Casamentos, perfumes e doses de tequila escrita por letgo94


Capítulo 1
O casamento


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, estou postando minha primeira fic, que escrevi faz tempo, mas só agora postei no Nyah (tenho ela no Wattpad e Spirit)
Espero que tenham uma boa leitura. Amanhã libero um novo capítulo.



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21 de março de 2017

O céu estava azul e sem nenhuma nuvem a vista. Os feixes de luz do sol conseguiam atravessar com um pouco de dificuldade as árvores do bosque, atingindo a grama. O som aconchegante dos pássaros cantando misturado com o barulho rio que passava pelas proximidades, trazia tranquilidade a qualquer um que precisasse de um pouco de paz. Uma brisa movimentava com suavidade as folhas e atingia o rosto do homem alto e musculoso; ele apreciava a paisagem com um ar nostálgico enquanto arrumava sua gravata amarela, que, por sinal, tinha a mesma cor dos seus cabelos.

Tentando arrumar a gravata era o melhor termo, pois passou cinco minutos fazendo e desfazendo o nó até desistir. Observou os raios de sol se refletirem nas folhas das árvores, formando uma combinação entre o amarelo e o verde que o deixava um pouco inquieto, embora não soubesse o porquê.

Reiner Braun respirou fundo e  voltou a batalha que havia travado com a sua gravata. Praguejou um pouco antes de conseguir ajustar o nó. Depois, passou as mãos por cima do seu terno preto, retirando a poeira e respirou fundo: precisava se acalmar. Aquele dia era importante e não podia estragar tudo. Ir até o bosque para ajustar a gravata foi apenas uma mentira que contou para si mesmo com o intuito de sair daquela festa. Conversar com várias pessoas estava consumindo suas energias, pois ele precisava vestir sua máscara de "padrinho de casamento" e mostrar felicidade a todos os convidados.

Ainda não conseguia acreditar que naquele bosque aconteceria o casamento dos seus dois melhores amigos de infância: Bertholdt Hoover e Annie Leonhardt. O loiro, apesar da repulsa por casamentos em decorrência do relacionamento fracassado de seus pais, estava feliz e orgulhoso pelo casal, afinal, foi graças a ele que os dois se conheceram. OK, foi um encontro bem estranho, porém marcante.

Tudo começou há vinte anos, na pré-escola. Reiner havia ganhado um álbum de figurinhas de algum desenho que estava muito em alta durante a sua infância. Foi um presente da sua mãe, que trabalhava na gráfica de uma grande editora. Pensando no quanto Bert ficaria feliz, ao descobrir que os dois agora poderiam trocar figurinhas, seu desejo de mostrar o álbum para ele era tão grande quanto a sua ansiedade naquele momento. Porém, embora estivessem na mesma sala, eles tinham que fazer em segredo, já que, se Porco Galliard visse, tentaria roubar o objeto. Para evitar tal acontecimento, combinou de mostrar para o amigo depois da aula, no esconderijo dos dois.

Assim que o sinal tocou, a criança loira começou a correr em direção a saída da escola, quando acabou pisando em algo sem querer. Quando se virou para se desculpar, notou um par de olhos azuis hipnotizantes o encarando com ódio antes de ser acertado com um chute na cara.

O chute foi tão forte, que o fez perder seu primeiro dente de leite. O garoto de seis anos, provavelmente, teria perdido mais, se Bertholdt não tivesse aparecido: inicialmente, o pobre menino tentou intervir, mas acabou levando uma cotovelada de Annie e começou a chorar. Notando que machucou um inocente, parou de bater no Reiner e se desculpou. Ela também explicou que ele pisou na sua boneca favorita, o último presente da sua falecida mãe.

Aceitando as desculpas dela e se desculpando também, o jovem Braun convidou Annie para ir no lugar secreto deles. Inicialmente, ela recusou, mas quando o pequeno Bertholdt disse que eles guardavam alguns doces lá, a menina acabou aceitando ir.

