Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 1
1 - MISSÃO


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic de parceria para vocês esperamos que gostem!!! ♥



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MILÃO 2018...

Lá estava ela vestida lindamente em seu casaco de pele e um goro que deixava apenas alguns fios soltos de seu cabelo estava em uma das cafeterias mais caras de Milão tomava um delicioso cappuccino enquanto observava o movimento na rua mesmo com a neve caindo era gente entrando para se esquentar com um bom café e gente saindo depois de se deliciar e sair com um belo sorriso no rosto.

Ela era uma mulher observadora no auge de seus trinta e cinco anos sabia que para uns a vida não era fácil, mas para ela o que queria ela tinha. Seu celular que estava sobre a mesa tocou a tirando daquele transe em que estava e ela olhou aquele nome e sabia que sua vida iria muda.

− O que manda dessa vez? − Falou assim que atendeu.

− É hora, precisamos de você perto, não queremos você aí, suas ferias acabaram! − a voz soou leve e um riso foi ouvido.

Ela suspirou entediada.

− Espero que seja mais produtivo essa vez ou eu largo tudo e volto para estar em paz. − A voz saiu firme.

− As informações estão no seu celular, precisamos que seja direta e que as coisas sigam o fluxo, você está certa de que poe fazer? Nós não temos duvida.

− Por quanto tempo precisam de mim?

− Até estar completo, feito, realizado, no lugar... Precisamos que tudo seja perfeito lá.− a voz suspirou. − Você ainda bebe?

− Eu vou olhar as informações e retorno a ligação em vinte e quatro horas. − Ela riu. − Isso não é da sua conta!

− Vai precisar beber, Senhorita Sandoval, vai precisa beber e muito para completar tudo! Então isso é da minha conta, preciso saber se poderá cumprir as especificações. − falou com impaciência.

− Está me dizendo que terei que ficar bêbada? − Bufou. − Eu não gosto disso

− Estou dizendo que precisará beber para chegar ao ponto de encontro apenas isso. − sorriu porque ela era estourada.

− O que eu não faço por você não é "papai". − Falou com deboche. − Eu ligo quando estiver voltando e sem deixar que ele falasse algo a mais ela desligou e terminou seu café com calma e por fim saiu daquele lugar que era sua paz.

Sandoval caminhou rápido para o prédio que era na esquina seguinte e entrou tinha um monte de coisas para resolver antes de partir e quando entrou em casa foi agarrada por uma menininha de três anos nas pernas.

− Oi, minha riqueza. − Sorriu e a pegou no colo esperando o que ela iria falar.

− Pode me dar o meu pilulite que se pometeu, em? − ela beijou ela e sorriu. − Me dá agola que eu quelo.

− Mas eu esqueci que aqui nessa casa tem uma formiguinha. − Fez cócegas na barriguinha dela e beijou muito indo ate o balcão e pegando para ela o pirulito que ela desembrulhou e deu na mãozinha dela.

− Eu sou a sua fomiguinha né que você vai levá lá no paque né mamãe?Vai leva eu agola ou quando esfiá mais e cai mais neve?

− Hoje, mamãe não pode, Maria. Amanhã nos duas vamos porque está muito frio lá fora e vai congelar sua mãozinha. − A olhava nos olhos lindos que tinha. − Vamos ver desenho? − Caminhou com ela ate o sofá e sentou.

− Mãe, tá bom supa meu pilulito. − ela passou na boca da mãe. − cando que Vovô vem aqui, mãe comer bolacha? − ela sentou em cima da mãe

− Hum, dia ele vem minha filha um dia.

Victória suspirou a á filha vivia perguntando pelo avô, mas ele nem sabia da existência dela e era melhor assim Maria estaria sempre segura se estivesse longe de olhares maldosos.

− Dá um beijo nele, mãe? Dá nele e na vovó, ela ta naquele quarto de pessoa triste ainda? − ela disse com os olhos atentos se lembrava de ter ido com a mãe a um local onde a avó estava sentada quieta numa cadeira e era tudo branco.

− Minha filha, você só tem três anos e com uma memória de elefante. − Tocou o nariz dela rindo e fugindo daquele assunto que tanto doía nela.

− Eu gosto de você tanto, mamãe, tanto que eu quelia viver aqui na nossa catelo na nossa carruagem na nossa vida e maize se feliz e beiza meu papai. − soltou, sabia que a mãe brigava quando ela perguntava assim o tempo todo.

