Hold On - Capítulo Único escrita por Sky


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfic Stony, nunca havia feito uma fanfic homossexual, mas Stony tem meu coração!
Espero que gostem.
Imagem da capa não é minha, peguei de um video no youtube que foi a inspiração dessa fanfic, mas foi modificada por mim. Video e música que foram a minha inspiração para fanfic.
Video e música que foram minha inspiração: https://www.youtube.com/watch?v=jGBoSMleRZE
https://www.youtube.com/watch?v=8ofCZObsnOo
Recomendo escutarem a música enquanto leiam

Espero que gostem!



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 100 dias.
 100 dias se passaram desde que Tony viu seu parceiro partir com seu antigo amigo de infância, Barnes. Em poucos dias eles viraram de namorados, para inimigos. O tratado parecia a melhor ideia na visão herdeiro Stark, ao contrário de Rogers que queria agir ao contrário. Tony internamente estava disposto a não assinar o contrato quando primeiro dito, mas quando Steve foi atrás de bucky, sua raiva foi maior.
Tony ficou cego de ciumes, sabia que no fundo que entre Steve e Bucky era apenas amizade, eles cresceram juntos. Suas palavras no aeroporto o causaram dores na alma, como nunca fazia, Tony admitiu seu erro quando descobriu a morte do verdadeiro homem que deveria ter investigado Barnes, foi atrás de seu amado para ajuda-lo, mas a gravação, seus pais morrendo na mão do melhor amigo que seu suposto namorado estava defendendo e que sabia que isso havia acontecido, o partiu no meio. E hoje, fazia, 100 dias desde que vira o amor de sua vida ajudar o homem que matou seus pais. 
 Lembrava de seus pais... O quanto seu pai parecia não gostar dele, o quanto ele sentia falta dos braços de sua mãe, lembrava se sua mão macia fazendo carinho em seus cabelos. Odiava Barnes, por estar ao lado de seu amor e por ter matado seus pais. Por ter matado a chance de poder ter se resolvido com seu pai, por ter matado.
 Sua respiração há 100 dias não é a mesma, era acelerada e pesada, há 100 dias tinha um bolo na garganta, seu corpo pesava, sua mão sempre tremia.   Há 100 dias tomava três tipos de remédios diferente para dormir. Não aceitava chorar, não havia chorado desde que ele se fora, não admitia ser fraco desse jeito, mas sabia que estava sendo de milhares outras formas.
 Tony lia a carta que seu ex-namorado lhe mandou todas os dias, sua ultima comunicação. Pensava o dia inteiro como ele estava, o que poderia estar fazendo, se sentia sua falta quanto ele sentia a dele. Tony se arrependia todos os dias por não ter dito coisas que queria ter dito, coisas simples. Se arrependeu por não ter falado pelo menos que o amava. Se arrependia por ter deixado tudo sem falar. Não conseguia o achar para consertar todos seus erros, por mais que Steve tivesse errado também, não se importava, só queria te-lo novamente.
 Cada lugar que ele tocou doía em Tony, todas as noites que eles passaram se amando. Tudo que queria era nada mais que o ouvir chamar seu nome e ver aqueles dentes perfeitos sorrir novamente para ele. Sua repreensão a cada palavrão, sendo depois de anos juntos, apenas aturado com um revirar de olhos azuis. Ah... Aqueles olhos azuis, aquele mar nos olhos do Capitão. Tony pedia misericórdia cada vez que olhava para aquela imensidão, sendo a partir do dia que o olhou pela primeira vez, sua nova cor favorita. Steve saindo apenas de toalha na cintura do banho quente, aquelas gotas caindo por seu peito nu, os olhos de Tony queimavam prazer, queria ter aproveitado mais o corpo de seu amado.
 Não parava de pensar que aquilo que tiveram não foi o suficiente para o loiro, não parava de pensar que ele não era sufciente, que ele poderia ter sido mais paciente, mais moderado, mais gentil. Por mais que Tony pudesse não estar errado, tudo parecia ser culpa dele. Que todo o amor que ele tem, era frágil e magro. Só foi preciso vê-lo ir embora para saber que a casa ficava mais brilhante com ele, que ele amava sua companhia mais que tudo, que ele era feliz antes, mas ai ele foi embora.
 Mas Tony sabia, que ainda tinha muito dor por vir, e isso consumia seu corpo, já não suportava mais nada, sentia que iria explodir. E há 100 dias não suportava mais.
 Tony se olhava no espelho do banheiro olhando suas olheiras por ter passado a noite acordado, foi até que um dia médio, o garoto, Homem-Aranha, se provou um grande homem para Stark, mas recusou sua entrada para os Vingadores, deixando Tony orgulhoso de sua escolha... Decepcionado, mas orgulhoso.
