Not Gonna Die escrita por newtdixon


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Oi, genteeeee!
Bom, pra começar, sou nova no site, porém já escrevia antes!
Essa não é minha primeira história, mas é a que eu tenho mais orgulho, então espero muito que vocês gostem!!
Tenho Not Gonna Die postada no Spirit também, mas decidi dar uma chance pra esse site hahaha!

Só algumas informações:
1- A ideia da história é de minha autoria.
2- Os personagens de The Walking Dead não me pertencem, obviamente
3- Essa é a Season 1 de Not Gonna Die, e já está terminada, vou postando os capítulos uma vez por semana, se gostarem!
4- Esse é apenas o prólogo, amanhã já irei postar o primeiro capitulo

Acho que é isso, espero muito que gostem!
Boa leitura, enjoy ♥



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Pov. Daryl Dixon

Não conseguia descrever o que eu sentia naquele exato momento, enquanto todos fugiam, lutavam por suas vidas apenas por causa de um ser mal amado e doente. O principal era ódio, seguido por desespero quando não avistava nenhum dos meus amigos mais próximos. Nenhum sinal de Rick, ou Carl, Michonne, Maggie, Glenn, nada, mas eu continuava atirando nas pessoas, e agora nos Walkers que foram atraídos até a prisão.

Já não sabia o que estava fazendo. Minha única opção era sair dali o mais rápido possível. Não sei se encontraria mais meus amigos, e isso me preocupava profundamente, mas apenas peguei a besta e corri até a saída. Avistei Beth logo afrente e corri em sua direção. Puxei a garota pela cintura enquanto ela lutava para ir atrás da irmã.

Consegui puxá-la até conseguirmos sair do lugar, já devastado novamente. A prisão estava arruinada. Sobreviventes? Até agora eu e Beth. Aquele filho da puta caolho destruiu a vida de muitas pessoas, que queriam apenas sobreviver nesse mundo de merda, e acabou pagando com sua própria vida. Eu até riria da sua cara se não estivesse completamente devastado por dentro. Duvido muito que meus amigos conseguiram sobreviver. E foi com essa preocupação, que passei um tempo relativamente grande com Beth, o que foi realmente um calmante para mim.

Seu jeito doce e meigo de ser amoleceu, pelo menos um pouco, o meu coração fechado com no mínimo quatorze cadeados. Senti que precisava proteger aquela garota. Ela não podia se tornar uma daquelas coisas. Ela não. Não havia conseguido cumprir minha palavra com Sophia, nem com Bravinha. Beth seria diferente. É uma missão minha, que falhou há anos atrás, bem no início de tudo.

Naquele instante, estávamos em uma cabana de madeira um tanto antiga, sentados na varanda. Beth estava tendo sua primeira noite de bebedeira da sua vida e em um Apocalipse Zumbi. Estávamos conversando calmamente, até ela tocar naquele assunto.

— Eram só você e Merle? — perguntou ela, tomando mais um gole de sua bebida. — Sabe, no início desse inferno. — Lembranças invadiram minha mente. Nunca contei sobre isso para ninguém, mas sentia que nunca poderia mentir para Beth, então eu apenas disse:

— Eu... Eu tinha uma irmã. — Beth ergueu as sobrancelhas, e sorriu fracamente com o canto dos lábios.

— Como ela era? — A garota perguntou. Novamente flashes da garota de olhos verdes que eu tanto amava vieram em minha mente.

— Era única. — respondi olhando em um ponto fixo no chão de madeira.

— O que aconteceu com ela? — Beth mantinha seu olhar sobre mim, esperando a minha possível resposta.

— O mundo a derrotou. — Foi a única coisa que consegui dizer para conseguir me controlar na frente da garota.

— E você sente a falta dela. — A garota afirmou, levando novamente o copo com a bebida à boca.

— Todo o santo dia, toda santa hora, todo santo instante. — Não queria chorar na frente de Beth. Não queria desfazer minha pose de "durão", mas quando o assunto é minha irmã, quase sempre termina em algumas lágrimas minhas.

— Ela sempre estará com você. — Beth sorriu fracamente de novo. Seu olhar era decidido, como se ela tivesse absoluta certeza do que dizia.

— Como? — perguntei buscando os olhos da garota. Mantive meu olhar ali até sua resposta aparecer.

— Nas suas lembranças, seus pensamentos, e principalmente, em seu coração. — Ela levou uma das mãos ao peito, apontando o próprio coração.

— Eu queria que ela estivesse aqui fisicamente. — Meu olhar abaixou novamente para o chão, tentando disfarçar a minha vontade de chorar. Eu sou um marica.

— Eu sei... Gostaria que meu pai também estivesse. — O olhar da garota por um segundo mudou. Toda a confiança que falava, se transformou em tristeza e uma pontada de raiva.

— Então, como lida com isso? — Eu sei que era uma pergunta idiota, mas eu realmente busco a resposta por todos esses anos, tentando preencher o buraco que a morte da minha irmã causou.

— Eu não lido, apenas penso que ele está em um lugar incontáveis vezes melhor do que esse mundo. — Eu nunca havia pensado nisso. Mas ainda não era a resposta que eu estava procurando.

— As vezes tenho vontade de ir encontrá-la nesse lugar melhor. — Era verdade, já havia cogitado essa ideia milhares de vezes, mas sempre existia algo ou alguém que me fazia desistir.

— Mas você não vai... Porque você será o último homem de pé. Lutando conta tudo e todos desse mundo. Será o último a morrer. — Sua confiança voltou, e a garota buscou novamente meu rosto com o olhar.

— Como tem tanta certeza? — Olhei firmemente em seus olhos claros, como uma criança olha para um doce. Ela apenas sorriu e disse:

— Eu apenas tenho. Assim como tenho certeza que você vai sentir muito a minha falta quando eu morrer, Daryl Dixon.


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Notas finais do capítulo

Foi isso galerinha!!
Ao longo de toda a história eu coloco várias músicas, e sempre que eu colocar uma, irei deixar o link aqui nas notas finais... não tenho playlist da história que vocês possam ver, mas todas as músicas que aparecerem estão na playlist que tenho para escrever (rock predomina, só avisando hahaha)

Espero mesmo que gostem :)



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