Estavam no bunker, já era noite, bem, madrugada, Rowena não conseguia dormir, estava na cozinha sentada tomando chá, seus pensamentos a mil depois de tudo o que aconteceu nas últimas horas, e pra ajudar estava na casa de quem seria seu executor. Por um instante ela achou que ele realmente não teria coragem de a matar, mas depois que ele atirou nela... Ela gostava de Sam, e lhe doía saber que ele é quem a mataria, ainda mais por que ela não teria coragem de o matar.

Sam entrou na cozinha dando de cara com Rowena.

— Rowena? O que foi? Tem algo de errado? – Ele perguntou preocupado.

— Só não conseguia dormir. Muitas coisas acontecendo, Lúcifer...

— Eu também não consigo dormir... – Ele a viu evitar o olhar e se sentou diante dela. – Rowena, quero que saiba que eu jamais teria coragem de te matar. Quando atirei, eu estava realmente disposto a te deixar ir, mas você não queria me ouvir... Doeu muito fazer aquilo, tive medo de te perder...

O olhar da bruxa se voltou para Sam, confusa.

— Medo de me perder? – Ela repetiu o que ele falou.

— Rowena, com todo esse tempo, tudo o que passamos... Eu passei a sentir algo. Te dei a página do grimório por que tive medo de que Lúcifer te tirasse de mim, de novo... E agora definitivamente.

— Mas você quem me mata.

— Da mesma forma com que você mudou o destino daquelas pessoas, podemos mudar o seu. Não quero te matar Rowena, e me doeria muito ver mais uma pessoa da qual eu amo morrer por minha causa. – Ele depositou uma de suas mãos no joelho dela.

Rowena o olha surpresa. "Pessoa da qual eu amo", foi o que ele disse. Sam Winchester realmente a ama? Não, não foi isso que ele quis dizer.

— Pessoa da qual você ama...? – Questionou.

Sam puxou sua cadeira para mais perto dela, ficando tão próximo a ponto de sentirem suas respiraçp. Ele segurou o queixo dela e disse:

— Sim. Você é uma pessoa que eu amo, e não quero te perder, Rowena. – Então ele a beijou, e ela ainda que surpresa, correspondeu ao ato do caçador.

— Eu espero não estar atrapalhando nada, mas eu só queria uma cerveja. – Dean falou fazendo os dois se separarem. – E só pra lembrar, caso precisem de uma cama, no quarto do Sam tem uma, não precisam ficar se pegando aqui, assim.

— Sabe que não é má ideia, Dean. – Rowena retrucou. – O que acha, Samuel?

— Tem toda razão. – Sam pegou a mão de Rowena e a conduziu para fora da cozinha.

— E não é que eles levaram a sério? – Dean diz pegando sua cerveja e indo para o seu quarto.