Harry e Gina: a vida após as batalhas escrita por Ravena Witch


Capítulo 10
Largo Grimmauld nº 12


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Espero que gostem!



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— Estou pronta. – Enquanto Gina descia as escadas, Harry ficava boquiaberto.

A garota estava realmente linda, com meias pretas bem escuras e um bota também preta, que contrastava com o vestido vermelho de mangas compridas. Harry pensava que nunca havia visto a namorada tão linda.

— Divirtam-se meninos, e se cuidem. – disse o Senhor Weasley.

— Onde vocês vão? – perguntou Jorge

— Vamos ao cinema Jorge. – respondeu Harry

— Jorge, devo te lembrar que já sou maior de idade? – perguntou Gina. – Até mais papai.

Gina deu um beijo no rosto do pai, que sorria da cara de bobo de Jorge, ao perceber que não tinha mais motivos para vigiar a irmã, mesmo sabendo que gostaria muito de fazer isso.

— Você sabe não é papai? – disse Jorge. – Que eles podem fazer você-sabe-o-que? – O Senhor Weasley sorriu pela maneira que o filho abordou o assunto.

— Filho, existem coisas na vida que são inevitáveis, e sua irmã cresceu, já é uma mulher que sabe o que quer da vida.

— Então quer dizer que para o Senhor tudo bem? – Jorge estava indignado.

— Claro que não está tudo bem. – respondeu serenamente – Mas isso não quer dizer que eu possa interferir na vida de Gina. Eu não gosto da ideia, não mesmo Jorge, por isso procuro não pensar nisso, algo que você não está deixando que eu faça. – O pai do garoto saiu e o deixou com cara de bobo.

 

 

— O filme estava Ótimo não é? – perguntou Gina, que havia adorado o filme que havia acabado de estrear.

— Sim, A bruxa de Blair é legal. – concordou Harry – mas temos que combinar, é beeem exagerado, estranho e se na história real realmente houver uma bruxa na história, ela era doida.

— Eles queimaram milhões de pessoas Harry, claro que eles pensam que somos loucos.

— Só acho meio surreal demais.

— Harry, aquela é a imagem que os humanos têm de nós.

— Que somos sádicos, loucos, possuímos as pessoas e as matamos?

— Sim. – Gina sorria enquanto caminhavam de mãos dadas por Londres.

— Acho que eles só conhecem o lado de Voldemort. – Era a primeira vez que Harry usava o nome de Voldemort de maneira descontraída, o que a deixou feliz, pois mostrava que estava superando bem todo o ocorrido.

— Exatamente.

O casal passeou por Londres e comeram em um café na calçada.

— Gina, antes de irmos você pode passar no Largo comigo? Preciso pegar uns papeis do Ministério para levar ao Rony. – Gina percebeu que a voz do namorado não estava muito normal, ele estava nervoso. “Será que aconteceu algo?”, a garota pensou.

— Claro que não. Vamos! – respondeu ao garoto.

Os dois foram a um beco deserto, onde desaparataram para chegar à casa do garoto, ao Largo Grimmauld, número 12.

 

 

— Gina, você pode subir comigo por um instante? – O garoto chegou à sala, depois de uns cinco minutos que havia subido ao andar de cima. Colocou algumas pastas em cima da mesa de centro da sala e estendeu a mão para Gina, que a pegou enquanto subiam a escada.

— Gi, - Harry parou em frente a seu quarto, quarto este que antes havia sido de seu padrinho Sirius. – Eu te fiz uma surpresa, espero que goste.

— Que surpresa? – perguntou Gina animada.

— Feche os olhos. – disse o garoto nervosamente.

Gina fechou os olhos e se viu conduzida por Harry, ela sentiu um perfume adocicado e delicioso no ar.

— Pode abrir. – disse Harry.

Quando a garota abriu os olhos ficou chocada e emocionada com o que via, flores em todos os cantos, eram de diversas cores, montando um arco íris, brindado por velas acesas por todas as partes. Agora ela sabia qual era a intenção de Harry e não podia estar mais feliz.

— Espero que tenha gostado, eu sei que não gosta de flores vermelhas, então...

— Harry, é a coisa mais linda do mundo. Obrigada meu amor.

Gina se virou e beijou Harry apaixonadamente, por um segundo Harry se lembrou do beijo que Gina lhe deu em seu décimo sétimo aniversário e percebeu o quanto a vida havia lhe dado, para compensar tudo aquilo que havia lhe tirado. Ele poderia ter perdido Gina na guerra, e só esse pensamento o fez sentir uma dor no coração. Ela era a mulher certa pra ele, forte o suficiente, como sempre foi ao aceitar e estar a seu lado quando a obrigação de lutar pesou seus ombros; doce, a ponto de que só com um olhar o fazia desmanchar todo; além de ser divertida, poderosa e inteligente, e, para Harry, não havia companhia melhor no mundo.

Harry pegou Gina nos braços, enquanto ela sorria para Harry ele, sentindo exatamente o mesmo que o namorado, afinal, aquele era um amor que nascera em seu coração aos 10 anos e, a cada dia florescia mais e se fazia mais forte. Quando ele a deitou na cama, coberta de pétalas ela se sentiu a mais feliz das mulheres, por ser finalmente correspondida, de todas as maneiras.

— Eu te amo! – disse com os olhos marejados.

— E você é o meu melhor presente – respondeu Harry enquanto lhe beijava com toda a paixão que sentia.

Os dois estavam nervosos, afinal, não haviam feito amor com ninguém antes, mas perceberam que não precisavam realmente saber o que fazer, seus corpos sabiam, se deliciavam ao descobrir locais nos corpos um do outro nos quais mais sentiam prazer, levaram tempo conhecendo cada pedaço e decorando cada espaço um do outro.

Os dois se beijaram com calma e paixão, a cada toque, saboreando cada instante daquele momento e percebendo que naquele instante o amor que sentiam crescia ainda mais, pois agora a união de seus corpos os transformava em um só, seus corpos, assim como suas almas se completavam e se reconheciam, como se finalmente, depois de anos, décadas, ou até mesmo muitas vidas, houvessem se encontrado.

 

 

O casal estava deitado, juntos, abraçados, sem conversar, afinal, não precisavam falar nada naquele momento pra que se entendessem.

— Harry? – chamou Gina.

— Precisamos ir né? – perguntou Harry já sabendo a resposta, mas querendo não precisar se separar de sua ruiva.

— Sim. – a garota, que tinha sua cabeça posta no peito do garoto levantou os olhos para olhá-lo. – Meus pais devem estar preocupados.

— Queria que pudesse ficar aqui. – Harry acariciou o rosto da bela jovem que estava em seus braços. – Obrigada.

— Pelo que? – perguntou Gina.

— Por não desistir de mim. Durante todos esses anos.

— Harry. – Gina disse seriamente – Eu nunca vou desistir de você. Nunca.

Os dois de beijaram, antecipando a saudade que sentiriam um do outro quando se separassem.

 

 

Gina e Harry desceram as escadas, pegaram o pacote na mesa, que, afinal Harry tinha que levar ao amigo e desaparataram na casa de Gina. Eles haviam se dado conta que realmente era muito tarde, haviam saído de casa as 13:00 e já era quase 22:00.

— Onde pensam que estavam? – perguntou Gui já na porta, com um olhar expressivo para Harry, expressivo demais na opinião do garoto.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Alguns pontos:
— A bruxa de Blair estreou no dia 01 de Outubro de 1999. Ano em que estamos na história;
— Eu não gosto de flores vermelhas e passei minha preferencia para a Gina, simplesmente porque eu quis mesmo.

Até Sexta.



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