P.O.V. Elijah.

Eu sabia que esse dia iria chegar, mas não esperava que chegasse tão cedo. Ela vai a uma festa com os amigos. Festa de Halloween.

—Você vai fantasiada de que Sophia?

—Daenerys Targeryen. 

—Esse seu vestido azul e dourado é muito bonito querida.

—Obrigado papai.

Ela estava em frente ao espelho trançando os cabelos e prendendo-os em um coque baixo enrolado, enfeitando-os com pequenas flores.

—Pronto. Agora eu vou ver se a Hope está pronta.

P.O.V. Hope.

Eu decidi me fantasiar de fada, um belo vestido branco cheio de camadas, asas de papel transparente e brilhante e um make caprichado. O cabelo bem cacheado, semi-preso, uma coroa de flores e estou pronta pra ir.

—Você dirige Soph. Não quero estragar as minhas asas.

—Tudo bem. Tchau gente.

—Tenham cuidado.

—Relaxa mãe, eu tenho camisinha na bolsa.

Minha priminha porra louca tirou uma camisinha de dentro da bolsa.

—Ai Meu Deus!

—Sophia Mikaelson!

—O que? Preferia que eu transasse sem camisinha e ficasse grávida ou pegasse uma DST, pai?

—Você é muito jovem pra pensar nessas coisas.

—Claro pai. Tchau.

Eu praticamente arrastei a minha prima pra fora e nós partimos para a festa. Chegando lá, a casa da Emily que na verdade era uma mansão estava lotada. Dava pra sentir a vibração do som.

Nós entramos juntas e todos se viraram para nos olhar. Afinal, perto daquelas fantasias vagabundas que os humanos usavam. Eu congelei. Não sou tão despojada quanto a Sophia, eu sou tímida.

Eles ainda colocaram um holofote sob nós.

—Bora Hope.

—Boa ideia.

—Bora pra festa! Vem.

Nós dançamos, bebemos cerveja e ponche batizado.

Estávamos na pista, dançando quando novamente todos os presentes param pra olhar.

—Puta merda!

Eu disse sem perceber ao ver aquela figura.

—Filho da mãe desgraçado!

Ele desceu as escadas e as garotas caíram matando encima deles. Coitadas, nem fazem ideia de como ele é feio.

Um garoto me tirou pra dançar e a minha prima me incentivou.

P.O.V. Sophia.

Eu não acredito que ele teve o desplante de vir aqui.

—Preciso de uma bebida.

Estava no bar e ele apareceu atrás de mim.

—Peça o que quiser. Eu pago.

—Dispenso. Não quero seu dinheiro sujo.

—Vamos lá gracinha. Eu sei que você quer.

—Se não calar a boca eu frito seus miolos Volturi.

—Ah, Sophia não seja tão chata.

—Não tenho porque ser gentil com você. Você tem culhões pra vir até aqui, sozinho enfrentar a gente.