Sentenced to love - A new begging escrita por Cyz


Capítulo 6
Kiss me


Notas iniciais do capítulo

Me animei escrevendo?? Talvez sim, talvez com certeza... só sei que quando me dei conta o capítulo estava enorme e eu havia deixado o roteiro de lado... Talvez o capítulo esteja cansativo e não sei se vocês gostarão do decorrer dele, mas amei escrever... Me animei tanto que já comecei o outro e acabei esquecendo da outra fanfic hahaha essa sou eu! Desde já MUUUITO obrigada por todo carinho e por persistirem acreditando no nosso casal lindo



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Point Of View Regina

 

— Cat Grant tem um caso novo – ele fala e Emma o repreende com o olhar – um caso difícil, mas que tenho certeza que você tirará de letra... Interessada

— Sim – falo animada – do que se trata?

— Segunda prisão por embriaguez ao volante – Robin explica

— Alguém confia um carro na mão de Cat Grant? – pergunto em tom de brincadeira

— Não confiam, mas uso mesmo assim – ela aparece e me assusta – poupe suas explicações sobre a brincadeira sem graça, cansou de brincar de doente e fingir passar mal só para fugir de mim?

— Srta Grant... – tento explicar

— Aaah, Mills... Por isso que a-do-ro trabalhar com você, sempre cai nas minhas pressões – ela brinca e gargalha – essa loira ao seu lado é a que você falou ser a gostosa da sua esposa?

— Eu disse isso? – pergunto desconfiada

— Vai negar que ela é gostosa? – ela fala com o mesmo tom de desconfiança e sorriu

— Tudo bem, acho que é minha hora de ir – Emma fala desconfortável – te pego a noite?

— Uuuuh, cuidado com isso de quem pega quem – Cat solta com malícia e Emma cora

— Até mais tarde, amor – vou até ela e roubo um selinho – bom trabalho

— Você tem seus defeitos, mas ninguém pode negar que você tem bom gosto para mulher e sapatos – Cat joga novamente

— Ok, vamos lá – digo ignorando o comentário e olhando a ficha – você brigou com o policial só para piorar sua situação ou foi sem querer? – falo pasma

— Na pior das hipóteses eu perco minha habilitação por um ano, não me julgue – ela dá de ombros enquanto anda em direção a sala de reuniões

— Na verdade, agressão ao policial te daria de 2 a 5 anos de prisão – explico

— Prisão?? Não te pago para ir para prisão – ela faz desdém – agora vou voltar para uma das minhas revistas, depois de deixar mais um cheque gordo no RH, quando resolver tudo você me liga

— É mole? – pergunto para David que apenas sorrir

— Robin pode te ajudar, se precisar de uma das meninas... – David começa

— Já resolvi casos piores sozinha – repreendo e ele se rende

— Entendi o recado – ele fala e sai com o Robin

Passo a manhã atrás de juízes, vou a revista para falar com Cat e requisito gravações do carro do policial supostamente agredido. Assim que o alarme soa, paro um pouco para almoçar, as meninas me esperam comer e me acompanham, mas só olhando, termino o almoço e saímos para que elas pudessem comer, as acompanho comendo uma fruta que Emma colocou na bolsa térmica e tomo meu remédio. Sou observada pelos olhares das meninas e risos que não entendo.

— Porque estão sorrindo? – pergunto desconfiada

— Você vive reclamando de todas as ordens, mas segue todas a risca – Ruby caçoa e faço careta

— Você continua caçoando e eu vou correndo para o fórum – falo e logo me levanto

Fomos ao fórum, tivemos uma audiência, algumas complicações, tentei acordo e foi negado pelo promotor. As ironias e brincadeiras da Cat Grant também não ajudaram muito, nesse meio tempo de corre corre, tomo mais um remédio e me hidrato bastante. Acabei provando que o policial se tratava de um corrupto e havia se unido a um dos rivais da Cat para que ela virasse noticia. Caso resolvido. Volto para a firma e sou recebida com alegria pelas meninas, que me chamam para uma noite de comida chinesa, para comemorar. Aceito e ligo para Emma avisando e a convidando para jantar. Infelizmente minha esposa só chega ao fim, mas o bastante para aproveitar um pouco e receber as brincadeiras das meninas por causa das secadas que ela levou da srta Grant. Voltamos para casa, Emma toma banho e coloca seu pijama nada sexy, ela me avisa que vai adiantar meu almoço de amanhã para deixar na geladeira e eu vou tomar banho. Meu dia havia sido cansativo, mas era tão bom voltar a ativa, me sentir viva. Estava tão animada que não conseguia pensar em dormir, decido fazer uma surpresinha para Emma. Tomo um banho rápido e visto minha lingerie mais sexy e uma cinta liga.

