Daddy Dearest escrita por WeekendWarrior


Capítulo 1
Daddy, I Need You


Notas iniciais do capítulo

Shippo Lana e Jake mais que tudo nessa vida, então... ♥ kk
Espero que curtam essa oneshot!
Beijos!



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Ele é sócio do meu pai. Penso enquanto o encaro do outro lado do recinto.

O homem com os olhos mais vivos que já vi. A face mais tentadora, o corpo que tanto desejo tocar. As mãos que tanto desejo em mim. Isso é loucura, isso, de certo modo é certo.

Há meses que ele me atiça com olhares e eu faço questão de retribuir.

As festas que meu pai dava, quais antes eu achava um saco, agora me deixavam excitada para que acontecessem. Eu sabia que ele estaria lá, com aquele olhar.

Foram poucas as vezes que trocamos palavras, era difícil com tantas pessoas ao redor. Mas os olhares não mentiam, nos queríamos e eu estava no ápice dessa droga, o queria logo.

Desde a primeira vez que o vi em minha casa, eu usava apenas um biquíni e seus olhos quase queimaram meu corpo. Achei aquela situação tentadora e nova. Flertar com um homem um tanto mais vivido era novo pra mim.

Não sou tola, sei no que estou me metendo, pois eu quero e ele parece querer ainda mais. Não dou a mínima para a loira vulgar ao lado dele, pois seu olhar está em mim. A sensação é boa, dou um pequeno sorriso, ele retribui.

A decisão está tomada, eu o quero.

O encaro subjetiva e movo-me para fora do local. Ele precisa entender isso, mordo meus lábios em expectativa. A casa é enorme e há convidados demais, ninguém nos dará falta.

Escoro-me na parede a espera dele, então escuto passos firmes e calmos. Só pode ser ele.

Jake aparece em seu traje social e encara-me encostada na parede. Meu coração bate forte, um pequeno desespero abateu-me. Merda…

— Carmen?

Sem tempo para pensamentos, apenas atitudes. Dou alguns passos em sua direção.

Sua face me hipnotiza, o recinto vazio deixa-o ainda mais assustador. Cacete, ele é lindo. Ele nunca saberá que o amo.

— Jake, eu te quero.

Tentei não me atrapalhar nas palavras. O homem sorriu e se aproximou.

— Você não sai de minha mente, Carmen.

Logo sua mão estava em minha nuca e depois em meu rosto. A sensação era deliciosa. Queria aquela mão em outros lugares de meu corpo.

Soltei o ar de meus pulmões e me aproximei mais dele. Coloquei minhas mãos eu seu peito e o pedi:

— Me beije, por favor.

Coloquei-me nas pontas dos pés e fechei os olhos em esperança.

Assim o toque veio, junto com o choque. Um simples toque de lábios, seus finos lábios contra os meus abundantes. Isso era muito pouco, eu queria mais. Pedi passagem com minha língua exigente e logo ela veio.

Aprofundamos o beijo e passei meus braços ao redor de seu pescoço, assim grudando meu corpo ao seu. Sua mãos seguravam minhas costas, mas logo senti uma descer para meu traseiro e depois subir meu vestido curto.

Uma sensação deliciosa abatia meu baixo-ventre e fazia-me querer tirar a roupa ali mesmo. O cheiro dele, a língua dele, o toque dele, tudo.

Interrompemos o beijo, nossos olhares ainda conectados diziam milhares de coisas.

— Você não tem ideia do que fez, garotinha.

Sorri e toquei seus lábios.

— Eu já disse, eu te quero.

Não estava nem ligando se alguém aparecesse, parecia que mais ninguém estava ali naquela casa.

Colei meu corpo ao dele e beijei seus lábios de leve, os lambi e esfreguei-me em Jake. Senti sua proeminência, senti-me lisonjeada por estar ela ali, por minha causa.

Ele deu alguns passos e prensou-me na parede. Meus olhos não desgrudavam dos dele.

— O que fazer agora que você atiçou a onça com vara curta?

Dei um sorriso de canto.

— Vou ficar aqui, esperando a onça me pegar – grudei meus quadris nos dele e mordi meu lábio inferior – Então? Será que a onça gostaria de subir para meu quarto?

