Heart and Soldier II - O Retorno da Esperança escrita por Sapphirah


Capítulo 23
Capítulo 23 - Desespero




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Enquanto isso, Sans estava se arrumando para seu encontro, vestindo uma camisa polo de manga longa por baixo de uma camisa azul, junto com uma calça preta e um tênis. Após se arrumar, ele viu seu relógio apontar que faltavam cinco minutos para as seis e iria usar seu teleporte quando o relógio marcasse seis horas em ponto. Quando Sans saiu de seu quarto, ele viu que não havia ninguém em casa e pensou que seu irmão ainda deve estar no trabalho. Quando chegou a hora, ele se teleportou do local até a porta da casa dela, pelo visto, a casa da família Dreemur não havia mudado em sua arquitetura, mas ele se sentiu empolgado em ver Frisk. Antes mesmo de bater na porta, ele ouviu vozes no fundo e alguém o chamou afora.

Papyrus: Ei Sans!

Ele olhou para ver seu irmão e o estranhou estando ali. Ele achava que Papyrus estava trabalhando e não esperava encontrá-lo por perto.

Sans: ... Paps? O que está fazendo aqui?

Papyrus: Não podia deixar você de fora, venha.

Papyrus estava agindo normalmente e começou a andar na frente, perto do passeio. Sans viu todos os seus amigos reunidos por perto e ver aquela cena o fez estremecer por dentro, surgindo um mau pressentimento. O que estava acontecendo? Porque todos estavam aqui? Ele não avistou Frisk até agora em lugar algum e pouco a pouco, seus amigos abriram caminho para que ele vesse quem estava atrás. Derrepente, seus olhos se alargaram para ver uma cena que deixou-o estático. Ele viu Frisk parada, olhando o horizonte com malas de viagem no chão ao lado dela. Quando Frisk percebeu que ele havia chegado, ela se virou para vê-lo com um olhar sereno.

Frisk: ... Sans, finalmente.

Sans: O que está fazendo aqui?

Frisk: ... Eu tive que ser transferida novamente.

Ela disse isso entristecida e olhando para o chão, deixando-o perplexo. Ele não conseguia acreditar, não era possível que ela estava indo embora novamente, deixando todos eles aqui no vilarejo outra vez.

Sans: ... Está brincando né?

Frisk: Eu gostaria que fosse uma brincadeira, mas...

Toriel: Ela acabou de receber uma ligação urgente, eles precisam dela na capital a qualquer custo.

Frisk: Me desculpe Sans, mas... Todos estão contando comigo.

Mesmo estando contra a decisão, ela não ia desistir de ajudar os monstros quando alguma oportunidade surgisse. Isso deixou-o ainda mais inconformado, ele sabia que Frisk agiria a todo custo em favor dos monstros. Sans queria achar um meio de impedir sua partida, mesmo sabendo que estava agindo em vão. Aos poucos, ele se deu conta de algo. Por mais que ele temesse esse momento, ele sabia que não poderia estar ao lado dela o tempo todo. Uma hora, ele deveria deixá-la ir se ela quisesse.

Sans: “Heh... em pensar que eu achei que saberia quando ela estaria pronta... Mas... acho que sou eu quem preciso estar convencido disso.”

Só havia um jeito de saber se ela estava realmente pronta para ir embora e Sans olhou para ela novamente, encarando-a, dessa vez ele tinha algo em mente.

Sans: Espere.

Todos se viraram para observá-lo e Frisk olhou-o, apreensiva. Ele mudou totalmente de expressão e encarou-a com um olhar firme.

Sans: Se você realmente quer partir...  Lute comigo.

Frisk: ... O que?

Sans: Se quer mesmo ir embora, deve provar que está pronta para defender-se sozinha.

Apreensivos, todos começaram a argumentar entre si e Undyne estava prestes a voar em cima dele, não entendendo sua pretensão.

Undyne: O que pretende fazer com ela?

Frisk: ...Tudo bem, eu aceito.