E foi a partir daquele incidente que uma longa e linda amizade, se concretizou. Não era a toa que seria o padrinho de casamento dos dois. O homem de vinte e seis anos não pode conter um sorriso nos lábios ao se lembrar daquele dia: só queria mostrar algo para fazer o Bert sorrir e acabou apanhando de uma loira lacônica que se casaria com ele anos depois, mostrando que vida era irônica demais. Com esse pensamento em mente, olhou a paisagem mais uma vez e entes de voltar para a festa.

Ao mesmo tempo em que caminhava para fora do bosque, onde a cerimônia e a festa ocorreriam, não pode evitar sentir uma pontada no peito. Aquela sensação era estranha: será que terei um ataque cardíaco no meio da cerimônia? Perguntou-se. O rapaz concluiu que era improvável, pois não comia frituras e se exercitava regularmente. Ignorando essa sensação desconfortável, notou alguns convidados conversando animadamente na entrada do bosque. Não os reconheceu , mas deu um aceno com a cabeça quando passou por elas.

Caminhou mais um pouco pelo gramado, onde pode visualizar extensa uma tenda branca com alguns funcionários fazendo os últimos preparativos para a festa, que ocorreria em um ambiente diferente do local da cerimônia. Já era possível ver algumas pessoas fumando nas suas proximidades , enquanto outras procuravam uma cadeira para se sentar.

A decoração era simples, mas agradável aos olhos do padrinho: as cadeiras se distribuíram pelo bosque aberto em sete fileiras, sendo separadas por um corredor decorado com pétalas azuis, que se estendia até um arco branco coberto por dossel dourado com arranjos de rosas azuis. Essas flores traziam um simbolismo que os noivos adoravam: significava amor verdadeiro, ou o infinito, mas também poderia significar mistério ou busca pelo impossível. E combinava com os olhos da Annie. Bertholdt gostava dos olhos dela. E Reiner também.

No meio de vários grupos de pessoas conversando, encontrou Eren e Armin, dois amigos do ensino médio, que posteriormente estudaram na mesma faculdade que ele. No meio de uma conversa sobre marcas de perfume, um dos seus assuntos preferidos, Reiner, não pode deixar de notar um homem muito alto (o mais alto entre os convidados), moreno e de nariz aquilino saindo da tenda onde a festa ocorreria com uma taça de champanhe na mão, dando pequenos goles.Uma expressão ansiosa estampava o seu rosto. 

Com o intuito de evitar que o noivo ficasse bêbado e tirasse a roupa, Reiner foi rapidamente em sua direção.

— Ei, Bertholdt, o que está fazendo? - perguntou enquanto colocava a mão no ombro do amigo, que deu uma exclamação de surpresa, derrubando a taça de champanhe no gramado -Ótimo! Nem precisei te repreender por estar bebendo antes do próprio casamento. -continuou a falar - Lembra do que aconteceu da última vez que ficou ansioso e exagerou na bebida?

O rosto do mais alto ficou vermelho ao escutar a última frase:

— Reiner! -exclamou o noivo totalmente constrangido.

— Não sei se a Annie vai gostar muito de ver o marido dando body shot para o Eren- provocou Reiner enquanto - Mas talvez ela vá gostar de tomar um shot de tequila diretamente da sua boca.

— Ei! - gritou Bertholdt em um tom mais alto com o rosto da mesma que um caminhão de bombeiro. Seu vocabulário estava escasso naquele momento.

O padrinho riu da reação do amigo. Adorava provoca-lo lembrando de um episódio que ocorreu três anos antes em uma viagem para a praia com os amigos a faculdade:

—Só estou brincando, relaxe. - disse o loiro -Mas é então, por que você decidiu roubar o champanhe do brinde antes do casamento?

