Angel of My Heart. escrita por Any Sciuto


Capítulo 19
Baby boom.


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capitulo. :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757407/chapter/19

Cinco meses depois...

— Tem certeza que está bem Pen? – Luke estava preocupado. – Talvez devêssemos ver um médico.

Penelope tentou responder, porém outra onda de vomito chegou e ela vomitou.

— Fazem duas semanas que você está assim. – Luke passou o refrigerante de gengibre. – Talvez ajude.

— Obrigada. – Ela abriu a garrafinha e bebeu. – Eu estava tão bem.

— Talvez seja uma virose. – Luke falou e se arrependeu. – Talvez eu devesse te levar em um médico para ver.

— Eu vou ficar bem. – Penelope levantou, mas balançou. – Ou talvez eu não.

Luke a levou para a cama. uma batida na porta fez Luke considerar uma campainha com câmera.

— Eu já volto. – Luke se levantou, deixando Penelope. – Ei Rossi.

— Ela ainda está doente? – Rossi perguntou na cama.

— Duas semanas. – Luke disse. – Sua filha é bem teimosa.

— Eu vou levar ela para uma consulta. – Rossi impediu Luke de discordar. – E se ela não quiser, eu vou algemar ela e levar.

— Luke! – Penelope gritou. – Eu preciso de ajuda.

Rossi e Luke correram para o quarto de Garcia. Ela olhava para baixo, onde havia sangue.

— Eu acho que eu tive um aborto. – Ela hesitou. – Eu não queria. Me desculpe. Por favor. Me desculpe.

Luke e Rossi a pegaram e a levaram para o hospital.

Chegando ao local, ela estava dormindo. Nas últimas semanas, ela não dormiu direito. As náuseas e vômitos não deram folga.

— Agente Rossi e Agente Alvez.  Correto? – Um médico perguntou. – Doutor Richard Cucherra. A senhorita Garcia teve um aborto espontâneo. É muito comum em pessoas com a condição dela. Ela tem um rim então isso é totalmente normal.

Luke gravitou até o quarto de Penelope. o medo da reação dela o fez ir. Ele entrou no quarto e ela estava dormindo. Tão relaxada e com tanta dor ao mesmo tempo.

Ele se sentou e pegou a mão dela. Ele estava com dor também. Mas ele nunca a culparia.

— Luke? – Penelope abriu os olhos devagar. – Como eu cheguei aqui?

— Rossi e eu te trouxemos. – Luke não conseguia encarar. Ele não conseguia superar a dor. – Ouça. Rossi vai entrar aqui com você.

— Luke. – Penelope entendeu que ele a estava evitando. – Eu sinto muito.

Luke se chutou mentalmente. Ele estava fazendo tudo errado. Quando Penelope se virou para o lado aposto, ele começou a chorar.

— Pen. – Ele a fez o encarar. – Eu sinto muito. Deus, eu fiz tudo errado. Sou um idiota total.

  - Eu não queria perder o bebê. – Ela falou baixo. – Eu deveria ter ido ao médico.

— Eu não sei. – Luke disse. – Você tem essa condição médica então é normal perder o bebê.

— Acha que vamos ter um bebê nosso? – Ela o olhou diretamente nos olhos.

—  Eu vou garantir que tenhamos. – Ele segurou a mão dela.

Dois meses depois...

— Então doutora. – Luke começou. – Eu e minha esposa queremos muito ter um bebê. Mas ela tem essa condição com um rim apenas.

— As chances são menores. – Ela disse, ganhando um sorriso amarelo. – Mas não impossível.

— Como posso ter um bebê sem perder? – Penelope estava chateada.

Ela se levantou e saiu do escritório. Luke e a médica se olharam.

— Ela está assim desde que perdeu o primeiro. – Luke confessou. – Sem energia. Ela tenta esconder, mas a gente vê.

— Ela quer muito ser mãe, não é? – A médica perguntou.

— É o segundo aborto dela. – Luke respondeu. – Tem algum jeito de conseguirmos uma gravidez completa?

