chegarem até a janela, ele estava tão — compreensivelmente — absorto pela tarefa de segurar a porta, que não havia parado para pensar em Rachel.

Em Rachel, que andava de muletas. Em Rachel, que não poderia possivelmente ter descido aquelas escadas sem auxílio — o que, naquele momento, era provavelmente a última coisa que algum daqueles adolescentes estava disposto a dar a ela.

Annabeth ficou em silêncio.

O coração de Percy despencou em seu peito.

— Annabeth — ele implorou — cadê minha amiga?

Nesse mesmo momento, uma soldada saiu de dentro de um dos Humvees. Havia algo diferente no uniforme camuflado dela, e Percy logo compreendeu: era uma médica. Isso, e porque o avental, bem como as luvas que ela usava estavam cobertos do sangue.

Não o sangue que manchava as roupas de Percy ou Annabeth, escurecido e endurecido.

Não. Sangue fresco.

— Sargento! — Ela chamou, e Clarisse surgiu correndo de algum lugar.

De repente, parecia que todos estavam olhando para elas.

— Cabo Rodríguez e eu havíamos conseguido estabilizar a pressão sanguínea dela, mas a hemorragia interna se intensificou — ela informou, em um tom tenso. — O fragmento já está atingindo a coluna cervical. Se não operarmos logo, o dano pode ser irreparável.

Fragmento. Coluna cervical.

Rachel.

— Quando ela estava descendo as escadas... — Annabeth parecia pensar bem em cada palavra, mas, ainda assim, não conseguia encontrar o jeito certo de dizer aquilo — um garoto a empurrou para que ela descesse mais rápido. Eles já estavam no final, por isso Luke não viu. Ela... —

Irreparável? — Clarisse repetiu.

— Mesmo se operarmos, ela nunca mais conseguirá andar, sargento — a doutora sentenciou — e, se demorarmos mais... — ela respirou fundo — com a quantidade de sangue que ela já perdeu, não temos mais do que três horas antes que a srta. Dare venha a óbito.

Naquele momento, a única coisa que impediu que Percy caísse no chão, foram os braços de Annabeth envolvendo seu torso.

Se bem que, ele duvidava que aquilo fizesse diferença agora. O chão podia abrir e o consumir por inteiro naquele exato momento, até onde Percy se importava.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentários são sempre apreciados!
Hoje eu não tenho nenhuma piadinha sobre o capítulo.



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