 Sr. Stark, Srtª Romanoff está a sua espera. Sexta-feira o avisa e o moreno saiu do banheiro e desceu a mansão luxuosa até sua sala de estar, Tony tinha saido da sede dos Vingadores, não aguentava mais aqueles olhares sobre ele, exatamente o olhar que a ruiva estava lhe dando, ela fazia visitas semanais,  sabia que Steve havia deixado um rombo no coração do Stark, mas ela já tinha vindo o ver essa semana, o que fez Tony estranhar.
— Procurando algo, agente pimenta? 
A agente revirou os olhos.
— Preciso falar com você. Antes que descubra - seu tom era um pouco urgente.
Tony sentiu seu corpo gelar.
— O que... É sobre o Steve? - não escondia de sua amiga sobre seus sentimentos que ainda nutria pelo Soldado.
A ruiva suspirou.
— A S.H.I.L.D. o achou hoje, ele estava semana passada há 40.000 km daqui.
Aquilo foi um choque e uma porrada no estômago de Tony. Ele estava perto e não tinha vindo o ver... Isso foi o ponto final de Steve e ele, para Tony.
— Ele estava perto e não veio me ver...
Natasha olhou para o chão.
— Não o culpe Tony, ele não...
Tony a cortou rapidamente.
— Não o culpo.
Natasha o olhou estranho, mas voltou a falar.
— Eu apaguei todos os rastros dele, não posso deixar que os peguem Tony. Vou tirar umas férias antes que a S.H.I.L.D. descubra algo.
Tony coçou a testa e foi até seu bar enchendo o copo de seu whiskey favorito.
— Voltou a beber? - a ruiva perguntou preocupada.
— Nunca parei - Tny se deu por responder - Pelo menos você veio se despedir... Bom, posso saber onde você vai estar? Caso queira fazer uma visitinha, comer um japônes por ai? - Tony sempre tentava ser do jeito que ele sempre foi, e sai despercebido por muitas pessoas, menos das pessoas que o conheciam.
— Rússia. Vou me arriscar e ir para meu país natal.
Tony riu.
— Boa sorte.
Ela suspirou e foi até ele o abraçando, Tony odiava abraços, apenas de Steve que sentia falta. Mas depois de tanto tempo sem sentir um carinho de alguém, ele abraçou de volta.
— Vou manter contato.
Tony sorriu e concordou olhando a ruiva sair por sua porta e sua casa novamente ficar vazia com o cheiro de Steve.
 Ele olhava o quadro referido de Steve, Tony havia lhe dado de Natal. Sorriu com a lembrança, mas seu sorriso foi embora assim que lembrou que não haverá mais presentes e agradecimentos.
Tony sentia que não havia mais coração, ele desejava com todas as forças poder esquecer aqueles cabelos loiros, desejava esquecer todas as suas lembraças com ele, desejava nunca ter que lembrar dele e sentir essa vontade de chorar que sempre sente. 
— Eu não quero mais amar você.
O sussurro saiu dos lábios de Tony sendo carregado de sentimentos amargos.
 O moreno não consegue o odiar, não consegue o odiar além de odiar a si mesmo. Odiar o quanto ele o quer de volta, o quanto sabe que vai estar oa lado dele até o final de seus dias, odeia o fato de nunca ter provado isso para o loiro. Odiava seus sonhos e pesadelos com seu passado, odiava nunca ter superado a morte de seus pais, odiava esse sentimentos de arrependimento com seu pai, esse sentimento de vazio que sua mãe deixou. Enquanto sua fé toda se esvaziou hoje e deu lugar a toda vergonha, se encheu de decepção.
Foram horas sentado naquele sofá, três copos de whiskey puro, milhares de pensamentos. Estava escuro lá fora, Tony não havia visto o tempo passar. 
Se levantou subiu as escadas e foi para seu quarto se sentando em sua cama olhando para o criado mudo. Pegou seus rémedios de todas as noites e olhou dentro da caixa de um deles. Sua cabeça não parava.
Se levantou com a caixa e o copo com whiskey em suas mãos e se trancou no banheiro se apoiando na pia. 
Ele estava acabado, não conseguia mais imaginar um mundo bom para ele. Jogou os remédios pela bancada e contou ao todo 10.
Sr. quer que chame alguém?, os sensores de sex-feira eram avançados demais e ela iria cahamr ajuda, então a unica coisa que restou para Tony, foi fazer tudo rápido demais.
— Mudo - assim que disse sexta-feira não foi mais ouvida.
Recolheu todos os remedios da bancada e colocou todos na boca, ajudando a descer pela garganta com o whiskey e esperou... Esperou coisa de menos de um minuto até sentir tontura e se colidir ao chão sentindo perder todas as forças, mas aliviado, pois tudo iria se acabar.


