Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 9
The Stranger.


Notas iniciais do capítulo

"A gente nunca sabe do que as pessoas são capazes. - Érico Veríssimo."



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Jason Morgan era um homem misterioso. Ele era antes Jason Brown, porém o sobrenome Morgan o atraia mais do que ele gostava de imaginar. Começou depois de ver as reportagens sobre Garcia na televisão.

Ele sempre sonhou com aquela garota desde que a viu. Ele sabia que ela era propriedade de Derek. Se ele tivesse um jeito de conseguir um encontro com ela, ele poderia ter seu prêmio.

Então ele mudou seu sobrenome para Morgan na esperança de ela o notar. Ela não o notou na saída do hospital na primeira vez que ela deixou depois de voltar para casa. E isso o fez infeliz. Ele sempre conseguia seu prêmio.

Então eles sofreram um acidente de carro e ela precisaria de fisioterapia. E ele recebeu a ligação, pedindo sua ajuda para ela. O hospital sabia que ele era o melhor nesses assuntos, então ele foi.

Entrando no andar onde ela estava internada, ele a olhou através do vidro e suspirou. Ela era ainda mais linda do que ele imaginou. Uma parte dele, queria entrar e se apresentar, porem a outra resolveu aguardar ser convocado diretamente.

Ele sabia que o marido dela estava descansando da concussão na cabeça. Ele parou na anela de Derek e jogou um olhar mortal para o agente.

Ele se instalou na sala de fisioterapia, preparando para a primeira aula. Ela precisaria de muitas aulas e ele iria ter algum tempo com ela. Sozinho. Isso se Derek não fosse tão possessivo e ficasse na porta a assistindo.

Jason atirava raiva por olhares para Derek e desejou ficar alguns minutos com Penelope apenas para mostrar o que ele queria fazer.

Veio a segunda sessão e Derek felizmente para Jason e infelizmente para Penelope teve um caso. Jason sentiu sua chance aparecer. Ela foi deixada por um agente, prometendo buscar ela logo que a sessão acabasse.

— Desconfortável? – Jason deu um sorriso malicioso quando saiu da visão dela.

— Geralmente eu não fico. – Penelope respondeu. – Derek sempre vem comigo.

— Mas hoje ele escolheu o caso e não você. – Jason tentava incendiar o casamento de Penelope. – Isso quer dizer que ele não se preocupa com você.

— Ele precisa trabalhar. – Penelope defendeu Derek. – Não consigo fazer ele se afastar do que ele mais ama depois de mim.

— Mas você está machucada agora, Penelope. – Jason viu vermelho na sua frente. – Você deveria ser a prioridade dele.

— Vamos manter essa conversa longe. – Ela disse. – Eu não preciso de conselhos matrimonias.

— Cale a boca puta. – Jason gritou, sem paciência.

— Qual o seu problema hoje? – Ela tentou se afastar ele. – Eu acho que podemos ter essa sessão amanhã ou quando seu humor melhorar.

Indo em direção a porta, do melhor jeito que conseguia, ela tentou sair, porém sentiu uma dor atravessar a perna dela e caiu no chão. Ela sabia o que poderia vir a seguir.

Ela não conseguiu suportar a onda de dor que ela sentiu. Apagando ali mesmo, sabendo que era uma péssima ideia.

Ela se sentiu flutuando e depois deitada em algo frio e andando. Derek havia dado brincos rastreadores de presente. Ela podia sentir eles balançando na orelha que ainda estava no alto, então ela percebeu que eles estavam com alguma vantagem.

Anderson chegou para buscar Penelope. Batendo na porta do consultório ele esperou a resposta. Ele percebeu que estava demorando demais.

— Jason? Penelope? – Anderson chamou. – Eu estou entrando.

Ele abriu a porta e viu o lugar vazio. A cadeira virada no chão e o que parecia ser sangue.

Procurando pelo lugar inteiro, ele não os viu. Anderson ligou assustado para Derek. Ele não queria dar más notícias, porém ele precisava dizer.

— Como está minha Baby Girl Anderson? – Derek atendeu. – Ela está cansanda demais para me ligar.

