Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 2
C h a p t e r - O n e


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo, aproveitem sz



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Minha vez
Eu faço parecer fácil
Tic tic, boom, como gasolina
Sim, eles me chamam de Lamborghini
Porque eu sei o quanto eu valho
De zero pra cem
M-m-meu corpo os fazem gaguejar
Ligo o meu motor, aperto o botão
Porque eu vou chegar lá primeiro
  Power • Little Mix.

 

Era uma noite tranquila em Nova Orleans, pessoas caminhavam alegremente pelas ruas. Mas havia apenas uma pessoa que observava tudo aquilo ao seu redor, havia chegado poucas horas na cidade, caminhava tentando reconhecer o lugar que vira em seu portal. Estava deserto onde passava, o som da natureza e de alguns instrumentos tocando em algumas ruas distantes ainda eram presentes ao fundo. Seu salto tocando o chão fazia um barulho repetitivo que ela ignorava. De repente com sua audição aguçada escutou uma voz feminina, em seu semblante anunciava a curiosidade que sentia, o que uma mulher estaria fazendo tarde da noite em um lugar solitário, fora ela?

Seguiu em direção de onde escutava a voz, sua curiosidade aumentava á cada passo. Afastada, escondida em meio as sombras, sentiu o cheiro do gene de lobisomem vindo da garota, não era tão forte como devia, semicerrou os olhos e percebeu que nas mãos da garota havia um recipiente, pelo forte cheiro descobriu ser a erva venenosa para os lobisomens, mata-lobos, sentia também a erva venenosa para os vampiros, verbena, havia algo mais que ela não pôde identificar. Aguçou um pouco mais sua audição e escutou pequenas batidas vindo de sua barriga, incrédula percebeu que a mulher estava grávida, por ter poucas semanadas não era perceptível, mas as batidas de seu pequeno coração denunciava. Decidiu ficar e esperar, preferiu ver se a loba teria mesmo a coragem de matar um bebê inocente.

— Vamos lá, Hayley. Uma dor no estômago e esse drama estúpido vai ficar no passado. – A loba dizia a si mesmo olhando para o copo em mãos, procurando sua coragem para fazer tal ato.

A loba identificada por Hayley, levantou do banco onde antes estava sentada assim que escutou um barulho próximo.

— Má ideia você vim aqui sozinha. Você vem comigo, loba. – Disse o homem com a face transformada, era um vampiro.

— Eu já me cansei de vampiros me dizendo o que fazer! – A loba então joga o copo que estava em mãos na direção do vampiro, que geme de dor com o contato da erva.

Hayley vira-se em uma tentativa de fugir mas trombou com mais dois vampiros, de repente uma garota de baixa estatura, cabelos loiros quase puxando para o branco apareceu quebrando o pescoço de um e arrancando o coração do outro. A garota havia decidido intervir naquela pequena luta, a loba grávida estava em desvantagem então decidiu ajudar.

— Isso não é jeito de tratar uma dama, principalmente uma gestante, rapazes. – Ironizou olhando para os corpos dos vampiros e com o coração em mão, como se estivesse dando um sermão — Odeio falta de educação. – Olhou para o coração enojada e jogou longe. Olhou em direção a barriga da loba e a sua frente e desviou olhando em seu rosto observando que ela a encarava confusa — Não tente o matar novamente, querida Hayley. Enquanto você pode ter, muitas queriam ao menos poder. Não é porque você não teve uma mãe, que você não pode aprender a ser uma. Você não irá gostar de saber o que irei fazer com você se tentar novamente. Se eu fosse você teria mais cuidado, loba. Com você e seu bebê.

A loira desconhecida sentia o poder que que vinha do bebê, mesmo sem ao menos ter se formado no ventre da loba. Sentiu em seu dever proteger a criança enquanto podia.

— Como sabe de tudo isso? Quem é você? – Perguntou Hayley confusa, desconfiada. Não era normal vampiro ajudar lobisomem. Pensava ela.

— Uma nova amiga, talvez. Apenas tome mais cuidado, loba. – É a ultima coisa que a garota diz antes de sumir em meios as sombras.