− Meu amor, você sabe que seu pai não vem, mas vamos viver aqui no nosso castelo pra sempre. Sabe que a mamãe vai ter que viajar, não sabe? E que você não vai poder ir com a mamãe.

Ela fez cara de choro e olhou a mãe.

− Ota vez eu vou fica aqui nessa casa com aquela muler de mundice e aqueles homi de cala feia? Não quelo, mamãe eu quelo ir. − ela agarrou a mãe chorando.− Me lava eu não fazer bagunça.

Victória a abraçou forte e sentiu o coração disparar era a terceira vez que tinha que deixa-la para trabalhar e isso partia seu coração.

− Você precisa ser uma menina boa e o mal encarado vai sorrir agora pra você, tá bom? − Segurava ela firme era seu tesouro mais precioso e valioso de se guardar. − Você não gosta de Amélia porque em filha?

− Ela não é você, mamãezinha polisso não goto nada dela. − chorou mais e mais. − Ele não sabe rir mamãe eles não sabem um ate faize pipoca maize é tudo sem rir.

− Mamãe vai fazer eles rirem para você e eu prometo voltar para você logo, loguinho. − Olhou ela nos olhos limpando seu rosto era tão perfeita.

− Pomete de pala sempre que você volta, mãe? Pomete pala mim que volta e me dá um urso bem gandão e um picole de molanguinho? − Victória sorriu ela era tão doce.

− Sim, mamãe vai trazer o maior que encontrar e muitos sorvetinhos de molango. − Falou rindo e a enchendo de beijos doia seu coração, mas tinha que ir ou viriam atrás dela.

− Te amo, mãe, te amo até o fim do mundo com zumbi que passa na telezizão. − ela riu e sabia que a mãe ia brigar tinha visto programa de adulto.

− Maria Victória por que anda vendo TV em canal que não pode? Mamãe já não falou para você que não pode?

Ela fez uma cara seria e depois riu olhando a mãe

− Só vi uns cala matando assim ohhhh... − ela pegou o pescoço da mãe devagar. − E uns zumbi com a cala assim ohhhhhh... − ela fez uma careta.

Victória não aguentou e caiu na risada agarrando sua menina ela sabia que não podia assistir, mas vivia trocando de canal e via o que não podia.

− Vou começar a colocar senha nessa televisão você não tem tamanho para ver isso mesmo que seja bom você tem que ver seus desenhos e me prometer que quando mamãe for você vai se comportar e não vai ver nem um zumbi sem a mamãe. − Sorriu.

− Eu não velei, tá bom galotona? − ela pulou em cima do corpo da mãe. − Eu pometo que não quelo os zumbis. − e fez careta de novo.

Victória agarrou o pequeno corpinho dela e a encheu de beijos.

− Nunca se esqueça que a mamãe te ama muito, muito mesmo você é o meu presente mais valioso e por isso mamãe cuida tão bem de você e te protege de todo mal lá fora. − Beijou os cabelos dela e a deixou ali deitada no sofá enquanto tirava seu casaco a olhando chupar seu pirulito.

Duas batidas na porta foram ouvidas e o homem que estava na porta, era grande, alto e tinha uma expressão bastante firme ficou aguardando que ela o atendesse, estava com um café na mão e tremia estava mais frio a cada hora. Victória foi até a porta e depois de olhar pelo olho mágico abriu a porta o encarando.

− Seus papéis!− estendeu uma pasta a ela com um sorriso de canto de boca.

− Muito frio aí?

− Me convide a entrar, malvada?

Ela riu e Pepino sorriu soltando o peso de parecer ser hétero e sorriu como homem do sexo feminino que ele era.

− Não posso deixar qualquer pessoa entra na minha casa! − riu mais ainda pegando a pasta da mão dele ela sabia que Maria ficaria louca quando dissesse que tio Pepi dela estava ali.

− Eu trouxe um café! − ele riu e depois mostrou uma sacola. − E massa para fazer pastel para minha bambina. − ele disse amoroso e sorrindo.

− Entra logo que eu não quero escultura de bixa na minha porta!

− Apenas para eu e ela, sua Sandy malefica. − Ele riu e entrou.

− Você não vai encher a minha filha de besteira!

− Onde está minha bambina?

− MEU DEUSUDOCEUAZUL. − Maria deu um grito e veio correndo. − Tio Pepi, meu deuzu. − ela correu louca e agarrou ele mesmo molhado. − Eu tava morrendo de sodade tio.

− Filha, vai se molhar! − Vick falou com carinho.

