Flowers For You Grave. escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
The Past.


Notas iniciais do capítulo

"O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir. - Charles Chaplin."



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Senhorita Garcia.

Não sei se está sozinha, mas eu preciso lhe contar uma coisa. Estamos com sua garotinha. Sua equipe não foi capaz de proteger. Nos encontre no Andrew's Warehouse sozinha em 2 horas ou Haley vai morrer. Se ligar para qualquer um, qualquer um mesmo vamos matar ela. A foto está indexada a carta.

Laurel.

Ela começou a chorar. Duvidando que fosse Haley, ela decidiu ir mesmo assim. Ela não iria arriscar a vida da garotinha. Uma última olhada na casa de Raymond, ela escreveu um bilhete de despedida.

Ela saiu e se dirigiu ao lugar. No caminho algumas frases do passado batiam na mente dela.

"Correu na direção do elemento. Poderia ter sido morta."

"Ela estava falando com um repórter. Ele queria uma frase do FBI."

"Eu a chamei para sair ontem à noite. Ela estava brava comigo e me dispensou."

"Penelope Garcia. Aceita se casar comigo?"

"Eu apenas quero você e volta, Baby Girl. De volta para nossa nova família."

"Ela não fez nada daquilo. Não é possível"

Lágrimas caindo, ela estacionou em frente ao lugar marcado. Ela se entregaria para seus inimigos e assim, sua equipe estaria a salvo.

Ela sentiu um arrepio na espinha ao chegar a porta. Ela não sabia como Derek reagiria a isso. Encontrar seu corpo, cheio de possíveis hematomas. Sua filha começaria a chorar e Hotch iria se culpar. Reid se entregaria ao Dilaudid outra vez. Ela sabia que Emily vinha para ajudar. Ela e JJ cuidariam do seu enterro. Rossi pagaria um caixão rosa para ela.

— Finalmente nos encontramos. – Laurel disse, apontando uma arma no pescoço de Garcia. – Peter não achou que funcionaria. Ara ser sincera, eu também não.

— Deixe a garotinha ir. – Penelope pediu. – Eu sei que ela não é Haley. Então quem quer que seja, deixe ela sair livre. Você me tem agora.

— Porque se preocupar? – Laurel a forçou a andar. – Ela não é sua filha.

— Mas é filha de alguém. – Penelope justificou. – Essa mãe precisa da sua filha.

— É exatamente isso que me irrita. – Laurel explicou. – Sua total devoção ao mais fracos.

— Não acha justo? – Penelope se virou com cuidado. – É justo dar a essa mãe uma chance de ter sua filha.

— Não. – Laurel disse. – Não é justo.

— Você não em filhos para dizer isso. – Penelope a encarou. – Seu ego não permitiria dividir atenções mesmo com sua própria filha ou filho. É por isso que nunca vai ser completa.

— Quem disse que não sou completa? – Laurel jogou sarcástica. – Apenas escolhi outro caminho.

— Você não precisa de filhos ou marido para ser completa. – Penelope parecia determinada. – Você é incompleta porque escolheu o caminho do mal. Seu eu narcisista não permite que você veja o lado bom.

— Vadia. – Laurel bateu a arma na cara de Penelope tirando sangue. – Ande agora.

Penelope foi empurrada para mais para dentro do armazém abandonado. Uma cama no meio da sala com fios elétricos e uma bateria de carro a fizeram temer pelo pior.

— Precisamos do seu acesso para descobrir onde estão as bombas nucleares. – Laurel falou casualmente. – Vamos fazer você falar de qualquer maneira.

— Eu nunca vou falar uma palavra. – Penelope gritou. – Você pode me matar.

— Nós veremos. – Laurel riu egocentricamente. – Amarrem ela.

Dois homens grandes a puxaram para a cama feita de lata e amarraram seu pulsos e pernas na estrutura metálica.

Colocando almofadas de choque no peito e no braço dela, tudo o que Penelope podia fazer era gritar por ajuda.

Foi um erro fazer isso. Penelope podia estar se arrependendo.

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Derek passou o bilhete mais uma vez. Olhando a letra de Laurel, ele sentiu vontade de chorar. Penelope deveria ter se entregado para salvar aquela que ela achava ser sua filha.

Como se fosse um sonho acordado, ele teve uma sensação de ter seu nome chamado. Ele sabia que Penelope estava em perigo.

— Raymond disse que ela estaria na casa. – Hotch disse. – Ele e Dembe precisaram buscar Haley e Derek e quando voltaram ela tinha sumido e a carta estava no chão.

— Ela teria tentado se comunicar. – Derek observou. – Um bilhete discreto, qualquer coisa.