Embora não dissesse nada verbalmente, as próprias atitudes do noivo denunciavam os motivos para o noivo decidir beber: seu rosto comprido tinha gotas se suor e estava bem pálido (para uma pessoa de pelo morena, pelo menos). A bebida o faria relaxar. Não ficaria mais com o coração palpitando e as mãos tremendo de ansiedade. Reiner entendia completamente o porquê disso: seu melhor amigo de infância se casaria com a garota que ele sempre amou desde os seis anos de idade. Isso era um sonho que o moreno jamais imaginou que seria real. Em alguns momentos ele até chegava a crer que não merecia algo tão bom em sua vida e por isso a ansiedade de perder tudo isso o consumia. E o padrinho de casamento não queria vê-lo se auto-sabotando, portanto, faria de tudo para ajudá-lo:

—Reiner, -chamou com uma voz triste-E se ela não aparecer hoje? E se a Annie descobrir que eu não sou aquilo que ela imaginou?

—Acho meio improvável ela não aparecer, já que eu a vi está entrando no chalé aqui perto com a Krista e a Mina -respondeu o loiro abraçando o amigo pelos ombros -Sem falar que a Annie te conhece há muito tempo, conhece suas qualidades e falhas muito bem, então, ela sabe muito bem com quem está se envolvendo. Sem falar que - estranhamente seu rosto se aqueceu um pouco - Seria estupidez não se casar com uma pessoa tão incrível como você, especialmente de smoking.

O moreno riu da provocação do amigo, eliminando a tensão do seu corpo. O padrinho sorriu ao vê-lo mais calmo:

—Annie seria idiota de abrir mão de ter um marido com vocação para go-go boy-provocou Reiner falando no ouvido do amigo -Ela sempre gostou das surpresas que você fazia no aniversário de namoro de vocês.

—A-Annie te contou isso? - perguntou Bertholdt com seus olhos verdes arregalados e o rosto muito vermelho - Mas por que ela contaria algo tão pessoal?

—Annie não me contou nada. -respondeu com um sorriso sacana - Acabei de descobrir com o seu comentário.

Antes que o noivo tivesse tempo de responder (totalmente envergonhado, diga-se de passagem), Krista e Ymir apareceram para parabeniza-lo. O padrinho decidiu se afastar e foi até o pequeno chalé onde a noiva estava se arrumando. Pensar em Annie naquele momento fazia o seu coração sentir uma pontada, embora ele não soubesse o porquê.

Desde criança, sempre esteve junto com Bertholdt e Annie. Embora ele se desse muito bem com o primeiro, sua relação com a loira sempre foi complexa: primeiro, por causa o incidente da boneca, segundo porque ela o chamava de idiota quando eram pequenos. Com o moreno, a loira era um pouco mais flexível: o chamava de bebê chorão, além de serem praticamente vizinhos, tornando-os mais próximos.

Não podia negar que no início tinha um pouco de ciúmes, afinal, tinha que dividir a atenção do Bertholdt com ela e vice-versa. Em um momento, chegou a acreditar que ela não gostava dele, o que foi provado um equívoco, pois no seu aniversário de sete anos, Annie o presenteou com um boneco raro de um super herói que ele amava. Desde então, a garota sempre deu os melhores presentes (e os piores insultos) , além de ajudá-lo na escola quando seu amigo gigante não podia.

Durante a adolescência, Reiner mudou e deixou se ser um idiota aos olhos dela, passando a trata-lo melhor. Os três se tornaram mais próximos ainda e era impossível não notar o quanto Bertholdt estava apaixonado pela amiga. Visando a felicidade dos amigos, Braun fez de tudo para juntar o casal durante a adolescência. Infelizmente o plano fracassou várias vezes por causa da timidez e ansiedade excessiva de Bert e a personalidade distante e fechada de Annie.

Nunca se esqueceu de uma festa na casa de Porco e Marcel quando teve o jogo de girar a garrafa. Leitor, permita-me explicar sobre a mecânica bem simples do jogo: as pessoas se sentam em um círculo, alguém gira a garrafa. Quando a mesma parar, o jogador que girou a garrafa deverá beijar a pessoa para onde o objeto apontou.

