Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 7
7 - Visita


Notas iniciais do capítulo

desfrutem!!! ♥



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LONGE DALI...

Victória acordava com uma puta dor no corpo por todo esforço que tinha feito mas um sorriso leve no rosto quando abriu os olhos Pepino estava sentado na sala aguardando que ela acordasse pois ele tinha recebido várias informações que queria conversar com ela assim que estivesse pronta.

Tinha preparado o almoço e já eram quase duas horas da tarde esperou que ela viesse, Victória levantou com um pouco de dificuldade e caminhou até o banheiro fez sua higiene e logo saiu do quarto encontrando seu fiel amigo sentado na sala.

− A algum remédio nessa casa? − A voz soou fraca pelo desconforto que era anda.

Ele apontou na mesa dois comprimidos e a água.

− Estão a sua espera, bambinota. − ele riu dela. − Pelo jeito a mossoroca do homem era devastadora!

Ela caminhou até lá e tomou os dois e foi ao sofá e deitou com a cabeça em suas pernas.

− É devastadora sim, Pepi, eu estou destruída e assada. − Sorriu de leve.

− Sei e feliz como eu não vejo a tempos, então, isso quer dizer realmente que vale a pena porque não tô vendo nenhuma expressão de tristeza no seu rosto.

− Acha mesmo que deixaria me tocar tantas vezes se ele não fosse bom? − Ela se sentou e grunhiu. − Ele cozinha perfeitamente e transa de tal forma que me deixou assim... não vou andar por dois dias direito. − Ela riu.

Ele riu a olhou nos olhos.

− Ele é uma missão, não pode esquecer isso estou vendo brilho nos seus olhos isso me alegra muito e me assusta também!

− Eu não vou me apaixonar... quando chegar a hora eu mesma darei o tiro de misericórdia. − Falou com firmeza.

− E se ele não merecer? − ele disse firme com ela. − Lembra da missão em Londres? Eu e você fomos suspensos por meses porque deixamos ela fugir.

− Ela não era culpada e alguém queria que ela morresse... − Ele a olhou.

− Você acha que foi ele? Nem tudo é o grande Sandoval, Victória, não é porque odeia seu pai que tudo é ele quem provoca.

− Por que está falando assim? − O olhou.

− Porque eu não gosto que você se comporte com raiva dele só porque é seu pai! − ele disse de uma vez. − Você sabe os motivos dele estar no meio disso tudo sabe que a única coisa que ele sempre quis foi vingar a morte de sua mãe! − ele suspirou sabia que ela ia ficar brava.

Ela se levantou de imediato.

− E por isso acha que tinha o direito de me tornar uma assassina sem escolha que pra poder manter minha filha segura tenho que ter vida dupla porque eu sei que ele sabe que eu tenho Maria mesmo assim ele quer que eu faça de novo e de novo.

− Ele não fará mal a ela, nunca! − ele disse com calma era algo sobre o qual eles não concordavam. − Ele ama a menina ele nunca faria mal a ela e nem a você, anjo, precisa conversar com ele.

− Não o quero em minha vida e nem na de Maria e se eu descobrir que você ajuda ele com isso não conte mais comigo!

− Eu nunca faria... nunca, meu amor, eu nunca faria isso com você. − ele a olhou nos olhos. − Você sabe bem que eu sou você e você apenas, mas não vou mentir.

− Você contou a ele de Maria, né? − Falou com medo.

− Não! Não contei nada, mesmo com ele me perguntando e dizendo que vai morrer longe de você eu conheço ele não violaria a confiança que você tem em mim. Ele não vai morrer coisa alguma e ele por fim acha que foi esse homem que a matou!

− Eu tenho que ir pra cama com o homem que matou minha mãe achando que era eu a mafiosa sem rosto.

− Você tem certeza que... − Ele suspirou para dizer aquilo. − Tem absoluta certeza de que foi ele? Eu sempre me pergunto isso. − ele suspirou e a olhou com os olhos tensos. − E se alguém mentiu Victória e se sua mãe... − ele parou de falar.

− O que? Minha mãe é um vegetal naquele hospital, Pepino, ela nunca mais acordou!

