No dia seguinte...

Eu tinha acordado super bem-humorada.Acordei, fui na cozinha, cheguei dando um beijo de bom dia em meus pais. Enfim. Tudo de bom.

Como o dia estava comum solzão enorme, e decidi ir dar um passeio matinal.

Vesti um vestido azul marinho com reflexos transparentes, e um salto preto. Parecia que ia para uma festa, mas, eu me sentia bem assim.

Em seguida saí de casa e fui para o parque.

Chegando lá ,coloquei música no meu celular e ouvi. Olhei em redor apreciando a paisagem e como tudo era maravilhoso. Bom ,nem tudo.

Ao olhar para o horizonte,, vejo Melody vindo na minha direção.

— O que você quer?- perguntei.

— O que eu quero? Quero que termine com o Nathaniel.- falou ela.

Eu comecei rindo que nem uma hiena drogada. Ela só podia estar maluca.

— Você está louca? Eu nunca vou terminar com ele. Eu o amo. Por isso , vê se para de encher o nosso saco e se interna em uma Rehab bem longe daqui.- falei parando de rir.

— Que foi que você disse?- perguntou Melody.

— Eu disse para você se internar em uma clínica ouviu.- falei já perdendo a paciência.

— Eu não preciso.- falou Melody.

— Precisa sim, olha só você está obcecada pelo Nath. Pelo amor de Deus.

— Você vai terminar com ele senão...

—Senão o quê?

Quando eu falei isso Melody tirou uma pequena faca, porém bem afiada, do bolso e apontou para mim.

— Os seus dias estão contados.-falou Melody com a faca apontada para mim.

— Larga isso Melody. Por favor ,isso é um crime. Pára.- disse enquanto notava que a faca estava mais próxima de mim.

— Eu me enganei, os dias estão contados. Os segundos estão sendo contados agora.- falou com a faca mesmo rente ao meu pescoço.

— SOCORRO! TIREM ESSA MALUCA DAQUI! POR FAVOR!- Gritava eu em desespero.

De repente vejo alguém citar meu nome.

— AMY!

Era Nath. Olhei para ele e gritei mais uma vez por socorro.

— LARGA ELA MELODY! LARGA!-falou ele empurrando Melody para trás.

— Você veio me salvar Nath. Essa maluca me ameaçou.- mentiu Melody.

— CHEGA! Você endoidou de vez? Vai embora daqui antes que eu chame a polícia. AGORA!- respondeu Nath perdendo a paciência.

Melody foi embora com os olhos em lágrimas.

Nath colocou as mão em meu rosto e perguntou:

— Está tudo bem? Ela te machucou?

— Não. Ela só apertou um pouco meu pulso.-respondi.

— Agora está tudo bem. Eu estou aqui. - falou Nath me puxando para um abraço.

Eu encostei o meu ouvido contra o peito dele e nos sentamos no banco.

...

— Amy?- perguntou Nath.

— Sim?- respondi.

— Você poderia cantar para mim?- perguntou ele.

— Eu cantar? Não sou péssima.

— Por favor. Você está sempre ouvindo música. Agora eu quero ouvir a sua voz.- pediu Nathaniel com cara de gatinho abandonado.

— Você sabe que eu não resisto a essa carinha!- respondi.

Assim eu comecei cantando:

— "Cupid draw back your bow
And let your arrow flow
Straight to my lover's heart for me
Nobody else but me hey hey hey
Cupid please hear my cry
And let your arrow fly
Straight to my lover's heart for me

I don't want to bother you but I'm in distress
There's danger of me loosing all of my happiness
Cause I love a man who doesn't know I exist
Ah and this yoy can fix so...

Now Cupid if your arrow makes her love strong for me
I swear I'm gonna love her until eternity
I know that tween the both of us his heart we can steal
Cupid help me if you will so...

Hey Cupid Cupid I'm calling
Don't you hear me I'm calling you ..."

— Você canta muito bem sabia?- falou Nath.

— Pára com isso. Você diz essas coisas só para me agradar.-respondi.

— Mas dessa vez é verdade, e outra, você está muito linda hoje.

— Dessa forma vou ficar sem graça.

Nath puxou minha cintura para um beijo quente e apixonado. Como eu amo esse menino. Se ele soubesse que esta música que eu cantei agora era a que eu passava noites ouvindo pensando nele, quando nós não namorávamos. Nem quero imaginar. Nos separamos para recuperar o fôlego e quando fizemos as trocas gasosas suficientes voltamos para os beijos e carícias.

...

Quando o sol começou se pondo, Nathaniel me levou até casa. Me despedi dele com um beijo demorado em seus lábios e entrei em minha casa.

Quando lá cheguei tinha uma surpresa desagradável. Melody sentada no sofá conversando com meus pais.

— O que essa maluca está fazendo aqui?- me limitei a falar isso.

— Maluca? Filha, é a sua amiga a Melody.-falou minha mãe.

— É! A mesma que me apontou uma faca à pouco no parque.- falei.

— Filha você deve estar um pouco cansada. Melody, poderia acompanha-la até o quarto?- perguntou minha mãe.

— Claro. Com todo o prazer.- respondeu ela olhando para mim com um ar assustador.

Subimos as escadas e quando finalmente chegamos no topo...

— Oh. Sou tão esquecida. Amy poderia me ir buscar o celular na sala por favor?- disse Melody.

— Claro, minha querida.- falei em um tom um pouco irônico.

Me virei para descer as escadas e de repente senti Melody me empurrando. Eu me desequilibrei e caí rebolando pelas escadas. Eu tinha batido com a cabeça em uma das pontas das escadas. Deduzi logo que estaria sangrando. Ouvi meus pais gritando o meu nome, porém, eu não aguentei e tive que fechar os olhos. Ouvi apenas o barulho das sirenes chegando.

CONTINUA...