Closer To You • Alec Lightwood escrita por M I K A E L S O N


Capítulo 7
07. Lydia Martin


Notas iniciais do capítulo

Quem vivo sempre aparece, não é mesmo?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756867/chapter/7

07. LYDIA MARTIN

 

Instituto de Nova Iorque, EUA

Já era final da tarde quando Lydia acordou recuperada. Abriu seu olhos e se viu completamente confusa pelo local desconhecido. Levantou-se e gemeu de frustração quando lembrou do ocorrido, havia encontrado um corpo, o primeiro de Nova Iorque, pensava na possibilidade de que podia acontecer a qualquer momento, mas achava que iria demorar um pouco mais para acontecer.

Varreu os olhos pelo lugar, era óbvio que era um quarto, mas de quem? Levantou lentamente e viu seu reflexo em um espelho próximo, não estava tão terrível quanto pensava, apenas passou suas mãos arrumando suas madeixas avermelhadas, seguiu em direção á uma porta, pensava que poderia ser um banheiro e acertou em cheio, lavou o rosto em uma pia que havia ali e em seguida saiu, encontrando algumas fotos em uma pequena mesa. Nela havia um casal, ou aparentava ser,  a mulher juntamente com o homem tinha cabelos escuros mas diferente deles seus olhos eram castanhos enquanto os dele eram em um tom avelã muito parecidos com os da ruiva, estavam abraçados. Alguns flashs passaram em sua cabeça e ela lembrou da noite na boate, quando ele havia esbarrado nela e logo depois uma mulher o chamou, a reconheceu na foto.

— Será que são um casal? – Perguntava-se Lydia enquanto encarava a foto.

Deixou a foto no mesmo lugar e seus olhos pararam em uma segunda porta, aproximou-se e abriu revelando um extenso corredor. Saiu em seguida pelo corredor sem saber onde ir. Lydia ficou surpresa quando chegou no final, havia uma enorme sala? Não sabia o que pensar. Passavam-se pessoas por todos os lados, com tábletes em mãos ou simplesmente mexiam em algum aparelhos que havia ali, e tinham algo parecido, todos sem exceções possuíam tatuagens em algumas partes do corpo, Lydia não acreditava no que via.

Onde eu estou? — Era o que Lydia perguntava múltiplas vezes vendo os rostos desconhecidos, que pareciam não terem percebido sua presença.

A ruiva logo em seguida andou pelo lugar totalmente admirada por tudo o que via. De repente entrou em uma sala que parecia ser para treinamentos. Seguiu na direção quando reconheceu um rosto um tanto familiar. Batia em um saco de pancadas parecendo querer extravasar a raiva que possuía, os olhos de Lydia passaram por todo seu corpo, vendo que o mesmo apenas estava de calça com seu tronco nu, revelando seus músculos rígidos toda vez que socava o saco. E como os outros, também possuía tatuagens por alguma parte do corpo. Lembrou-se momentaneamente quando a linda mulher o chamou na boate pelo seu nome... Alec.

Era uma bela visão, digna para ser admirada. — Pensava Lydia, admirando o homem em sua frente.

— Alec? – A ruiva o chamou com duvida sem ter certeza se era mesmo o seu nome.

— Sim? – O moreno escutou uma voz suave o chamar, desconfiado virou encontrando a mulher que havia ajudado e que vivia em seus pensamentos diariamente. A ruiva que estava adormecida em seu quarto.

— Desculpe atrapalhar. Mas, mas onde estamos? – Perguntou Lydia claramente confusa.

— Não atrapalha. – Diz Alec e pega sua camisa a vestindo, deixando Lydia frustrada com a falta de visão – Estamos no Instituto de Nova Iorque.

Alec se aproximava da mulher, não sabia o porque, mas estava nervoso com a presença da mesma.

— Instituto? – Perguntou Lydia. Com sua proximidade admirou o mesmo. Suas vestes eram pretas, sua postura era rígida, visível quando andava, parecia ser um homem sério e arrogante quando preciso, mas nada que Lydia não gostasse. Cada vez que o moreno se aproximava, Lydia se continha para não o agarrar ali mesmo.

— Instituto de Shadowhunters. – Respondeu Alec, mas viu que a expressão da ruiva não mudava e decidiu explicar-la – Caçadores das Sombras. Pessoas que possuem sangue de anjo, controlamos e ajudamos o mundo mundano. Nosso trabalho é matar demônios e submundanos que possam machucar os Mundanos.

— Mundo mundano você quer dizer, humanos? – Perguntou Lydia interessada pelo assunto. Em Beacon Hills já viu lobisomens, banshees, jaguar, kitsunes, gêmeos que se juntavam virando um só, Darach, Alfa dos Alfas. Mas nunca imaginou que anjos pudessem realmente existir.

— Sim. – Responde Alec – Pensei que você iria no mínimo ficar surpresa com essa informação.

— Acredite, nada me surpreende mais. – Disse Lydia, deixando Alec confuso.

— O que você quis dizer com isso?

