Closer To You • Alec Lightwood escrita por M I K A E L S O N


Capítulo 4
04. The Scream Of Banshee Ⅰ


Notas iniciais do capítulo

Mas um capítulo fresquinho pra vocês sz



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04. O GRITO DE BANSHEE
PARTE Ⅰ 

Com o sol batendo em seu rosto e com a cama sendo mexida ao seu lado, Lydia acaba despertando de seu sono. Virou-se para o lado e viu o corpo nu de Alex indo em direção ao banheiro. Sentou na cama segurando o lençol em seu corpo, cobrindo-se, varreu os olhos pelo o quarto encontrando suas roupas jogadas no chão, vestígios da noite anterior, as recolheu e se vestiu. Mesmo com Alex dentro do banheiro, ela decidiu entrar e o encontrou na parte do chuveiro, olhou-se por alguns segundos no espelho, molhou o seu rosto numa tentativa de acordar e deu passadas de leves com a mão em seu cabelo o arrumando, e saiu em seguida do banheiro.

Enquanto procurava sua bolsa, escutou um ruído vindo do banheiro, Alex estava saindo do lugar com uma toalha ao redor de sua cintura. Ele abraçou Lydia por trás e depositou um beijo em sua bochecha, virou-a e selou seus lábios no dela.

— Bom dia, linda. – Disse Alex, com um sorriso aberto mostrando seus dentes branqueados.

— Bom dia. – Lydia retribuiu o sorriso.

— Quer tomar café? – Perguntou Alex, vestindo suas roupas na frente da ruiva, ela já havia visto na noite anterior então não faria diferença alguma.

— Sim. – Respondeu Lydia, encontrando sua bolsa e vendo as horas em seu celular.

Em seguida desceram e por sorte não encontraram os amigos que Alex dividia o apartamento. Se não, Alex seria motivo de gozação, já que o papel de seus amigos é achar alguma brecha e utilizar contra ele, o zoando. O café foi calmo, conversaram e Alex a explicou algumas coisas de como era uma faculdade.

— Preciso ir. – Disse Lydia pegando e colocando sua bolsa em seu ombro.

— Mas já?

— Sim! Ainda tenho que resolver algumas coisas sobre a minha mudança.

— Espero vê-la novamente na faculdade.

— Quem sabe. – Disse Lydia, e o loiro a puxou para um ultimo beijo.

Assim que saio do apartamento de Alex, pegou novamente um táxi e em pouco minutos já estava em frente ao seu apartamento, pagou o taxista e subiu até seu andar.

Assim que entrou, já caminhou em direção ao quarto, tirando toda a sua roupa. Precisava de um banho urgente e descansar um pouco, ainda iria sair mais tarde. Ligou a torneira deixando a mesma enchendo a banheira, finalmente iria a estrear. Assim que a banheira encheu totalmente, Lydia adentrou e fechou os olhos, sentindo já o efeito começar e seus músculos relaxem.

Trintas minutos foi o tempo que Lydia levou dentro da banheira, iria sair antes mas estava relaxada e queria ficar cada vez mais. Assim que saiu, escolheu uma roupa de seu closet e a vestiu. Uma camisa de mangas curtas com finas linhas pretas quase cinzas, uma saia simples preta que deixava suas pernas de fora, uma jaqueta jeans por cima e finalizou calçando uma bota de camurça em um tom marrom que havia um pequeno salto quadrado. Separou algumas mechas e separou fazendo uma trança, passou por cima de sua cabeça e prendeu o final com alguns grampos, deixando assim o restante solto. Fez uma maquiagem bem leve já que ainda era dia e finalizou com um batom rosa claro.

Devidamente pronta, chamou um táxi que assim que saiu de seu prédio ele já estava na calçada da frente.

— Em um concessionária, por favor. – Respondeu a pergunta do taxista.

— Certo, senhorita.

Assim que chegou na Concessionária, pagou o taxista e entrou vendo os diversos carros, logo seus olhos pararam a um Hyundai Creta branco, era lindo ao seu gosto. Concluiu a compra e logo saiu desfilando pelas ruas de Nova Iorque com seu novo carro.

Dirigiu até um mercado próximo e estacionou seu belo carro, travando o mesmo assim que saiu. Com sua lista de compras já feita apenas o pegou e conferiu se seu carrinho continha tudo o que havia em sua lista. Esperou alguns minutos em uma fila mas logo pagou e pegou suas compras depositando na parte de trás de dentro de seu carro.

De repente, Lydia paralisou e começou a dirigir em uma direção totalmente desconhecida por ela. Parando em frente a um dos muitos becos de Nova Iorque. Já havia anoitecido estava sozinha em ruas desconhecidas, sentiu de repente uma força vindo dentro de si, uma força já conhecida por ela, o seu lado Banshee queria gritar e foi isso o que Lydia fez. Gritou com toda a sua força que estava contida dentro de si a mandando para fora. Assim que seu grito parou ela sabia o que vinha logo em seguida, mas precisava achar o corpo para ter certeza onde estava e ligar para as autoridades. Desceu do carro e adentrou o beco, a iluminação era visível então conseguiu encontrar, aproximou-se do corpo e tocou seu pescoço com dois dedos não sentindo o coração bater. Ele estava realmente morto. E foi assim que Lydia começou a chorar, não pela morte do rapaz, já estava acostumada com seus poderes anormais, mas sim porque pensou que suas intuições seriam menores com a mudança de cidade.

