As rosas vermelhas escrita por IsaWeasley


Capítulo 1
As rosas vermelhas




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Eu, Scorpius Malfoy, me recordo do meu primeiro ano em Hogwarts, antes mesmo de eu chegar na escola, na plataforma 9 1/2, meu pai, Draco Malfoy, me alertou para não ficar muito perto dos Weasleys, que eram uma família bruxa bastante numerosa, onde todos eram ruivos e cheios de sardas.

A verdade é que ele não teria me dito isso se não fosse por meu avô, Lúcius, que ainda acumulava preconceito com "Os traidores do sangue" mas é claro que eu não liguei realmente para o que um velho maníaco dizia.

Na verdade, isso só serviu pra me deixar mais curioso em relação aos Weasleys, e logo me tornei amigo de dois deles, Albus e Louis.

Eu nunca fui um motivo de orgulho para a minha família, começando pela minha amizade com o Potter e o Weasley, e segundo por eu ir para a Lufa Lufa. Sim, você leu certo, Lufa Lufa. Um Malfoy na casa dos "panacas".

A verdade é que lá é uma excelente casa. Todo mundo me aceitava do jeito que eu era. Lá eu podia ser só eu mesmo. Um Lufano, alegre, leal, bondoso. Eu considerava lá o meu lar mais do que a minha casa, e isso não era pra ser assim.

No geral eu mantinha uma relação amigável com a maioria dos Weasleys, até batia papo com a tagarela da irmã do Albus, Lily, e cheguei a aprender a jogar xadrez com Hugo, melhor amigo de Lily.

O problema era Rose.

Era era a irmã mais velha de Hugo, ficávamos bastante tempo juntos, já que ela é prima e melhor amiga de Albus.

Ela sempre foi a primeira da turma, e eu sempre estava tentando chegar ao seu nível, mas a ruivinha era fogo… com o tempo fomos nos distanciando mais e virando apenas colegas que se cumprimentavam no corredor.

Mas tudo mudou no quarto ano, quando houve um baile de inverno.

Na época a Rose era namorada de Steven Thomas, e obviamente iria ao baile com ele.

No dia eu estava acompanhado da minha melhor amiga, Alice Longbotton, quando Rose chegou ao baile com um vestido verde que combinava perfeitamente com seu cabelos ruivos, que no momento estavam presos em duas elegantes tranças.

E havia uma rosa vermelha em seus cabelos para completar.

Acho que foi a coisa mais perfeita que já vi na minha vida.

Ela foi ao encontro do namorado, mas a imagem que teve foi dele, com uma garafa de firewhisky na mão que ele arranjou sabe-se lá de onde, beijando sua melhor amiga, Dominique Weasley.

Ela ficou paralisada, e depois saiu correndo com lágrimas nos olhos.

Tive vontade de dar um soco no desgraçado.

Foi quando eu percebi que ela deixou cair a rosa vermelha, então eu a peguei e a coloquei no bolso.

No dia seguinte coloquei a rosa na mesa dela, na sala de herbologia, e sabia que ela iria ser a primeira a ver, pois ela era sempre a primeira a chegar na aula.

Mesmo parecendo triste pela noite anterior, ela pareceu feliz com o gesto de carinho, e seu sorriso, pra mim, foi a coisa mais encantadora do dia.

Então eu adquiri essa mania. Toda sexta feira, antes da aula, eu conjurava uma rosa e colocava embaixo da mesa dela, e ela sempre sorria, parecia nunca se cansar das velhas rosas vermelhas.

Quem diria que uma rosa me aproximaria da ruivinha? Depois de alguns meses ela ficou realmente curiosa para saber que lhe dava as rosas,e eu, é claro, nunca levantava suspeitas, sempre provocando-a nas aula e tentando competir com ela. Era divertido.

Mas um dia, no quinto ano, ela foi para a aula mais cedo, sem nem desconfiar de que o seu "admirador" sempre usava o mapa do maroto, de Albus, para não ter esse tipo de risco.

Mas eu decidi que não seria mais assim, eu queria que ela soubesse meus sentimentos por ela, queria saber o que aconteceria se eu fosse lá.

Então a gente se encontrou.

E eu me declarei.

Foi totalmente diferente de como eu pensei que seria, quer dizer… eu pensei que ela me daria um tapa na cara e diria que nunca iria namorar com um filhote de comensal.

Mas ela me beijou e disse que sentia o mesmo.

Foi a partir daquele momento que eu senti de verdade o que era ser amado e amar.  Eu não ligava se meu pai odiava a família dela, não me importava com rótulos ou sobrenomes, eles não definem o que uma pessoa é.

E então eu continuei com essa mania das rosas nas sextas até a gente terminar Hogwarts.

"Rosas para uma Rosa." Era o que eu dizia sempre.

Quem diria que rosas vermelhas seriam responsáveis pelo amor infinito que tenho pela minha Rose?

 


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