Minha cura é você - TDA escrita por Senhora Sandoval


Capítulo 2
Heriberto...




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Victória: Eu... Pai...

Ofegou nervosa olhando o rosto do homem, que ainda era um desconhecido.

Victoria: Pode!

Antônio riu disfarçado percebendo o nervosismo dela.

Heriberto: Com licença!

Ele escorregou a mão por de baixo dela, tocando aquela pele macia dela, sua saia vermelha subiu um pouco, e antes de carregá-la ele baixou com a outra mão, Heriberto percebeu que ela estava nervosa pela respiração forte.

Heriberto: Calma, não vou te deixar cair

Sorriu olhando nos olhos dela.

Victória: Eu nem te conheço, moço!

Seu olhar se fixou nos olhos de Heriberto, as mãos tremeram e ela rapidamente desviou o olhar.

Victoria: Papai, minha bolsa!

Antônio: Eu vou pegar filha, deixa

Queria rir pela situação e pela cara de perdida que ela estava.

Heriberto: Muito bem... Me chamo Heriberto, poderia te estender a mão direita mas olha onde ela está.

Ele riu tentando deixá-la tranquila, ele mexeu os dedos tocando a perna dela, mesmo sabendo que ela não sentiria nada, pelo menos fisicamente.

Victória olhou a mão dele em sua perna, estava perdida, completamente perdida, nunca tinha ficado em uma situação tão constrangedora.

Victoria: Heriberto, muito prazer... Me chamo Victória, poderia tirar sua mão da minha perna?

Foi direta.

Heriberto: Eu vou te colocar aqui!

Passou sua outra mão pelas costas dela, a carregou a colocando ma cadeira com calma.

Victória: Obrigada!

Agarrou a cadeira com certo medo e não olhou ele, puxou a bolsa da mão do pai e suspirou aliviada.

Heriberto: Eu te machuquei?

Olhou Antônio confuso.

Victória: Não, não machucou, Heriberto.

Encarou ele e abriu um meio sorriso.

Heriberto: Me desculpe se eu fui intrometido.

Antônio: Nada Heriberto, eu que agradeço, não precisava mas agradeço

Eles se cumprimentaram apertando as mãos fortes.

Victória: Não foi intrometido, Heriberto, de verdade, muito obrigada!

Estava sem controle das palavras, colocou as mãos na boca e suspirou.

Heriberto: Não precisa agradecer senhora!

Passou a mão no cabelo sorrindo.

Victória: Vamos entrar, pai?

Tocou a mão dele.

Heriberto: Eu vou com vocês, só me esperem um segundo por favor!

Fez o sinal de um e olhou Victoria, saiu correndo até seu carro abrindo as pressas.

Antônio: Que médico louco!

Sussurrou e riu.

Victória: Ele não é normal não, papai. Nada normal

Riu olhando Antônio.

Antônio: Ele ficou olhando suas coxas!

Falou sério com um pouco de ciúmes.

Victória: Ah papai, por Deus! Ele deve ser casado com aquela mulher que passou ao lado dele.

Suspirou com certa tristeza.

Antônio: Não vi nenhuma aliança

Falou de braços cruzados.

Victória: Vai ver ele não gosta de aliança, pai.

Antônio: Se eu tirar isso aqui...

Mostrou o dedo com a aliança.

Antonio: Sua mãe enfia em outro lugar, mulheres são psicopatas com isso.

Riu

Victória: Psicopatas?

Riu e viu Heriberto se aproximar mais uma vez.

Antônio: Demais.

Sorriu

Heriberto: Desculpem! Podemos ir...

Falou ofegante e depois sorriu dando espaço para Antônio passar com a cadeira de rodas.

Victória: Você é atencioso assim com todas, Heriberto?

Sentiu a mão do pai em seu ombro e quis rir, era curiosa.

Heriberto: Não quis ser invasivo, só quis ser útil.

A olhou.

Victória: Não foi invasivo, homem! Que paranóia!

Buscava a aliança no dedo dele.

