Máscara da Morte estava numa boa em sua casa. Era um dia qualquer como todos que passava em sua casa. Ele estava à toa ali cuidando da vida. Afrodite lhe fez uma visita, trazendo uma bebida gelada e agora ele tomava o conteúdo. Mas aqui estava estanho... Ele começou a ficar com mole. Sentou-se numa cadeira para que a vertigem passasse até que ouviu vozes.

Afrodite de Peixes vinha ao lado de Misty de Lagarto. O pisciano trazia uma corda e o francês, um caixa enorme, de conteúdo duvidoso. Eles pararam de andar quando viram o mais velho "grogue". Eles se entreolharam e sorriram maldoso. Máscara que mesmo estando mole estranhou aquele sorriso.

— Hey... O que vocês têm? Dite... Pra que essa corda e essa caixa com esse francesinho?

— Ora Mask... Você já vai ver. Misty, querido me ajuda com ele sim!

— Claro! Vai ser divertido.

Misty segurou firme o canceriano enquanto o sueco o prendia com a corda, dando várias e várias volta no corpo deste. Quando ele estava bem preso, Afrodite se afastou e abriu a caixa que o Lagarto segurava antes e tirou algumas presilhas e deu um jeitinho de prender os cabelos cinzas do italiano.

Então Misty começou a limpar o rosto deste para padre fazer o que pretendiam. Com tudo limpo, Afrodite aplicou uma base da cor da pele do seu querido amigo italiano, que começava a xingar os dois de tudo quanto era nome.

— Cazzo... Vocês querem parar? Dite o que vai fazer comigo? Sai peste dos infernos! E leve a sua "amiga" junto!

— Ah Mask... Não seja mal! Seremos rápidos. E você vai gostar!

Após passar a base, o sueco aplicou no rosto másculo, blush para realçar as maçãs da face do homem amarrado. Misty se segurava para não rir. Ele cuidou dos olhos do italiano, lhe passando uma sombra que combinassem com a cor de seu belos olhos. A essa altura, Máscara da Morte se contorcia, tentando em vão se soltar as amarras que o prendiam.

— Quando eu sair daqui, eu mato os dois e coloco suas cabeças como enfeites de Natal na entrada da minha casa! Caralho me soltem e parem com essa porra!!!

— Mask querido. Você é muito boca suja! Dite, de um jeito nisso! - Misty falava sem largar de pintar os belos olhos do italiano, destacando com lápis preto e delineador.

— Deixa comigo querido! Cuidarei bem dessa boca! - Ele sorrii, começando a procurar um belo batom para passar nos lábios do canceriano.

Máscara gritava alto, xingava os dois em sua língua materna, tentava se soltar das benditas amarras, mas nada do que fazia, adiantava. Os dois não pararam de maquia-lo por nada.

Afrotide passou um belo batom vermelho, realçando os belos lábios do seu amigo italiano. Mas ainda faltava algo... Ambos se afastaram e observavam o belo homem à sua frente.

— SEU MALUCOS FILHOS DE UMA MÃE!! EU VOU ACABAR COM VOCÊS! VÃO SE FODER... ME SOLTEM DESSA MALDITA CADEIRA PRA EU ARREBENTAR AS FUÇAS DE VOCÊS. CAZZO!!! VAFFANCULO!!! PORRA, ALGUÉM ME AJUDE AQUI!!!

Ele olhava para os dois furioso. Misty estava calmo e notou que faltava uma coisa. Pegou o lápis de olho preto e fez um pinta no canto esquerdo do lábio superior do seu companheiro de armas. Deu mais alguns retoques e se afastou. O pisciano olhou para o homem e sorriu. O libriano olhou para o Mask e sorriu. Ambos fizeram uma obra de arte! Os dois recolherem as Maquiagens, guardando na caixa e foram embora, deixando para trás um canceriano puto da vida.

— SEUS IMPRESTÁVEIS!!! QUANDO EU SAIR DAQUI EU VOU ACABAR COM VOCÊS!!! CAZZO!!! VAFFANCULO...

Ele ficou ali xingando, até que um outro amigo seu chegou. Shura de Capricórnio veio correndo assim que sentiu a oscilação no cosmo do italiano. Ele só não esperava ver aquela cena...

— Shura... Graças a Athena você chegou! Será que você pode me soltar?

— ... - Shura olhava aquilo é não sabia se ria, se chorava, se soltava o canceriano, se tirava uma foto... - Mas que raios aconteceu com você Máscara?

— Foram aqueles imprestáveis do Afrodite e do Misty. Quando eu colocar as minhas mãos naqueles dois filhos da puta eu vou arrancar a cabaça de seus pescoços!! Vai Shura quebra essa pra mim! Dite me prendeu muito forte e não consigo me soltar.

Shura não fez nada. Olhava para ele sem reação nenhuma. A única coisa que fez foi dar as costas e ir embora. Mas assim que achou uma máquina de fotografia, retornou e registrou o feito dos dois malucos. Essa ele iria guardar e fazia questão de dar uma cópia para cada cavaleiro e para cada amazona que viviam no santuário de Athena.

Já Máscara da Morte, ficou preso. Nem seu amigo Shura o soltou. Simplesmente tirou uma foto e foi embora novamente. Ele teria que esperar alguma serva sua para lhe soltar. Se é isso iria acontecer...

Fim?