Doce inocência escrita por Moonroe


Capítulo 1
Nosso segredinho


Notas iniciais do capítulo

- É comum ver mais fanfics deles no meu perfil do que outro shipp de hp
??” Gosto do rony sim, porém mione teria terminado com o draco se fosse por mim ;-;
??” Respeite meu shipp e eu respeito o seu, sem motivos para brigas certo?
??” Historia de enredo totalmente original, criada por mim depois de ouvir muita musica sad



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Já tinha perdido as contas de quantas vezes naquela semana tinha corrido para um canto do castelo e chorado. Ela fingia não ver que tudo a sua volta estava desmoronando pouco a pouco e talvez isso fosse um completo erro, quando algo saia errado a grifana mostrava mais um de seus sorrisinhos mínimos sobre o rosto, encarando tudo de cabeça erguida para que depois pudesse finalmente soltar o que realmente sentia no escuro da noite sua companhia sempre era um travesseiro velho que no fim das contas ficava molhado com as lagrimas que deixava escapar. Sua vida em Hogwarts estava bastante diferente, isso não tinha como negar. Depois dos últimos acontecimentos envolvendo você sabe quem e as drásticas mudanças nas vidas de todos no mundo bruxo, Hermione se sentia um dos personagens de algum filme trouxa.

Primeiramente, o ultimo ano nunca era fácil e não seria agora que começaria a ser. Os hormônios a flor da pele, sentimentos um tanto impulsivos e paixões escondidas dominando cada um dos veteranos da escola de magia e bruxaria de Hogwarts faziam com que ela se sentisse mais um peixe fora d’ água do que outra coisa. Isso não importava, uma vez que dois meses antes das aulas voltarem Rony finalmente tinha confessado seus sentimentos por ela na frente de toda família Weasley reunida para um momento em família. Quis matar Rony pela vergonha que sentiu naquele dia, porém não pode evitar sorrir e às vezes até pular de felicidade por finalmente ter encontrado o tão sonhado “príncipe encantado” das historias que gostava tanto de ler para às vezes fazer o tempo passar mais rápido. Tudo correu perfeitamente, não podia pedir namorado melhor do que Ronald Weasley, entretanto nem tudo nas historias são realmente rosas e a sua com Rony não estava excluída disso. Quando finalmente colocaram os pés em Hogwarts e nos primeiros dias, ele era gentil e sempre cuidadoso quando o assunto era ela.

Porém, bastou que voltasse a praticar o quadribol para que as coisas que tinham jurado em construir juntos fossem jogadas por água abaixo. Assim como Harry, Rony tinha a atenção da maior parte da população feminina de Hogwarts isso não era um problema até que todo dia visse o ruivo com um presente diferente em mãos, para ele aquilo não significava nada, eram apenas admiradoras só isso sua atenção estava voltada totalmente em Hermione. Algo que a Granger realmente custava a acreditar, os primeiros dias e mês de namoro foram perfeitos e só isso, agora em tempos atuais o ruivo que fazia seu coração bater estava mais distante de si, frio. Achava que o problema era ela, só poderia ser isso. Afinal por onde andava aquele Ronald Weasley que a pediu em namoro na frente de toda a família Weasley?  

As costas apoiadas sobre a parede de maneira mais relaxada o possível enquanto estava de pé, a camiseta branca social um pouco amassada e a calça preta completavam perfeitamente o ar relaxado e seus os olhos fixos sobre os dela que o encarava completamente irritada pelas marcas no pescoço.  

— Admiradoras fizeram isso Ronald? — perguntou a grifana deixando seus braços cruzados abaixo dos seios. — Oh, não me diga você fez isso quando estava praticando quadribol. — completou a menor com o tom de voz debochado. Estava realmente caçanda das desculpas que ouvia toda vez que questionava algo que achava errado em seu relacionamento com o Weasley e sempre sair como a errada na historia, estava com raiva não tinha como negar. Suas mãos já formavam punhos, prontos para entrar na batalha caso fossem realmente necessários e o rosto se pudesse matar alguém apenas com a expressão no rosto Hermione faria isso.

Rony riu com o que ouvia assim como as coisas que via. Para ele, a moça a sua frente era apenas mais uma das garotas ciumentas e neuróticas que seus irmãos tanto comentavam. Seus olhos pousaram novamente no rosto de Hermione que agora não se mantinha mais quieta em seu canto, a menor não aguentou o fato de sempre que ela perguntava alguma coisa ele vinha com aquele riso debochado para cima de si, com rapidez a Granger moveu para perto dele para que enfim sua mão o acertasse com um soco certeiro no nariz.

O ruivo urrou de dor, se antes a achava louca agora não tinha duvidas.
 
— O quê você fez sua imbecil? — questionou ele, levando ambas as mãos até o rosto para quem sabe amenizar um pouco a dor.
  
Hermione não respondeu nada apenas correu na direção contrária em que ele se encontrava, sabia se fizesse iria só piorar as coisas. Tinha agido sim por puro impulso, porém não achava que tinha cometido um erro pelo contrario ela se sentia perfeitamente bem. A garota correu até chegar aos jardins de Hogwarts, escondendo se entre uma arvore e outra agradeceu mentalmente por esse horário o local estar praticamente vazio só se via poucas sombras circulando por ai. O corpo pequeno deslizou até encostar-se ao chão e assim como ele a cabeça da grifana também se abaixou e os olhos logo em seguida fecharam se e logo não demorou nada para que o rosto fosse molhado pelas lagrimas.  Sentia se completamente estúpida, não fazia tanto tempo assim que tinha se entregado de corpo e alma ao Weasley e desde esse dia as coisas mudaram entre ambos, Rony a olhava com outros olhos não mais aqueles apaixonados no inicio do relacionamento. Na verdade, tudo mudou quando eles voltaram a Hogwarts.
 

