Mais que uma dança - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 5
#5


Notas iniciais do capítulo

mais um ♥



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Estava atordoado com aquelas informações e encostou-se à parede e o único que saiu de seus lábios foi...

— Minhas filhas... Gêmeas!!!!

[...]

NA MANHÃ SEGUINTE...

Cristina despertou sozinha em sua cama e estranhou Frederico nunca dormia fora de casa sempre estava ali ao lado dela mesmo depois de uma noite de "negócios" ele estava ali sempre dormindo ao lado dela, Cristina suspirou e preocupada rapidamente pegou seu celular em busca de notícias dele, mas quando desbloqueou seu telefone ainda sonolenta não acreditou no que viu e bufou se levantando aquele maldito não poderia estar fazendo aquilo com ela e ela caminhou direto para o banho.

Vinte minutos depois ela já estava pronta passou pela cozinha e Maria obrigou que ela esperasse o lanche que ela iria fazer, Cristina bufou mais logo foi para seu carro e dirigiu rapidamente para o hospital estava com raiva não era possível que ele estava fazendo aquilo novamente. Quando Cristina chegou no hospital passou pelas pessoas como bala perdida sem cumprimentar ninguém queria apenas chegar a emergência.

— Me de o prontuário de Frederico Rivero! - falou assim que parou frente a enfermeira.

A mulher estranhou mais pela cara que Cristina fazia estendendo a mão foi difícil de negar e ela entregou. Cristina leu e caminhou para o quarto bufando e ao chegar na porta deu de cara com Heriberto que sorriu para ela, mas Cristina não via graça alguma naquele momento.

— Bom dia! - falou educado sabendo perfeitamente o que ela estava fazendo ali tão cedo.

— Só se for pra você! - deu mais alguns passos para entrar no quarto.

— Se eu fosse você não entraria aí! - ela virou e o encarou.

— Pois é, mas você não é! - foi rude e abriu a porta e entrou encontrando ele adormecido com a mulher ainda deitada em seu peito.

Cristina bufou e nem pensou apenas se aproximou da cama e jogou a mulher no chão que gritou e no susto Frederico despertou e nem teve tempo de dizer nada apenas levou dois tapas na cara o deixando atordoado com Heriberto olhando toda aquela cena da porta sem saber como reagir, mas ao mesmo tempo querendo rir ela era uma fera.

— Passa fora daqui sua cadela! - puxou os cabelos da mulher a fazendo se levantar. - Já provou um pedaço não tem mais nada que fazer aqui! - a empurrou para a porta. - vadia! - gritou.

A mulher nem grita não podia e apenas saiu do quarto mostrando seu bumbum e Heriberto chamou uma das enfermeiras para ajudá-la e ficou ali a observar os dois queria ver até onde ela iria e depois a conversa seria com ele. Cristina olhava para Frederico com ódio.

— Cristina... - Frederico até tentou falar mais ela deferiu mais um tapa em sua cara.

— Você é um imbecil! Desgraçado! - bufou e se aproximou apertando o membro dele que gritou de dor. - Está doendo não é mesmo? O que eu te disse sobre essa mulher?

— Cris... - estava vermelho com ela ali apertando seu membro. - Solta... - falou num suspiro.

— Você é um maldito! - apertou mais um pouco e ele berrou.

Heriberto se aproximou não podia deixar seu paciente ser mutilado ali em sua frente e nada fazer, segurou Cristina pelos braços e a fez soltar aos poucos enquanto Frederico gemia de dor quase sem conseguir respirar.

— Você vai me pagar, Frederico, você vai me pagar e onde mais te dói! - ela se soltou de Heriberto e saiu dali batendo porta.

Frederico olhou para Heriberto que olhava a porta e não gostou muito mais sentia tanta dor que só fez gemer depois se acertaria com ela. Heriberto o olhou e levantou o lençol vendo que sangrava e foi a porta pedindo um enfermeiro que logo veio e ele deu ordens para ajudá-lo e saiu do quarto não colocaria a mão nele nunca.