— O senhor Reddington disse que encontrou essas palavras em um bloco. – Aram disse.  – Estou executando uma lista de todos os lugares possíveis

— Todos? – Navabi pareceu estranhar. – Quantos armazéns abandonados Andrew's existem?

— Vinte. – Aram mostrou a tela. – Quase todos falsos. Mas saber quais deles são vai levar um tempo.

— Não temos muito tempo Aram. – Ressler disse. – Era a polícia metropolitana. Acharam uma menina perdida em uma estrada. Ela se parecia com Haley. Ela disse que dois homens e uma mulheres levaram uma moça com as descrições de Garcia para uma van.

— Porque usariam uma dublê de Haley? – Cooper perguntou. – Tirando o óbvio.

— Eles atraíram Penelope. – Hotch começou. – Se ela achasse que fosse Haley ela iria de bom grado. Sem resistir. E se ela pensasse que outra garota foi sequestrada para isso, ela tentaria ajudar.

Eles ficaram olhando um para o outro em silêncio.

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— Isso pode acabar Penelope. – Laurel cantou. – Se você nos der a maldita senha.

— Nunca. – Penelope quase não tinha forças. – Nunca vou dar essa senha.

Outra onda de choque passou por ela. Ela queria gritar, queria chamar por Derek, mas a inconsciência a drenou. Ela não havia morrido ainda.

— Ela é mais forte que a gente pensava. – Laurel disse a Peter. – Precisamos de um plano B.

— Não. – Peter disse. – Eu vou dar isso por encerrado. Ela precisa de atenção médica agora.

— Não podemos entrar com ela num hospital. – Solomon interpôs. – Sabe o que eles vão fazer.

— Mandamos uma dica anônima para o esposo dela. – Peter começou. – E ele a leva para o Hospital. Conseguiremos alguém para gerar senhas suficientes.

— Sabe que ela sabe como criar uma combinação e senhas melhor que ninguém. – Laurel não queria deixar Garcia ir. – Ela deve morrer agora.

— Espere meia hora e se ela não der a informação, faça o que eu mandei. – Peter grunhiu nervoso. – Não a mate, senão precisaremos explicar.

— Somos o Cabal. – Laurel se opôs. – Não precisamos nos explicar.

— Faça o que eu disse e depois resolvemos. – Peter saiu.

Penelope estava deitada no meio da sala. Inconsciente de tudo que acontecia a seu redor, ela esperava descansar.

Sua mente voltando ao dia em que Reid confessou que trabalhava com Willian em muitas operações encobertas.

3 Anos e meio atrás...

— Posso falar com você Garcia? – Reid perguntou, batendo na porta de Penelope.

— Spencer. – Garcia abraçou o amigo. – Entre.

— Eu quero contar algo. – Spencer entrou. – É sobre Willian Bracken.

— O que você quer contar sobre aquele homem? – Penelope estava chateada.

— Eu e ele trabalhamos em conjunto. – Reid foi logo de cara. – Ele é meu informante agora. Não quero que ache que eu não te contei antes porque eu queria te manter longe. Eu sei com isso foi horrível para você.

— Porque Spencer? – Ela se sentou olhando para ele. – Eu teria achado legal você ajudar esse homem.

— Willian sabia que você era inocente assim que ele cortou seu pulso. – Reid disse. – E ele estava em um surto psicótico.

— Eu deveria estar em um agora. – Ela disse, secamente. – Mas vocês estão tirando gente ruim da rua, então parece ser bom.

— Eu não quero ficar longe de você Garcia. – Rei implorou. – Você é a minha amiga especial.

— Não sei Spencer. – Penelope estava ferida. – Eu não sei.

— Apenas não me bloqueie Garcia. – Reid pediu. – Não quero te perder. Nem você, nem Haley.

— Está certo Spencer. – Garcia disse. – Eu te perdoo.

— Obrigado. – Ele a abraçou.

Agora...

Ela conseguia ouvir alguém ao telefone. Parecia ser Peter. Ele era o único a querer deixar ela viva. Mas porquê?

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— Morgan. – Derek atendeu o telefone. – Sim. Ela é minha esposa.

Derek jogou a coberta longe. Ele pegou Haley e a levou para o carro e saiu em disparada ao encontro do hospital. Garcia havia sido encontrada em mau estado.

— Não estou com tempo Aram. – Derek atendeu o telefone. – Eu sei onde ela está.

— Andrew's Warehouse em Adams Morgan. – Aram falou o endereço. – O endereço onde eu a encontrei vinte e cinco minutos atrás. Nesse momento, indo em direção ao hospital geral de Washington.

— Isso significa que ela está viva. – Derek disse em uma afirmação.

— Por enquanto. – Aram desconectou a linha.

Ele não precisaria de más notícias agora.


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Notas finais do capítulo

"Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo. - Platão"



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