Era só a primeira etapa vencida o melhor ainda estava por vir e ele sorriu sabendo que seria um final mais que feliz para ele e sua família.

NOITE...

Era noite de gala para executivos e empreendedores de todos os tipos e ramos Frederico estava ansioso por aquela festa, queria naquela noite trazer Cristina de vez para seus braços e poder fazer amor com ela. Era o tipo de festa que eles amavam ir juntos e fazer de um tudo e depois voltar para casa como se nada se passasse e viviam muito bem era essa a fase de suas vidas que ele queria reviver ao lado dela e Cristina via em seus olhos que era justamente isso que queria naquela festa.

Mas Cristina não estava nem um pouco contente seus seios estavam mais uma vez cheio, mas se dava por satisfeita de não ter secado as nenéns eram ainda tão novinhas e precisava tanto dela e queria que Frederico entendesse que daquele modo não iria conseguir nada com ela. Ela estava longe de sua família e assim não podia ser feliz dele e ela suspirou sua insatisfação para ele.

— Não se preocupe que depois dessa festa se você me fizer feliz traremos nossa filhas e vamos viajar. - falou sorrindo como se aquilo fosse fácil e Cristina apenas o olhou sem dizer nada.

Quando chegaram foram recebidos lindamente por todos e eles sorriram mais ele do que ela já que para Cristina aquela festa não passava de mais uma e que naquela noite ela tinha certeza que seria violada porque ela não se daria a ele por vontade. Rodaram o salão conversando com alguns conhecidos por longos minutos até que seus olhos foram aos dele que sorriu para ele levantando sua taça.

— Heriberto... - falou somente para ela.

Cristina pode sentir seu corpo tremer a simples imagem de Heriberto ali tão próximo, mas ao mesmo tempo tão longe que ela apenas abaixou a cabeça sentindo vergonha por ser uma fraca e não lutar ao lado dele, mas isso tudo estava preste a acabar e ele sabia que agora poderiam ser felizes como já estavam sendo. Frederico o encarou e rapidamente a levou para o outro lado mais ali não tinha para onde fugir e ele disse:

— Se ousar chegar perto dele eu te mato aqui no meio de todo mundo! - mostrou a arma para ela discretamente.

Cristina sentiu seu corpo tremer e temeu por seu amor e o encarou.

— Você é um grande filho da puta! - falou sem medo e saiu de seu lado mesmo ele a chamando discretamente por ela.

Cristina tremia suas mãos e foi até o bar e pediu da bebida mais forte e tomou quase que de uma vez só quase se engasgando e sentiu a mão dele na sua e o olhou cheia de medo era uma abordagem direta, ele estava cansado de esperar e ela o olhou com os olhos cheios de saudades e lágrimas.

— Oi meu amor! - ele disse com um sorriso e beijou a mão dela. - Vamos abrir a noite?

Ela sorriu de leve e caminhou ao seu lado para a pista de dança onde todos deram espaço para eles e Frederico nem se quer conseguiu se mover para não passar vergonha estava com os olhos negros de ódio não acreditava que ele era assim tão corajoso que não tivesse medo de uma bala no peito. Heriberto a segurou pela cintura aproximando seus corpos e segurou mão com toda delicadeza que tinha e ela sorriu seu peito explodia de amor por ele e estar assim tão próximo a ele fazia com que relembrasse toda aquela trajetória de amor.

— O que faz aqui? - ela perguntou por fim.

— Estou aqui para uma ultima dança! - olhava dentro de seus olhos. - Você já me deixou claro que não faço mais parte de sua vida e nem nossas filhas!

Cristina sentiu aquilo como uma despedida e ele a girou em seus braços a deixando de costas para ele enquanto a abraçava e sentia seu cheiro com ela já de olhos fechados.

— Pra mais que uma dança! - beijou o pescoço dela. - Eu vim pra te levar para casa!

Cristina de imediato o olhou e se afastou, mas ele a juntou em seu corpo novamente de frente para ele e um tango começou.

— Você, não entende que eu não te amo mais!

Ele sorriu a deixando ainda mais nervosa.

— Nem você acredita nessa mentira!

Os passos dos dois eram como desenhos naquele salão e ela se deixou dançar com ele a dança mais sensual de suas vida a dança que tinha mudado o rumo de uma história e ele sorriu com ela ali em seus braços mais uma vez, mas dessa vez sem máscaras e a puxou para bem junto dele segurando sua perna na fenda do vestido e disse bem próximo a seus lábios.

— Ao meu sinal corra! - sorriu louco de vontade de beijar sua boca.

— Ele vai matar nossas filhas! - falou com medo.

Heriberto a curvou seus corpos e seus lábios tocaram na pele de seu colo subindo para seu pescoço e um tiro foi ouvido da arma de Frederico e Heriberto suspirou sabia que ele era previsível mais não tanto e naquele momento soltou Cristina e ela entendeu que era a hora de correr e segurou em sua mão aproveitando a multidão que se fazia presente ali correndo pelo tiro e ele foi com ela para o lugar marcado.

— Ela é minha, seu maldito! - Frederico deu mais dois tiros para o alto e pegou seu telefone fazendo uma ligação enquanto os seguia, mas não obteve resposta e bufou correndo atrás deles. - Não vão fugir da mira de minha arma!

Descia as escadas correndo atrás deles em direção a garagem e Cristina perdia o ar fácil e os saltos não ajudava e ela parou por segundos tirando e tiros foram ouvidos e ela voltou a descer junto a Heriberto que a ajudou já que não tinha conseguido tirar e eles adentraram a garagem que estava em um silêncio só e apenas um carro estava ali e eles correram, mas logo pararam com um tiro de Frederico.

— Fim de jogo para vocês porque esse carro é meu! - sorriu recarregando a arma e dando passos até eles que ofegavam de mãos dadas. - Achou mesmo que eu sabia de seus planos, meu querido? - debochou a uma distância considerável.

— Você é fraco, Frederico! - respirava fundo mais não o temeu.

Frederico sorriu e nem pensou apenas deferiu um tiro contra ele e o grito de Cristina ecoou por toda aquela garagem...