Closer To You • Alec Lightwood escrita por M I K A E L S O N


Capítulo 9
09. Shrill Sream


Notas iniciais do capítulo

Olhaaa elaaaa



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09. GRITO ESTRIDENTE

Com uma certa distância, Lydia junto com Alec tinham sua atenção na conversa que havia entre Magnus Bane com Jace e Clary, ao mesmo tempo olhavam ao redor para que ninguém os interrompessem. Isabelle, que também tinha sua atenção em Magnus, observou alguém aproximar-se do feiticeiro e de seus amigos, logo viu a runa do Ciclo em seu pescoço o identificando, tendo tempo suficiente para gritasse chamando a atenção de seus companheiros.

Com um reflexo, Alec prepara rapidamente seu arco e atira no desconhecido que o atinge fazendo com que caísse no chão morto. Caminhou até o desconhecido certificando-se que estivesse realmente morto. Lydia observou o olhar surpreso de Magnus sobre o moreno o que fez ela o olhar com um semblante desconfiado. Alguns segundos se passaram deixando assim uma questão em seus pensamentos.

Por que eu não senti esta morte? Estranho! — Pensou Lydia confusa.

Lydia observou Magnus adentrar em um portal feito pelo próprio feiticeiro depois de uma curta conversar com Clary. A ruiva percorreu seus olhos por toda a boate e não encontrou mais nenhuma ameaça presente, Isabelle a puxou quando fez o mesmo e aproximaram-se dos amigos.

— A área está segura. – Disse Lydia aproximando-se.

— Ele era o único assassino. – Completou Izzy.

— Ele tem um círculo na base do pescoço – Disse Alec verificando a mesma no pescoço do morto.

— Eles nos encontraram. Aqui não é seguro. Clary, vamos. – Disse Jace indo em direção a saída mas parou quando percebeu que Clary não o seguia.

Todos seguiram em direção a saída dos fundos.

— Jace! – Izzy o chama percebendo o estado de Clary.

— Clary, temos que ir logo. – Disse Jace.

— Estou recuperando meu folego. – Lydia revirou os olhos com a sala da garota. Que fôlego?

Lydia estava afastada do grupo, não tinha intimidade com Clary e como Izzy já a ajudava, apenas ficou observando-os. Nesses momentos em grupo, ela sentia falta de seu grupo, de seus amigos.

Por que sinto que em algum momento Alec vai se alterar? — Perguntou-se Lydia observando Alec dar um longo suspiro.

— Isso é ótimo. Magnus não somente não devolveu a memória da garota como também levou o cordão. Isso é fantástico. – Disse Alec com um forte sarcasmo em suas palavras.

Eu sabia! — Pensou Lydia vendo o estado do moreno.

— Alec, a garota, o nome dela é Clary e eu acho melhor você falar mais baixo. – Disse Jace ficando irritado com seu melhor amigo.

Cachorrinho da Clary. — Pensou Lydia revirando os olhos.

— Por quê? Tem medo de que ela fique chateada? Arriscamos nossas vidas várias vezes por essa garota e o que conseguimos? Nada. Não estamos nem perto de chegar perto do Cálice. E perdemos o cordão do Instituto. – Disse Alec incrédulo com seu parabatai.

— Eu estou bem aqui. Eu não ligo para a porcaria da joia. – Disse Clary saindo do conforto de Izzy, ficando entre Jace e Alec. – Eu sinto muito se vai levar uma bronca de seus chefes, tá? Mas minha mãe ainda está desaparecida e a ultima chance de encontra-la simplesmente desapareceu.

Que garota egoísta, só pensa em si mesma. Eu mal a conheço e já não gosto. Isabelle já me contou que desde que ela apareceu, sempre tentam ajuda-la e nem agradece. Jace fica igual um cachorrinho atrás de sua dona quando se trata de Clary, não liga para a irmã e muito menos para o próprio amigo que além de ser seu melhor amigo também é seu parabatai, uma ligação ainda mais forte. O que importa para Jace é a garota que acabou de conhecer, que ao menos nem diz um simples obrigado e não sua própria família que conhece a anos. — Pensou Lydia incrédula com as palavras da garota. Não acreditava em como ela poderia ser tão egoísta com as pessoas que tentam ajuda-la mesmo quebrando regras da Clave para achar sua mãe.

Lydia pois seu olhar sobre Alec vendo o mesmo parecer se controlar para não fazer nenhuma besteira. A ruiva aproximou-se do moreno ficando ao seu lado, pegou em sua mão e entrelaçou-as como se dissesse para ele se acalmar. Parecia um simples gesto bobo, mas para Alec foi uma forma de acalmar-se, e como forma de agradecimento apertou levemente sua mão entrelaçada como se agradecesse, o que fez surgir um pequeno sorriso de Lydia.