— Emma – grito

— Oi – ela responde

— Me ajuda, corre aqui – faço teatro e escuto os passos pesados dela

— Uau – parecia ser só o que Emma conseguia dizer – o que você...

— Transa comigo – a interrompo e ela parece anestesiada olhando para mim

— O que você disse? – ela gagueja de leve

— Emma – vou até o som e dou play na musica. Me aproximo de Emma e não falo nada, apenas levo sua mão até minha bunda e seguro a gola do seu pijama – preciso repetir o pedido? – sussurro ao seu ouvido

Começamos a dançar ao som da musica de forma lenta e sensual, mas minha esposa parecia pensar que sou de cristal, pois cada toque seu estava sendo friamente calculado. A conduzo até a cama e sento em seu colo, beijando sua boca com cada vez mais intensidade. A vontade de tê-la era maior a cada segundo que se passava, apertava seu corpo contra o meu, puxava seus cabelos e até foi preciso conduzir suas mãos para os lugares que eu gostaria que elas estivessem.

 

Trilha sonora: Kiss me - Ed Sheeran

Kiss me like you wanna be loved/ Então me beije como você quer ser amada

You wanna be loved/ Você quer ser amada

You wanna be loved/ Você quer ser amada

This feels like falling in love/ Este sentimento é como se apaixonar

Falling in love/ Apaixonar-se

We're falling in love/ Nós estamos nos apaixonando

Settle down with me/ Acalme-se comigo

And I'll be your safety/ E eu vou ser a sua segurança

You'll be my lady/ Você vai ser minha garota

 

Ela, enfim, parece entender meu recado e desce seus beijos para meu pescoço, suas mãos passam a apertar minha bunda na mesma intensidade que seus beijos e mordiscadas. Arqueio meu corpo em pleno tesão e Emma aproveita essa ação para mordicar um dos meus seios, ainda por cima da lingerie, me fazendo soltar um gemido longo.

— Porque parou? – pergunto assim que a vejo me olhando

— Seu dia já foi cheio, você deve está cansada... – ela parecia receosa

— Sério isso? – levanto chateada – você reclama da monotonia da nossa vida sexual e agora...

— Hei, nunca falei nada quanto a isso – ela me interrompe

— Basta olhar para sua cara, né Swan – revido – eu tive um dia ótimo, uma vitória incrível, estou me sentindo plena e feliz... Só queria dá a minha mulher...

— Uau... – ela volta ao seu choque inicial

— Dá uma noite de prazer... Isso que eu quis dizer – ela me olha sorrindo – eu não sou de vidro, então não vou quebrar se você me jogar nessa cama e...

Emma agarra minha cintura em um súbito desejo e me beija ferozmente. Essa era a mulher com a qual casei, essa era a mulher a qual desejava. Começo a desabotoar seu pijama e jogo a parte de cima para bem longe, deixando a Emma com seus seios amostra. Ela me conduz até a cama, mas a viro e me jogo por cima dela, sem parar nosso beijo. Começo a descer minhas carícias para seus seios, seu abdômen, sua intimidade, que ainda estava coberta pelo tecido do seu pijama, o qual tiro rapidamente. Faço o caminho de volta para sua boca e a beijo enquanto acaricio seus seios, deslizo minhas mãos em seu corpo, aperto suas coxas, roço nossas intimidades. Enquanto desço meus beijos, sinto o corpo da Emma se contrair por diversas vezes, como se minha esposa já estivesse sedenta, por isso, sem muito aviso, a penetro do jeito que sei que ela gosta e foi em meio a esse vai e vem infinito que minha esposa teve prazer. Volto a beija-la e ela me detém para me olhar com um carinho que aquece meu corpo e minha alma.

