Mais que uma dança - Tekila escrita por Débora Silva
— Eu te amo e não quero que me diga nunca mais que vai embora! - ela o abraçou mais e nada disse.
Heriberto a levou para o banho e ali eles fizeram amor novamente e voltaram a cama para cuidar das filhas e ele entendeu que não era hora de conversar com ela sobre Victória e apenas ficaram ali cuidando das meninas e ele pegou no sono tinha trabalhado o dia todo e estava cansado e foi naquele momento que ela vestiu-se e o deixou para trás...
[...]
NO DIA SEGUINTE...
Heriberto despertou e olhou para o lado as filhas estavam ali junto a ele e dormiam tranquilas e ele sorriu beijando cada uma e procurou por Cristina e ela não estava ali ele tinha certeza e lembrando-se do que ela tinha dito a ele na noite passada ele pulou da cama e correu saindo do quarto e procurou ela pela casa toda e não a encontrou.
Passou as mãos no cabelo nervoso e voltou ao quarto buscando o celular para ligar para ela e ao colocar no ouvido esperou chamar, mas para o seu desespero o celular tocou ali dentro do quarto e ele foi até a mesa onde tinha um bilhete que ele pegou e leu.
"VAI SER MELHOR ASSIM!"
— Vai ser melhor pra quem? - ele bufou falando sozinho. - Maldito Rivero! - respirou alto e foi ao guarda roupa e vestiu sua roupa e saiu do quarto chamando as babás. - Cuidem de minhas filhas e não abra a porta para ninguém!
E sem mais palavras ele saiu dali com o coração acelerado para buscar sua mulher e só voltaria para casa com ela a seu lado ou faria uma loucura.
[...]
NA MANSÃO RIVERO...
Cristina estava no quarto agarrada a um urso não era possível que estava ali novamente, não era possível que ela estava novamente debaixo do mesmo teto que Frederico, mas era necessário para que suas filhas e seu amor não se machucassem.
Chorava agarrada ao único urso que trouxe de sua casa sentia pavor, mas Frederico tinha sido claro em suas exigências e ela não tinha como se defender, ou melhor, assim ela pensava por medo dele cumprir sua ameaça e matar a todos eles.
Olhava para a porta a todo o momento esperando a hora que ele entraria ali para rir de sua dor e não precisou de muitos segundos ele adentrou o quarto e sorriu para ela que se encolheu ainda mais na cama.
— Pare de chorar! - se aproximou mais. - Está de volta a seu lar como sempre foi e sem aquelas crianças que não são minhas e agora nem suas! - sentou na cama. - Você, não nasceu para ser mãe!
— Se você pensa que assim eu vou te amar está enganado! - secou suas lágrimas. - Eu posso estar aqui, mas eu nunca mais serei a sua mulher!
Frederico sorriu e sem pena avançou nela a pegando pelos cabelos a deitando na cama ficando sobre ela que gritou sentindo arder seu couro cabeludo.
— Eu posso acabar com você em dois tempos se continuar com esse lenga, lenga!
— Eu te odeio!
— Eu sei! - beijou a boca dela e a soltou ficando de pé.
Cristina chorou mais quando ouviu a voz de Heriberto gritando por ela e se levantou de imediato indo a janela e depois ela olhou Frederico que sorriu sabendo que ele faria isso e disse:
— Você vai lá e vai dizer exatamente o que eu vou te dizer! - puxou ela para ele e beijou sua boca.
— Porque me quer aqui? - o olhava nos olhos.
— Porque você é minha! - a beijou novamente e ela virou o rosto.
Frederico desceu junto a ela que secou o rosto teria que passar uma verdade que não era e rezava para conseguir não queria seu amor em perigo e Frederico pegou sua arma e colocou em suas costas a deixando ainda mais assustada e ela abriu a porta olhando dentro dos olhos dele.
— Que merda é essa? - Ele berrou com ela que estremeceu não o via daquele modo. - Vamos para casa e para nossas filhas! - respirava alto.
— Eu não vou mais voltar! - falou firme. - Aqui é o meu lugar e ficar com você foi um erro! - o corpo tremeu e Frederico percebeu que ela ia fraquejar e ele pressionou a amar contra ela. - Te filhos foi um erro e por isso você pode ficar com elas!
Heriberto passou a mão nos cabelos enlouquecido e gritou.
— Você está louca! - tentou se aproximar e Frederico recuou com ela. - Você, não pode estar falando sério...
— Entenda que eu não te quero mais! - gritou. - Suma daqui! Você é um idiota se acha que te amo o que tivemos nunca passou de sexo!
— Você já ouviu a minha mulher! - Frederico sorriu para ele vitorioso.
Heriberto então percebeu que ali naquele momento não iria conseguir tirá-la dali e com lágrimas nos olhos entrou no jogo dela e disse:
— Você é como todas as outras! - e sem mais saiu dali e Cristina chorou com Frederico a puxando para dentro de casa.
— Eu tenho que concordar com ele que você é sim como todas! - a soltou e ela correu para o quarto.
Frederico suspirou e ligou para Victória e contou tudo que tinha acontecido e ela vibrou iria colocar seu plano em prática e ele desligou. Heriberto saiu dali com tantonodio que batia no volante pensando em como ajudar seu amor e lembrou-se de um grande amigo seu e se dirigiu até ele.
Foram quarenta minutos de carro até que ele estacionou em frente a um grande prédio e desceu caminhando para dentro e segundos depois estava em frente a secretaria dele.
— O senhor tem hora? - perguntou toda educada.
— Diga a ele que é Rios Bernal! - falou com a voz tensa e ela entendeu e discou para seu chefe.
— O senhor pode entrar! - levantou e indicou a porta para ele que caminhou apressado.
— Obrigada! - ele entrou e olhou seu amigo que sorriu sem acreditar que ele estava mesmo ali.
— Meu Deus que milagres acontecem! - riu e o abraçou forte. - O Nerd da faculdade aqui no meu escritório. -estava feliz por rever seu amigo.
Heriberto teve que rir enquanto o abraçava.
— Quem diria que o mais popular pegador viraria esse homem sério! - olhou para ele. - Damian Santos Paiva! - riu falando o nome dele todo.
— Em que posso te ajudar? - estendeu a mão para que ele sentasse e ele sentou. - O que aconteceu?
— Eu preciso que investigue um desgraçado que está com a minha mulher! - suspirou. - Temos duas filhas e ontem ela me abandonou e está lá com ele... - falou com pesar.
Damian o analisou e disse frio, mas com cuidado.
— Tem certeza que quer livrar ela dele? - era advogado investigador precisava ser frio para entender.
— Ela é minha mulher! - afirmou.
— Ok! Vamos conversar e você me conta tudo e eu te digo se posso ou não te ajudar!
Heriberto assentiu e começou a relatar tudo para ele e os dois começaram a ver o melhor modo de "salvar" Cristina... e o tempo se foi...
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