Pequenas Complicações escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
A Família Cullen


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ycz7GL7S7Ck-Os Mikaelson conhecem os Cullens



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P.O.V. Rebekah.

Assim que entramos dentro da casa eu ouvi música italiana e senti cheiro de comida.

—Ah, tia Ali eu te mato.

—O que? A primeira impressão é a que fica!

Mesmo sem estar na cozinha eu podia ouvir o diálogo.

—Ao menos eles são italianos?

—Sei lá, nunca ouvi falar de Mikaelson. Nem sei o que o sobrenome significa.

—Tenho certeza de que eles vão amar.

—Lá vem os vampiros!

Nós chegamos na cozinha e uma jovem senhora nos abordou.

—Oi. Estamos fazendo comida italiana, nos deram motivo para fazer um jantar especial.

—Nossa! Nunca fizeram nada assim pra mim antes.

—Acho pra nenhum de nós.

—Gente, essa é a minha vó Esme, aquele é o meu avô Carslile, minha mãe Bella, meu pai Edward, meu tio Emmett...

Ele acenou pra nós com a faca na mão.

—Tio Emmett! 

Ele riu.

—Meu tio Emmett, meu tio Jasper, tia Rosalie e vocês já conheceram a tia Alice.

A mulher, Bella quebrou uma tigela em sua fúria.

—Bella! 

—Eu não concordo com isso. Não devia ter convidado eles, quando eu era pequena minha mãe me contava histórias antes de dormir. Ás vezes contos de terror, mas de longe a história da família Mikaelson era a mais triste e mais assustadora de todas. Eles não são como nós! Eles não conhecem limites! E a família inteira vai ser implicada se isso acabar mal.

—E como isso como isso pode acabar mal mãe?! Eles são tão vampiros quanto nós!

—Mas, aquele não é. Ele é um híbrido.

—Eu também.

—Mas, sua mordida não é letal pra vampiros! Se a existência de Klaus Mikaleson o híbrido assassino chegar aos ouvidos de Aro, estamos perdidos!

—Já brigamos com os Volturi antes. E vencemos.

—E por isso Aro está com sangue nos olhos! Ele está louco pra arrumar uma desculpa pra destruir a nossa família! E um híbrido metade vampiro, metade lobisomem é mais do que suficiente!

—E dai se ele souber sobre o Klaus?! Os Volturi se pelam de medo da gente! Os nossos escudos inutilizam os poderes de Alec e Jane, a força do tio Emmett é equivalente á do Félix e nós temos mais aliados do que eles! Chutamos os traseiros reais deles uma vez e vamos chutar de novo.

—Parece que não somos mais bem vindos.

—Não pra mim. Eu não vou pedir desculpas, eu só to pensando na minha família.

—Eu compreendo.

—Imagino que sim. Ao menos isso.

—Venham, eu vou... mostrar o resto da casa.

Durante o tour pela residência dos Cullen, Renesmee falou:

—Me desculpem pela minha mãe. Mas, ela meio que tem razão sobre o Aro estar com raiva da gente, depois que ele teve que se humilhar em frente á própria plateia de testemunhas e fugir com o rabo entre as pernas e uma coisa é certa, no segundo em que o Aro botar os olhos no Klaus e até nas nossas crianças ele vai cobiçar. Vai querer que entremos para a estúpida guarda dele.

—Guarda?

—Ta, vou explicar. O Clã Volturi é o Clã mais poderoso de vampiros da raça dos meus pais, ou pelo menos eles eram. O escudo da minha mãe anula os poderes de Alec e Jane, as armas mais letais dos Volturi. E o meu também. 

—Alec e Jane?

—Eles são gêmeos e de um jeito um é o oposto do outro. O poder de Jane consiste em te fazer acreditar que está sentindo a pior das dores, ele te deixa incapacitado. Eu fiz na Rebekah quando ela me ameaçou. Agora, o poder de Alec, anula os seus sentidos. Eu lembro da fumaça negra que eles chamam de névoa saindo das mãos dele naquele dia, mas os dons dos gêmeos são psíquicos, são formas de manipulação mental e como a minha mãe e eu somos escudos mentais. Não funciona na gente, nós podemos expandir o nosso escudo e proteger outros. 

—E como é que você tem esse escudo? Herdou da sua mãe?

—Não exatamente. A magia eu herdei, passou dela pra mim quando ela foi transformada, mas quando eu cresci acidentalmente descobri que eu tenho o poder de clonar poderes. E eu não quis parar depois que eu comecei, primeiro o escudo da minha mãe, depois a telepatia do meu pai, a empatia do tio Jasper, a vidência da tia Alice, os poderes dos gêmeos, o dom de ler e acessar memórias do Aro. O choque elétrico da tia Kate, projeção, indução, compulsão. Eu tenho todos os dons de todos os vampiros dotados que eu já conheci e um dia, eu terei Aro Volturi ajoelhado aos meus pés, implorando por misericórdia e ai eu vou arrancar a cabeça dele e tocar fogo no resto.

—Falou como uma verdadeira Mikaelson.

—Eu sou contra a vingança, mas a morte de Aro seria justiça. Justiça por todos os Clãs que ele e seus gêmeos satânicos dizimaram, por todas as vidas que tiraram. Só pelo prazer de matar. Eu vou usar o veneno deles contra eles mesmos.

P.O.V. Edward.

Ela nos reuniu na sala depois do jantar.

—Vampiros que comem. Que interessante.

Carslile acidentalmente verbalizou o pensamento.

—Querida, não preciso ser empata para saber que você está nervosa. O que está errado?

—Nada. A bruxa estava certa. Eu vou ter um bebê!

—Oh, Meu Deus!

—Eu tenho que ir pegar a Meg na escola.

—Meg?

—Eu voltei a ser humana e fiz inseminação e eu tive uma filha.

—Você bebeu a cura?

—Você sabe da cura?

—Sim.

—Pensei que Stefan Salvatore havia tomado a cura.

—E ele tomou, a primeira dose. A minha nora pegou a fórmula de dentro da cabeça da outra bruxa.

—Qetsyiah?

—É. E ela ensinou Renesmee a fazer.

Os meses foram se passando e logo, estava na hora do bebê sair.

 


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