Heriberto riu

Heriberto: Tem mulheres que acham que nós homens só agimos por interesse, mesmo que a mulher seja maravilhosa, de uma beleza de tirar a fala

Se referia a ela mas não queria ser muito direto.

Victória: Não é bem assim, mas no mundo de hoje tem que se desconfiar de tudo, doutor.

Sorriu de canto.

Heriberto: Até de um médico assim como eu?

Riu.

Heriberto: Estou brincando, e a senhora está certa Victoria, temos que estar atento a tudo e todos

Heriberto parou em frente a sua sala e segurou a maçaneta.

Antônio: Filha por que você não fica aqui com o Dr, enquanto vou procurar o Luís para ver o horário da sua seção?

Falou calmo olhando a filha.

Victória: Eu fico sozinha, conheço isso aqui como a palma da minha mão, pode ir sozinho, papai.

Falou calma ajeitando a bolsa em seu colo.

Victoria: E pode demorar, não quero seção nenhuma com aquele tarado!

Heriberto riu coçando o nariz, conhecia Luís perfeitamente, e ela tinha razão, se conheciam desde a época da faculdade, e mais uma vez o destino unia eles, estando trabalhando no mesmo hospital.

Antônio: Quê isso Victoria!

Falou entre os dentes olhando Heribert.

Heriberto: Eu posso ficar com a senhora...

Falou tentando conter o riso.

Heriberto: Quer dizer a senhora ficar comigo.

Abriu a porta de sua sala

Victória: Eu sou paraplégica, papai, não sou cega!

Deu um sorriso meigo tentando contornar a situação e baixou o olhar, segurando o riso.

Victoria: Eu fico com o doutor Heriberto, pode ir tranquilo, prometo não fugir, verdade doutor?

Heriberto: Se ela quiser fugir... Eu vou atrás dela.

Olhou nos olhos dela sorria sem entender por que tinha tanta vontade de sorrir para ela.

Victória: Viu, papai? Ele não vai me ajudar, vai ajudar ao senhor.

Olhou o pai e depois Heriberto, os olhos dele lhe faziam sorrir como uma boba, sentia as mariposas na barriga e uma sensação gostosa de ser sentida.

Antônio: Já gostei dele...

Ele riu e fechou a mão fazendo Heriberto bater com a mão fechar também, riu e saiu andando.

Antônio: Poderia ser meu genro.

Falou alto já afastado, sabia que ela viraria uma fera e não queria estar por perto

Victória sentiu o rosto se avermelhar, ofegou nervosa querendo ir atrás do pai, mas se calou, mexeu os dedos inquietas e ouviu a gargalhada de Heriberto, um arrepio percorrer seu corpo e ela já não sabia mais o que acontecia consigo mesma.

Victória: Doutor, ele não é assim todo dia, eu juro que não é! Não escute o que ele disse, por favor.

Heriberto: E por que não? Não achei nada anormal Victoria , entre por favor.

Saiu do caminho, sorriu e analisava o corpo lindo dela condenado aquela cadeira.

Victória: Minha mãe diz que ele é meio doido, de verdade, não ligue para o que ele disse.

Entrou no consultório e passou a mão no braço, sentindo o ar frio bater em seu corpo.

Victoria: Aqui é bem frio, verdade?

Heriberto: Eu sou apaixonado pelo frio, mas posso ajeitar pra você

Pegou o controle e mexeu no ar deixando agradável para ela.

Heriberto: Pronto? Espera, toma isso.

Olhou seu paletó nas costas da cadeira, deu a volta e colocou nas costas dela, ele passou uns dedos na nuca dela sentindo a pele arrepiar ao tocá-la, pegou as pontas dos cabelos ondulados dela e os tirou, soltou e admirou como eles se desfizeram como uma cascata brilhante.

Victória: Obrigada...

As bochechas logo ficaram vermelhas, parecia uma garota boba de frente para sua paixonite, mas sorriu, sorriu alegre para ele.

Victoria: Você é gentil, Heriberto!

Sentia o perfume dele no blazer e aquilo parecia levá-la aos céus.