— Eu te amo – falo sob aquele olhar

— Eu também te amo – ela fala e logo sorrir

Emma agarra meu corpo com certa possessão, voltando a me beijar, ela inverte nossas posições e sem necessidade de preliminares ela me enlouquece, simplesmente desce para minha intimidade e me beija velozmente. Suas mãos estimulavam meus seios enquanto sua boca me provocava espasmos por todo o corpo, agarro seus cabelos e empurro sua cabeça para que ela entendesse que eu precisava demais e assim Emma me proporciona um incrível orgasmo. Levanto meu corpo, sentando no colchão e deixando minha esposa em meu colo, a penetro novamente e seus dedos pedem espaço para que ela faça o mesmo em mim. Nos beijamos, nos acariciamos e as nossas investidas se tornavam cada vez mais fortes, nossos olhares cada vez mais sensuais, nossas respirações cada vez mais ofegantes e nossos orgasmos cada vez mais perto. Eu chego primeiro ao clímax, mas em pouco tempo minha esposa obtém mesmo êxito. Jogo meu corpo no colchão e Emma cai ao meu lado, exausta, mas não demora muito para que ela coloque seu corpo sobre o meu e me beije, parecia um agradecimento pelas horas maravilhosas que tivemos. Ela apoia sua cabeça em uma das mãos e com a outra faz um carinho leve em meu rosto.

— Porque me olha assim? – pergunto após ver aquele sorrisinho bobo

— Como pode ser tão linda e tão minha? – ela fala sorrindo

— Sua, é? – debocho

— Aham. Minha esposa – ela me beija – minha mulher – me beija novamente – minha delicia – me beija mais uma vez – minha companheira...

— Sua – interrompo e volto a beijá-la

E é em meio a conversas bobas e sorrisos leves que adormecemos. Com os remédios eu venho dormindo cada vez melhor, mas nada se compara a hoje, um sono leve, relaxado, feliz. O sono de alguém que teve horas de prazer, muito mais prazer do que poderia imaginar no inicio da noite. Era da Emma que eu estava precisando, dos seus gemidos, do seu corpo, das nossas noites de amor e de adormecer em seus braços depois de ter sentido seu corpo estremecer sobre o meu, em um perfeito clímax. De manhã, se torna difícil acordar, havíamos dormido tarde e o dia de ontem havia sido corrido, mas não mudaria nada, principalmente a noite. Saiu da minha preguiça em meio a um susto, me encontrava de bruços na cama e sinto um beijo na parte lombar das minhas costas, fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

— A noite de ontem não te cansou? – sussurro para Emma

— Sim, mas me recupero rápido – ela sussurra novamente e descobre minhas nádegas – ainda mais se durmo com o melhor energético do mundo – ela beija uma nádega e depois a outra, me fazendo arfar meu corpo e me apoiar nos cotovelos – porque está ofegante, sra Mills? – ela beija minha lombar novamente

— Porque prevejo prazer – falo com voz falha

— Boa previsão – ela solta com voz rouca e sensual e acaba comigo

Minha esposa me enlouquece e me leva ao clímax de uma forma inesperada, me deixando ainda de bruços e posicionando meu corpo da forma que ela queria, com o traseiro empinado para ela.

— Em-ma – grito ofegante atingindo o orgasmo

— Eu amo quando você grita meu nome – ela fala com voz sensual e faz um caminho de beijos até meu pescoço

— Amo quando me faz gritar seu nome – sorrio ofegante e ela deita ao meu lado, me fazendo um carinho nas costas, com suas unhas

— Queria poder passar o dia aqui com você – ela começa

— Mas...? – falo dengosa

— Precisamos levantar – ela fala com mesmo tom

Emma levanta primeiro que eu e vai para o banheiro, ainda tento me recompor do sexo matinal realizado por minha esposa. Assim que ela sai, puxa meu edredom e faz cocegas no meu pé, me alertando que já passa da hora de levantar. Faço minha higiene matinal e chego à cozinha, onde vejo a mesa posta e minha esposa acabando de finalizar nosso café da manhã.