Enfim, Annie e Bertholdt estavam frente a frente em decorrência do destino, que também é conhecido como jovem Braun. Quando chegou a vez do moreno girar a garrafa, Pieck distraiu os jogadores para Reiner posicionar a boca da garrafa na direção de Annie, que com a mesma expressão séria, foi se aproximando do rosto do amigo. Infelizmente, Bert desmaiou quando estava quase encostando na boca da loira. Para coroar a noite, Braun foi forçado a beijar Porco e apanhou por isso. Ainda tentou trapacear para beijar Krista e apanhou de Ymir. A noite foi um fracasso total.

Outro fato peculiar daquele noite, foi que ele nunca se esqueceu do alívio que sentiu pelo beijo entre seus dois melhores amigos não ter acontecido. Demorou alguns anos para entender melhor seus sentimentos, embora ainda não fosse tão bom nisso..

Foi uma surpresa para o loiro quando os dois anunciaram que estavam juntos, há mais ou menos três anos. Ficou muito feliz pelo casal, mas o seu coração doeu: era estranho demais ver duas pessoas que sempre estiveram ao seu lado sorrindo um para o outro apaixonadamente. E Annie quase nunca sorria. Naquele momento Reiner interpretou, que deveria estar com inveja do seu amigo, afinal, ele tinha a capacidade de fazer aquela garota bonita e fria sorrir. Também não podia negar que se sentia excluído, pois eles estavam envolvidos em algo não podia participar.

Sua vida seguiu normalmente com o passar dos anos, com o mesmo aperto no coração ao vê-los juntos, mas evitando ao máximo demonstrar o desconforto. Em alguns momentos, chegou a ter algumas brigas com Annie, apenas para chamar sua atenção e provoca-la. Por que ela me irrita tanto? Essa era pergunta que o loiro fazia na sua mente enquanto gritava com a amiga. Bert sempre separava os dois, atuando como mediador e deixando o ambiente menos tenso. Seu amigo tinha uma habilidade única de fazê-lo sorrir. Sempre. Por isso odiava a si mesmo por desejar e se apaixonar pela namorada dele.

Sim, Reiner era apaixonado por Annie. Desde a infância. Era a única explicação plausível do seu comportamento.

E sim, nunca tentou nada por causa da amizade com Bertholdt e todos os dias da sua vida ele se sentia um lixo por ter deixado algo assim acontecer.

Era a verdade. Tinha que ser.

Por isso teve uma vontade incontrolável de expulsar os dois da casa dele quando anunciaram o noivado e a proposta para ser padrinho. Sua vontade era de recusar, mas ver seu amigo sorrindo genuinamente e Annie o olhando com certa expectativa, foi impossível negar. Eles eram amigos acima de tudo, seus sentimentos não importavam. Por isso, a partir daquele dia, decidiu que precisava mentir para si mesmo para manter sua sanidade:

— Não deveria estar junto com os outros convidados? - ouviu uma voz feminina atrás dele.

Quando Reiner se virou e olhou para a dona da voz, palavras não saiam da sua boca: Annie estava na sua frente trajando com um longo vestido de noiva de cor azul celeste e tomara que caia. Uma leve maquiagem cobria seu rosto oval, ressaltando seus belos olhos azuis com cílios longos e sua boca rosada. Seus cabelos dourado caiam em cascata e estavam cobertos por um véu. Era muito raro vê-la com os cabelos soltos. Já conseguia imaginar a expressão que Bert faria ao vê-la e sentiu inveja:

—A-Annie - gaguejou -Desculpa, não esperava de ver por aqui.

— Eu estava me trocando no chalé onde você está se apoiando agora - respondeu a loira com sua típica face sem emoção alguma - Então, como está o noivo?

—Ansioso e com medo que você desista.

Um pequeno riso saiu dos lábios de Annie:

—Desesperado como sempre -ela sorriu enquanto olhava para o vazio - Se eu não desisti depois das duas vezes que ele quase desmaiou tentando me beijar, não será agora.

—Ótimo - respondeu Reiner sério -Porque se você machucar o Bertholdt de alguma maneira, eu irei até o inferno para te achar.