— Burra, burra burra — praguejou a castanha repetidas vezes enquanto socava o chão.

— O chão não tem culpa Granger — falou o loiro que se aproximou com cuidado do lugar em que ela estava, em seu tempo livre Draco sempre gostou de andar pelos arredores do castelo principalmente se esse motivo por acaso envolvesse matar aula. Não tinha mais saco para nada, se por acaso não fosse a incrível insistência de sua mãe nem para Hogwarts ele teria voltado, teria ficado em casa.  Ele se manteve quieto e um pouco distante do lugar em que ela estava apenas por segurança com o pouco tempo que tinha ao lado do sexo feminino aprendeu que uma mulher irritada ou magoada pode de fato ser algo perigoso. O sonserino se abaixou até ficar mais ou menos da altura dela, engoliu em seco ao ver a sabe tudo chorando. Aquilo poderia ser melhorar?Não lidava bem lagrimas, pensou o Malfoy deixando cada mão apoiada sobre as coxas.

— O quê aconteceu? — perguntou ele.

Hermione mordiscou a ponta da língua impedindo que um palavrão saísse entre os lábios. Virou o rosto para cima, encarando o. — Você não se interessa realmente por isso — respondeu a castanha ouvindo o suspirar logo em seguida.

— Realmente eu não me interesso — retrucou Draco, não tinha motivos para mentir.  — Achei que iria preferir conversar a usar a força bruta, não é você a sabe tudo afinal de contas Granger?

Não pode evitar de rir baixinho pelo o que ouvia, quem diria Draco Malfoy estava realmente tentando ser um bom samaritano. — Tem razão — falou a menina, secando o rosto mais uma vez com as costas das mãos — Eu não sei quando me perdi... — confessou a menor.

O loiro franziu o cenho confuso pelo o que acabará de ouvir. Internamente jurava que iria ouvir mais uma lamentação pelas provas de Hogwarts serem fáceis demais ou qualquer coisa envolvendo Ronald e Harry ou qualquer amigo da garota e não algo tão vago daquela maneira. Inicialmente nada disse, juntou seu corpo ao dela naquela arvore deixando as costas encostadas sobre a madeira. — Seja mais clara — pediu o Malfoy.

— Você acredita em romance?Acredita no amor Malfoy? — perguntou ela.

Draco em resposta resmungou em voz baixa, achava que só teria que ouvir e não responder uma série de perguntas sem sentido algum.

— Aonde quer chegar com isso Granger? — rebateu o loiro vendo um sorrisinho mínimo surgir no rosto da garota.

Hermione suspirou fundo ao ouvi ló, desviando os olhos rapidamente para baixo para depois encara ló mais uma vez. — Quando era pequena costumava sempre assistir filmes de romance com minha mãe aos domingos, eram bonitos sabe?O mocinho e a mocinha se amavam e não importava o que fosse colocado no caminho eles não se separavam... Eu achava que iria ter isso com Rony quando ele me pediu em namoro, só que não foi bem assim.

— E por qual motivo não foi? — perguntou Draco observando a sempre pelo canto dos olhos.

A morena engoliu em seco ao ouvir a pergunta, nem mesmo ela sabia direito o motivo para não darem certo. Estava mais perdida que cego no tiroteio.  — Eu não sei, talvez fosse apenas um amor de verão.
 

O Malfoy não pode evitar de rir ao escutar aquilo, algo que deixou a garota irada a ponto de distribuir soquinhos pelo abdômen masculino até ele se afastar com as mãos estendidas para alto em cima de rendição.

Desta vez o loiro se aproximou devagar e com cuidado da pequena leoa que era Hermione, deixando uma de suas mãos sobre a bochecha esquerda fazendo então um breve carinho. — Hermione, pense comigo se fosse realmente amor iria passar assim tão rápido? — questionou Draco que viu logo a cabeça dela mover se para os lados em um rápido “não”. — Sua inocência é linda, realmente. Porém aprenda a diferenciar amor de paixão e talvez não fique chorando pelos cantos Granger. — completava o rapaz que ousou em aproximar se ligeiramente dela, beijando o topo da cabeça.

Não podia negar que estava surpresa pelas palavras que ouvia ainda mais da pessoa que elas viam. Afinal de contas Draco e ela nunca tiveram realmente uma relação muito amistosa.

— Obrigada... — murmurou a garota. — Obrigada por me ouvir.

— Pode ser nosso segredinho certo Granger? — indagou o loiro, ainda com sua mão acariciando o rosto de Hermione.  — Quando precisar de alguém basta vir nesse mesmo lugar.

— Obrigada Draco. — respondeu a morena que concordou silenciosamente com aquilo. Ninguém certamente precisava saber sobre Draco Malfoy sendo alguém gentil e também antes que ele se afastasse dela mais uma vez, a grifana descolou o corpo do lugar em que estava beijando a bochecha do rapaz. — Ninguém precisa saber sobre isso — repetiu à morena.

Draco apenas riu alto com o que ouvia, tomando rapidamente o rosto dela para si. Deixando cada mão em cada lado do rosto de Hermione, raspando os dedos pela pele clara da grifana deixando os lábios próximos o bastante dos dela. — É nosso pequeno segredinho Hermione — disse ele em voz baixa apenas para que ambos pudessem ouvir e também não esperou mais nenhum minuto para roubar um selinho dos lábios femininos, algo longo e sem pressa alguma para acabar. Afinal nenhum nem outro estava com vontade ir a aula hoje. 


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