— Deixa que eu abro – falo assim que ouço a campainha

— Oi cunhada – Lily me abraça e a convido para entrar

— Chegou na hora boa, Emma está finalizando o café da manhã – brinco e a levo até a mesa

— Bom dia, maninha – ela cumprimenta Emma com um beijo na bochecha e todas sentamos à mesa – senti o cheiro de longe e corri pra cá

— Minha esposa é realmente muito prendada – olho para a Swan e toco sua mão – cheia de surpresas e dons

— Vocês estão com cara de quem fez sexo a noite toda – Lily observa e sorrimos

— Não fizemos sexo a noite toda – Emma parece justificar

— Só parte dela e hoje de manhã – completo e elas parecem chocadas

— Alguém me puxa que quero descer – Lily brinca como se estivesse nas nuvens – minha cunhada está bem soltinha, hein? Estou amando esse upgrade

— Agora preciso ir, tenho que está cedo na empresa – Emma engole um pouco de leite com canela

— Mas já? – falo frustrada

— Não é para comer só bacon, tem frutas aqui e aquela panqueca de aveia que você gosta – ela explica e Lily faz cara de nojo – Ajuda ela a comer, não é para fazer essa cara...

— Vai trabalhar, amor, chamo um táxi – sorrio com as implicâncias das Swan

— Táxi? Olha eu aqui, sua motorista oficial – Lily brinca e olho para Emma

— Não acredito que fez sua irmã chegar cedo aqui só para isso – repreendo

— E desde quando tomar café da manhã aqui é sacrifício? – Lily enche a boca e me faz rir

— Seus remédios e almoço já estão na bolsa térmica – ela me rouba um selinho e pega sua bolsa – não esquece do nosso compromisso hoje a tarde

— Vão fazer sexo onde? – Lily fala curiosa

— Vamos para a ginecologista, sua pervertida – brinco e Lily dá de ombros

Espero a Lillith comer e ela acaba me forçando a comer mais, guardo tudo o que sobrou, ponho a louça suja na pia para lavar mais tarde e saímos para o trabalho. Minha cunhada me deixa na firma e segue para seu trabalho. Durante a manhã ajudei as meninas com a parte burocrática de alguns casos delas e David me remanejou para um caso com o Robin sobre uma das redações da Cat Grant, um caso bobo. Uma funcionária não conferiu uma fonte e acabou sendo acusada de danos morais, mas não era nada que um acordo não resolvesse. As meninas haviam trazido para o trabalho seus próprios almoços para que eu não almoçasse só, achei isso um máximo, se bem que ontem elas me esperaram comer e eu fui com elas até o café, para acompanha-las, mas nosso almoço tinha um tempo curto e acabou que nem eu e nem elas pudemos fazer uma refeição decente. Assim que terminamos eu levo até a mesa do Robin o acordo o qual eu havia digitado e me despeço das meninas.

— Você demorou – Emma diz assim que me vê entrar na sala de espera

— Amor, eu estou no horário, você que chegou cedo – falo pacientemente e ela levanta para me cumprimentar com um selinho

— Swan e Mills? – dra Cuddy nos chama

— Olá – a cumprimento ao entrar na sala

— O que vamos fazer agora? – Emma fala afoita

— Hei, que falta de educação é essa? – sussurro para ela, que recebe um sorriso da médica

— Pode deixar, é a ansiedade – a Lisa senta e nos faz fazer o mesmo – hoje nós vamos fazer uma ultrassonografia e se tudo estiver certo eu aplico em você uma injeção de hCG, que induz à maturação do óvulo

— E depois? – Emma pergunta novamente

— A inseminação é programada para aproximadamente 36 horas depois – Lisa nos explica com calma – duas horas antes da inseminação é feita a preparação do sêmen, os espermatozoides capacitados são introduzidos no interior da cavidade uterina com a ajuda de um cateter e não é necessário qualquer tipo de anestesia

— Você vai esperar 30 minutos deitada e depois podemos ir pra casa – completo

— Como você sabe? – Emma parece assustada

— Porque a dra Lisa já explicou tudo isso – faço um carinho em seu rosto – não precisa se preocupar, ela nos conhece a muito tempo, é competente e você está fazendo tudo direitinho

— Não usaria melhor as palavras – Lisa Cuddy brinca – vamos colocar o avental e deitar na maca?