− Mas quando ela acordar saberemos o que houve seu pai nunca nos deixou tirar ela daquela clínica e tratar em outros médicos você sabe que eu acredito...

− Vamos rouba-la? Isso que temos que fazer se meu pai esta matando minha mãe dia a dia temos que fazer alguma coisa eu não quero mais matar ninguém por ela sem saber quem foi de verdade.

Pepino a olhou nos olhos.

− Vamos sabotar isso aqui, Victória? − ele a olhou. − Sabe que ele pode nos matar? Nos matar não, matar a mim. − ele riu alto.

− Você não vai morrer, nunca! − Foi ate ele e o abraçou. − Vamos acabar com tudo isso e sumir nesse mundo, mas como vamos fazer?

− Primeiro temos que fingir que fizemos o que viemos fazer aqui e aí ganhamos tempo com seu pai tipo duas semanas nesse tempo transferimos bambina e pegamos sua mãe naquela clínica, mas para isso precisamos da ajuda de alguém que esteja disposto a sequestrar uma senhora vegetal. − ele implicou com ela. − Ainda é uma mulher linda, mas é uma senhora vegetal, quem no mundo poderia nos ajudar com algo louco assim?

− E se contarmos pra Heriberto? − Jogou uma hipótese para cima dele.

Ele a olhou e fez uma cara estranha.

− Esse homem é policial, Victória, ele vai nos colocar na cadeia como pode dizer isso? Nem conhecemos ele.

− Não contamos essa parte, eu posso fazer ele se apaixonar por mim e depois pedir que me ajude a tira minha mãe de lá e depois o deixamos para trás não precisa saber quem somos. − Deu um plano a ele.

− E se eu quiser ele para mim? − implicou para ver como ela ia reagir. − Pode ser um ótimo plano e no fim eu caso com ele e ficarei protegida a vida toda que vai me restar que vai ser uma semana até seu pai me pegar! − se abanou rindo e passando a mão nos cabelos.

− Ele não parece gostar de homem, mas podemos testá-lo com você! − Sorriu.

− Podemos fazer um teste eu posso ser essa cobaia com maior prazer porque esse sacrifício eu posso fazer pela nossa missão! − Ele estava apenas implicando com Victória claro que ele nunca ia chegar perto de um homem que estava interessado em sua amada irmã do coração. − Vamos ver como as coisas vão se resolver essa semana e eu vejo se realmente vale a pena envolver ele ou vamos ficar presos nesse lugar! − Ele olhou para ela dentro dos olhos. − Mas precisa confiar em mim!

− Eu sempre confio em você, sempre foi assim e sempre vai ser. − Sorriu beijando ele na boca pra atenta. − Meu macho! − Riu alto.

Ele riu mais e a olhou, era só uma menina.

− Eu quero que minha fêmea coma alguma coisa. − ele disse com amo.

− Eu estou mesmo com fome o que fez? O cheiro está bom. − Sorriu e levantou gemendo. − Você já transou comendo, Pepi? − Perguntou e caminhou para a cozinha esperando a resposta dele.

− Eu não, minha nossa senhora de Guadalupe. − ele disse rindo e se levantou indo com ela a cozinha. − Eu fiz um salmão com molho de manga e um arroz branco com salada de beterraba com agrião. − ele apontou para que ela se sentasse na mesa.

Ela sentou com cuidado.

− Meu amor, pois, então, tente porque você não vai conseguir comer. − Ela gargalhou esperando ele colocar a comida para ela.

Ele colocou e riu alto com ela.

− Meu deus esse homem vai ser o assunto para sempre além de tudo ainda cozinha bem, espero que não melhor que eu ou perdi mesmo a minha mulher. − ele serviu o prato dela lindo.

− Ele cozinha divinamente e eu coloquei uma escuta no quarto dele e perto da porta quando estava indo embora e ele nem percebeu. − Vick provou e suspirou.

− Ele pode não estar preocupado, ele nem sabe que deve. − ele disse colocando para ela um pouco de coca cola. − Bebe que vai limpar você.

− Ele deve achar que sou casada. − ele riu e colocou para ele também.

− Por que?

− Porque eu te liguei depois da gente transar... − Comeu mais. − Está divino como sempre! Você descobriu algo sobre o filho? − Tomou de seu copo.