—Geralmente as pessoas não falam isso para o noivo? - brincou Annie

— Estranho, achei que estava falando com ele nesse momento - provocou o loiro.

Annie deu uma pequena risada antes de voltar a ficar séria:

—Sorte que hoje é o dia do meu casamento, pois se não fosse, já estaria no hospital - ela tocou no ombro dele -Prometo que vou cuidar bem dele. Ele é uma das poucas pessoas com quem posso ser eu mesma. - o rosto dela enrubesceu - Eu... Amo ele. Muito.

Seus olhos azuis o encaravam com muita intensidade. Annie segurou a mão do amigo, deu um breve beijo na bochecha do loiro e se afastou.

Reiner instintivamente colocou a mão no local em que os lábios da loira estiveram alguns segundos antes e ficou encarando o vazio. Estranhamente, não sentiu seu rosto esquentar nem o seu coração bater. Ela tinha mãos macias e um perfume doce. Será que era jasmin? sem dúvidas um odor que os Eren e Armin aparentavam gostar. Bert sem dúvidas amava. Porém, a pergunta que não se calava era esta: não deveria estar eufórico com o toque daquela linda mulher? Afinal, estava apaixonado.

Depois de se repreender por estar questionando algo tão estúpido, voltou ao local onde a festa se realizaria e ficou conversando com Marcel, Porco e Pieck até o início da cerimônia, onde se dirigiu para próximo do arco onde os noivos trocariam os votos de casamento.

Alguns minutos antes do início da cerimônia, Bertholdt estava embaixo do arco branco com Reiner ao seu lado, o observando. O moreno de olhos verdes não suava, mas seu corpo tremia muito de nervosismo:

—Não se preocupe, você vai se sair bem -comentou Reiner em voz baixa.

O moreno apenas deu um sorriso nervoso e o agradeceu. Estranhamente, o coração de Reiner deu um pulo quando viu o amigo sorrindo para ele. Sem se importar muito, segurou a mão quente de Bertholdt e o forçou a fazer exercícios de respiração para acalma-lo. A técnica funcionou e o noivo não tremia mais.

Pouco tempo depois, a cerimônia se iniciou. Com o som de violinos, a noiva apareceu com seu braço entrelaçado no do senhor Leonhardt, seu pai, que caminhava com uma bengala e aparentava estar feliz. Annie tinha um sorriso discreto, mas seus brilhantes azuis não se desviaram de Bertholdt um segundo sequer.

O pai entregou a filha para o noivo, que deu um gentil beijo na testa dela e os dois caminharam juntos até o altar, felizes. Reiner sentiu um nó na garganta e seus olhos marejando, provavelmente por conta da emoção de ver seus dois melhores amigos casando. Estranhamente ele não conseguia mais sorrir, principalmente depois de ter visto os noivos se olhando com tanto amor e devoção. Ver aquele sorriso apaixonado e totalmente espontâneo dos dois lhe dava náuseas.

A cerimônia se encerrou com um doce beijo entre Annie e Bertholdt e aplausos dos convidados. O padrinho foi um dos primeiros a parabenizar os recém-casados antes de sumir da vista de todos e caminhar até o lago que se encontrava nas proximidades.

Não entendia o que estava acontecendo. Ele deveria estar feliz pelos dois amigos. Então por que a sensação de várias facas enfiadas ao mesmo tempo no seu coração?

Ah sim, era a dor do amor não correspondido.

Olhou brevemente para a combinação entre o sol amarelo e o céu azul, trazendo lembranças a aparência física de Leonhardt, deixando-o inquieto. Ela é muito bonita, pensou com certa amargura: pequena, delicada, mas ao mesmo tempo forte, cabelos da cor do sol e olhos da cor do céu...

Era como se ele tivesse inveja dela.

Inveja?  Pensou consigo mesmo

Antes que completasse seu raciocínio, sentiu uma mão quente no seu ombro.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Aceito sugestões e críticas.
O próximo capítulo saíra provavelmente amanhã.



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