Emma coloca o avental e Cuddy espera ela se acomodar na maca, é realizada uma ultrassonografia pélvica e outra transvaginal e nos é informado que Emma está ovulando e pronta para tentar. Cuddy nos explica novamente que existe a possibilidade de não engravidarmos de primeira, pois é algo comum na fertilização artificial, ainda assim tentamos. Emma recebe a injeção comentada e marcamos a inseminação. Na volta para casa nós paramos para comprar algumas coisas em um restaurante, pois minha sogra, Lily e Henry jantariam lá, mas chegaríamos em cima da hora. Foi justamente o que aconteceu, encontramos com os três na porta do elevador, sendo assim, nós lavamos as mãos e logo nos servimos, eu estava faminta. O jantar foi perfeito, rimos muito e contamos tudo sobre a inseminação, algumas coisas em códigos na intenção de Henry não entender, obvio que isso não funcionou. Assim que eles saem, nós vamos até o banheiro e tomamos um banho demorado, recheado de caricias e mãos bobas, do jeito que eu queria, saindo de lá, apenas nos jogamos na cama e dormimos abraçadas e nuas. Ultimamente eu estava entre trabalho e casa, precisava de algo para me distrair, afinal eu estava surtando com a espera do nosso filho.

— Amor, eu estava conversando com o Robert e vou enlouquecer – Emma solta e me assusta

— Como é? – pergunto

— A espera, o excesso de trabalho, ainda sinto que você está inquieta – ela fala e apenas a escuto – conversa comigo

— Não estou inquieta, meu amor, apenas entediada – explico enquanto tomamos café da manhã – só preciso de algo pra me divertir... Além do sexo delicioso com minha esposa – retifico e ela sorrir

Novamente pego carona com Emma para o trabalho, ela me deixa na firma com o meu almoço, remédios e muitos avisos. O dia decorre meio estressante, acabei perdendo um caso que achava ser ganho facilmente, tive algumas discursões desnecessárias com associados juniores, acabei perdendo a hora de um dos remédios, enfim, hoje o dia deu tudo o que tinha que dá. Na volta para casa, Emma resolve parar em uma loja e pede que eu saia do carro com ela.

— O que fazemos aqui? – pergunto entrando

— Bem, pensei que uma forma de te relaxar poderia ser a pintura – ela fala sorrindo – você me disse que gostava de pintar quando era adolescente, então...

— Nunca pensei nisso – começo a olhar as telas e tintas – será que ainda sei pintar?

— Só vai saber se tentar... Topa? – ela me pergunta e confirmo sorrindo

Compramos algumas telas, tintas, pinceis de diversas numerações e um cavalete. Emma parecia está mais animada do que eu com tudo isso, estava tão animada que resolveu parar e encomendar uma pizza para comermos em casa. Assim que chegamos, eu lavo as mãos e sirvo pizza para nós, enquanto isso a Emma organizava o material de pintura na sala e me chamava animada para tentar algo. A abraço por trás, começando a guiar suas mãos com o pincel na tela, Emma gargalhava por não conseguir fazer nem linhas retas e isso me divertia. Entre um pedaço de pizza e outro existia risadas, caretas bobas e beijos despretensiosos. Minha esposa acaba me sujando de tinta e enquanto ela lava a louça eu vou tomar banho. Acabo e volto a ler um livro que havia começado há semanas atrás, me jogo no sofá e leio, enquanto Emma tomava banho.

— Me diverti muito essa noite – Emma senta-se e segura minhas pernas, apoiando-as em cima das suas

— Eu também, você sempre tem boas ideias – sorrio de volta – você está me deixando sem jeito – falo ainda olhando para o livro, mas com a sensação de que a Swan me olhava

— Me deixa admirar a mulher que amo – ela fala docemente e começa a massagear meus pés – como foi seu dia?

— Você quer mesmo saber? – pergunto já mostrando que a resposta não será agradável

— Vem cá – ela me puxa e coloca uma almofada nas pernas para eu deitar a cabeça em cima

Começo a falar do dia enquanto recebo cafuné e carinho, dados por minha esposa. Emma acaba me contando também sobre seu dia e conversamos sobre nosso futuro bebê. Não demoramos muito, afinal, amanhã seria o grande dia. Mal dormimos de tanta ansiedade, mas acordamos animadas. Vamos para a clinica de inseminação, a doutora fala que o sêmen já havia sido preparado, Emma troca de roupa e deita na maca em posição ginecológica, a dra Cuddy conversa conosco enquanto os espermatozoides não chegam e nos dá um tempo para que eu possa ajudar Emma a relaxar.