Ao ouvir sua resposta, o resto do grupo olhou-a, perplexos em ver que ela aceitou a proposta. Inclusive, Sans ficou surpreso em vê-la responder a proposta, dessa vez, com um olhar frio. Mesmo assim, ele não abaixou a guarda e continuou encarando-a.

Sans: “Me desculpe, mas... eu preciso saber.”

Estava anoitecendo, todos se distanciaram deles e os dois foram até uma área aberta com gramado e se posicionaram. Antes de começarem, Frisk colocou a mão no meio do peito e dali, saiu uma pequena luz, se estendendo até se transformar num coração brilhante, ela tirou sua mão do peito e no mesmo lugar se materializou um cajado que ela usava. Frisk segurou o cajado com firmeza e fixou o olhar nele, se preparando. Sans apenas a observava, vendo que ela não podia mais se transformar como antes, mas podia usar suas armas, ele deixou que ela fizesse o primeiro movimento. Frisk posicionou seu cajado em frente a ela e fechou os olhos, se concentrando, várias esferas de luz surgiram voando ao redor dela, estando parada, o cajado começou a brilhar e o numero de esferas triplicou. Ao abrir os olhos, ela olhou para o alvo e as esferas voaram em direção a ele, sem esperar comando algum. Vendo as esferas se aproximarem dele rapidamente, Sans pulou atrás e invocou uma coluna de ossos para neutralizar o ataque. Várias esferas se chocaram com o muro, porém foi o suficiente para quebrá-los, restando metade das esferas em vôo. Ele pulou para trás novamente, criando mais uma barreira a frente. Ela instantaneamente foi destruída, restando somente poucas esferas que estavam próximas de alcançá-lo, Sans não teve escolha a não ser parar o tempo para lançar ossos no ar e se chocarem a tempo, criando poeira no ar. Quando o tempo voltou ao normal, Sans não deixou de estar surpreso por vê-la mais forte que antes. No meio da nuvem de fumaça, repentinamente, Frisk surgiu prestes a dar-lhe um soco em seu tronco, porém Sans desviou-se a tempo. Frisk se virou para tentar denovo repetidas vezes, sem sucesso. Em uma ultima tentativa, Sans segurou seu punho para deixá-la sem ação.

Sans: Você está mesmo forte, mas precisa fazer melhor que isso.

Ele a empurrou para trás e Frisk conseguiu se manter em pé ao se manter firme no chão, suspirando alto e ofegante. Sans também começou a se sentir cansado desde sua ultima luta.

Sans: “É minha impressão ou fiquei mais lento?”

Em um estado de hesitação, Frisk segurou seu cajado com mais força e começou a sussurrar, colocando a mão sob seu peito.

Frisk: Não é o suficiente... preciso de mais poder...

O cajado começou a brilhar e instantaneamente, ele mudou de forma, se tornando uma lâmina afiada. Sans viu aquilo e começou a se sentir pálido, não esperando aquilo.

Sans: “Ela... está levando isso a sério?”

Rapidamente, ela avançou contra ele, brandindo sua lâmina com vigor, tentando atingí-lo de todas as formas. Sans não deixou de se sentir assustado ao vê-la agir dessa forma e se desviou de todos os seus movimentos, ele não conseguia acreditar que ela realmente tinha a intenção de golpeá-lo. Inevitavelmente, ele ativou seu olho esquerdo e estendeu sua mão para controlar a alma dela, empurrando-a para trás com força. Dessa forma, Frisk acabou sendo empurrada para longe e não podia se mexer enquanto tinha sua alma controlada pela magia dele.

Sans: Espere! Você não precisa chegar a ponto de me ferir.

Frisk permaneceu imóvel e seu semblante havia mudado muito, ela não olhava para ele e sequer dava uma resposta ao ouvi-lo. Sans não sabia mais o que fazer, ele temia ter exagerado na luta e não sabia mais quais eram suas intenções, ele tentou chamá-la uma ultima vez, desesperado.

Sans: ... Está me ouvindo?

