Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto
Não precisava ser perfilador para ver o quanto Luke estava levando esse caso para o lado pessoal. A postura determinada, a vontade de trazer Penelope de volta e o ânimo que ele montou a arma quanto conseguiram o endereço o denunciaram.
Todo mundo a queria a salvo, afinal ela era como uma cola na equipe. E se não fosse o suficiente, ela tinha um sol próprio. Porém Alvez parecia querer atravessar uma tempestade por ela.
Eles finalmente chagaram na frente do armazém onde ele a estava mantendo. Fazendo uma pequena oração, Alvez seguiu para dentro.
Michael estava na quarta garrafa de uísque e nada de Penelope acordar. Era na verdade ela que permanecia de olhos fechados, meio consciente do que acontecia ao seu redor.
— Chega. – Michael pegou um pouco do uísque e forçou dentro da garganta de Penelope a fazendo tossir. – Eu vou fazer isso e agora.
Ele começou a abrir o cinto. Penelope estava em looping com a mistura do álcool e a pílula.
— FBI! – Luke gritou. - Afaste-se dela.
Ela ouviu apenas o suficiente para saber que ele estava aqui.
Michael correu para longe, sendo seguido por Rossi e JJ.
Luke começou a desamarrar Penelope.
— Você está bem, Penelope? – Ele colocou o casaco sobre ela e a pegou nos braços.
— Não consigo sentir meus pés e minhas mãos. – Ela conseguiu dizer.
— Vai ficar tudo bem. – Luke a tranquilizou.
Ela caiu no sono outra vez por causa da mistura.
— Você vai ficar bem. – Luke a levou para ambulância. – Eu acho que ele a drogou.
Colocando ela sobre a maca, ele relutou em deixar ela ser tocada por outros homens.
— Vamos fazer uma lavagem interna para neutralizar os efeitos do álcool e deixar ela dormir. – O paramédico disse. – Ela parece estar bem fisicamente, sem sinais de qualquer coisa. Mas vamos executar um Kit estupro para prevenir.
— Nós pegamos o maldito. – Rossi gritou. – Joga esse cara em um buraco e joga a chave fora.
— Obrigado Agentes. – O xerife disse. – Espero que ela fique em.
— Se eu aprendi algo com Kitten é que ela consegue superar tudo, mas vamos estar lá para ela. – Rossi respondeu. – Mas ela vai ter que saber que ele matou essas garotas por causa de uma fantasia.
— Vamos estar todos lá por ela, Dave. – Hotch disse. – Especialmente Alvez.
— Será que ela sabe o quanto ele a ama? – Rossi brincou. – Ele atravessaria um deserto por ela. E o jeito que ele surtou com os garotos da delegacia só comprova isso.
— Acho que é mutuo. – Hotch disse. – Ela tenta se fechar, porém ele vai quebrar a proteção e entrar.
—Posso ir junto com ela? – Luke pediu. – Eu não a quero sozinha. E eu preciso estar ao lado dela.
— Entra. – O paramédico disse. – Será bom se ela acordar durante o transporte.
Entrando na ambulância, Luke se sentou ao lado dela.
— Não sei se posso passa por isso de novo, Penelope. – Ele falou fazendo círculos na mão. – Não sendo apenas amigos.
Quatro horas depois...
Ela se sentia cada vez mais ansiosa. Abrindo calmamente os olhos ela pode ver que não estava com o Unsub, mas em um hospital com paredes brancas e uma máquina de monitoramento.
Uma IV conectada dava a limitação que ela teria pelas próximas horas.
Luke viu que ela estava acordada e se levantou, deixando Reid e JJ dormindo.
— Ei princesa. – Luke sorriu para ela. – É bom ver você acordada.
— Não sou sua princesa. – Ela disse, ainda cansada.
— Está certo, rainha de gelo. – Luke provocou. – Como se sente?
— Tirando que fui drogada duas vezes e um maníaco tentou me violentar? – Ela tentou pelo menos. – Me sinto horrível.
