- Heriberto... - foi tudo que ela disse e o olhou sorri. 

Era um momento único para ambos e ela sorriu lindamente segurando em sua mão e voltou a admirar aquele lindo quarto que ele tinha montado em tão pouco tempo.

— Eu achei que esse iria caber tudo, mas ele ainda ficou apertado deveria ter pegado o outro! - explicou a ela caminhando para dentro.

— Meu deus, mas você é muito doido mesmo e acha que vamos ficar aqui? - o olhou.

Heriberto sorriu e disse com toda a certeza de seu coração.

— Eu tenho absoluta certeza que você vai ficar aqui comigo, porque somos um do outro agora e nossas filhas estão aqui para provar o que digo! - tocou a barriga dela de seis meses e no mesmo instante as gêmeas responderam ao toque dele. - Essa é mais uma prova de que elas vão ficar aqui com o papai! - sorriu ainda mais e ela se afastou com ciúmes de sua barriga e ele riu mais.

Cristina caminhou pelo quarto todo devidamente montado para suas meninas e viu uma pequena entrada que achou ser o banheiro, mas para a surpresa dela era um closet que ia desde o tom branco até o preto de roupa para as meninas tinha de todos os tamanhos e gostos. Cristina não acreditou no que via e abriu a boca virando para ele.

— Se não gostar a gente manda trocar! - colocou a mão no bolso.

Ela negou com a cabeça.

— Você sabe que bebês perdem roupas muito rápido né? - voltou a olhar para as roupinhas uma mais linda que a outra.

— Sim! - foi até ela. - Por isso tem dois pares de cada uma, diferentes modelos, tamanhos e cores. - apontou. - Como pode ver. - Tem sapatinhos também... - abriu uma gaveta e depois outras. - Coisas para cabelo. - ele estava mais que empolgado com as filhas. - Tudo que me disseram que era pra bebê, eu comprei! - a olhou sorrir.

— Você sabe mesmo como conquistar uma mulher! - ele se aproximou dela a puxando para ele pela cintura.

— Não qualquer mulher... A minha mulher! - a voz saiu carregada de desejo e ele a puxou beijando em seus lábios.

Cristina gemeu ao toque dele em seus lábios e o agarrou pelo pescoço estava indo por um caminho sem volta, estava apaixonada por um homem que apenas tinha conhecido na noite e que tinha dado a ela filhos que ela nunca imaginou ter, mas sabia que não seria fácil, não seria porque Frederico Rivero nunca perdia uma mulher para ninguém e foi pensando nisso que ela se afastou.

— Eu preciso ir... - se virou para sair e ele a segurou encostando seu corpo no dele.

— Você não precisa ir, Cristina! - cheirou o pescoço dela como gostava de fazer para vê-la molinha.

— Não faça assim... - fechou os olhos rendida.

Heriberto nada falou apenas distribuiu caricias nela enquanto a tirava dali e a levava para seu quarto, ela virou e o beijou enquanto abria a roupa dele desesperada por um carinho e ele a consentiu tirando a roupa dela toda e logo a sua restando somente sua cueca a deitou na cama e sorriu a vendo ofegar com aquela linda barriga que ele encheu de beijou e logo sugou um seio e depois o outro sentindo o carinho dela em seus cabelos.

Ele não mostrava a ela tudo que era capaz com medo de machucá-la ou assustá-la, mas apenas esperava que as filhas nascessem para que ele pudesse de fato dar a Cristina o prazer completo... Desceu os lábios para a intimidade de Cristina e abrindo bem a boca ele sugou e a viu gemeu alto apertando os lençóis enquanto abria ainda mais as pernas para ele impulsionando seu quadril para cima e para baixo em seus lábios.

Quando ele sentiu ela gozar em seus lábios ele se afastou e a virou de lado dentando em suas costas beijando e acariciando enquanto a via ofegar estava tão entregue a ela que no momento que a penetrou ele disse sem medo de suas palavras...

— Eu te amo Cristina! - apertou o seio dela que mordeu seus próprios lábios gemendo mais não respondeu o mesmo para ele apenas gemeu o vendo mover seu membro para dentro e para fora de sua intimidade.

Era tanto desejo e tanta paixão entre eles que nada precisava ser dito eles apenas precisavam se sentir e foi o que fizeram uma, duas, três vezes até que ela estava exausta sobre o corpo dele que ofegava depois de mais um momento intenso. Cristina puxou o lençol e evitando perder aquele momento ela fechou os olhos e como estava cansada adormeceu rápido com ele agarrado a ela.

Heriberto a acariciou sabendo que com Cristina as coisas eram diferentes e que ele nunca teria um "eu te amo" se não fosse verdadeiro porque sabia que da boca pra fora não se diz apenas o que o outro quer ouviu e foi apegado a esses pensamentos que ele adormeceu ali agarrado ao seu amor...

[...]

UM NOVO DIA CHEGOU...

Era a primeira vez em anos de casados que Cristina dormia fora de casa, que Cristina dormia nos braços de outro homem que não fosse o seu marido, era a primeira vez que Frederico passa a noite em claro esperando por sua esposa que não chegou e que ele sabia perfeitamente onde estava, era a primeira vez que Frederico admitia que não conseguia resolver um "negocio".

Quando o relógio de seu pulso marcou as 09h10min ele apertou a campainha da casa e esperou alguns segundos e apertou mais três vezes ele nunca se imaginou naquela situação mais não ia perder terreno para um cara que ela tinha acabado de conhecer. Frederico não perdia as coisas ele se livrava e agora se livrar de Heriberto era a coisa mais certa a se fazer, pois não ia perder Cristina porque ela era dele e ia continuar ser...

E a porta se abriu dando a imagem de um Heriberto despenteado com cara amassada e bem satisfeito de ter passado uma noite inteira com o seu amor. Frederico se virou para ele que tinha o roupão um pouco aberto e os dois se encararam com Frederico tirando seu óculos escuro e Heriberto suspirou sabendo que dali viria problemas apenas de ver os olhos de Frederico negros de ódio...

— Dia a MINHA MULHER. - deu ênfase nas palavras. - Que ela tem dez minutos se ela não quiser problemas... - e ele esperou para saber qual seria a reação daquele "banana"...