Frisk: ... Mais... Determinação!

Após dizer isso, seu coração que estava sob seu peito brilhou intensamente e preencheu todo o local, cegando-o novamente. Ele não conseguiu evitar olhar para a luz e novamente, ele caiu num sono profundo.

Estava frio, ventos gelados cercavam o lugar onde ele estava. Ao abrir os olhos, Sans viu que estava dentro de uma floresta. Ele se levantou e observou o lugar onde estava: as árvores que o cercavam, a neve sob o chão... era muito reconhecível. Sans não esperava estar de volta no subsolo e percebeu estar vestindo as mesmas roupas de antes, isso também significava que sua estatura voltou a ser menor. Ele olhou para si mesmo, desesperado.

Sans: Não... ela... voltou no tempo?

No fundo, havia uma neblina densa que não permitia ver o caminho para Nevada. Ele começou a andar e olhou ao redor enquanto a neblina se apagava. Poucos passos à frente, ele sentiu que havia pisando em um entulho. Ele virou sua cabeça para olhar abaixo e viu que era um monte de poeira. Ao redor dele, havia rastros de poeira, sangue e roupas rasgadas. Sans conhecia aquela visão aterrorizadora e não acreditou que seu pior pesadelo estava sendo real. Inevitavelmente, Sans se lembrou de quando esteve nas ruínas para caçar humanos. Ele viu que vários deles preferiram assassinar monstros para se tornarem fortes, vencer seus oponentes e sair do subsolo. Mas o que Sans não esperava é que ao reportar aquilo para Gaster, ele o culpava por qualquer incidente que os humanos causaram a outros monstros. A cena que estava diante de seus olhos fez toda a culpa do passado voltar para suas costas. Inclusive, ele podia ouvir as palavras duras que ouviu por ter desobedecido-o.

Gaster: “... Eu ordenei a você para matá-los, não observá-los como agir. Humanos são sujos, cruéis, capazes de aniquilar qualquer um que encontrarem pelo caminho, e eles farão isso porque não existem limites pra seu genocídio...”

Andando mais a frente, ele encontrava mais poeira, criando uma trilha até o vilarejo de Nevada. A cada passo dado em direção à Nevada, seu rancor aumentava ainda mais. Quando Sans chegou no seu destino, o vilarejo estava totalmente deserto. As casas estavam vazias e o bar estava como se um furacão tivesse passado dentro dele, e também, a biblioteca estava silenciosa.

Não demorou muito até ele ouvir uma voz familiar na saída, reconhecendo que era a voz de seu irmão. Sans viu Papyrus de braços abertos, olhando a criança que estava à frente dele, se aproximando lentamente.

Papyrus: Escute humano... Eu sei que existe algo bom dentro de você, eu sei que você consegue...

A criança não se mexia e segurava sua faca sem emitir uma resposta sequer, enquanto Papyrus olhava para ela, trêmulo.

Papyrus: ... Se você deixar de agir assim, eu prometo que nós podemos ser amigos. Eu... acredito em você...

A criança começou a soluçar e repentinamente, ela levantou a faca para golpeá-lo de uma só vez. Sans viu aquilo e imediatamente correu para impedi-la, empurrando-a para o lado e fazendo-a cair no chão, derrubando a faca.

Sans: Eu não vou perdoar você!

O semblante dele estava em fúria e antes que a criança pudesse recuperar a faca caída no chão, Sans pisou em seu punho impiedosamente e estava se preparando para acertá-la com seus ossos. Porém, antes que ele fosse matá-la, ele ouviu seu irmão gritar de pavor.

Papyrus: ... O QUE ESTÁ FAZENDO?

Quando Sans ouviu seu irmão, ele parou e se virou para olhá-lo, assustado. Ele percebeu que Papyrus estava pálido enquanto olhava-o, recuando dele. Sans não entendeu porque seu irmão começou a agir assim, ele estava defendendo-o, por que ele estava com medo dele?