Passei minhas longas unhas em seus ombros. Meus olhos não desgrudavam dos deles. Tirei uma coragem de meu interior, talvez fosse esse desejo que me corrói por meses a fio. Cansei de apenas tocá-lo em meus pensamentos.

— Espero que não seja um blefe.

— Com certeza, não.

Ele sorriu e apertou-me contra si.

— Eu adoraria, mas não posso. Não agora.

Fiz uma feição triste.

— Por quê?

— Olhe bem a nossa situação, Carmen. Devem estar sentindo minha falta e há minha acompanhante.

Virei os olhos e o afastei.

— Sim, claro. A loira sem classe.

Ele riu e caramba, que risada deliciosa.

Jake segurou meu queixo e deu-me um beijo leve nos lábios.

— Eu te vejo por aí, pequena Carmen.

Franzi o cenho.

— Mas…

Ele se afastou rápido e logo sumiu no corredor.

Não, não, não! Que estúpida! Que idiota! Sou uma prostitutazinha mesmo! Bati os pés e corri para meu quarto.

Joguei-me na cama e não segurei as lágrimas. Claro, ele não gostaria de ir para cama com uma adolescente de dezessete anos, quando se tem uma loira gostosa lá embaixo a sua espera.

Oh, se ele soubesse o quanto o amo, o quanto o quero. Todo esse desejo carnal e sentimental que precisa ser suprido, apenas por ele. Meu corpo e alma suplicam.

Ele parecia-me tão enfeitiçado com o beijo. Como não aceitou deitar-se comigo? Eu sou bela, não sou? Ele me quer, então por que…?

Suspirei desolada e limpei as lágrimas de adolescente boba.

Eu ainda o teria, com certeza. O teria me dando prazer do modo que sempre fantasiei. Carmen consegue o que quer. Eu sempre alcanço aquilo que almejo e dessa vez não será diferente.

— Sim, estou frita em álgebra e aritmética.

Falei para Marina, minha melhor amiga enquanto saíamos do grande e renomado colégio particular.

— Fiquei sabendo que o professor de aritmética aceita uns trabalhos extracurriculares, se é que você me entende.

— Ai credo, Marina! Que nojo, ele é um velho babão.

A morena gargalhou.

— Eu sei, mas esses são os boatos.

Paramos na calçada.

— Olhe, lá está meu motorista. Quer carona? – pergunto-me Marina.

— Não, obrigada. Vou a pé mesmo.

Ela deu de ombros.

— Você que sabe.

Demos um beijo de despedida e a garota se foi.

Eu havia feito um trato com meu pai, pelo menos em alguma coisa eu agiria como uma adolescente normal, sem motoristas particulares ou essas baboseiras de ricos. Eu morava perto do colégio.

Comecei a andar em direção minha casa. Seriam apenas dez minutos de caminhada.

Segurava três livros e a brisa tentava levantar minha saia curta que fazia parte do uniforme rubro do colégio.

— Droga de saia! Não sei por que encurtei isso – tentava segurá-la.

Os livros caíram. Droga! Abaixei-me para pegá-los.

Um AUDI preto parou ao meu lado e o vidro fumê abaixou revelando quem estava no interior. Avistei Jake, ele tinha um sorriso no canto dos lábios.

— Quer ajuda? – indagou-me num tom retórico.

O fitei de cenho franzido, uma raivinha me consumiu. O olhar de Jake era forte em mim. Seus olhar foi de meu rosto para minhas pernas expostas.

Já com os livros em mãos, respondi seca:

— Não.

O dei as costas e continuei a andar. Ele seguia-me em seu carro. Internamente eu sorria.

— Entre no carro, Carmen. Te dou uma carona até a sua casa.

— Não preciso de seus favores e nem caridades – Como aquele beijo. Pensei. Claro que ele apenas havia se divertido comigo.

— Deixe de birra e entre no carro – ele mandou-me e o encarei com raiva – Vamos logo.

Rolei os olhos e não resistindo a vontade de estar com ele, dei a volta no carro. Entrei e acomodei-me. Seus olhos estavam sobre mim.

— Vai ficar me olhando ou me levar pra casa?

Ele meneou a cabeça sorrindo e movimentou o automóvel.

