Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 23
The Final.




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Penelope foi trazida para a emergência, ainda com problemas para respirar.

Luke conseguiu trazer ela de volta e ela apenas o olhou como se não acreditasse que ele realmente estava lá para ela. No minuto seguinte, as ambulâncias encheram seus ouvidos com o barulho das sirenes e a levaram deles.

— Deixe-os fazer isso, Luke. – Rossi o arrastou. – Eles vão salvar ela.

— Você tem certeza? – O homem havia perdido as esperanças. – Um ano, David. Um ano que a perdemos.

— Eu sei. – Rossi tinha lágrimas nos olhos. – Ela é minha filha. Eu também senti a falta dela.

— Desculpa. – Luke se sentiu culpado. – Eu preciso avisar Ziva que a mãe dela está de volta.

— Acha uma boa idéia? – Rossi sabia que era. – Ela não se lembra da mãe.

— Eu dou fotos a ela sempre. – Luke confessou. – E graças ao tio Reid, ela sabe quem Penelope é.

— Certo. – Rossi foi para o quarto onde Penelope está. – Me ligue se precisar de ajuda com Ziva.

— Claro. – Luke se apoiou na porta de saída do hospital. – Deus, não a tire de mi outra vez.

Rossi olhou para a filha, deitada em estado deplorável. Soro de todos os tipos e IVs em sua mão e pescoço agora faziam parte de algo que ele não gostava.

— Senhor Rossi? – A enfermeira o chamou. – O médico permitiu a visita da sua neta. Apenas pegue leve. Ela provavelmente só vai acordar daqui a dois dias.

— Obrigado. – Rossi se sentou com a filha. – Ei raio de sol. Você precisa voltar. Tem uma garotinha ansiosa por você.

Pegando a mão de Penelope, ele sentiu um leve aperto na sua mão e sorriu. Ele ligou para o médico que lhe disse que era um sinal maravilhoso, mas que ele não gritasse.

Luke correu para a casa de Spencer. Ele podia ouvir a leve algazarra que o agente jovem estava fazendo com sua afilhada.

— Ziva Alvez! – Reid chamou a atenção da menina. – Volte já para cá!

A risada da menina encheu Luke de amor. Era idêntica à de Pen e ele tomou coragem em entrar na casa.

— Papai! – A menina se jogou nos braços de Luke quando ele entrou. – O senhor chorou?

— Motivo bom, Sunshine. – Ele a confortou. – Motivo apenas bom.

— Você encontrou a mamãe? – Ziva olhou para Reid. – Tio Spencer diz que é feio mentir, pai.

— Sim, Sunshine. – Luke olhou para Reid. – Eu encontrei sua mamãe. Mas ela precisa descansar agora.

— Quando posso ver ela? – Ela sabia que precisaria de tempo. – Ela está muito machucada?

— Ziver... – Luke chamou a menina pelo apelido. – Hora de ir para cama. Os adultos precisam conversar.

— E crianças não podem ouvir. – Reid completou. – Depois eu venho ler para você.

Ela agarrou o livro e correu para o quarto que ela tinha. Reid se voltou para Luke quando a porta bateu.

— Ela está bem? – Reid precisava saber. – Ela está machucada demais?

— Eles deram drogas para ela. – Luke parecia chateado. – Então ela desenvolveu uma dependência delas agora.

— Vamos ajudar Penelope. – Reid suspirou. – Apenas garanta que Ziva saiba a verdade sobre isso.

Foram mais dois dias até Ziva poder ir ao quarto de sua mãe. Penelope estava apreensiva a princípio, com medo que a garotinha não soubesse quem ela era. Seus medos foram cortados quando a garotinha apareceu gritando a palavra que ela esperou por um ano para ouvir.

— Mãe. – Ela veio correndo e depois devagar. – Eu sabia que você voltaria.

— Ziva. – Penelope sussurrou. – Você cresceu.

— Sim. – Ela beijou a bochecha da mãe. – E você é ainda linda.

— Falante ela, não é? – Penelope perguntou a Luke. – Você a deixou com Reid de novo?

— Sim. – Luke beijou a esposa. – É seguro estar perto?

— Eles não... – Ela não quis continuar a frase. – Foi mais físico do que íntimo.

— As drogas? – Luke pegou a mão dela. – Eu senti sua falta. Todos sentimos.

Eles conversaram. Haveria muito para pensar no futuro. Penelope desejava mais filhos. Ela queria ver o que perdeu com Ziva.

Um ano depois...

Penelope foi finalmente considerada livre das drogas e com isso, voltou oficialmente para a equipe. Todos comemoraram porque o técnico que estava era um desastre.

Foram meses felizes e ela, Luke e Ziva começaram a ser uma família perfeita. Luke a apoiava nos momentos de provação e de doença. Um ano fazendo testes de AIDS e quando ela finalmente foi considerada apta para todo o tipo de atividades, Luke preparou uma banheira com pétalas de rosas na água.

Ele havia conversado com Pen aquela noite. E eles fizeram amor. Era tão bom com ele que ela nunca mais queria se soltar dele.

Eles levavam Ziva para parques e piqueniques. Faziam todos os programas que famílias faziam.

Foi em um deles que Penelope passou uma caixinha para Luke. Ele abriu e encontrou um par de sapatinhos de bebê. Caindo de joelhos, ele beijou a barriga dela.

Sete meses depois...

— Empurre. – A médica pediu a Penelope. – Mais uma vez.

— Eu não me lembrava dessa parte. – Ela riu da afirmação. – Mas era tão bom.

— Aí vem, Penelope. – A médica pediu. – Agora.

— Ahhh. – Ela relaxou.

Um choro de bebê invadiu o quarto. Abigail estava entre eles. A pequena menina era uma mistura deles dois.

— Eu nunca achei que fosse possível. – Pen murmurou com sono. – Eu só tenho um rim.

— Eles disseram que você não iria volta. – Luke a beijou. – E você está aqui.

— Ah. – Ela suspirou e volta. – Você é tão fofo, senhor Alvez.

— Posso entrar? – Ziva entrou. – Uau. Bela menina.

— Ela é sua irmã, Ziver. – Pen riu. – Não a acha bonita?

— Acho. – Ziva bateu uma foto com sua câmera. – Vou até fazer um álbum de bebê para ela.

O casal riu da sua filha. Ela estava obviamente com ciúmes.

— Ziva. – Penelope chamou. – Venha cá.

— Sim mãe. – A garotinha obedeceu. – O quer falar?

— Você sempre vai ser minha menina, Ziva. – Ela pegou a mão da filha. – Mas agora você tem uma irmã também.

— Eu sinto muito, mãe. – Ziva se desculpou. – Ela é realmente bonita. Parabéns.

— Obrigado. – Ela beijou a cabeça da filha. – Agora, vamos dar a Abigail nosso melhor batizado.

— E dessa vez. – Luke beijou a esposa de novo. – Eu vou ficar ao seu lado todo o tempo.

E foi o que aconteceu. Luke manteve sua palavra. Não só durante o batizado, mas durante toda a vida.

Quando Rossi foi assassinado durante um caso, ele confortou Penelope o melhor que pode.

40 anos depois, ele recebeu uma bala em seu peito e morreu. Penelope estava inconsolável. Mas seus quatro filhos ainda precisavam dela.

Eventualmente a morte também chegou para ela em forma de um câncer. Ela se foi em paz com seus filhos e netos.

E ela encontrou seu amor no céu, a sua espera.


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