Era manhã do dia primeiro de setembro quando Gina Weasley – agora novamente Weasley, depois de tanto tempo usando o sobrenome Potter – abriu a porta dos quartos de seus filhos, gritando a plenos pulmões que eles iriam se atrasar. James foi o primeiro a levantar, sabendo que se ficasse mais um minuto na cama iria ter que disputar o banheiro com seus irmãos mais novos.

Depois, Albus levantou-se correndo também, mas acabou encontrando a porta do banheiro fechada e ouviu a risada debochada de James.

— Perdedor! — Seu irmão mais velho falou, rindo, e ele ouviu o chuveiro sendo ligado.

Depois de muita briga, discussões e preparativos de última hora, lá estavam eles, entrando na estação King Cross e se encaminhando para a Plataforma 9 ¾. Era o primeiro ano de Albus, o terceiro de James e Lily continuaria em casa, pelo menos até completar seus onze anos.

E ele não poderia estar mais ansioso, puxa vida! Iria para Hogwarts, teria que honrar a fama de seu pai, e de seus tios e de toda sua família. Afinal, ele era filho do Garoto Que Sobreviveu!

E uau, sua mãe era uma ex-jogadora das Harpias, seus tios eram os melhores em pegadinhas e travessuras, sua tia Mione era uma pessoa importante no Ministério da Magia e seu Tio Ron era um auror muito talentoso, apesar de atrapalhado.

E claro, seu padrasto era um cara admirável, apesar de todo o seu passado. Era um alquimista muito talentoso e se tornara honrável depois de ter assumido todos os seus erros, ter pedido desculpas para todos a quem ele feriu e ter tentado se tornar uma pessoa melhor.

E não. Quando ele dizia padrasto não estava querendo falar do novo namorado de sua mãe, nem pensar. Seu padrasto era Draco Malfoy e ele não tinha nenhum envolvimento com Gina Weasley.

Namorado de seu pai, é claro.

E ele estava mais do que ok com isso. Afinal, ele e Scorpius agora eram meio-irmãos e isso era tão legal!

E seu pai estava feliz. E era isso que importava, no fim das contas.

Não importavam as notícias que estampavam o Profeta Diário e muito menos as fofocas. Tudo que importava para ele era que tudo estava em paz.

E ele sabia que seus irmãos achavam o mesmo.