Who Is In Control? - The Originals escrita por M I K A E L S O N, lleess


Capítulo 12
C h a p t e r - E l e v e n




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  Você me fez, você me fez acreditar, acreditar
Dor!
Você me destrói e me reconstrói, acredito, acredito
Dor!
Oh, deixei as balas voarem, oh faça-as chover
Minha vida, meu amor, minha motivação, eles vieram da
Dor!  

  —  Believer • Imagine Dragons

 

A Imperatriz sentia-se triste pela vida da garota. Tão jovem, mas com uma grande responsabilidade em suas costas. Saphyra via-se um pouco em Davina Claire, teve grandes responsabilidades desde que havia nascido e apenas aumentava durante os anos.

A ser mais poderosa. Com tamanho poder, há grandes responsabilidades, e isto ela sabia bem como era. Ser a Imperatriz do mundo sobrenatural, por pressão, não poder decidir o que fazer em sua vida foi muito difícil.

Seus pais apesar de amorosos, participavam de um clã muito poderoso, os Lancaster. Onde queriam controlar a todos, e por isso tiveram a ideia de cria-la, consumiu muito de suas magias, mas valerá a pena, depositando o poder dentro da barriga de sua mãe, Caterina Lancaster. Assim, nasceu a denominada, Saphyra Lancaster. Governadora dos seres sobrenaturais, trazendo consigo a paz aos mundos e equilibrando a natureza.

Iria fazer de tudo para ajudar a pequena bruxa, talvez um dos motivos também seja pelo fato de seu filho, Marcel, considera-la muito. Podia dizer que Marcellus a considerava como sua filha. Saphyra não era má, sabia ser onde deveria ser.

Saphyra não estava na cidade, havia voltado para seu reino, poucos sabiam da sua volta. Até porque, ela não havia realmente voltado. Não desta vez ao menos. Com a ajuda da líder dos bruxos de Auradon e sua melhor amiga, Evie, descobriu uma forma de impedir a morte de Davina, sim, haveria consequências, mas era o único jeito.

— Estamos prontos? – Saphyra perguntou a Evie e seus bruxos.

— Sim! Os últimos ingredientes do feitiço está feito. – Disse Evie, afirmando. — Mas antes preciso falar com você, Saphy.

— Certo. – Ambos se afastaram dos bruxos do recinto.

— Você têm certeza que esse feitiço funcionara? Você sabe que os ancestrais não irão gostar nada disto.

— Sim. Nossa pesquisa foi profunda. Irá funcionar. Davina Claire não irá morrer, apenas espero que aquelas velhas não interrompam o feitiço.

— Há grandes chances que sim, e você sabe. – Afirmou a garota de cabelo azul.

— Sim, eu sei. Mas pelo menos temos que tentar, Evie. – Disse Saphyra — Você não sabe o quanto eu fiquei feliz quando o vi em minha frente. Meu menino cresceu e se tornou um homem.

— Sim, minha amiga. Eu sei. – Afirmou Evie, estava feliz pela felicidade de sua amiga. Sabia o quanto ela sentia falta de seu filho e temia que ela fizesse algo contra a natureza e criasse uma forma de trazê-lo para Auradon. Mas agora ela podia se quisesse.

As duas amigas retornaram ao círculo feito de bruxos, ambos seguravam suas mãos. Ficavam em volta de objetos significativos que diminuíram a energia que seria sugadas deles para realizar o feitiço. Velas acesas ao centro. Era um feitiço arriscado e poderoso. Mas tinham plena confiança em sua Imperatriz. Não era a primeira vez que o faziam um feitiço daquele tipo, então estavam calmos e alguns até ansiosos por realizarem um feitiço tão forte.

Se desse certo, Nova Orleans não seria destruída e Davina Claire não morreria.

— Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Maquis Dumisa Rotenem! – Pronunciou primeiramente Saphyra.

Quando iniciou, de suas mãos surgiram nevoas arroxeadas. Começou de suas mãos e foram multiplicando, aparecendo magicamente nas mãos entrelaçadas de todos, por estarem de fato, segurando as mãos da mesma. Não ficaram surpresos, era assim que os feitiços de Saphyra aconteciam. Dependendo de seus esforços e de sua capacidade a intensidade aumentava, mas ficavam na região das mãos, como se abraçasse as mesmas.

— Fes Matos Tribum, Nas Ex Veras, Maquis Dumisa Rotenem! — Repetiram todos juntos com Saphyra repetidamente.