— Clary, vai ficar tudo bem. – Disse Jace tentando acalmá-la.

— Não, não vai! Tem muita gente que esta morrendo por minha calma. E Magnus? Magnus não vai sair de seu esconderijo enquanto Valentine estiver atrás dele. E nunca vamos encontrá-lo. Nunca vou recuperar minhas lembranças. – Continuou Clary frustrada, jogando algo no chão que Jace pega rapidamente com seus reflexos.

— Você desiste muito fácil. – Disse Jace olhando para o objeto, um botão de Magnus em mãos, ficou em uma certa distância de seus amigos.

— O que ele está fazendo? – Perguntou Clary olhando para Jace.

Lydia também ficou curiosa, mas diferente de Clary preferiu ficar em silencio.

— Está rastreando Magnus. Fica quieta e mantenha distância. – Disse Alec rudemente. Lydia aproveitou o momento e encostou-se nos braços do moreno, que sem perceber, como um ato automático, passou o braço ao redor de seus ombros, fazendo com que Lydia ficasse colada a si.

— O botão pertencia a Magnus. Jace pode localizá-lo usando isto. – Disse Izzy. Por um segundo Alec olhou para a irmã que tinha um sorriso malicioso nos lábios enquanto via Lydia em seus braços, revirou os olhos quando percebeu o motivo, mas não se afastou de Lydia, a deixou no mesmo lugar.

— Não. O sinal não está forte o suficiente. Magnus deve estar bloqueando. Vamos fazer isso, Alec. – Jace o chamou.

Alec, não queria sair de perto de Lydia que aparentemente fazia ele acalmar-se como se fosse sua ancora, mas precisava o fazer. Depositou um beijo na testa da ruiva e soltou-a aproximando-se de Jace que o esperava.

— O que estão fazendo? – Perguntou Lydia de forma curiosa. Sendo uma genia, sua mente trabalhava em uma forma de entender o que via.

— Rastreamento parabatai. – Disse Izzy com um sorriso fechado.

Alec e Jace deram suas mãos fazendo com que o pequeno objeto tivesse contato com os dois, fixaram-se seus olhares um no outro e suas mentes procuravam o local do paradeiro do feiticeiro.

— Quando parabatais rastreiam juntos, o poder fica mais forte. Jace e Alec vão rastrear Magnus juntos. – Explicou Izzy, poderia ver quantas vezes fossem, mas todas as vezes ficaria encantada com tamanha força da ligação.

— É incrível. – Disse Lydia encantada com a magia que acontecia naquele momento. Izzy a olhou sorrindo com a mesma opinião.

— Essa coisa de parabatai me parece meio intima demais. – Disse Clary vendo os respectivos rostos de Alec e Jace aproximarem-se.

— Você não faz ideia. – Disse Izzy.

— Conseguimos. – Disse Jace soltando suas mãos das de Alec, que fica um pouco desnorteado, mas logo caminha em direção a Lydia ficando ao seu lado.

Com alguns minutos de caminhada, entrando em lugares desconhecidos por Lydia, chegaram em uma fábrica abandonada. Lydia que deveria estar surpresa, não estava, porque simplesmente já havia ido em lugares piores com seus amigos em Beacon Hills. Os shadowhunters entraram com suas armas posicionadas, preparados para qualquer ataque. Lydia havia ficado entre os irmãos Lightwood, já que eles sempre a protegiam.

Martin, estava sentido algo estranho assim que entraram naquele lugar, não sabia o que era exatamente mas apenas sentia uma sensação negativa, como se algo estivesse prestes a acontecer.

— O esconderijo de Magnus é atrás daquelas janelas. – Disse Jace apontando para as mesmas.

— Magnus vive em um depósito? – Perguntou Clary.

— Não exatamente. Encantamento de feitiçeiro. – Lydia explicou fazendo com que todos menos Izzy a encarassem de forma estranha, como se ela não devesse saber do acontecia ali, já que ela havia descoberto sobre seu mundo a pouco tempo. E ela não devia mesmo, mas Lydia era uma genia, sua mente era brilhante, pegava facilmente as coisas no ar mesmo com algumas informações dada por Isabelle – Izzy me explicou algumas coisas.

As duas sorriram entre si vendo que os de mais ainda encaravam-as.

— Tem algo errado. Está muito fácil chegar tão perto assim. – Disse Izzy desconfiada, mudando de assunto enquanto olhava ao redor.

