Ameaça Imaginária escrita por Jo Chastone


Capítulo 1
Grande Nuvem


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, depois de algum tempo eu voltei a escrever, é bem curtinho apenas para explicar o comecinho de toda a premissa. Espero que gostem!



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Caitlyn está na cozinha. Ela pega uma pequena panela azul com desenhos de pássaros. Tremendo, ela coloca água para ferver. Quer tomar um banho.

É uma das noites mais frias em Harbermills e Caitlyn não sabe como está o dia, se está frio e ensolarado ou se está frio e nublado. Ela geralmente adorava quando estava frio e ensolarado pois assim ela podia ir ao rio pescar. Sua irmã, Katharine, gostava de caminhar pelo bosque e visitar seus vizinhos, Elizabeth, Frankie e Barbara.

A pescaria acabou, as caminhadas pelo bosque acabaram, os chás da tarde com os amigos acabaram, havia uma grande e misteriosa nuvem sob Harbermills e ninguém sabia o que era. Era uma grande ameaça, isso é fato. Noticiários passaram informações sobre pessoas que apareceram mortas pelas ruas de forma misteriosa.

Foi do nada. Em uma tarde de julho em Harbermills, uma grande nuvem se aproximou da cidade e ficou ali, parada. Doze pessoas morreram na rua onde a nuvem estava parada, eles estavam fora de suas casas, em uma praça ali por perto, o que fez todos ficarem em choque. O noticiário do Canal 7 mandou sua repórter Becca Prie para investigar o que estava acontecendo, no meio da cobertura ao vivo a nuvem começou a ir de encontro a Becca, de repente a pobre mulher caiu morta no chão, logo em seguida seu cameraman teve o mesmo fim. Foi o suficiente pra cidade inteira ficar em pânico.

No começo muitos pensaram ser uma arma química, testes para fazer bombas ou algo que deu errado em algum laboratório escondido. Mas não, ninguém sabe o que está lá fora, ninguém sabe o que é essa nuvem, talvez trouxe um ar tóxico para as pessoas? Ninguém sabe. Há algumas pessoas que dizem que não é uma nuvem e sim um monstro gigantesco que se alimenta do medo e da escuridão.

Após a morte de Becca e do cameraman, muitas pessoas fizeram estoques de comidas, compraram rádios para comunicação, fecharam suas portas e janelas com madeiras, se esconderam em seus porões e se protegeram com armas. Tudo era importante, qualquer proteção era bem-vinda contra essa ameaça imaginária.


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