— Só uma dica, mulheres mais excitadas, tem maiores chances de uma contração uterina mais rápida e os espermatozoides chegam satisfatoriamente as trompas para fecundar o óvulo – dra Cuddy solta uma piscadela e sai da sala

— Bem sutil – Emma sorrir com vergonha

— Emma Swan vermelha? Isso é raro! – brinco com ela e desço minha mão – essa posição me dá acesso a tantas partes suas... Minha mente viaja – começo a estimular seu clitóris

— Eu não vou conseguir relaxar sabendo que tem alguém colada à porta – Emma sussurra

— Tudo bem – beijo sua intimidade e ela geme – vou continuar mesmo assim – sugo, beijo, mordisco e vejo minha mulher gemer cada vez mais

— Posso entrar? – Cuddy fala do outro lado

— Claro – limpo minha boca e me posiciono ao lado de Emma – muda essa cara de frustração – sussurro

— Bem, vamos lá! – ela senta-se na frente das pernas de Emma com o cateter – pelo jeito, alguém fez um ótimo trabalho relaxando a paciente – Cuddy rir de nós que estamos morrendo de vergonha – Pronto, tudo certo, você ficará aqui por mais 30 minutos, nesta posição e marcaremos uma ultrassonografia para daqui a 20 dias, ok? – ela pergunta e concordamos

 Passado o tempo de espera nós saímos da sala e fomos almoçar em um lugar pequeno, mas agradável, que ficava próximo a clinica de fertilização. Tínhamos combinado de levar o Henry para o museu infantil esse fim de semana, então, assim que saímos do estabelecimento, nós fomos buscar o Henry. Neste sábado, a programação do museu mostrava alguns programas interativos, os visitantes usavam óculos 3D e entravam em uma historia incrível, um jogo para a família inteira participar junto. Um outro espaço muito divertido foi o do teclado gigante, eu e Emma acabamos por nos divertir mais que o nosso pequeno e olha que ele ria horrores.

— Qual seu filme de criança favorito? – Henry me pergunta quando paramos para lanchar

— Dumbo e o seu? – pergunto

— Procurando Nemo – ele sorrir – a madrinha não aguenta mais

— Não mesmo, o filme acabava e ele queria voltar do inicio – Emma revira os olhos

— Eu assistia sempre que tinha medo – Henry revela e Emma parece esperar que ele continue – a Dory sempre falava “continue a nadar, continue a nadar” – ele diz imitando a personagem e nós sorrimos – aí eu continuava a nadar também e depois sorria

— Não sabia disso – Emma revela – achava que era só pelo baleiês – Henry gargalha

— Isso também – ele confirma – é verdade que vocês vão ter um bebê?

— Ainda não sabemos – tento explicar – saberemos só em 20 dias

— E estão ansiosas? – ele questiona novamente

— Sim, muito – Emma afirma sorrindo

— Já vi que vão me esquecer – Henry faz aquele biquinho próprio da família Swan

— É obvio que não – me aproximo e faço um carinho em seus cabelos – você sabe que é nosso primogênito – solto uma piscadela e ele sorrir

— Agora vamos deixar de papo e continuar nas atividades do museu? – Emma nos interrompe – o que acham de pintura?

— Eu topo – Henry fala afoito e eu confirmo

Diferentemente do que eu pensava, a atividade de pintura não era para apenas pintar, nos deram uma venda e um de nós deveria tentar pintar algo com os olhos fechados, seguindo apenas a instrução dos outros. Claro que os Swan se uniram e eu fui vendada, Emma tapa meus olhos e deposita um beijo na ponta do meu nariz, Henry parecia está pertinho, pois escuto sua risada aparentemente abafada, o que estavam aprontando? Alguém me entrega um pincel e me direciona para a tela, Emma e Henry começaram a me dá ordens, as quais tentava seguir com uma dificuldade imensa. Nosso pequeno, nem tão pequeno assim, avisa que está lavando o pincel para pegar outra cor de tinta e minha esposa aproveita esse intervalo para me roubar um selinho. Terminamos nosso momento e percebo o horror que havia pintado. O pessoal do museu tira uma foto nossa com nosso quadro e cola em um mural que existia na sala que estávamos. Chegamos em casa já a noite e mortos de cansaço, tomo banho no banheiro do quarto, Henry vai para o banheiro social e Emma para a cozinha, só para variar. Chego no quarto para perguntar se Henry quer algo e ele já está deitado na cama.

