Imortal escrita por Siaht


Capítulo 1
Imortal


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas!!! ;D
Tudo bem com vocês?
Bom, eu queria ter escrito algo para o aniversário do James essa semana, mas infelizmente não tive tempo. Então, escrevi algo curtinho agora e espero que gostem! ♥



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Há uma linha invisível e extremamente frágil – tão frágil que pode partir-se ao mais delicado dos toques – separando a vida e a morte. O agora e o nada. O ser e o não ser. É um fato que todos conhecem, uma certeza que carregamos conosco desde que o oxigênio se infiltra em nossos pulmões pela primeira vez. A maioria das pessoas, entretanto, prefere fazer-se de desentendida e finge ignorar que a única constante em sua existência é que um dia ela chegará ao fim.

O rapaz, de qualquer forma, não é como a maioria das pessoas, não é sequer como a maioria dos jovens com que compartilha o Salão Comunal, e não consegue, portanto, manter-se indiferente diante a tal constatação. Então, sim, Remus Lupin pensa bastante sobre a morte, talvez mais do que seria aconselhável, contudo, você não pode culpá-lo por isso. Se estivesse em sua pele, você provavelmente também seria um tanto mórbido e obcecado pela ideia do fim. Um fim que ele quase conheceu aos três anos de idade e que, de certa forma, experimentava parcialmente a cada lua cheia.

Toda essa bagagem faz com que Remus passe um tempo considerável pensando em como irá deixar esse mundo, uma indagação que acaba se estendendo para todas as pessoas ao seu redor. Não é algo que faz intencionalmente, mas quando se dá conta sua mente já vaga por um mundo de possibilidades macabras e depressivas. É algo que vai de sua família aos amigos, passando por colegas de classe, professores e estranhos que cruzam seu caminho.

Tece possíveis desfechos para todos ao seu redor – Sirius, por exemplo, irá partir fazendo algo estúpido; já Peter é cauteloso o bastante para morrer idoso em decorrência de alguma doença ridícula –, ou melhor, quase todos. Seus algoritmos perfeitos e extremamente melancólicos têm um ponto nebuloso, uma falha no sistema, uma incógnita indecifrável: James Potter.

Não é como se Remus não pudesse inventar qualquer morte para o rapaz, a questão é que Remus sequer consegue conceber o fato de que James um dia morrerá. Não faz sentido. Não parece nem mesmo possível. Uma parte do Lupin compreende que o amigo é tão carne, ossos e sangue como ele – e todos os outros –, no entanto, sua mente não é capaz de processar essa verdade.

James é quase uma divindade, a pessoa mais intensa e viva que ele conhece. É estalo, gargalhada fácil, sagacidade. Exala confiança, bom humor, luz... É quase possível ouvir seu coração batendo acelerado em seu peito, ver suas veias correndo por baixo da pele, sentir o oxigênio entrando e saindo de seus pulmões.

O Potter é o oposto do Lupin em quase tudo e contagia o amigo com sua energia, fazendo com que ele também se sinta um pouco mais vivo, um pouco mais jovem, um pouco mais real. Em resumo, para Remus Lupin, James Potter é imortal. Qualquer outra definição ou hipótese é absurda ou infundável. James Potter simplesmente irá viver para sempre, porque um mundo sem ele não faria qualquer sentido. Especialmente não para Remus.


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Notas finais do capítulo

Então, isso acabou saindo meio diferente do que eu tinha em mente, mas até achei interessante. Queria escrever algo sobre a amizade entre o Remus e o James, porque quase não vejo nada sobre isso e espero sinceramente que tenham gostado! ♥
Beijinhos...
Thaís



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