Ele sorriu e se abanou sempre gostava dos elogios dela

− Ele tem um pequeno bambino, mas ninguém sabe onde ele vive. − ele disse com calma. − É bem jovem tem cerca de cinco anos dois a mais que Maria. − Sorriu.

− Precisamos pesquisar sobre esse homem longe dos olhos de meu pai, eu sinto que tem algo errado!

− Vamos resolver isso! − Ele se sentou de frente para ela. − Você o achou inocente? Um homem bom?

− Ele é ótimo. − Falou maliciosa rindo.− Mas não sei preciso conhecê-lo preciso ganhar espaço na vida dele pra saber como ele se porta vamos ate o estande de tiro amanhã e começar nosso trabalho.

− Sim, mas agora come que temos que estudar as outras táticas de apresentação. − ele sorriu e comeu de novo junto com ela. − Eu vou ficar gorda desse modo!

− Você nunca ficará gorda só eu. − Sorriu e continuou a comer enquanto conversava com ele.

[...]

MILÃO − CASA DE REPOUSO MAMA MIA

O homem de terno e sobretudo preto entrou no quarto, estava chateado tinha notícias de que a sua esposa que estava internada ali tinha apresentado melhoras e ele não tinha sido avisado andou apressado até o quarto dela.

Lavínia estava sendo atendida por duas enfermeiras que trocavam seus lençóis e a roupa que usava depois de terem a limpado ele parou na porta e a olhou, estava com a camisola branca que ela costumava usar e tinha a mesma beleza de sempre de todo sempre.

Ele suspirou observando aquela mulher por quem ele tinha tanta admiração e que seu coração batia desesperado todas as vezes que ele a olhava Vitória era exatamente como ela mesmo rosto os mesmos cabelos negros os mesmos olhos verdes que agora estavam apagados naquela cama.

Ele se aproximou e as enfermeiras terminaram e saíram assim que viram a chegada dele ele parou diante da cama olhou o corpo ainda conservado e jovem que ela tinha e se lembrou de quantas vezes na vida os dois tinham ido juntos por ele dizer que ela tinha uma cintura de violão, mas tudo tinha mudado a muito tempo e agora ele precisava ser alguém que nunca tinha querido.

Alguém que ele nunca tinha desejado ser e tinha transformado sua filha também nesta pessoa Victória e ela eram exatamente iguais tanto física quanto interiormente ele se sentou ao lado da cama passou sua mão no rosto dela com amor e disse de forma delicada.

− Você está mais bonita do que nunca, Lavínia. − Ele sabia que ela sempre reagiria a presença dele ele a olhou e ela não reagiu, ele então disse com calma. − Nossa filha está lá, Lavínia, está lá.

Ele suspirou e pegou a mão dele beijando e depois de mais de trinta minutos conversando com ela, ele se levantou e foi ao carro a imagem da esposa causava de tudo um pouco nele. Quando entrou no carro uma mulher o esperava e ele a olhou.

− Ainda dorme... − disse frio esperando a reação dela.

− Por que não termina com isso logo? − Falou fria o olhando.

− Ela vai voltar para mim e seremos marido e mulher de novo! − ele disse frio. − Ela é minha mulher, sempre será eu a quero. − Não era amor apenas, era um sentimento estranho.

− Ela te traiu e você sabe porque ela esta aí... − Envenenou.

− E sei o que você sempre quis... − ele a enfrentou. − O lugar dela, Valentina, isso que você sempre quis. O lugar dela! − o carro saiu e ele olhou em seu celular uma foto da pequena Maria.

− Esse lugar já é meu antes mesmo de você a colocar aqui.

− Esse lugar nunca foi seu, eu a amei e amo. − ele disse com firmeza. − Sabe que nunca terei nada com você é uma mulher maravilhosa, mas não para mim!

− Você vai perder tudo se não me tiver ao teu lado.− Falou com fogo nos olhos. − Victória não sabe tudo do papai dela!

− Eu estou do seu lado, Valentina, eu não estarei é em cima ou embaixo de você! − ele sabia que o maior desejo daquela mulher era estar com ele na cama era ser a esposa dele e dona de tudo, ser a mãe de Vick. − Você ama Vick, não vai magoá-la!