Instituto de Nova Iorque, EUA

Enquanto andava, Alec observava a movimentação de seus companheiros shadowhunters cumprindo suas respectivas funções, quando parou em uma das telas procurando algum alerta de demônio na cidade, não encontrando nada, virou-se encontrando Jace aproximando-se com Clary e um outro mundano. Mais um? Pensou Alec, revirando os olhos.

— O que está havendo? – Perguntou Alec quando eles aproximaram-se – Por que têm um mundano no Instituto?

— Um membro do Ciclo o seguiu até aqui para pegar Clary. – Respondeu Jace e suspirou.

— Quem pegou minha mãe tem uma runa igual a do Ciclo. – Respondeu Clary.

— O que é exatamente um membro do Ciclo? E por que estão tentando nos matar? – Perguntou o mundano ainda desconhecido por Alec.

— Tudo o que sabemos é que, há muito tempo, o Ciclo liderou uma revolta. Muito shadowhunters foram mortos, inclusive meu pai. – Jace o explicou.

— E, desde a revolta, fomos proibidos de até mesmo ouvir sobre o Ciclo. – Completou Alec.

— Como isso é possível? É a história de vocês. – Disse Clary indignada.

— Falou a garota que não sabia que era uma shadowhunter. – Disse Jace usando seu sarcasmo. Andando logo em seguida até Izzy, que estava fazendo algumas pesquisas utilizando a tecnologia do Instituto, Alec o seguiu.

— É, você está certo, eu sou a única que sabe o que estão escondendo a verdade, então eu ligo para suas regras ou o que é proibido, eu vou... Tem que ter alguém que possa nos dizer porque pegaram a minha mãe. – Disse caminhando em nossa direção.

— E tem. – Jace afirma andando em direção a sala de treinamento, mas vira – Você vem?

— Sim. – Clary segue Jace com o mundano ao seu lado, mas Jace o para.

— Não. Você não.

— Nós vamos juntos sim. – Disse Clary.

— É. – O mundano concorda.

— Tem umas runas na sala de treinamento. – Jace gesticula apontando para o chão – Que mataria seu namorado mundano.

— Ele não é meu... | Eu não sou... – Negaram ao mesmo tempo.

— Nós somos só amigos. – Responde Simon e Jace o olha.

— Melhores amigos. – Diz Clary acrescentando.

— Isso aí, e eu sou machão. – Alec quase ri quando escutou as palavras do mundano. Jace cruzou os braços e o encarou tentando achar um motivo para levar Simon – Posso lidar com essa. Chamem as runas, que eu vou... O que são runas mesmo?

— Elas dão aos shadowhunters os poderes para combater os demônios. – Pronuncia-se pela primeira vez, Isabelle, que passa sua Estela por uma de suas runas a ativando-a.

— Bem quente. – Diz Simon olhando para Izzy, e foi encarando pelo o irmão da mesma e Jace fez um barulho com sua garganta interrompendo seus pensamentos – A runa.

— Não se preocupe, Clary. – Diz Izzy aproximando-se do mundano – Eu vou cuidar do seu melhor amigo. Na verdade, ia preparar o café da manhã.

— Pensando bem, as runas devem ser menos mortais. – Diz Jace zoando a irmã.

— Eu vou fingir que não ouvi isso. – Izzy respondeu – Por favor, perdoe a falta de educação do meu irmão. Esse é o Alec. – Izzy aponta na direção de moreno – E eu sou a Isabelle. – E estende sua mão para Simon beijá-la.

— Lewis. Simon, Simon Lewis. – O mundano se apresenta e invés de beijar ele aperta a mão da morena – Porque é nome composto. Eu ainda estou falando? – perguntou todo atrapalhado.

— Viu? Seu melhor amigo está seguro. – Jace diz a Clary.

— Jace, se alguma coisa acontecer com ele. – Seu tom saiu como uma quase ameaça.

— Vai lá, eu vou ficar bem. – Simon diz a interrompendo e depois olha para Izzy – Eu acho...

— Para onde nós vamos? – Clary pergunta a Jace.

— Sala de treinamento. – Jace responde e vira para Simon, e fala baixo mas o suficiente para que ele escutasse e entendesse – Aí, não coma a comida. É perigosa.

Alguma horas se passaram e Alec caminhava a procura de Jace, quando o avistou e o seguiu, encontrando Clary, Isabelle e Simon.

— Aposto 50 pratas que ele não aprova essa missão. – Alec já próximo escutou a voz de Izzy.

