Um esperado inesperado amor. escrita por Diário Digitado


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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PoV. Andrew

A ideia dada por Mariana para reverter  a  situação foi incrível. Aliás, ela é incrível, cada dia que passa descubro mais um motivo para me apaixonar por ela, mas sei que mesmo que ela não tivesse dado ideia alguma, eu ainda estaria totalmente apaixonado por ela. Não sei o que vai acontecer agora que ela ficará aqui, ainda não está totalmente certo já que ainda não recebeu a carta da faculdade, mas sei que faço de tudo para essa mulher ficar aqui. Comigo. Não consigo mais imaginar um futuro sem ela, quero tudo com ela, casamento, filhos, passar o resto da minha vida ao lado daquela garota, e ela conseguiu fazer isso em um mês. Na verdade, não sei se ela sabe que fez isso comigo, nunca estive assim por alguém. Por ela, eu iria para qualquer lugar. Se ela voltar pro Brasil e me quiser? Vou junto sem pensar duas vezes! E se ela não me quiser? Nem consigo pensar em algo assim. 

Depois da nossa reunião fomos terminar de acertar as coisas com Markus e Nicole, e lá percebemos que parece que eles estão dando certo, até que enfim! As coisas foram definitivas após esse dia, começamos a desenvolver o projeto e as coisas estão indo bem. Mari ficou de conversar com Brigite e parece que até agora não teve muito sucesso. Estou envolvido em meus pensamentos quando ouço sua voz me gritar da escada.

— And! Quer fazer o favor de vir até aqui me ajudar? - ela grita tentando arrastar uma mala na escada - Te trouxe aqui pra isso, deus grego! - levanto do sofá e vou até ela, que está toda descabelada, mas continua linda nos seus shorts jeans, botas e camisa larga masculina. - Anda garoto, vai ficar só olhando é? - ela ralha.

— Calma garota perdida, eu apenas me distraí enquanto sentava no sofá - digo pegando a mala de suas mãos e dando um selinho rápido. Ela me olha com as mãos na cintura.

— Jura? - sorrio para ela e termino de subir com a mala. Ela vem logo depois de mim e se joga no sofá, assim como eu - É, acho que essa foi a última coisa. - seguro sua mão e ela se arrepia - Que frio! - ela se levanta e fecha as janelas que abrimos para da um ar de casa nova, mas não foi uma boa ideia. Ela passa por mim e vai para a cozinha, abre os armários e acho que procura algo para comermos.

— Procurando o que? - pergunto quando chego na cozinha. Ela me ignora.

— Não é possível que Luíza não tenha comprado nada para comer! - ela ralha e eu rio.

— Normal, ela deve comer fora ou pedir, é mais prático!

— E mais caro! - ela completa - Na verdade, nem sei direito. Não, é mais caro mesmo! - ela se levanta, já que estava abaixada em frente ao armário. Abre a geladeira e procura mais, ainda está de costas quando para por um momento e espirra logo em seguida. Na verdade, não uma vez, repetidas vezes. Me levanto para ir até ela.

— O que houve? Está bem? - ela se afasta e confirma com a cabeça.

— Liga aí para algum lugar e pede comida chinesa, você paga - vai até a porta do banheiro - Eu vou tomar banho - e fecha a porta. Decido ligar logo e peço o nosso almoço, enquanto ela ainda toma banho coloco uma música no som que encontro, Clareiamô, uma das músicas que ela me apresentou.

Ela sai de toalha e eu, claro, já estou imaginando um turbilhão de coisas, quando ela espirra novamente. Segue para o quarto, quando volta, veste uma calça de moletom e uma camiseta sem mangas, está descalça. Vai até a cozinha, passando por mim.

— Pediu? - se vira para me olhar.

— Sim.

— Ótimo. - ela coloca água para esquentar e vem até mim me abraçando. A recebo e me espanto com a sua temperatura.

— Quente.

— Estou sempre - ela faz graça.

— Está com febre? - pergunto a abraçando mais e ela dá de ombros. Coloco minha mão em sua testa e depois desço para seu pescoço, sem dúvidas, está e eu tenho a ligeira impressão de que ela sabia disso - Por que não disse que não estava bem?

— Porque eu estou bem. - ela pontua ainda em meus braços. Eu deveria ter notado, ela não comeu nada quando saímos do flat, espirrou algumas vezes e agora, está pálida.

— Sei, muito bem! - a puxo para o sofá e nos deitamos juntos, ela se enrosca em mim como um gato e põe a cabeça em meu peito, parece muito cansada. Ficamos assim por uns minutos e posso notar que ela adormeceu quando sua respiração se acalma. Ela ainda está muito quente e eu começo a me preocupar mais. Lembro da água e tento me levantar com o máximo de cuidado para não despertá-la, mas não dá certo.

— Aonde vai? - ela pergunta desencostando a cabeça e me olhando um tanto confusa.

— Fazer o café, você pôs a água para isso. Certo? - ela confirma com a cabeça e se levanta em um pulo, mas não foi uma boa ideia, ela fica tonta e eu a amparo. A faço se deitar novamente, mesmo com todas as implicações.