— Nada. – Resmungou Lydia.

— Qual é o seu nome? – Perguntou ainda desconfiado mas decidiu ignorar vendo o desconforto da mulher em sua frente.

— Lydia Martin. O seu nome é Alec, certo? – Perguntou Lydia.

— Na verdade é Alexander, mas todos me chamam de Alec. Alec Lightwood. – Disse e surgiu um pequeno sorriso tímido em seu lábios que foi retribuído por Lydia.

— Sabe onde está o meu carro? – Perguntou Lydia, lembra-se do carro que acabou de comprar.

— Posso te levar lá. – Disse Alec tentando soar simpático.

— Claro! – A ruiva sorriu.

— Posso te fazer duas perguntas? – Alec pergunta e Lydia assente pedindo para o mesmo continuar – Por que estava próxima do corpo? E como você pode nós ver através das runas se você não é uma shadowhunter? – Perguntou sendo direto. Não entendia o fato dela está próximo ao corpo e muito menos ela conseguir o ver.

Antes que Lydia pudesse pensar em alguma resposta e mentir para Alec, uma garota aproximou-se interrompendo a conversa, o que deixou a ruiva aliviada, não queria mentir para Alec, ele fora simpático com ela, mas não queria ser chamada de monstro por ele.

— Alec, nós temos que... – Disse a garota que possuía longos fios negros que caiam em belas ondulações combinando bem com seu tom de pele. Sua roupa era um pouco vulgar, mas Lydia soube que ela tinha grande estilo mesmo sendo muito ousado.

— Izzy, está é a garota de quem falei. – Disse Alec e Lydia lembrou de onde a conhecia, as fotos que haviam no quarto de Alec.

— Oh, a garota da boate que não sai da sua cabeça? – Perguntou Izzy dando um sorriso irônico para o irmão, o provocando.

— Izzy! – Alec a repreendeu envergonhado e frustrado com a revelação da irmã.

— Calma, Alec. Sou Isabelle Lightwood, mas pode me chamar de Izzy. Irmã mais nova desse ser que está ao seu lado. – Apresentou-se Izzy, enquanto abraçava o irmão de lado. Lydia suspirou aliviada quando descobriu que os dois não eram de fato um casal. Ela poderia dar em cima do moreno sentindo-se aliviada.

— Lydia Martin, prazer! Amei o seu salto. – Elogiou Lydia e estendeu a mão para que Izzy a pegasse mas a mesma ignorou a puxando para um abraço que mesmo surpresa foi retribuído pela ruiva.

— E eu amei a sua saia. – Izzy sorrio assim que soltou a garota. – O meu irmão já te explicou tudo?

— Acho que o básico. – Lydia disse incerta de sua resposta. Não sabia até onde o assunto iria, mas provavelmente não era apenas aquilo que Alec tinha a explicado.

— Vem comigo, vou te mostrar o Instituto. Tchau, irmãozinho. – Izzy se despede do irmão mas ele a para.

— O que você iria falar? – Perguntou Alec lembrando que sua irmã iria dizer algo antes de conhecer Lydia.

— Depois iremos nos reunir com Hodge. – Izzy explicou.

— Ok. Lydia, se Izzy fizer algo para você comer. Uma dica: Se quiser continuar viva e saudável, não coma. – Disse Alec deixando uma Lydia confusa mas pouco segundo tinha entendido.

— Engraçadinho você, Alec. – Lydia ria dos irmãos Lightwood.

Lydia não pôde se despedir de Alec corretamente pois Izzy agarrou seu braço e saiu a puxando pelos corredores do Instituto. Só deu tempo de acenar para Alec que deu um sorriso tímido.

— E por fim aqui é a central do Instituto. – Já tinha se passado longos minutos desde que Lydia saiu com Izzy. A morena tinha lhe apresentado tudo, desde a sala de treinamento até a cozinha – Esse é o lugar onde a maioria dos shadowhunters ficam, aqui pesquisamos e recebemos alertas sobre o mundo mundano, o que você quiser pesquisar, você irá encontrar. Rápido, fácil e prático.

— Não tenho tanta certeza sobre isso. – Lydia poderia ser um gênio, mas nunca mexeu ou soube da existência de qualquer tecnologia ali presente, mas claro que não poderia saber, era exclusivamente feita para facilitar a vida dos shadowhunters.

 — Não se preocupe. Você aprende rápido! — Afirmou Izzy – Você nasceu aqui em Nova Iorque?

— Não, não. Sou de Beacon Hills, Califórnia. Vim para cursar na faculdade de moda aqui em Nova Iorque. – Diz Lydia orgulhosa de si e Izzy sorriu a parabenizando.

— Você não ficou surpresa sobre nós, ou assustada. Clary ficou assustada e completamente confusa com o nosso mundo. – Disse Izzy.

— Ultimamente é difícil ficar surpresa com tudo que já vivenciei. – Disse Lydia nostálgica com as coisas que haviam acontecido em sua cidade natal. – Clary? – Perguntou querendo mudar de assunto, não sabia que se podia confiar totalmente na sua nova amiga.