— Obrigado pela honestidade. – Luke disse com um sorriso. – Acordo Reid e JJ também?
— Deixe-os descansar. – Ela disse. – Eles provavelmente estão me odiando agora.
— Foi irresponsabilidade por sair sem ninguém, porém ninguém está te odiando Pen. – Luke foi para perto de Reid. – Ei, Spencer.
— Luke! – Reid gritou acordando. – Eu estava dormindo.
— Ela está acordada. – Luke apontou para Penelope.
— Ei Garcia. – Reid se aproximou. – Como se sente?
— Horrível. – Penelope disse, bocejando. – E com sono.
— Ele não fez nada com você, além de drogar e colocar meia garrafa de uísque em você. – Reid disse.
— Fico feliz. – Ela disse. – Posso viver com isso.
— Ei Garcie. – JJ acordou depois de ouvir a amiga. – Você assustou a todos.
— Desculpa. – Ela disse. – Não era a noite que eu tinha planejado. Eu queria fazer algumas compras.
— Deveria ter me chamado Garcie. – JJ deu um beijo na amiga. – Eu teria levado você.
— Desculpa. – Ela fechou os olhos.
— Descanse Penelope. – Luke disse. – Eu ainda estarei aqui quando acordar.
— Kay. – Ela disse antes de voltar a dormir.
— Vou ligar para Hotch, Tara e Rossi. – JJ disse. – Dizer a eles que ela está bem.
— Eu vou voltar para o hotel. – Reid disse. – Você quer que eu fique Luke?
— Eu posso ficar. – Luke respondeu. – Não vou deixar ela sozinha.
— Certo. – Reid olhou para Penelope dormindo. – Estaremos aqui pela manhã.
— Obrigado Reid. – Luke disse. – Vou cuidar dela.
— Eu sei que vai. – Reid deu um toque sutil na mão de Penelope. – Eu fiquei com tanto medo de perder ela.
Reid saiu do quarto e se dirigiu até o hotel.
Dia seguinte...
Luke conseguiu pegar no sono quando era sete da manhã. Penelope ainda dormia tranquila, porém todos sabiam que em algum dia ela teria pesadelos com esse dia.
Hotch e rossi apareceram na porta do quarto com café para Luke.
— Achei que a tivéssemos perdido. – Hotch disse. – Nunca teria me perdoado por isso.
— O que vai acontecer com Michael? – Rossi perguntou. - Ele tentou matar ela então seria prudente pena máxima.
— Vamos cuidar dela primeiro, Dave. – Hotch entrou no quarto. – Luke. Um café para você.
Luke acordou na mesma hora. Olhando para Garcia ainda dormindo, ele aceitou o café.
— E como ela está hoje? – Rossi escovou a bochecha dela. – O médico já deu alta para ela?
— Talvez no fim do dia. – Luke disse. – Ele precisa monitorar a pancada na cabeça.
— Chefe. – Ela falou fraca. – Trouxe café para mim também?
— Nada de café até não estar melhor Garcia. – Hotch disse. – E como se sente?
— Com a pior ressacada do mundo. – Ela disse. – E eu nem me lembro de beber.
— O que deu na sua cabeça sair sozinha? – Hotch fingiu estar bravo. – Dá próxima vez vamos deixar você presa na cadeira.
— Talvez eu não saia de fininho naquela hora. – Ela brincou.
— Eu espero que sim. – Rossi disse. – Não acho que tenho idade para correr atrás de outro Unsub sem matar ele antes.
— Desculpa, Senhor. – Ela se encolheu na cama. – Meus pulsos ainda tem as marcas das cordas.
— Com o tempo certo elas vão sumir. – Luke disse. – E você vai ficar cada vez mais bonita.
— Luke. – Penelope chamou a atenção dele. – Sem gracinhas. Podemos por favor ir para casa? Estou cansada de ficar aqui.
— Vou falar com o médico e ver se ele te libera. – Ele disse.
— Luke. – Penelope o chamou. – Obrigado por me salvar.
Luke sorriu com o agradecimento.
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