— Você não comeu nada hoje, não foi? 

— Não.

— Por que?

— Não dava. Estava sem fome e a garganta estava doendo - ela responde colocando a mão na cabeça.

— O que está sentindo exatamente? 

— Andrew, a água. - ela lembra e eu vou na cozinha rápido, desligo e volto para ela.

— O que está sentindo?

— Agora? - ela se vira para mim com um sorriso e permaneço sério. Ela está tentando me enrolar?

— Mariana. - chamo sua atenção. Ela se senta e me olha.

— Só uma garganta inflamada, Andrew. Nada de sério. - me diz como se não fosse nada. Passo as mãos pelos cabelos e levanto, ela precisa comer algo. Toco sua testa novamente e ela se afasta.

— Vem, vai para o quarto - puxo minha garota para mim, mesmo ela não querendo e a conduzo até o quarto.

— Andrew, quer parar com isso? Que agonia, oxe! - ela se irrita e se joga na cama, e eu pego suas cobertas pretendendo jogar sobre ela, mas ela puxa das minhas mãos e se cobre sozinha. Ô mulher difícil! Saio do quarto e penso em fazer algo para ela comer, só não sei o que já que Luíza não tinha nada aqui, e creio que comida chinesa não seja o melhor agora. Penso em sair, mas fico receoso em deixar ela só aqui, mas como o lugar é logo aqui embaixo, decido ir. Mesmo que o cara da entrega chegue, eu conseguirei vê-lo. Vou no quarto avisar a minha saída, mas quando chego ela está toda enrolada e dormindo. Deixo uma mensagem no seu celular e desço.

Compro o necessário e subo, vou logo para a cozinha e adianto o que tenho que fazer. Quando está tudo quase pronto, a campanhia toca, é o entregador. Pago e recolho a comida cheirosa, coloco em cima da mesa. Faço o prato de Mariana, junto com o suco e levo para o quarto, mas antes, passo no banheiro e recolho o remédio. Chego no quarto e ela está do mesmo jeito, ponho a bandeja improvisada em cima da cômoda e vou chamá-la.

— Mari, acorda - a balanço e ela não acorda - Mari! - a balanço um pouco mais forte e nada. Na terceira, ela abre os olhos e me encara, seu rosto está bem corado mas acho que isso não é um bom sinal. Sua pele ainda está muito quente e a temperatura do quarto aumentou. - Trouxe algo para você comer, levanta! - ela se senta ainda no automático, mas quando olha a bandeja, faz uma careta.

— Não vou comer esse troço! - ela diz com a voz um pouco fraca - Nem morta! - minha comida nem está ruim assim, sopa é algo muito fácil de fazer - O suco eu até encaro, mas isso ai? Nananinanão!

— Mari, você tem que comer e essa é a melhor opção. Não vai me fazer essa desfeita, vai? - peço olhando para ela.

— Vou. - passo as mãos pelos cabelos e suspiro.

— Qual o seu problema com sopas? 

— Só não gosto delas. Cadê minha comida chinesa? - ela lembra e eu tenho uma ideia.

— Está na mesa. Só vai comer aquilo lá quando comer isso aqui. - ela abre a boca chocada.

— Nada disso Andrew! Eu vou buscar minha comida - ela faz menção de se levantar e eu a seguro.

— Mari, por favor! Come a sopa, é rápido! - ela me encara por uns segundos e logo depois revira os olhos. Pega o prato e começa a comer, termina rápido e entrego o suco e o remédio - Viu? Tudo certo. Vou buscar a comida. - me levanto mas ela me segura o braço.

— Não precisa, estou sem fome. Mais tarde eu como. Vou dormir, tá? Quando sair tranca a porta. - ela se deita e vira para o lado. O que a faz pensar que não vou ficar aqui? Saio do quarto e almoço, isso está realmente bom! Enquanto ela dorme eu arrumo a cozinha, que deixei uma bagunça depois de fazer a sopa. Quando termino, já está quase de noite. Vou no quarto de Mariana, e minutos depois ela acorda.

— Ficou aqui? - pergunta depois de uns segundos me encarando.

— Sim. - Coloco a mão em sua testa para ver a temperatura e vejo que está abaixando. Ela assente com minha resposta e não diz nada no momento. Mexo nos seus cabelos e 10 minutos depois ela parece se lembrar de algo.

— Preciso arranjar um jeito de conseguir provas contra o Edgar. Ele apagou a conversa que teve com a Brigite - me explica.

— Conversa com ele. Caras assim, adoram ter seus feitos divulgados. - eu falo por falar e ela levanta a cabeça.

— Como assim? - indaga.

— Não sei, fala com ele. Aposto que ele não vai esconder ou negar o que fez.

— E como isso vai me fazer ter prov.... - ela para e noto que teve alguma ideia. Mais uma. - É, perfeito!

— O que? - pergunto.

— Tive uma ideia.  Mas eu estou muito cansada para te explicar agora, depois eu faço isso, tá bom? - Me manda um beijo de longe, se vira e em menos de 5 minutos, já está dormindo. Maluca!


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! Comentem se quiser!
Bjoks



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