— Sim. Clary, uma nova shadowhunter que apareceu de repente. Ficamos todos intrigados já que não existem novos shadowhunters a muito tempo, principalmente quando descobrimos que ela é filha de um dos homens mais perigosos do mundo. Mas ela parece ser confiável, mas Alec não pensa o mesmo. Me surpreende ele não ter desconfiado de você, já que ele desconfia de tudo. – Disse Izzy e realmente estava surpresa, mas sorriu pensando no possível casal que poderia surgir.

— Nossa. – Disse Lydia surpresa. Alec confiava nela?

— E aqui está o meu quarto. – Disse Izzy abrindo a porta em nossa frente.

As duas entraram no quarto, era a cara de Izzy, simples, mas bonito e confortável.

— É lindo. – Lydia elogia ganhando um sorriso da morena.

— Obrigada. – Agradece e Izzy se joga em sua cama e Lydia senta ao seu lado.

Isabelle e Lydia ficaram horas conversando. Izzy, se inspirava e contava cada vez mais tudo o que sabia sobre o seu mundo para Lydia que ficava encantava com a história dos shadowhunters. Contou sobre os últimos acontecimentos que deixaram o Instituto alvoroçado.

— Você comentou que não se surpreendeu com o descobriu. Por quê? Se não puder responde tudo bem, eu vou entender. – Perguntou Izzy lembrando do momento anterior, Lydia apenas suspirou disposta a revelar a sua história como Izzy fez.

— Tudo bem, de alguma forma eu sinto que posso confiar em você. – Isabelle sorriu com as palavras da ruiva.

Longos minutos depois Lydia havia concluído todo a história sobre Beacon Hills e de como havia entrando no mundo sobrenatural, Isabelle ficou surpresa, pois ser caçador das sombras era de geração, enquanto Lydia, havia entrando em seu mundo sem passagem de volta.

— Banshee? Nunca ouvi falar. – Confessou Izzy, já havia lido de tudo, mas nunca sobre Banshees – Acho que veio ao lugar errado. Aqui não tem nada de normal. – Respondeu quando Lydia disse ter achado que sua estadia na cidade seria normal. 

— Banshees, não são exatamente seres sobrenaturais, nós temos uma conexão com o sobrenatural, mas não somos controladas por ele. É um pouco difícil de explicar. Mas somos capazes de escutar vozes em nossas cabeças que muitas vezes podem nos levar a cenas de assassinatos. Ou podemos escrever ou desenhar mensagens ditas pelas vozes a partir de nosso subconsciente. – Enquanto Lydia explicava um pouco sobre cenas dos acontecimentos que ela presenciou enquanto recordava em sua memoria – Resumindo, nós sentimos quando alguém esta prestes a morrer de forma sobrenatural avisando com um poderoso grito. Somos atraídas pelas mortes. – Lydia concluiu resumindo um pouco o que era.

— Grito? – Perguntou Izzy pensativa, Lydia concordou – Jace e Alec disseram que escutaram um barulho alto parecido com um grito, mas não souberam identificar, quando chegaram apenas encontraram você com o corpo. Primeiramente não entendemos, mas você explicando tudo, agora eu entendo.

— Eles escutaram porque são de alguma forma um ser sobrenatural, nem todos escutam. Por favor. Você pode não contar a eles? – Pede Lydia, sentindo medo da reação dos meninos. Isabelle poderia ter aceitado mas eles podem a achar um monstro.

— Por que não? – Perguntou Izzy confusa.

— Eu não quero que eles me julguem achando que sou um monstro ou uma louca que sente a morte dos outros. – Confessou Lydia sentindo um certo medo com a possibilidade.

Isabelle suspirou mas se decidiu — Tudo bem. Minha boca é um túmulo. Mas ainda acho que você devia dizer.

— Não agora. Obrigada. – Lydia agradece e sorri.

— Sinto que nós vamos ser grandes amigas. – Isabelle sorrir com a possibilidade de uma amiga.

— Eu sinto o mesmo. Na verdade, você agora é minha nova melhor amiga. – Isabelle exalava felicidade, tanto que se jogou em cima da ruiva que a abraçou. E as duas gargalharam quando quase caíram da cama.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OOOOOOIEEEEE PESSOAS LIAMDAS!!

CÊS TÃO BEM?

E ai o que acharam desse momento maravilhoso? O encontro do nosso futuro casal e de uma grande amizade?

Será que vai ter momentos de Izzy e Lydia? Hmmmmm

Só eu acho que Izzy e Lydia se parecem? Não fisicamente, mas sim no modo de agir e tals

Gostaram? Espero que sim.

Enfim fiquem com esse vídeo divoso, poderia ser de Alec e Lydia? Sim, mas eu não quero u.ú Passei um século procurando um vídeo que não fosse um bromance dessas duas. Capítulo novo ainda hoje, Será?

Beijinhooos

Vídeo do Capítulo: https://youtu.be/yeke6oqBM3M