— Você nunca mais me colocou para dormir – ele sussurra

— Entendi o recado – sorrio e me deito ao seu lado – vamos de historia ou musica?

— Fala serio, tia Rê, sou bem grandinho para isso – ela resmunga

— Ah, esqueci que já está nascendo pelos na face – brinco e ele faz careta – que tal apenas cafuné e muitos beijinhos? – vou terminando de falar e já vou atacando sua bochecha

 Passo um tempo fazendo carinho em seus cabelos e Emma aparece na porta com sua camisola incrivelmente sexy. Saiu devagar do quarto e Emma agarra minha cintura assim que passo por ela, vamos para o quarto em meio a risos e cochichos.

— Você está perdendo o controle – sussurro e deito na cama

— Sua camisola está curta demais – ela me abraça por trás

— E a sua sexy demais – falo dengosa e viro para ela

— Você é uma tentação, Mills – ela apoia sua cabeça na mão e usa a outra para brincar com meus dedos – 20 dias vai passar rápido, certo?

— Vai sim – beijo a ponta do seu nariz – agora vamos dormir

— Se você me distraísse, passaria mais rápido – ela levanta o cobertor para ver meu corpo e eu sorriu

— Nada disso, vamos dormir, estamos cansadas – nego sorrindo

— Você realmente vai persistir no não? – ela fala com voz sensual e desce sua mão por dentro da minha calcinha

Emma apenas me olha nos olhos enquanto me estimula e excita. Levo uma das mãos a sua nuca e sorrio com sua provocação, a puxo para um beijo e minha esposa continua com os círculos em minha intimidade, a beijo com força e sagacidade, faço um movimento rápido, a coloco entre minhas pernas e isso faz com que minhas pernas se abram mais para minha esposa. E é depois de uma noite de amor que adormecemos.

 

Point Of View Alex

 

Sinto o corpo da Maggie se aconchegar ao meu em uma perfeita conchinha, é difícil abrir os olhos e apesar de ter acordado, eu decido ficar de olhos bem fechados e quem sabe até voltar a dormir.

— Droga – resmungo ao ouvir meu celular tocar

— Danvers? – Samantha fala assim que atendo

— É domingo, estou de folga e de conchinha com minha esposa – resmungo e recebo um tapa da Maggie

— Não ligaria se não fosse necessário – Sam insiste – o diretor quer falar com você e falou que é urgente

— Ok, estou indo – desligo

— Não – Maggie choraminga

— Desculpa amor – lamento e me levanto

Me arrumo rapidamente e vou para o trabalho, assim que chego a Sam me faz um sinal apressado e ando rápido para onde ela está. Vejo Sam, Hank e Winn no que parecia ser uma reunião apressada e misteriosa.

— O que houve? – pergunto assim que entro

— Entregue a ela, agente Arias – Hank pede para Sam e ela me entrega uma pasta

— Mas o que é isso? – falo olhando as páginas da pasta

— A policia de Seattle recebeu um chamado de três mortes em um beco de boate – Hank explica – uma garota aparentemente drogada, um homem sem as calças que foi identificado como vendedor de drogas e um homem com farda de policial

— Hum... A ligação da Sam dizia que era urgente, o caso que era da policia está com o FBI e sinto que não falou tudo, mas meu cérebro ainda está dormindo – falo rapidamente – onde entro em tudo isso?

— Na mão do policial tinha a letra M, na do distribuidor a letra W e na da moça a letra R – Winn me explica e volto meu olhar para as fotos dos corpos

— Policial Malone, Whale e... – olho para eles – Regina?

— Isso – Hank concorda


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Notas finais do capítulo

Até a próxima!!



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