P.O.V. Elijah.

Eu vou dar um jeito de matar essa Fênix duplicata.

—Eu tenho pra mim que vocês tem que falar com a Julieta.

—Julieta?

—Ela é profetiza. Tem conhecimento atemporal, é uma linha direta com o divino.

—E onde essa Julieta vive?

—Devil's Kettle, na Georgia. Ela não gosta de visita e não trabalha de graça.

—Podemos pagar.

—Se vão falar com a Julieta, falem o menos possível. Ela odeia barulho na cabeça dela, ela vai saber quem são vocês, o que vocês querem e se ela disser que não vai ajudar... ameaçar não vai funcionar. Como profetiza Julieta tem um arcanjo protetor ligado diretamente a ela, se vocês tentarem alguma coisa... serão fulminados.

—Então eu vou para Devil's Kettle.

Dirigi por dias e dias até chegar á cidade. Era uma cidade interiorana comum, pequena. Eu entrei num estabelecimento.

—Olá.

—Como vai? Posso servir alguma coisa ao senhor?

—Pode me dizer onde mora uma pessoa chamada Julieta.

—Julieta Lesnick? Você deve ser maluco. Mas, ir até lá é por sua conta e risco.

O rapaz me deu o endereço. Era a última casa do quarteirão.

Eu toquei a campainha e a garota abriu a porta. Ela usava uma roupa laranja e pantufas de coelhinho, seus cabelos estavam bagunçados.

—Você não pode matá-la. Mas, ela pode matar você.

—Você é Julieta Lesnick?

—E você é Elijah Mikaelson. Ela não pode ser morta, ela é divina, mas ela pode ser ferida, mas pra isso vai precisar do Punho de Ferro.

—E onde eu consigo esse punho de ferro?

—O Punho de Ferro não é uma coisa. É uma pessoa. Daniel Rand. Ele é o Punho de Ferro, treinado por anos por monges no templo de Kun Lun é um lugar que fica entre dois mundos. A passagem fica aberta uma vez a cada quatrocentos anos e nesse tempo um novo Punho de Ferro é escolhido e treinado. Mas, esse é diferente dos outros. Ele se tornou tão poderoso internamente que compulsão não funciona.

Ela abriu uma garrafa de uísque.

—Não vai me convidar a entrar?

—Não. E você sabe muito bem o porque. Sei o que está pensando, ela é esquisita, maluca. Uma bêbada lunática. Eu tenho dores de cabeça infernais, aspirina não funciona, nada funciona só... beber até apagar.

—Se eu te der um presente vai me convidar a entrar?

—Não. Mas, vai ter que dar mesmo assim. Eu te dei a informação. Quero meu pagamento.

—Aqui. É chocolate.

—Eu sei. E Elijah?

—O que?

—Você vai ter uma surpresa. Agora se é boa ou ruim, depende do ponto de vista.