Alguns segundos depois, o feitiço parecia funcionar. Mas foram tragicamente interrompidos, a névoa sumiu e Saphyra irritou-se levemente, sabia o que havia acontecido. As ancestrais haviam interrompido o feitiço. Fechou os olhos e concentrou-se, viajando em sua própria mente onde as ancestrais deveriam estar.

— Saphyra Lancaster. – Em um som uníssono, os poucos ancestrais que estavam ali responderam, curvando-se em referência a imperatriz, que revirou os olhos. As odiava.

— Por que interromperam meu feitiço? – Disse Saphyra contendo-se.

— Você não pode realiza-lo. Davine Claire é nossa. Como rainha deveria saber que está quebrando o equilíbrio da natureza. – Disse uma das ancestrais, achando-se a maioral. 

— Sim, eu posso. Davine Claire como qualquer outra bruxa não são objetos e sim pessoas! Não as tratem como se não fossem. E vocês deveriam saber que eu não sou a rainha, eu sou a Imperatriz. Meu poder é superior ao de vocês. Não me subestimem, odeio quem o faz. – Respondeu Saphyra, olhando para as bruxas em sua frente.

— Não brinque com a natureza, não é uma coisa onde pode fazer o que quiser quando quiser. Davina já está em nosso território pelo simples fato de ter sido escolhida para a Colheita.

— Maldita Colheita! Malditas bruxas que criaram sem minha permissão! Vocês apenas querem ser poderosas, são ambiciosas. Não importa se matam inocentes. O que realmente importa é o poder, não é? – Aproximou-se lentamente das ancestrais, as mesmas recuaram assustadas, mesmo sabendo que Saphyra não estava ali fisicamente e não podiam machuca-las.

— Não irei fazer o feitiço. Sei qual será o fim da garota. Mas tenham cuidado do que iram fazer com ela. Não posso ir contra o equilíbrio, mas não quer dizer que eu não possa ajudar intencionalmente. – Sorriu com a frustração das faces das mesmas em sua frente — Tomem cuidado, ancestrais de Nova Orleans, não façam o que eu não faria. Davina Claire pode ser de sua descendência, mas não quer dizer que eu não possa intrometer-me em algo. Sei formas de destruí-las, não me tentem, não esqueçam quem é a verdade Imperatriz de todo esse mundinho que tanto gostam. Querendo ou não, eu sou mais poderosa e mais forte. Sabem que não podem contra mim, o poder de vocês vem de mim.

Após dizer tais palavras, voltou ao seu consciente. Seus bruxos estavam esperando alguma posição do que fazer.

— O feitiço não se realizará mais. Agradeço a ajuda de todos. – Disse Saphyra a todos. Alguns sorriram levemente encorajando-a, outros frustrados por não conseguirem realizar o feitiço.

— Sinto muito, querida. – Disse Evie, aproximando-se da amiga e abraçando-a. A mesma suspirou frustrada.

— Marcel irá me odiar. – Murmurou ela.

— Ele pode demorar, mas no final ele entenderá. Dê tempo a ele.

— Que suas palavras, se realizem.

〰️ ⚜️ 〰️  

Chovia fortemente na cidade. Nova Orleans sofreria uma enchente se continuasse daquela forma. Não havia mais ninguém nas ruas, todos estavam em suas casas, pensando que era apenas uma noite de tempestades.

No Cemitério Lafayette, os Mikaelson junto com Sophie Deveraux e Hayley, esperavam que Marcel mudasse de ideia, e trouxe Davina para a continuação do feitiço. Era o certo a se fazer, renunciar um garota para salvar um população de inocentes.

— Fogo! – Disse Sophie, assim que observou as chamas surgirem, mesmo com a intensidade da chuva.

Após alguns segundos, surgiu Marcel, carregando Davina em seu colo. Além da tempestade, nada mais era ouvido. Rebekah e Hayley possuíam olhos marejados, lamentando o fim da jovem bruxa, que tinha tanto ainda para viver.

Sophie preparou-se, pegando sua adaga e posicionando entre chamas, esquentando-a.

— Você acredita na Colheita? – Sophie perguntou a Davina, preparada para o que iria fazer a seguir.

— Eu acredito. – Davina respondeu hesitante. Afinal, estava com medo do que iria acontecer daqui para frente.

Sophie aproximou-se e passou a lâmina pelo pescoço da Claire, fazendo um grande corte. Fez com que a perda de sangue de Davina, causasse a sua morte.