Antes que Sans o chamasse pelo seu nome, Papyrus decidiu se virar e sair correndo dali, deixando-o ainda mais confuso e perplexo. Ele não conseguiu entender o que estava acontecendo e então, ele olhou para si mesmo e viu que estava trajado com outras vestes. A mesma roupa que ele usava para se disfarçar, sendo também a mesma que ele usou ao enfrentar outros humanos.

Quando se deu conta disso, Sans olhou a criança e para o seu assombro, era ela, tremendo e morrendo de frio. Frisk estava suja de poeira e sangue, tentando a todo custo pegar a faca caída ao lado dela. Perplexo, Sans tirou o pé de seu punho e ela conseguiu alcançar a faca no mesmo instante que a soltou. Antes que ela pudesse fazer algum movimento, Sans pegou o punho dela e ambos teleportaram-se para o salão do julgamento.

Dentro do salão, as luzes iluminavam as paredes de cor amarelada e os sinos estavam tocando alto, anunciando que a hora do julgamento havia chegado. Ali estavam eles, parados frente a frente. De um lado, Frisk não ousava olhar para ele e não se mexia. Do outro, Sans estava atento a qualquer movimento dela. No fundo, sua alma estava agoniada de ver que foi ela quem causou o genocídio.

A visão que ele estava tendo naquele momento era diferente de todas que ele teve antes. Todos os humanos que ele enfrentou não causaram tantas mortes quanto agora, e de todos aqueles humanos que ele conheceu, não teve algum ao qual ele se apegou mais do que ela. Era como passar pelo seu próprio julgamento, ter que voltar ao passado e viver novamente aquilo que ele decidiu largar. Ambos conheciam o artefato e dessa vez ele viu com seus próprios olhos o que ela era capaz de fazer, ele começou a se perguntar se era realmente culpa dele tê-la deixado sair. Mas dentro de si, ele se recusava a acreditar que aquilo era real. Após os sinos pararem de tocar, um silêncio pairava no local que parecia uma eternidade, até que se ouviram soluços.

Frisk: ... Você veio... para me matar?

Ouvindo aquilo, ele ficou mais perplexo, sentindo que sua alma estava prestes a se partir vendo aquela cena. Enquanto isso, Frisk continuava soluçando e tremendo, sem olhar para ele.

Frisk: Eu sei... Eu queria te provar, mas... não consegui me conter... Esse poder é forte demais... Se você me deixar viver... eu não vou parar, por isso...

Sans: ... Pare, por favor...

Frisk: ... Eu te imploro... Enquanto eu conseguir me segurar... por favor...

Ela derrubou a faca no chão e se ajoelhou, se segurando para não fazer mais nenhum movimento. Ela tremia bruscamente e não parava de soluçar, enquanto lágrimas brotavam de seus olhos.

“... Me mate.”

Sans tremia ao ver aquela cena, agoniado ao vê-la nessa posição, esperando para ser morta. Aos poucos, ele estendeu seu braço relutantemente, mas nada saía sob seu comando. Subitamente, ele usou sua outra mão para impedir a si mesmo de matá-la e seus olhos se fecharam de agonia. Ele não podia fazer isso, ele se recusava a aceitar que ela foi capaz de fazer todo aquele genocídio. Mas ainda assim, os sentimentos que ela mostrava e sua vontade de se conter em machucá-lo evidenciavam que ela era realmente Frisk. Sem saber o que fazer, Sans sentia o desespero se apoderar de sua alma impotente.

Tarde demais para tentar fazer algo, Frisk não pôde se segurar mais e pegou a faca imediatamente, avançando com um olhar frio, porém cheios de lágrimas. Sans olhou-a de volta e reagiu com sua magia, fazendo-a empurrar para trás e cercando-a com uma barreira de ossos. Ele não se atrevia a machucá-la e sua alma doía ao vê-la assim. A barreira não foi o suficiente para impedi-la, ela quebrou-a em mil pedaços e avançou novamente para atingi-lo, foram várias tentativas de acerto e vários desvios até ele conseguir segurar o punho dela novamente. A faca estava muito perto de atingi-lo e de perto, ele podia ver o desespero nos olhos dela igualmente. Sans novamente usou sua magia para afastá-la e ganhar tempo, nesse momento, Frisk começou a se sentir exausta de tanto usar seu poder. Por pouco, Frisk conseguiu novamente o controle de si mesma e ela se ajoelhou outra vez, chorando.

