Não muito tempo após os colonizadores europeus se instalarem no Brasil, o cristianismo se tornou a religião com o maior número de seguidores do país. A própria história ensinada às crianças desse país, foi lapidada como diamante pela realeza em conjunto com a Igreja Católica.

Ainda assim, a Igreja não detém toda a culpa de quase extinguir toda uma cultura milenar dos povos indígenas que viviam aqui. O que poderiam dizer, seria que eles não tiveram a chance de conhecer o poderio dos nativos. Entendam, não só cristãos vieram para a “Terra da Esperança”. Seria ilógico pensar assim, já que a Europa é uma riqueza em culturas milenares, como a talvez mais famosa, a Greco-romana. A cada navio que atracava, ao menos um pequeno grupo que ainda acreditava e cultuava os deuses da Grécia ou Roma antiga, desembarcava no país.

Não se sabe exatamente quando ou quem, mas ao reunirem pessoas suficientes, os gregos e romanos começaram a procurar um local onde todos os seus semelhantes, que cultuavam os mesmos deuses, poderiam criar uma sociedade e prosperar. Se há uma coisa que a história contada a vocês está correta, seria das conquistas gregas e romanas. Foi isto o que fizeram com os povos indígenas. Estes não eram índios como as ilustrações feitas pelos portugueses mostravam. Eram povos desenvolvidos, com conhecimento sobre a terra, exploração, mar e acima de tudo, guerra. Guerreiros ferozes, xamãs que comungavam com a natureza e táticas de batalha quase impossíveis de contra-atacar, foram o que os gregos e romanos encontraram.

Batalhas, mortes e sangue se seguiram por anos. Todo o poder indígena estava concentrado com gregos e romanos, deixando que os outros povos menos desenvolvidos, ficassem desprotegidos e a mercê dos portugueses. Quando seus números estavam quase se esgotando, uma trégua foi feita entre o Cacique Haota e os gêmeos Carus e Tomus, cedendo uma grande parte do território, bem no meio do país, com o acordo de que os gregos e romanos ajudassem a defender o Brasil de qualquer ameaça portuguesa ou das forças desconhecidas que habitavam nossa terra.

 Os gêmeos então, ao aceitarem o acordo, migraram mais profundamente no coração do Brasil, em direção à sua nova casa. Foi nesse pedaço de terra, a oeste do Mato Grosso, onde foi construída a primeira cidade-estado greco-romana da América do Sul, a Nova Esparta.