Pepino tirou o casaco de cima correndo e disse agarrando ela com todo amor e jogando para cima.

− Minha bambina Sandoval, que saudades, vamos comer pastel?

− Mãe! − ela fez cara de enlouquecida de felicidade. − É pasteuzinho, mamãe, de queijo. − ela riu e beijou ele.

− Viu, Sandy maléfica, não queira roubar meu amor! − e rindo os três foram a cozinha, ele colocou Maria ao lado dele para ajudar, mas na bancada longe do fogão.

Victória soltou uma gargalhada com eles sabia que os dois iam destruir a cozinha e ficou apenas ao lado vendo sua uma menina sorrir ficava a maioria do tempo sozinha ou com os dois tinha o maior dos apego a pepino.

− Já avisou a Amélia? − ele disse quando percebeu que sua princesa estava distraída com a tv. − Eu sei que vai amanhã, eles me disseram.

− E você vai para onde? Sei que não posso pedir para que fique com ela por que vai para algum lugar também. − Tomou um pouco do Vinho que ele deu a ela.

− Eu vou contigo! − ele disse sorrindo sabendo que ela ia ficar louca. − Tiveram coração e não deixarão que vá sozinha temos uma semana para cuidar de tudo!

− Graças a Deus pelo menos assim terminamos mais rápido e voltamos para a nossa menina. Ela perguntou do avô hoje novamente e de mamãe também eu não sei mais como esconder ela, Maria, é muito pequena presa nesse mundo terrível em que vivemos hoje!

− Não esconda mais... − ele mudou na hora a expressão. − João, aquele imundo, esteve aqui? Te achou aqui? − Pepino se arrepiou e falou baixo, sabia em que condições Maria tinha sido concebida e como João Pablo tinha sido um miserável com Victória.

− Não me achou eu apaguei meu rastro e ele não pode me achar ninguém pode! Só você sabe onde vivo, meu paradeiro é em Berlim não aqui.

− Eu o mato... − disse baixo... − Não vai magoar minhas banbina e Sandy. − ele abraçou ela e depois soltou. − Não deixarei que chegue perto de vocês!

− Ele não vai porque dessa vez eu não preciso só cuidar de mim eu preciso progê-la e eu o mato se for preciso!

− Mata o zumbi, mãe? − ela olhou os dois e sorrriu. − me dá uma carninha ai tio pepi.

Ele sorriu e olhou para ela.

− Não tem carninha ainda minha bambina!

− Você que ensinou a ela o canal dos zumbi Pepino?

Ele fez cara de culpa e sorriu.

− Não mesmo.− falou logo.

− Você é um cretino ela só tem três anos e depois vai sonhar!

− Ela é uma bambina inteligente sabe que é tv. − ele disse rindo e bebendo da taça dela. − Como faremos desta vez? − disse minutos depois fritando o pastel.

Maria tinha deitado no sofá estava longe deles.

− Pelo que estava lendo aqui vamos ter que ir para o México o lugar já está alugado e tudo pronto é só nós dois seguir com o plano e eu ter que usar vestido. − Sorriu á tempos não usava com aquele frio.

− Vai mostrar as pernas no calor, eu vou morrer naquela budega. − ele disse dando um grito quando a gordura deu um estalo.

Victória engasgou jogando o vinho da boca com o jeito que ele olhava a panela com a mão no peito.

− Nossa, odeio ser mulher! − riu alto com ela olhando para ele. − Eu vou cozinhar todos os dias para nós. − ele disse todo cheio de riso.

− Ue acabou de dizer que odeia ser mulher e vai continuar cozinhando? − Riu mais ainda. − Vem filha que seu tio já terminou.

− Ebaaaaaaa, pasteus, pasteus. − ela veo correndo. − Fez de queijinho mãe? Eu goto tanto de queizo com carne.

− Ele fez sim filha e do tamanho que você gosta. − Pegou ela no colo e mostrou três pequenos do tamanho que ela gostava e do sabor.

− Meu deus, eu so uma quinhança muito cuidada de calinho. − ela agarrou a mãe. − Obigada tio Pepi. − ele sorriu e beijou ela e depois falou amoros.

− Tudo para você, meu amor é minha bambina!

− Só Maria que ganha e eu nada! − Fez charme e sentou a mesa com ela em seu colo para esfriar melhor o pastel.

− O seu é de peito de peru sua Sandy reclamona!

Maria riu dele e da língua que deu a mãe dela e assim comeram felizes, sabiam que ela era só uma menina e que eles tinham muito o que fazer...


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