— Está a fim de dar uma volta?

Perguntou-me ele sem tirar os olhos da pista. Pensei por um segundo. Por que não?

— Para onde iríamos?

— Aonde você quiser.

Sorri.

— Adoraria tomar um sorvete em Coney Island Beach.

 

Logo estávamos em Coney Island. O lugar mais perfeito do mundo pra mim. O vento forte, os raios ultravioletas, o sorvete em minhas mãos. Sentia-me em casa.

— Qual a sua idade?

O indaguei encostada nas grades do enorme píer, o imenso mar logo atrás de mim. Dei uma lambida em meu sorvete de morango.

— Trinta e um.

— Eu tenho dezessete – disse dando outra lambida no sorvete.

— Foi o que soube – disse-me ele sorrindo. Sorrindo pra mim. Retribuí de forma meiga.

Um silêncio nos abateu, ficamos a fitar a imensidão do mar. O azul do oceano, lembrava-me os olhos de Jake. O olhei de soslaio. O homem contemplava a imensidão do mar.

— No que está pensando?

Ele respondeu rápido:

— Em você.

— Em mim? Por quê?

Ele virou o rosto em minha direção. Aqueles olhos azuis… tão lindos.

— Estou sempre pensando em você, Carmen.

Fiquei sem jeito. Apenas sorri amarelo.

— Também estou sempre pensando em você – revelei.

Seus olhos fixaram-se nos meus. Aproximei-me dele e estiquei-me para beijá-lo. Um beijo leve e simples. Um toque de lábios, apenas para acender a chama. Não ligando para as pessoas ao nosso redor.

— Você é tão linda, Carmen – balbuciou rente aos meus lábios, encarava-me firme nos olhos.

— Obrigada, paizinho — disse sorrindo, ele riu.

Num ímpeto agarrei-o e o beijei forte. Meus lábios frios contra os seus quentes. Meu pequeno corpo contra o seu grande. Sentia-me em chamas. O queria... Oh, como o queria!

— Que tal irmos? – indagou-me ele.

Apenas assenti e caminhamos de volta para o carro.

 

— Para onde estamos indo?

— Meu apartamento.

De repente meu coração disparou e minhas mãos suaram, mas não pedi para que ele me levasse pra casa, deixei que ele me levasse para onde quisesse.

Logo chegamos em seu prédio e depois adentramos sua cobertura. Estava encabulada e um tanto nervosa. Por que ele trouxe-me para cá? No fundo eu sabia e queria.

— Pode sentar-se. Sem medo, não farei nada com você – ele riu.

Assenti e o fiz. Sentei-me no sofá macio. Jake sumiu no corredor dos quartos e depois voltou.

— Quer alguma coisa? Está com fome?

Neguei com a cabeça, porém refleti um segundo. Ele sentou no sofá de modo confortável, enquanto eu estava encolhida num canto.

— Bom, na verdade quero sim.

— Por acaso está com fome? Acho que eu tenho…

Aproximei-me dele e tapei seus lábios.

— Eu quero é você.

Dito isso, cheguei perto de Jake e o beijei. Um beijo desejoso e inquieto, cheio de toques e arfares. Um gemido do fundo de minha garganta saiu quando Jake colocou-me escarranchada sobre seu colo.

Agarrada a seu pescoço, com minha boca colada a sua, senti o desejo dele crescer em meu ponto mais sensível, movi-me em seu colo. Gemi baixo, a sensação era maravilhosa.

— Eu te quero, Jake – sussurrei em seu ouvido e movi-me de modo desejoso em seu colo.

— Tem certeza, Carmen? Depois eu não pararei.

Ele acariciava minhas coxas.

— Toda certeza do mundo.

Comecei a abrir os botões de sua camisa azul-clara, seu peitoral começou a aparecer. Logo ele não vestia mais camisa alguma. Jake tirou minha camiseta polo e acariciou a pele exposta. Suas mãos estavam em meu corpo como um dia sempre sonhei.

Num impulso o homem levantou-se comigo em seu colo, andou até seu quarto e depositou-me na cama. Umedeci meus lábios em expectativa.

Ele tirou minha saia e meus sapatos, mas deixou-me com minha meia ¾.

