The Originals escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
Uma boa história




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P.O.V. Jason.

Ela está certa. Notei umas poças na cidade, mas a água não vinha de nenhum lugar.

—Ela está certa. Tem poças pela cidade inteira. Não choveu, não tem vazamentos. O único jeito de tanta água ter entrado assim para o interior da ilha é por debaixo do solo. É um fenômeno chamado de liquefação do solo.

—Quantos habitantes tem em Atlântida?

—Uns três mil.

—Misericórdia. Como vamos tirar toda essa gente daqui e o mais importante, pra onde vamos levar?

—O oráculo. Ela terá respostas.

—Pra que lado?

Fomos até o templo e o Oráculo nos recebeu.

—Então, senhora Dona Oráculo... como a gente evacua essa cidade e pra onde levamos este povo?

—A frota real é bastante grande.

—Mas, onde levamos esta galera?

—Acho que tenho uma ideia.

—Jason...

—Os territórios não existem nos mapas ainda. Só nós sabemos que a terra é redonda.

—Na verdade é um geoide.

—Que seja. Precisamos nos apressar e ter certeza de que ninguém vai ficar para trás.

—E como convencemos o povo a ir?

Perguntou Ariadne. E Dafne respondeu com um sorriso meio malvado.

—Eu faço uma ideia. Então, onde é o lugar mais alto desta cidade?

—O Palácio é claro.

—Eu vou precisar de um lugar onde minha voz será amplificada.

—Conheço um lugar.

—Ótimo. Tão esperando o que? Vão fazer as malas! Encontro vocês na marina.

P.O.V. Ariadne.

Ela abriu a caixa e lá dentro havia um cordão com uma enorme pedra laranja que brilhava. Quando ela amarrou ao redor do pescoço o brilho laranja foi cegante.

—Onde é o lugar?

—A sacada do palácio.

A garota subiu. Falou alguma coisa numa outra língua.

—Não me parece grande coisa.

Então, começou.

—Cidadãos de Atlântida! Vocês estão em perigo! Então, vão voltar para suas casas, pegar apenas o essencial e depois vão direto para a Marina! A Cidade de Atlântida está sendo evacuada! Vão! 

Aquela massa de gente a obedeceu sem questionar até mesmo eu obedeci. Todo e cada cidadão de Atlântida cedeu á vontade dela.

Já no Píer ela falou novamente.

—Todo marujo que saiba pilotar um navio, um passo a frente.

Eles obedeceram.

—Aquele que é o Capitão da Marinha Real, se pronuncie.

—Aqui minha Rainha! O que?

—Capitão, entre em seu navio. Os outros marujos seguirão você. Cada marujo qualificado entre numa nau e comece a ajudar os cidadãos a embarcarem. Agora!

Eles obedeceram. Simplesmente obedeceram.

Nós subimos á bordo do Navio Real. Eu, Jason, Hércules, Pitágoras, o Oráculo e várias outras pessoas.

Depois dela dar o curso para o Capitão, estalou os dedos.

—Prontinho. Cidade evacuada e bem a tempo porque...

Nós olhamos para trás para ver a nossa cidade afundar de volta no mar. Ser engolida.

—A segunda onda está vindo. Segurem firme, marujos. Drogon!

A enorme criatura parou e ela a escalou.

—O que? Não vai ficar no navio?

—Eu não. Viajar de navio me dá enjoo. Voe.

Nós navegamos até o fim do mundo e além. Durante o percurso as enormes criaturas pescavam para se alimentar e alimentá-la.

Chegamos á uma terra desconhecida.

—Onde estamos?

—Estados Unidos da América.

Ela se embrenhou na mata.

—Onde está indo?

—Verificar uma coisa.

Segui-a e acabei num labirinto de túneis subterrâneos, que dava numa caverna.

—Ainda esta lisa. É apenas pedra.

Disse passando a mão na parede de pedra da caverna. Então, ela puxou uma faca da bainha e gravou algo na parede.

P.O.V. Sophia.

Não consegui resistir. Peguei a faca e gravei o meu nome na parede. Junto com uma ofensa.

"Fodam-se vovó Esther e vovô Mikael.-Sophia Mikaelson."

Então fiz um símbolo para mim mesma. O colar da vovó que significa bruxa, junto com o sol com presas e sangue que significa vampiro.

Finalmente consegui voltar para casa.

Virgínea.-Mil anos atrás.

P.O.V. Rebekah.

Nik e eu estávamos esculpindo nossos nomes na parede duma caverna e conversando.

—Porque não revidou quando o papai te atacou?

—Ele me põe medo.

—Ele me põe medo também.

Então Nik, chamou minha atenção.

—Rebekah, veja.

—Vovó Esther e vovô Mikael? É possível que esteja se referindo aos nossos pais?

—Pelo linguajar que usou ao menos ao Pai sei que está.

—Eu vou chamar o Elijah.

Subi correndo.

—Irmão! Irmão! Você tem que ver isto!

—O que? O que foi?

—Venha!

P.O.V. Elijah.

Fui arrastado pelos túneis até chegar á caverna.

—Veja. Leia.

"Fodam-se vovó Esther e vovô Mikael-Sophia Mikaelson."

—O que diabos? Não sei qual de nós é esta filha, mas se eu fosse o pai jamais permitiria que dissesse ou escrevesse algo assim.


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