Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, mais um capítulo. Espero que estejam gostando. Comentem, por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757329/chapter/3

O desfile estava lotado, porém como teriam acesso e opção a ala VIP, onde o casal investigado estariam, preferiram olhar de perto e conhecer o terreno. Roman ofereceu seu braço para Patterson. Ele não pode deixar de reparar no vestido negro franjado que ela usava naquela noite com ele. Ele preferira usar algo mais comum, o terno alinhado azul-marinho, contrastava o chapéu de cowboy branco. Ele como sempre tinha a facilidade de estar impassível e alheio a qualquer situação ao redor deles, ela sempre insegura ao improviso, os odiava na maioria das vezes, por mais que vivesse trabalhando assim. Será que pelo menos naquela missão, todo o padrão seria seguido? Gostaria de saber.

Roman com sua presença estonteante, segurou a mão de Patterson que pousava por cima de seu braço, lhe passando uma estranha segurança. Ela subiu o olhar para o de Roman, e ele piscou sedutoramente. Ele era inegavelmente um belo exemplar da espécie… de demônios.

 

— Senhor Morales?! - Estendeu a mão para Hector, que lhe devolveu o aperto com força.— Senhora Morales. - Roman beijou a mão da mulher que era a número um do cartel, Marisa Morales.

— Olá, senhor Von Holden. Quem é essa preciosidade ao seu lado. - Ela voltou-se para Patterson com um sorriso terno.

— Emily Von Holden, senhora. Muito prazer. - Patterson apressou-se a dizer e a cumprimentar a mulher antes que Roman tomasse a palavra.— Max é meu esposo.

— Veja só! - Marisa deu uma pequena gargalhada educada.— Geralmente eles gostam de dizer que nós somos as esposas de alguém, e não o contrário.

— Max e eu temos um casamento diferente, claro. - Sorriram um para o outro, porém o de Roman parecia mais nervoso que tudo.

— Bom, sentem-se. - Hector lhes indicou os assentos e juntou-se ao sofá com a esposa.— Max me procurou para fecharmos alguns negócios, gostariam de levar o que é nosso até Chicago e nos fortalecer por lá especialmente na alta sociedade.

— Sabem, esse negócio que comecei é algo muito importante pra mim nós somos um grupo restrito em família e não queremos que isso saia de nosso domínio.

— Senhora Morales, eu entendo sua preocupação, claro. Porém creio que seria um bom negócio para que vocês pudessem alcançar o mercado maior sem estarem no radar. Sei que seu intuito também é proteger sua família e isso ajudaria-os a driblar as investigações, afinal, quanto mais camadas a frente de vocês, mais respaldos receberiam. - Petterson ao final sorriu amigavelmente. Marisa e Hector se entreolharam em silêncio.

— Então venham almoçar conosco amanhã, estão convidados, quero discutir mais com Emily sobre isso. - Patterson regozijou de alegria e entusiasmo, tinha surtido algum efeito.

 

O dia seguinte foi quente e cheio de preparativos antes do almoço. Weller entrou em contato com ambos para passar qual seria a missão do dia, uma vez que haviam conseguido acesso a casa. A jóia que Patterson ia usar no pescoço, continha uma câmera de precisão para estudar pontos estratégicos da casa ou localizar possíveis cargas escondidas.

Não demorou quase nada para que Roman parasse o carro em frente ao forte segurança da casa. Ele vestido em seu sport fino, tirou os óculos para cumprimentar educadamente o gorila.

 

— Olá amigo, o senhor e a senhora Morales nos esperam. Poderia avisar que chegamos, por favor? - O homem avisou pelo rádio e de repente o portão a frente deles se abriu.— Obrigado.

— Uau! - Patterson ficou estupefata com a beleza da parte interna. Havia muito verde e uma piscina gigante, como em um verdadeiro oásis no meio daquele deserto de El Paso.— Isso é realmente deslumbrante.

— Nada mais deslumbrante que minha esposa amada. - Ele sorriu divertidamente.

— Não banque o engraçadinho com eles, ok? Isso aqui é coisa séria.

— Como se eu não fizesse meu trabalho muito bem. - Ele estacionou o carro em uma das vagas e saiu para abrir a porta do carro. Ao tocar as mãos dela, um choque percorreu a ambos com a estranha sensação de repentina atração.— Bom, segure no meu braço e vamos trabalhar.

— Meus queridos, que alegria vê-los por aqui. - Marisa veio na frente de Hector, para recebê-los.— Sejam bem-vindos a minha casa. - Ela beijou o rosto dos dois e os convidaram a entrar. A sala de jantar era deslumbrante e a mesa estava farta com os mais variados pratos e as mais inacreditáveis sobremesas. Talheres e pratos finos e de estilo europeu. Deixou-se conduzir por Roman, que lhe puxou uma cadeira e sentou-se ao seu lado.

— Então, gostaram da vista? - Hector amenizou o assunto.

— Claro, achamos adorável. É um paraíso realmente.

— Espero que vocês possam ficar uns dias conosco, arrumaremos o quarto de vocês e os tiraremos daquele hotel minúsculo. - O sangue de Patterson gelou. Conviver tão perto de Roman todo o santo dia? Ele parecia inabalável com o convite. Seria uma péssima idéia.

— Eu adoraria, claro. Seria uma honra. - Roman olhou sorridente para Patterson, que ficara encurralada em suas próprias pressões. Roman sabia como apertar seus botões e isso não era bom.— O que acha, Emy?

— Eu ficaria muito feliz de passar uns dias na companhia de vocês, seria ótimo convivermos e nos conhecermos bem.

— Eu concordo com isso. - Marisa pediu para que o melhor quarto de hóspedes fosse preparado. Patterson estava desconfortável, pois ainda tinha que conhecer a casa.— Vocês ficarão perfeitamente hospedados e com uma vista privilegiada, podem ficar mais dias, porém duvido que irão querer sair de qualquer forma. - Eles riram.

 

Patterson e Roman foram para o hotel pegar suas malas e uma vez de volta à casa, o quarto lhes foi apresentado. Eles ficariam juntos no quarto, aquilo era real, na mesma cama, sobre os mesmos termos de convivência. Ela sabia que aquilo não poderia dar certo, porém ainda haviam possibilidades, dormir na banheira era uma delas.

A grande banheira, poderia ficar horas lá dentro, tomando seu precioso banho e esquecendo que tinha que perseguir um casal de bandidos dentro da própria casa deles, realmente ela precisava de férias.

Quando o funcionário dos Morales se retirou e eles puderam ficar sozinhos, o clima ficou tenso e o local pesado, parede que o quarto imenso, imediatamente diminuíram de tamanho e ficou sufocada diante do ar viciado.

 

— Enfim, sós! - Roman encostou-se na porta depois de fechá-la e cruzou os braços. O sorriso dele, não podia ser boa coisa. Ainda daria tempo de abortar a missão?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem bastante.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paixão Sob Comando" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.