— Eu não aprovo essa missão. Falei com a Clave. – Diz Alec ignorando as palavras da irmã – Estão mandando Fadas Patrulheiras para procurar Valentine, mas deixaram bem claro que a garotinha não pode sair daqui.

— Meu nome não é "garotinha", tá? – Clary o confronta e Alec a ignora – E eu não ligo para o que essa tal Clave quer, eu vou achar a Dot e acabou.

— Alec, a feiticeira por ter respostas. E com o pessoal de Valentine atrás da Clary, ela não está segura lá fora sozinha. – Jace diz olhando em direção ao seu melhor amigo.

— Jace tem razão. – Izzy concorda com Jace.

— Até você, Izzy? – Alec pergunta indignado com o ato da irmã – Ta bom, já que tem todas as respostas, onde sugere que a gente procure?

Alec mesmo sem concordar aceita querendo não ajudar a garota mas sim, ajudar seus irmãos. Juntos eles eram mais fortes.

— A gente poderia começar pelo apartamento da Dot em Greenpoint, e também tem um brechó que ela... – Clary diz e toca no colar que sua mãe lhe deu e fica aérea com o que acontece ao seu redor por alguns segundos.

— Qual o problema? O que foi? – Jace pergunta.

— Eu... É estranho, mas acho que onde a Dot esta. – Clary responde depois de voltar ao normal.

— Beleza, eu dirijo... – Simon diz ganhando a atenção de todos – O quê? Vão me dizer que vocês têm um carro dos shadowhunters? – Isabelle ri e Simon olha para baixo, envergonhado – Estava brincando sobre as runas no chão me matarem, não é? – Jace olha para Alec como se fizessem uma piada interna e depois olham para Izzy que junto deles surge um pequeno sorriso nos lábios.

— Possivelmente. – Jace responde sem dar muita certeza e caminha em direção a sala de treinamento. Todos o seguiram.

— Espera, eu vou morrer? – Simon pergunta com medo e recebe o silêncio como resposta.

Os três irmãos Lightwood caminhavam por um dos curtos caminhos que chegava na boate Pandemônio junto com Clary e Simon. Por um momento Clary correu de repente deixando todos para trás confusos que apenas puderam a seguir correndo.

— Clary, Clary, pare! – Jace a para assim que chegaram em frente a boate.

— Dois homens, membros do ciclo, os mesmo que foram lá em casa e pegaram minha mãe. Eles estão com a Dot. Eles vão machucar ou mata-la. Temos que impedir. – Clary explica e novamente corre entrando na boate.

Já estou cansado de correr atrás dessa garota. —  Pensou Alec suspirando.

E sem nenhuma opção seguiram-na novamente. Alec olhava em todas as direções, certificando-se que tudo estava limpo.

— A não. Ela apenas queria me ajudar. – Clary diz e vira na direção dos outros, tenta tocar novamente e não sente nada – Ela se foi.

— Clary, eu sinto muito. – Simon diz próximo a ela.

— Vocês não entendem, Dot é tipo uma irmã mais velha.

— Aqui não é mais seguro. – Alec diz chamando a atenção de todos – Nós temos que voltar para o Instituto, agora.

— Valentine está com a minha mãe e agora com a Dot também, e nós vamos desistir? – Clary encara Alec – E as minhas lembranças? Não podem ter sumido.

— Tem outra opção. – Jace propõe olhando para Izzy e Alec que entendem o seu olhar.

— De jeito nenhum! | Nem pense! – Os irmãos Lightwood responderam juntos.

— Eu não tenho medo dos Irmãos do Silêncio. – Jace diz.

— Quem são esses? – Clary pergunta curiosa.

— São shadowhunters com poderes superiores. – Jace explica.

— E tem a habilidade de recuperar lembranças. – Izzy diz.

— Um processo que também pode te matar. Tem essa parte. – Alec lembra.

— Sua falta de senso me assusta. – Simon diz olhando para Alec que ignora.

— Já quebramos umas 18 regras da Clave. – Alec anda até Jace ficando de frente – E você quer ir a Cidade dos Ossos? De jeito nenhum. Não vou permitir.

— Não é uma escolha nossa. É uma decisão da Clary. – Jace diz.

— Não pode pedir para ela fazer isso. Ela não sabe o que está enfrentando. Ela não está preparada. – Izzy diz e Alec concorda em meio aos pensamentos com ela.

Clary não sabe o que irá fazer, ela não está preparada.— Pensou Alec.

— Se alguém souber outro jeito de recuperar minhas lembranças e conseguir as respostas que precisamos, eu estou ouvindo. – Alec, Jace e Izzy se entreolharam e ficaram em silêncio – Está decidido.

— Viu? Falei que ela é uma de nós. – Jace diz para Alec e bato no peito do mesmo, e sai andando com Clary ao seu lado, com o Simon os seguindo e Alec e Izzy um pouco atrás.


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Notas finais do capítulo

O capítulo vai ser dividido em duas partes porque é muito grande.

Estão gostando? Próximo capítulo, encontro do futuro casal ? sz

Link do vídeo do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=OV2YV5Gc2UU