Caminhou pelos corredores perguntando por Cristina a algumas enfermeiras que apenas diziam que ela havia passado por ali como um raio, ele a procurou por longos minutos até que a encontrou de frente para o berçário, ela admirava as três lindas meninas que tinham nascido na noite anterior enquanto alisava sua própria barriga sentindo tanta raiva que mal conseguia se controlar, mas respirava tentando se acalmar, as filhas não mereciam aquele estresse.

Heriberto parou e a olhava sem saber como sentir ou agir ele apenas admirou a beleza daquela mulher que ele queria para ele que esperava duas lindas meninas que eram dele e pensando assim ele se aproximou parando ao lado dela que o olhou e logo olhou para frente novamente admirando as pequenas bebês.

— Você não pode ficar assim nervosa! - Heriberto falou com calma depois de alguns segundos em silencio.

— Isso não é da sua conta! - foi arisca e ele riu. - Me deixa em paz!

— Você já comeu? - a olhou não ia desistir de estar perto dela e Cristina retribuiu a mirada e negou com a cabeça. - Então vamos comer? - sorriu lindamente a fazendo se irritar ainda mais com tanta beleza.

Cristina o olhou em silencio por alguns segundos era realmente um homem lindo e com o sorriso estampado no rosto como estava naquele momento a fazia tremer sem controle e ele estendeu a mão para ela que titubeou, mas logo pegou sua mão e os dois saíram dali. Heriberto a levou para uma cafeteria próxima ao hospital e eles sentaram para fazer seus pedidos.

— O que gosta de comer? - a olhava com olhos brilhando.

— Eu quero um café com leite e um queijo quente! - o olhou. - Eu não tenho frescura como de tudo!

Heriberto chamou o garçom que anotou o mesmo pedido para os dois e o silencio se fez presente entre eles, mas Heriberto não perdeu um segundo se quer e a admirou mesmo ela nervosa como estava era linda.

— Não me olhe assim! - o olhou nos olhos.

— E como eu estou te olhando? - sorriu mais ainda.

— Como se quisesse me comer! - foi direta e ele gargalhou se encostando-se a sua cadeira a olhando nos olhos. - Não crie ilusões foi só uma noite!

Ele respirou fundo e trocou de cadeira chegando bem perto dela.

— Não foi só uma noite e você sabe! - aproximou seu rosto do dela. - Foi mais que uma dança também e eu quero mais! - puxou os lábios dela com os dentes e se afastou com a chegada do garçom. - Obrigada! - o homem apenas assentiu e saiu os deixando sozinhos.

— Você está brincando com fogo! - respirou tentando não mostrar interesse.

— Se for pra me queimar em sua pele não tem problema algum! - a puxou pela nuca e beijou em sua boca.

Cristina não resistiu em momento algum pelo contrario devorou os lábios dele apertando ele em seus braços e eles devoraram um dos lábios dos outros se esquecendo de onde estavam até que o ar faltou e ela o soltou respirando fundo e o olhando nos olhos.

— Eu quero você! - desceu as mãos pelo corpo dela e tocou em sua barriga sentindo um pequeno chute de encontro a sua mão que o fez sorrir e olhar para a barriga dela e sem medo disse: - Oi filha!

Cristina tocou a mão dele para tirar a mão dele e ele a olhou nos olhos.

— Não adianta mais mentir, elas são minhas sim!

— O que te leva a pensar isso? Só tivemos uma noite, uma! - se afastou dele com os lábios tremendo e pegou seu pão estava com fome e aquela conversa a deixava nervosa.

— Porque eu tenho irmãs gêmeas e sobrinhos também e por casualidade seu marido me disse que em suas famílias não a gêmeos o que ele acha muito estranho!

Ela suspirou e o olhou.

— E se forem suas, o que vai fazer? - deixou o pão de lado.

— Vou ficar com vocês! - sentenciou. - Com você e nossas filhas!


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