Till the end of the line escrita por Ariel F H


Capítulo 1
Till the end of the line


Notas iniciais do capítulo

eu tava vendo (pela milésima vez) o trailer de inifinity war e acabei revendo algumas cenas de winter soldier e civil war por algum motivo. essa cena de civil war em especial me destroí toda vez que eu vejo então simplesmente NÃO DEU e eu tive que escrever
eu quis compartilhar poque stucky, né? o mundo precisa de mais stucky

espero que gostem ♥ é pequeno mas é de coração

bora leitura ♥



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Você é a minha missão.

Aquelas palavras doeram mais do que os socos. Seria difícil, na verdade, algo doer mais do que aquilo, do que aquela situação toda em que os dois estavam.

Steve nunca achou que um dia desejaria voltar a ser aquele garoto magrelo, sem força nenhuma, sem futuro algum, mas naquele momento ele desejou. Do fundo do coração, ele desejou. Porque aquele Steve Rogers, por mais fraco e inútil que fosse, ele tinha algo que o Capitão América não tinha: Bucky Barnes.

E isso era tudo o que Steve precisava.

Porque todo o resto não fazia sentido sem Bucky.

Porque, mesmo quando Steve não teve nada, ele o teve.

Poderia contar todas as vezes em que os dois saíram sozinhos, buscando um canto escondido, para que pudessem finalmente ser eles mesmos. Porque a década de 40 não era nada amigável com garotos que gostavam de garotos, então Steve não tinha muitos motivos para reprimir Bucky de sair com todas aquelas garotas.

O que eles faziam escodidos era uma heresia. Um segredo. O que Bucky fazia com aquelas garotas era o certo.

Estava tudo bem, na época, na cabeça de Steve, porque, por mais que Bucky segurasse as mãos daquelas mulheres, era Steve quem ele procurava à noite.

Então Steve entrou no século vinte e um e de repente descobriu um tempo em que não precisava ser segredo — mas essa se tornou apenas mais uma das coisas que não faziam sentido sem Bucky.

Tudo o que Steve queria era mostrar aquele mundo para Bucky: um mundo onde os dois poderiam andar de mãos dadas na rua, por mais que esse desejo soasse ridículo na cabeça do Capitão, era uma das coisas mais sinceras do mundo.

E, merda, os dois mereciam aquilo. Os dois mereciam não ser mais um segredo.

Ele olhou nos olhos de Bucky — aqueles olhos que conhecia tão bem, que foram por tanto tempo motivo de sua sensação de segurança, de conforto, de pertencer à um lugar — e enfim disse então temine isso.

Quando Bucky hesitou, ele soube. Ainda há esperança.

Porque Steve Rogers não via motivos para viver em um mundo onde Bucky Barnes não o reconhecesse. Onde Bucky Barnes não fosse ele mesmo. Onde Bucky Barnes não risse toda vez que Steve fizesse algo estúpido de propósito. Onde Bucky Banes não estivesse ali para proteger Steve de toda briga que ele se metesse.

Porque Steve sabia muito bem que Bucky iniciaria uma guerra por ele — e o sentimento era recíproco.

Uma vida onde Bucky Barnes não estivesse ali ao seu lado simplesmente não fazia sentido.

Steve não se moveu. Sabia que havia uma chance de morrer ali mesmo, porque Bucky não era completamente ele naquele momento, mas o ter de volta, qualquer mínima esperança de o ter de volta, fazia tudo valer a pena.

Depois de tanto tempo tentando encontrar a si mesmo, tentando se ajustar em um mundo diferente, um mundo 70 anos a frente do seu mundo, Steve finalmente sentiu conexão com algo novamente.

E esse algo esteve em sua vida por tanto tempo que ele simplesmente não poderia perder.

Porque eu estou com você até o fim da linha.


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