Frisk: ... Me ajude...

Vencido pelo desespero dela, Sans se aproximou rapidamente, querendo ver se ela havia se machucado muito durante a luta deles. Porém, ele não se deu conta que Frisk perdeu o controle de si muito rápido. Involuntariamente, ela avançou com um movimento e atingiu-o, cortando seu peito. Uma dor agoniante surgiu pelo corte recebido, vendo que aquilo realmente era real. Naquele momento, o tempo andou lentamente para ele e sua visão se escureceu, tendo como ultimo foco ela. Uma ultima pergunta surgiu na sua mente após vê-la.

Sans: ... Por que?...

Ele sentiu seu corpo cair lentamente contra o chão e ele pensava que havia sido morto, no entanto, ele estava entrando em transe profundo, causado pelo desespero de sua alma.

Longe dali, Frisk e Gaster estavam em um duelo e ela fazia todo o possível para se desviar de seus ataques, porém, ela não sabia o que fazer sem seus poderes. Após isso, ambos pararam quando sentiram que algo aconteceu no labirinto. Frisk sentiu que havia acontecido algo terrível, porém para Gaster, era um sucesso.

Gaster: Isso... Chegou a hora! Seus poderes agora estão sob meu controle.

Frisk: ... O que está acontecendo?

Gaster: Veja o que acontece quando seus sonhos se tornam seu pior pesadelo!

Ele novamente fez a miragem aparecer diante dela e Frisk se aproximou novamente, vendo cada um de seus amigos outra vez. Pouco a pouco, eles estavam se ajoelhando, tremendo e mostrando sua agonia pelo que estão passando agora. A aura que os cobriu dessa vez era negra e estava sugando suas energias, deixando-os fracos e impotentes. Frisk viu aquela cena aterrorizada, ela não fazia ideia do que eles estavam passando, mas tinha certeza que eram por péssimas situações. Vê-los sofrendo desse jeito partia seu coração de inconformismo e Frisk fechou seu punho de raiva.

Frisk: ... Por que está fazendo isso?... Eles estão sofrendo!

Gaster não respondeu sua pergunta e fez a miragem desaparecer num instante. Frisk viu a miragem desaparecer e se virou para encará-lo, furiosa. Ela não podia deixar que ele continuasse fazendo mal a eles, ela tinha que fazer algo antes que fosse tarde demais. Ela sabia que seus poderes estavam em algum lugar dentro dela, sendo assim, usando toda a sua força de vontade, Frisk se encheu de determinação e se concentrou em fazer seus poderes voltarem.

Frisk: “Pelos meus amigos e pela vida que confiaram em mim... me dê a determinação que preciso para derrotar as trevas.”

Ela sentia que era a única que podia reverter essa situação, estando decidida a ajudar seus amigos, sua determinação aumentou de tal forma que ela sentiu que algo estava emergindo. Frisk viu uma luz surgir na frente dela, se materializando em um coração branco luminoso. Ele deixou-a com uma aura de luz ao redor dela e Frisk não havia se transformado, mas ela sentiu que podia se defender usando a força de sua alma.

Por outro lado, Gaster continuou admirado com tamanha determinação que Frisk possuía, capaz até mesmo de usar sua alma como escudo. Essa era a chance perfeita de possuir sua alma e com isso, ele invocou suas seis mãos flutuantes, cada uma brilhando na cor equivalente às almas dos guardiões, ele era capaz de controlar os poderes deles de acordo com o desespero que os dominava.

Gaster: Isso mesmo humana... Me mostre toda a determinação que possui... eu lhe mostrarei o verdadeiro poder dos guardiões!


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