— Há um método não autorizado que faz mulheres terem uma gravidez sem complicações. – Ela tirou um folheto da mesa. – Se chama método da maternidade induzida.

Luke olhou para o papel. Centenas de explicações sobre esse novo método.

— Me explica isso. – Luke ficou atento. – Desde o começo.

— A mulher fica em coma induzido por nove meses. – A médica começou. – Se ela sobreviver ao parto, ela acorda e fica bem.

— Tenho que falar com Penelope primeiro. – Luke argumentou. – Não posso decidir isso sozinho.

— Isso pode ser complicado. – A doutora avisou. – Ela vai ficar toda a gravidez em coma.

Luke se levantou e foi conversar com Penelope. Ela estava sentada na recepção vendo as mulheres com suas barrigas de grávidas.

— Algum dia eu vou poder sentir isso? – Ela apoiou a cabeça em Luke. – Eu sei que por causa do meu problema eu não vou.

— A doutora nos ofereceu um método diferente. – Luke começou. – Vem. Ela vai te explicar.

Luke levou Penelope para a sala da médica.

— Sente-se. – A médica disse. – Esse método é perigoso, porém seus resultados podem ser bons.

— Fale. – Ela estava curiosa.

— Coma induzido pela gravidez. – A médica entregou outro folheto. – Algo contra a lei, porém podemos apenas dizer que você entrou em um acidente na escada.

— Pen. – Luke a sentiu apertar sua mão. – Eu não quero você se arriscar.

— Vamos tentar o método normal primeiro. – Penelope disse, decidida. – Tenho medo desse seu método. E sinceramente não vejo graça nele.

Eles saíram do consultório esperando terem feito a melhor escolha.

Um mês depois...

— Você está bem, filha? – Rossi viu Penelope ficando branca feito papel.

— Apenas algo que eu comi e não me fez bem. – Ela respondeu na mesa. – Tem acontecido ultimamente.

— Eu vou pedir para Emily trazer um teste de gravidez. – Rossi saiu, com um sorriso no rosto.

Quando a noite caiu, Emily apareceu com várias caixas de testes de gravidez. Elas fizeram três deles.

— PG! – Emily exclamou. – Você está gravida.

Ela sentiu o mundo girar. Eles tinham conseguido.

Rossi a conduziu para o quarto no andar de cima enquanto Emily foi chamar Luke e a equipe.

JJ e Spencer foram os primeiros a chegar à casa. JJ com muitos presentes para a mamãe e Spencer com alguns livros sobre maternidade.  Tara e Simmons foram os próximos. Matt trouxe Kristy para dividir sua experiência de maternidade e Tara trouxe uma pequena manta vermelha para o bebê.

Ele estava longe de nascer, mas era bom sempre ter por perto.

Luke foi o último a chegar. Ele tinha uma carranca na cara. A reunião com o diretor não o fez feliz. Mas logo que viu a equipe e descobriu o motivo ele substituiu a cara feia com um grande sorriso.

Eles se reuniram enquanto Penelope descansava. Ela iria passar muito tempo assim agora. Reid se ofereceu para ser a companhia durante um mês inteiro. Ele se certificaria que ela cumprisse seu descanso.

Rossi e Luke a levaram no médico no dia seguinte. Ela estava de dois meses. Luke nunca poderia ter ficado mais feliz. O médico alertou para os perigos de uma possível complicação.

Penelope foi colocada em quarto no primeiro andar. Mais fácil acesso.

Seis meses depois...

Penelope exibia uma bela barriga de oito meses. Apesar de ter apenas um rim, isso a fez feliz. Não importava como iria se desenrolar depois de tudo isso.

Luke a levou para a BAU porque ela queria muito ir para sua sala pegar algumas coisas. Rossi e Spencer estavam sempre ao seu lado. Ela foi pegar algo nas prateleiras abaixo e sentiu seus pés molharem.

Olhando de Spencer para Rossi, ela sabia quando uma contração a atingiu.

Eles a levaram para o elevador e depois para o hospital. Luke dirigia a toda, porque Penelope parecia com dificuldade para respirar. Ele precisava salvar a esposa e o bebê.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Angel of My Heart." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.