〰 ⚜ 〰

Poucos dias haviam se passado, a loira havia descoberto entre algumas conversas que haveria uma festa, um baile beneficente, não sabia o motivo e nem queria, apenas se interessou ao saber a localidade e o nome do anfitrião do baile.

Assim que adentrou no Quartel Francês, recebeu a atenção de todos da festa. Estava vestida com um body de alças branco feito de renda, mostrando sua pele pela pouca transparência que havia. Uma saia longa também branca, havia uma fenda em sua coxa direita, centímetros um pouco abaixo do inicio de sua coxa o tecido era mais transparente feita de renda que combinada com a parte de cima, a frente era um pouco mais curta, iniciando de seu joelhos envolvendo-a atrás até o chão. Calçando um salto dourado de salto fino. Em seu rosto uma maquiagem leve coberta pela máscara em seu rosto, um batom vermelho sangue pintava seus lábios.

Ignorando os olhares sobre si, olhou ao redor procurando algum rosto conhecido, encontrou uma amiga que não via a anos, sabia o motivo por não vê-la durante anos. Caminhando em sua direção percebeu o loiro de olhos azuis esverdeados ao seu lado, claramente via-se que eram irmãos.

— Olá, Barbie. – Chamou sua atenção, ganhando um olhar confuso e desconfiado.

— Quem é você, garota? – Perguntou incrédula com a petulância da garota.

— Algumas centenas de anos e você já se esquece de mim, Barbie? – Um sorriso sarcástico surgiu em seus lábios.

— O quê? Essa voz, esse sorriso sarcástico, eu conheço... – A loira logo a reconheceu e abraçou-a — Pensei que estivesse morta.

— Um pouco difícil, cara Rebekah.

— Como você está viva, sua vadia? – A Mikaelson estava animada, havia encontrado sua amiga após anos.

— Oh, querida. Primeiramente quem sumiu foi você. Aposto que até sei por qual motivo. – Olhou em direção ao irmão da Mikaelson que havia saído enquanto ela se aproximava.

— Estaca no meu peito novamente, perdoada? – Explicou Rebekah.

— Claro, Barbie. Olhando pra você após anos e ao lado de seu irmão, teve a quem puxar a beleza. – Provocou sabendo que a Mikaelson não iria gostar, e percebendo a aproximação de seu irmão.

— Não me compare com essa praga, você sabe que eu não gosto. – Fez bico. Continuava mimada.

— Não fale assim, irmã. Isso me ofende. – Seu irmão disse quando aproximou-se das duas loiras e colocou a mão em seu coração de forma dramática, olhou em direção a amiga da irmã e a mediu de baixo a cima disfarçadamente e sorriu maliciosamente — Não vai me apresentar a sua amiga, irmã?

— Eu não ligo, Nik. E não, não irei apresenta-la. Você não merece conhecê-la.

— Não seja mal educada, Bekah. Prazer, Saphyra. – Apresentou-se ocultando seu sobrenome, se dissesse iriam saber quem ela era. Seu rosto estava oculto por conta da máscara, o que facilitava.

— Niklaus Mikaelson, ao seu dispor. – Apresentou-se com sua voz rouca, carregada com seu sotaque britânico. Beijou a mão da loira, como se fazia tempos atrás.

Saphyra sorrio sabendo que aquilo era apenas um disfarce, ela conhecia o verdadeiro Niklaus Mikaelson, o que dizia ser o Híbrido Original. Rebekah revirou os olhos fingindo tédio com o ato e puxou sua amiga, afastando-as do irmão.

— Escute, neste momento eu não posso conversar, tenho que executar um plano. – Saphyra a encarou desconfiada — Não suma dessa vez, Saph. – Rebekah abraçou a amiga despedindo-se e saiu apressadamente.

— Não dessa vez, Bekah. Não dessa vez. – Sussurrou olhando para o alto, onde estava um homem de pele negra que aparentava discutir com alguns vampiros que estavam ao seu redor, o homem que tanto procurava. Te achei.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do primeiro capítulo?

T R A I L E R : https://www.youtube.com/watch?v=iqvndFuyS2A
Créditos á F a d a