 A casa estava silenciosa, cheirosa e bem arrumada, do jeito que Steve lembrava. Seu coração batia forte por reencontrar seu amado depois de muito tempo. A conversa que teve com Natasha fora dura demais, não imagina que Tony pudesse estar sofrendo do jeito que ela dissera e se culpava por isso ser verdade.
"Eu o nunca o vi desse jeito Steve, eu tenho medo por ele", as palavras ecoavam por sua cabeça o prenchendo de culpa. "Ele acha que você não o quer, que não o ama mais"
Não parecia haver ninguem na casa, mas ela dissera que ele estava aqui, então subiu.
"Sr. Rogers" Sexta-feira o reconheceu fazendo ele sorrir.
— Boa noite Sex...
"Sugiro que o senhor corra até o banheiro do quarto do do Sr. Stark, ele não parece bem, a ambulância já está a caminho."
Steve sentiu seu corpo ficar pesado, sua boca se abriu e correu com sua maior velocidade até o banheiro gritando seu nome. Tentou abrir a porta, mas estava trancada, sem pensar ele derrubou a porta com sua força e a cena em sua frente tirou todo seu folego. 
Embalagem de remédios e um copo de whiskey no chão, ao lado de Tony desacordado.
— TONY!
O Capitão correu até seu amado e o tentou acordar o moreno.
— Tony, pelo amor de Deus, acorda! Tony! TONY!
Steve colocou a mão na nuca e no pulso de Tony, não consguia sentir nada.
— Não! Tony, não! Não me deixa, por favor! - a voz do loiro corroía desespero e os olhos transbordavam.
Sua mão estava gelada.
— Eu não sou tão forte assim, Tony! Eu voltei, por favor não me deixa. Eu só quero ficar em casa com você! Tony!
"Steve!"
Ouvia a voz de seus amigos, Gavião e Sam subindo as escadas.
— Eu não conigo imaginar um mundo sem você, Tony. Me perdoa! Por favor, não em deixa! Me perdoa! Eu preciso de você!
Steve chorava alto e seu peito doía, balançava tentando acordar seu amado morto em seus braços.
— O que... Mas que porra!
Pode ouvir Sam ao seu lado espantado com a cena.
— Steve...
Gavião se ajoelhou ao seu lado, enquanto o capitão chorava agarrado ao corpo de seu amado.
— Ele deve ter algum batimento - Sam tentou ajudar, tento alguma esperança, mas se esvaziou quando Steve negou com a cabeça.
Sirene de ambulancia ecooaram pela vizinhança.
— Temos que ir, Capitão.
— Não vou deixa-lo, não de novo.
Clint suspirou.
— Steve...
— Vão! Me deixem sozinho!
Sam e Gavião se entre olharam.
— Vão! Vão embora! AGORA! - a voz de Steve era carregada de raiva, eles sairam os deixando ali.
O peito de Steve pulava com seus soluços, sua cabeça girava com o amor de sua vida morte em seus braços e em sua cabeça tudo era sua culpa.
— Tony... Por favor, acorda e vamos ficar aqui em casa. Eu só quero ficar em casa com você, me perdoa, Tony. Eu faço tudo, Tony. Eu não posso te deixar ir... por favor. 
Sabia que era perda de tempo pedir, ele tinha ido e deixado apenas seu corpo para abraçar.
— Eu prometo te amar pro resto da minha vida.
 Sua voz se perdeu, seu coração se despedaçou, culpa e tristeza corroem o corpo de Steve Rogers agora e seria assim pro resto de sua vida.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? É capitulo único, mandem suas opiniões!



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