— Isso é sexy pra caralho – se referiu as meias. Sorri.

Alcancei sua calça, desafivelei seu cinto e livrei-o da peça de roupa. Logo ele se livrava de seus sapatos.

Numa pressa, tirei meu sutiã e logo os toques de Jake vieram. Fechei meus olhos para melhor sentir. Sua língua, suas mãos, seu corpo. Ele tocava-me em tudo. Sentia minha excitação crescer, movia meus quadris numa tentativa de amenizar o anseio. Que não fosse um sonho pelo amor de Deus.

Podia sentir minha intimidade latejar de antecipação, quase sentia-me explodir. Soltei um suspiro quase desesperado. O ar era pesado, eu sentia-me quente, quase queimando.

Sua mão passeou de meu seio até meu ventre, o senti adentrar minha calcinha branca, dobrei meu joelho e o deixei tocar-me daquele jeito.

Um vai e vem delicioso, rolei os olhos e arqueei as costas. Nunca havia sentido isso, ninguém nunca havia tocado-me assim. Fechei meus olhos para melhor sentir. Finquei minhas unhas nos braços de Jake. Sentia seu olhar sobre mim, olhar predador, olhar dominador.

Quando sua mão deixou meu ponto sensível quase chorei, mas logo ele arrancou minha calcinha e depois tirou sua única peça de roupa.

Engoli em seco ao observá-lo nu, ainda mais uma parte específica de seu corpo. Será que caberia? Será que vai doer? O que fizemos até agora foi gostoso. Tentei relaxar.

Jake afastou uma de minhas pernas e investiu contra mim num ato rápido. Uma dor lasciva abateu-me, fazendo-me gemer de dor e franzir o cenho, mas não queria que parasse, nunca.

Jake se assustou.

— Carmen, você… Você é virgem?

— Isso nem importa, Jake – ele fez menção de sair de dentro de mim, o segurei com minhas pernas e braços – Por favor, me ensine, eu quero. 

— Eu não...

— Eu te amo, Jake. Ensine-me, por favor – movi-me em baixo dele, a dor estava sumindo – Me ame...

O implorei com meus olhos e o beijei. O senti relaxar em meus braços, retribuiu meu beijo com certa leveza. 

Ele então começou a se mover devagar e a dor foi sumindo. Apenas o prazer jazia em meu corpo. Dei um sorriso enquanto Jake investia contra mim, se fosse um sonho, não gostaria de acordar nunca mais.

O homem virou-nos na cama, deixando-me por cima dele, que estava sentado.

— Jake, eu…

— Vou te ensinar…

Segurou minha cintura e a movimentou de seu modo. Meus lábios se abriram num gemido rouco. Agarrei seus ombros e logo tomei as rédeas. Movia-me agarrada a ele, nossos gemidos se misturavam.

— Eu não… não sabia que era tão bom… – disse entre gemidos e arfares.

— Nem eu, Carmen. Nem eu…

Senti algo crescer em meu ventre e movi-me mais rápido, quase freneticamente, arranhando os ombros de Jake com minhas longas unhas. Então tive o meu primeiro orgasmo, convulsionei nos braços de Jake. O homem também teve seu ápice.

Tombamos na cama, praticamente acabados. Um pequeno suor estava em nossas peles.

Nossos peitos subiam e desciam, respirações acalmando. O abracei como uma dependente, ele retribuiu.

Não sabia ao certo o que sentir, mas sabia que era amor. Sempre o amei. Desde o primeiro olhar, até agora. Eu era dele e ele não fazia a mínima ideia.

— Eu não quis machucá-la.

Apoiei-me em seu peito e procurei por seus olhos.

— Você não o fez, foi maravilhoso, incrível.

— Digo o mesmo, minha pequena.

— Acha que poderíamos repetir?

Ele riu. Aquela risada deliciosa.

— Mas já, pequena Carmen?

Sorri maliciosa e sentei sobre ele, nua.

— Temos o dia inteiro, paizinho.

Inclinei-me e o beijei. Suas mãos passearam por meu corpo e assim foi mais uma vez e outra, e mais outra.

Finalmente o tinha em meus braços, me amando, pelo menos hoje ele seria meu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E se curtiram, expressem-se! o/
xoxoxoxo



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