— Ouça Derek. – Anderson pediu. – Eu não estou com Penelope.

— Pare com isso, Anderson. – Derek pediu. – A ala dela já acabou.

— Ela desapareceu, Derek. – Anderson gritou. – Assim como Jason. Há sangue pelo chão e sinais de luta.

Derek se sentiu ido e voltando em um túnel.

— Estou no primeiro voo de volta. – Derek gritou atraindo a atenção de todos.

Batendo o celular na mesa, ele começou a hiperventilar. De novo não.

— Derek. – Hotch estava ao seu lado. – O que está acontecendo?

— Jason e Penelope sumiram. – Derek respondeu, vendo a expressão nervosa de Reid e JJ. – Anderson disse que tem sangue pelo chão indicando uma luta.

— O que sabemos sobre esse cara? – Reid perguntou.

— Jason é um amor comigo e com Garcia. – Derek disse. – Ele não faria algo de ruim a ela.

— Eu tenho uma verificação preliminar da técnica. – JJ estendeu o arquivo. – É aterrorizante.

— Esses são prints do computador? – Derek observou. – Ele está atrás dela também.

— Acho que todos tínhamos algum medo sobre esse cara. – Rossi respondeu. Passado uma pasta marrom ele fez uma cara de nojo. – Prova A. – Rossi disse sarcasticamente. – Esse cara se chamava Jason Brown. Mudou legalmente para Morgan há um ano, duas semanas depois de Penelope ser declarada desaparecida.

— Porque ele faria isso? – Derek se ouviu perguntando.

— Falei com a ex dele, uma tal de Savannah. – Rossi continuou. – Ela sabia que o cara tinha problemas. Logo depois das primeiras reportagens na mídia, ele ficou obcecado com Garcia.

— Que nível de obsessão? – Hotch pegou a pasta.

— Do tipo querer ele mesmo encontrar Penelope e ficar para ele. – Reid disse. – Ele contratou um investigador particular que tinha acesso ao caso da polícia metropolitana. Como enviávamos qualquer cópia para lá, então ele tinha acesso.

— Temos que voltar. – Derek disse. – Se ele a levou então não podemos ficar aqui.

— Estamos no primeiro voo para Quantico. – Hotch anunciou. – Vamos trazer Penelope de volta.

Penelope estava dormindo num sofá, amarrada e amordaçada. Jason a sua frente a comtemplando. Ele sabia que ela nunca iria fugir, uma vez que ainda estava se recuperando, porém, não arriscaria que ela tentasse alguma gracinha até o telefone.

Arrancando o fio do aparelho e cortando em pedaços, ele jogou o aparelho na água.

Penelope tentou se mexer, porém seus braços estavam dormentes. Jason estava a seus pés, encolhido e balançando para frente e para trás. Ela conseguir sentir a perna reclamando de dor por estar amarrada.

— Eu sinto muito. – Jason repetia sem parar. – Me desculpe. Minha Penelope. Só minha.

— Jason? – Ela tomou coragem de falar. – O que você está fazendo?

— Estou feliz que esteja bem. – Jason se colocou a sua frente. – Pensei que eu tinha te agredido demais.

— Jason, porque? – Ela perguntou assustada.

— Você não vê que a gente pertence um ao outro? – Jason se levantou. – Você é como todas as outras que me rejeitaram.

— Jason. – Penelope tentou. – Você pode sair ao menos vivo daqui. Apenas me deixe ir.

— Eles nunca nos acharam aqui. – Jason olhou para as paredes de metal. – Estamos em uma parte da cidade onde eles nunca nos encontrarão a tempo.

— O que você vai fazer Jason? – Ela começou a se apavorar. – Por favor. Não. Jason. Não.

Penelope gritou quando ele rasgou o sutiã de renda dela. Ela tentou se debater, mas a dor na perna a enviou para a inconsciência.

— Aproveite, doçura. – Ela ouviu de Jason antes de apagar.

E ela não queria saber de acordar. Não até que soubesse que era seguro.


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Notas finais do capítulo

"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. - Sócrates."



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