− Na hora certa você vai estar, Antenor vai estar na minha cama e gozando em mim! − Falou firme.− Pra tudo se tem a primeira vez!

− Eu Nunca entendi porque você quer tanto isso você é uma mulher linda poderia ter quem quisesse. Pode escolher a dedo o homem que você quer pode ter a casa que quiser tem dinheiro tem poder porque eu?

− Porque eu quero você! Desde que ela está nessa cama você nunca mais me tocou. − Respirou com raiva tocando os cabelos.

− Eu não te toquei antes desde que nos casamos eu não estive mais com você, Valentina. − ele suspirou e a olhou.

Antenor e Valentina tinham tido um romance quando eram jovens, mas durou pouco e os dois se separaram. Um ano depois ele tinha se apaixonado loucamente por Lavínia, mãe de Victória e os dois se casaram logo depois e o amor reinava entre eles.

Valentina tinha se casado, um casamento regado a bebida, sexo e muita violência do marido com ela, mas ela ainda ficou anos nessa relação até que ele morreu de modo inesperado e quando Lavinia passou por uma atentando e ficou entrevada naquela cama em modo vegetal, ela voltou a procurar por Antenor.

− Eu te amo e sempre vou te amar!

− Eu quero que seja feliz, Valentina.− ele disse com o coração frio ele tinha suas mulheres com quem se deitava, jovem, para aplacar a saudades que tinha da esposa.

Inclusive, Valentina sabia que ele tinha esses encontros e que sempre que saia da clinica ele encontrava uma delas.

− Por que me quer aqui então seu desgraçado? Para esse maldito carro que eu vou descer!

− São negócios, te chamei para resolver coisas, não para se deitar em minha cama. − ele foi rude com ela.

− Eu não quero seus negócios e quero que tire Victória dessa vida imediatamente ela não é mais sozinha nesse mundo.

Ele a olhou e disse com certeza.

− É a ultima missão de minha filha ela não fará mais nada depois dessa! − ele suspirou. − Eu quero estar com minha filha e com minha neta quero ser avô e ter uma nova identidade.

− Ela não te quer por perto depois de tudo que fez a ela. − Falou o atacando sabia que doía na alma aquelas palavras.

− Eu amo minha filha, não era para ter dado errado, não era. − disse com raiva e sentindo o corpo retesar. − Mas alguém cruzou nossas informações e ainda vou matar o mandante, eu apenas encontrei o executor. − Ela riu.

− Você é um monstro e ela sabe quem você é! O que fez com ela não tem perdão e agora quer ser avô?

− Eu não fiz, alguém fez e disse que era eu que tinha mandado! − ele gritou.

− Você nunca vai ver a menina além das fotos. − Foi cruel.

− Eu nunca machucaria minha filha!

− Você nunca fez questão de provar!

− Nunca colocaria ela perto de João Paulo, ela não me deixa chegar até ela para explicar o que houve e ainda vou encontrar aquele homem.

− Ele quase a matou e ela quase perdeu a menina porque você disse onde ela estava. − Atacava ele porque sabia que doía e fazia isso para o castigar por não querê-la.

Ele avançou até ela e segurou em seu pescoço com força.

− Eu não dei a ele o endereço de minha filha! Eu não faria mal a ela! − e depois soltou o pescoço dela se afastando com o os olhos frios. − Pare de dizer tolices eu nunca fiz e nunca faria e quando eu o encontrar vai pagar pelo que fez a minha menina.

Ela tocou o pescoço assustada e o olhou.

− Até que se prove o contrário você fez seu velho idiota. − Gritou e começou a sentar tapa nele por segurá-la daquele modo.

− Deixe que ela dessa, Clóvis! − o carro parou e ele apontou a saída. − Se falar de novo que eu deixei aquele homem perto de minha filha... − ele suspirou. − Você se tornará minha inimiga!

− Eu não tenho medo de você e sabe que convém me ter ao teu lado do que longe. − Sentou o tapa na cara dele e saiu do carro.

Ele a olhou e xingou alguns palavrões e depois o carro seguiu, ele ia ter sua família de volta e ninguém iria impedir...


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