— Eles devem está sem proteção. – Induz Lydia e novamente ganhou olhares sobre si, ela apenas deu de ombros ignorando. Sua inteligência era fora do normal.

— Você... – Disse Alec chamando a atenção de Clary – Não nos atrapalhe.

De repente, Lydia paralisou ficando estática em seu lugar. Começou a sentir vozes em sua cabeça, tampando seus ouvidos como se as vozes fossem parar, as vezes esquecia que shadowhunters também eram um ser sobrenatural, e seus poderes poderiam aparecer a qualquer momento que sentisse alguma morte de forma sobrenatural. Apertou seus olhos e suas mãos em seus ouvidos como se reprimisse qualquer voz escutada em sua cabeça. Era uma hora errada para que pudesse acontecer, não queria que eles descobrissem tão cedo seus poderes.

Isabelle que estava ao seu lado a olhou confusa e apenas tocou em seu ombro chamando sua atenção.

— Lydia? – Sussurrou Izzy, não querendo chamar a atenção dos outros – Lydia?

Isabelle por um momento lembrou da conversa que tivera com Lydia "... somos capazes de escutar vozes em nossas cabeças que muitas vezes podem nos levar a cenas de assassinatos ... nós sentimos quando alguém esta prestes a morrer de forma sobrenatural avisando com um poderoso grito. Somos atraídas pela morte." Então percebeu que Lydia estava sentindo alguma morte, mas precisaria gritar para entender o que exatamente era.

— Eu sinto vontade de gritar. – Sussurrou Lydia balançando sua cabeça como forma de reprimir as vozes. Isabelle logo soube o que teria que fazer.

— Então grita, Lydia. Grita! – Disse Izzy com sua voz normal chamando a atenção dos outros que a encararam confusos.

— O que está acontecendo? – Perguntou Alec sem entender a conversa como os outros.

— Lydia, grita! – Disse Izzy com a voz elevada, fazendo com que Lydia como se fosse um chamado abrisse os olhos e liberasse seu grito estridente, alto e em bom som.

Rapidamente todos colocaram suas mãos em seus respectivos ouvidos tentando amenizar o alto grito ao seu lado.

Eles não sabiam o motivo de Lydia gritar, apenas sabiam que não era um grito normal, já que algumas janelas se estraçalharam com o barulho. Era o grito de uma alma tão escura quando a noite, mas tão pura quanto a de um anjo. Aquele era um grito de um monstro, de uma Banshee.

Quando Lydia parou, fechou os olhos repreendendo-se não tinha uma forma de ignorar seus poderes. Quando abriu os olhos arrependeu-se vendo os olhares incrédulos e surpresos sobre si, seus poderes haviam sido revelados, eles agora achariam um monstro já que não a entenderiam e era isso que ela não queria, ser chamada de monstro sem ter culpa de ter herdado poderes passados em sua linhagem.

Antes que pudessem perguntar o que havia acabado de acontecer, escutaram o barulho de algo sendo jogado, era um corpo, um feiticeiro. A morte prevista por Lydia. A ruiva respirou aliviado por te ainda algum tempo para que pudesse explicar-se, mas seu coração acelerou quando escutou as palavras de Alec.

— Não pense que escapou, Lydia. – Disse Alec correndo em uma direção oposta de Jace.

Lydia correu em direção ao corpo quando viu uma pequena garota balançar o corpo do homem que descobriu ser o pai da garotinha, enquanto aproximava-se lentamente para que a garotinha não se assusta-se um homem com um circulo em seu pescoço apareceu com uma espada em mãos pronto para decapitá-la.

— Cuidado! – Gritou Lydia, puxando a garota para que a espada não a atingisse.

Clary apareceu e deu-lhe um chute fazendo com que o homem ficasse desnorteado por alguns segundos. Clary se posiciona em frente das duas para que atacasse a qualquer momento já que era a única que possuía alguma arma.

— Clary Fairchild. Valentine vai adorar te conhecer. – Disse o desconhecido.

Izzy apareceu por trás do mesmo e o prendeu com seu chicote. Lydia, percebendo o que iria acontecer abraçou a garotinha que estava assustava e virou seu rosto para que ela não visse o que aconteceria. Jace que estava em uma plataforma, joga um objeto que entra um pouco abaixo do ombro direito do desconhecido o matando.

— Obrigada. – Lydia agradece aos três enquanto sentia um aperto em sua cintura.

— De nada. – Jace pisca para Lydia enquanto Clary e Izzy sorriem.

