Dor em meu peito sinto e apenas no escuro me conforto, grossas lágrimas são sentidas ao escorrerem em meu rosto, o reflexo no espelho olho, mas nada vejo, ninguém reconheço. Oh doce ilusão que teima em tecer em minha mente, fantasias que me apagam da realidade, como gosto de dedilhar meus dedos em tu... Olhos com os olhos castanhos o céu nublado em nuvens escuras e chuvosas, sopro forte o vento frio, mas os arrepios ainda são sentidos em minha nuca. Algum ombro tento procurar, alguém que me de carinho e console minha alma cansada de sofrer, alguém que entenda minha dor e não pergunte nada nem peça nada, apenas deixe-me chorar em sua bondade. Ando pela escuridão procurando a luz, mas sem luz não posso achá-la. Oh Deus piedoso, olhe um pouco por esse ser andante e presenteio com força para conseguir levantar toda manhã, erguer-se todos os dias depois de humilhações ditas. Caio pensando que nunca mais vou levantar, mas levanto achando que eu nunca mais vou cair. De repente abro meus olhos, vejo a janela entreaberta e o dia claro que chegou, assustado me levanto e visto mais uma vez a mascara de “olhem como sou forte” e tento... VIVER... Daniel Vinícius Falavinha dia 11/02/2008 as 11hs33min