Todos havia sentido pela morte da garota, até mesmo Klaus, que queria sua morte no início. Assim que a mesma faleceu, a tempestade cessou-se, mostrando agora a brilhante lua no alto do céu. O corpo da jovem fora posicionado junto com as outras. Lado a lado.

— Após a Colheita, vem a ceifa. – Disse Sophie, começando o feitiço — Com os sacrifícios feitos e aceitos. Convocamos aos ancestrais para ressuscitar as escolhidas.

Assim que pronunciou-se, todos olharam com expectativa para a volta das garotas. A chuva havia cessão após a morte de Dava, o feitiço havia funcionado, certo?

Trocaram olhares entre si, e não escutaram nenhum coração bater, e nenhum respiração surgir magicamente, então desconfiaram.

— Convocamos aos ancestrais para ressuscitar as escolhidas. – Repetiu novamente Sophie — Ressuscite as escolhidas.

— Por favor! – Sophie suplicou pelas anciãs que as garotas voltassem, que sua sobrinha voltasse.

Perceberam que de fato, nada havia funcionado. As meninas não havia voltado e aparentemente não voltariam.

Saphyra observava em meio as sombras, viu o olhar causador que Marcel lançou em direção a Klaus e viu a sua movimentação rápida em direção a saída. Sentiu um olhar sobre si, e sabia que era ele. Olhou através das chamas e viu Klaus observá-la curiosamente. Não entendia o motivo de Saphyra não ter ajudado, achava ele, já que ela havia sumido o dia inteiro.

As ancestrais haviam conseguido dessa vez, mas iriam arrepender-se. Não entrava em um jogo para perder. Não brincava quando disse que não podia realizar o feitiço, mas que podia ao menos ajudar em poucas coisas. E iria. Seu filho precisava de ajuda naquele momento. Seu filho precisa de sua mãe.

E por fim, correu com sua velocidade vampira em direção a casa dos Mikaelson, onde sabia que Marcel estaria.

— Isso não ajudará trazê-la de volta. – Disse Saphyra com seu coração em mãos, vendo o quão seu filhos estava quebrado. A garota de fato era realmente importante para ele.

— E o que quer eu que eu faça? Por que não estava lá? – Marcel olhou acusadora, com seus olhos marejados — Por que não a ajudou?

— Eu juro que tentei, não estava em Nova Orleans por isto. Mas eu não posso o fazer. É mais além do que sentimentos por alguém, é mais forte. Não posso simplesmente o fazer. Não é apenas uma vida que estamos falando, e sim de milhões que dependem de mim. Ela está em um território que não está em meus domínios. Me perdoe, Marcellus. – Seus olhos estava marejados ao ver seu filho naquela situação.

— Ela se foi, mãe. – Sussurrou e seu coração acelerou quebrado com suas próprias palavras.

— Eu sinto muito, meu filho. – A loira o puxou e o abraçou fortemente. Sentindo um molhar em seu ombro. Marcel chorava como um bebê em seu braços. Estava derrotado. Aconteceu o que ele tanto havia temido e protegido. A morte de Davina Claire — A mamãe está aqui com você!

Saphyra conseguiu levar Marcel para sua casa, que era um pouco afastada do centro. Gostava de privacidade. Levou-o para se quarto, o deitando. Fazendo com que ele deitasse sua cabeça em seu colo, e ela acariciasse sua nuca. Consolando-o.

— Eu prometo ajudá-la no que puder, meu pequeno Marcellus. Davina voltará. – Murmurou quando percebeu que o mesmo havia parado de chorar e havia adormecido em seu colo. Do mesmo que fazia quando pequeno.

 


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Notas finais do capítulo

E EU ESTOU VIVISSIMAAAAA!

Gente, me desculpem, me perdoem, não me matem. Tive um bloqueio lindo, ainda tô com as outras fics agora. Graças a minha irmã maravilhosa bitchxliar, eu consegui começar esse capítulo. Provavelmente o próximo capítulo irá demorar, porque temos preparando algo.

Não sei se lembram, mas eu comentei bem no começo do livro, que nós estávamos preparamos um Spin-Off, SIM É VERDADE. Está mais cada vez mais próximo pra ser postado, uhuuu. Então assim que realmente tivermos tudo certo, irei avisar a vocês. E sim, você terão que ler, para poder entender próximos capítulos. Sorry!

Provável novo capítulo que sairá sera de Closer To You, então leitores que lêem este livro, preparem-se!

Beijos meu amores, até a próxima. Obrigada por não desistirem de mim. Amo cada um de vocs sz



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