— Fica perto tá? Fica mais fácil de te proteger. – Disse Izzy aproximando-se.

— Tudo bem. – Disse Lydia para Izzy e virou-se para a garotinha – Qual é o seu nome, pequena?

— Zoe. – Disse a pequena feiticeira com certa timidez, o que Lydia achou fofo.

— Zoe, que nome lindo. Meu nome é Lydia, eu não vou te deixar sozinha tá? Eu prometo. – Diz Lydia ganhando um sorriso da garota que abraçou-a de lado.

Caminharam em direção a uma sala que havia alguns feridos. Lydia encontrou Magnus cuidando de um feiticeiro ferido.

— Magnus! – Lydia chamou sua atenção.

Zoe solta Lydia e corre em direção ao alto feiticeiro abraçando-o.

— Vai ficar com os outros, querida. Isso não é lugar para uma garotinha. – Disse Magnus e Zoe assentiu e correu em direção aos outros de sua idade, mas não antes de dar um forte abraço em Lydia que sorrio se despedindo da pequena feiticeira.

Magnus sorriu com o que viu e se afastou dos outros levando Lydia consigo.

— Eu soube o que fizeram pela Zoe. Vocês salvaram a vida dela sem hesitar pra salvar uma criança feiticeira. – Disse Magnus.

— Ela não merece o que aconteceu. Ela é tão nova e já perdeu o pai. Não desejo isso a ninguém, muitos menos para uma criança. – Disse Lydia.

— Não se preocupe com ela. Mas obrigado por ajuda-la. – Disse Magnus agradecido.

— Fiz e faria novamente. – Disse Lydia sorrindo vendo a pequena Zoe brincar com seu amigos.

— Eu não te chamei apenas para isso. – Disse Magnus ganhando o olhar de uma Lydia confusa.

— Não?

— Não! Eu escutei o seu grito, querida Banshee. – Lydia arregalou os olhos surpresa – Oh, não se preocupe, não irei julgá-la, eu sou a ultima pessoa que poderia fazer o ato.

— Obrigada. – Lydia suspirou aliviada.

— Te aconselho a ter cuidado com Valentine, é muito raro encontrar uma Banshee vagando por Nova Iorque. – O coração de Lydia acelerou com as palavras do feiticeiro, não conhecia Valentine pessoalmente, mas sabia de sua fama, havia lutado com seus amigos com pessoas piores, mas ali em Nova Iorque sem sua alcateia seria difícil confrontá-lo – Se precisar de alguma ajuda, estarei a sua disposição, estou grato por ter ajudado Zoe.

— Muito obrigado, Magnus. É difícil me encaixar em uma cidade tão grande como Nova Iorque. Em Beacon Hills era tudo mais fácil, eu tinha minha alcateia pra me ajudar. – Disse Lydia frustrada.

— Beacon Hills? – Lydia assentiu – A cidade dos lobos, a cidade do alfa genuíno. Uma alcateia bem peculiar. – Disse Magnus pensativo.

— Scott McCall, era o meu Alfa, meu amigo. – Disse Lydia orgulhosa do amigo, a fama de Scott havia se espalhado e não estava apenas por toda Califórnia.

— Então você tem grandes histórias para contar. – Disse Magnus admirado.

— Sim, eu tenho! – Disse Lydia sorrindo.

Magnus seguiu em direção a Clary, enquanto Lydia senta-se em um sofá que havia por perto. Isabelle aparece e senta ao seu lado.

— Me desculpe, se eu não estivesse te chamado, eles não descobririam seu segredo. – Disse Izzy um pouco cabisbaixa.

— Eles acabariam descobrindo de alguma forma, meus poderes não são controlados como os dos outros, eu sinto e apenas grito. Você estava ao meu lado e me ajudou, eu te agradeço por isso. – Disse Lydia fazendo Izzy sorrir, e abraçando de lado já que estavam sentadas. Lydia encosta em seu ombro.

Poucos minutos depois Magnus chamou Isabelle, que antes estava sendo usada como travesseiro por Lydia, chama seu irmão, Alec, que troca de lugar com a irmã, como Lydia estava adormecida, mau percebeu os movimentos feito, apenas deu um sorriso involuntário quando sentiu carícias em seus fios avermelhados.


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Notas finais do capítulo

Oi gente maravilhosa, cês tão bem?

Gostaram do capítulo?

E a Banshee ataca novamente... No vídeo, Stiles pede pra Lydia gritar, finjam que não é o mozão Stilinski e sim a crushona Izzy!

Beijinhos meus amores ❤

Video do capítulo: https://youtu.be/OoLhrtccvVw