Heriberto: Bom... Não posso dizer que meu sobrenome é gentil, por quê é Ríos Bernal, mas posso ser o que quiser!

Riu e sentou na sua cadeira.

Falou sem intenções, queria ser educado e que ela não pensasse que ele estava dando em cima dela, e nem estivesse agindo por pena, pois conhecia as pessoas que tinham alguma deficiência e a mente só rodeava a frase "pena de mim", ele agia o mais natural possível, mas com cautela.

Victória: Mas é gentil, Heriberto... Não vejo pena, nem malícia em seu olhar, gostei de como me tratou.

Falou baixo, mas com vergonha.

Heriberto: Por que não tenho que ter pena de você Victoria, e como eu te tratei?

A sua voz soou tranquila e verdadeira e sorriu de canto.

Victória: Ah... Heriberto, como qualquer outra pessoa comum, eu gosto disso, é bom ser comum, ser normal.

Os olhos brilhavam e ela sorria, era uma mulher cheia de vida, mas que precisava deixar o medo de lado.

Heriberto: Mas você é comum Victoria, normal, autêntica, expressiva, muito expressiva, charmosa, linda e muito cheirosa, seu perfume é tão...

Ele disparou elogios a ela sem perceber a reação dela, se calou ao olhá-la

Heriberto: É tão feminino.

Riu trocando sua fala, não iria manchar a imagem que ela tinha dele com um comentário que parecesse um galanteio, mesmo sendo.

Victória: Feminino é um bom elogio, sabia? Você também é muito isso tudo, doutor, mas muito cheiroso, muito mesmo e tem as mãos lisas.

Soltou uma gargalhada e tocou a barriga sentindo doer, nunca tinha sorrido tanto.

Heriberto: Elas não podem ser lisas?

Riu olhando as mãos.

Victória: Elas podem, eu não disse isso, mas não é comum, digo pelos homens que conheci...

O sorriso se desfez, os olhos mudaram de expressão e ela se calou por alguns instantes.

Heriberto: Eles tinham as mãos grossas? O que foi?

Riu sem jeito percendo a reação dela

Victória: Tinham, eles tinham, mas isso não importa agora, são caras idiotas.

Deu um meio sorriso e se aproximou mais da mesa dele.

Heriberto: Devem ser... Seu batom...

Cerrou os olhos para ela.

Seus olhos ficaram fixos nos lábios dela.

Victória: O que tem meu batom? Fala, Heriberto! O que tem?

Tocou os lábios.

Heriberto: Calma! Ta um pouco borrado aqui no canto, posso?

Riu indo até ela tirando um lenço de sua caixinha em cima da mesa, ficou de pé em ao lado dela

Victória: Você quase me mata, criatura, pode Heriberto, você pode!

Falou sem graça.

Heriberto: Por quê? O que achou que tinha nos seus lábios?

Riu alto pelo jeito dela falar e se abaixou, virou a cadeira e ficou de joelhos, colocou seu dedo indicador no lenço começando a limpar.

Victória: Eu sei lá, não sei... Vai ver que estava feio, Heriberto.

Seus olhos acompanhavam a mão dele com atenção e curiosidade.

Heriberto: Feio? Impossível... São lindos

Riu e parou de limpar e a olhou fixo, respirou fundo

Victória: O batom? O que é lindo? Em?

Falou quase em um sussurro sentindo a respiração dele em seu rosto. Heriberto analisou o rosto dela e "despertou" ao escutar Antônio abrir a porta

Antônio: Vamos Victo...

Se calou vendo a cena.

Heriberto: Sim o batom!

Disse num sussurro, se escorou na cadeira de rodas levantando. Mentiu, querendo dizer o quão era lindos e desejosos aqueles lábios dela, mas se conteve não poderia ter tanta confiança assim, ela poderia não gostar e fazer mau juízo dele.

Victória: Vamos para onde? Eu não vou me consultar, papai. Já basta ter mentido pra mim, eu não vou e ponto.

Falou mandona, não queria e não iria essperou a bronca vir.

Antônio: Bom, já estamos aqui então vamos

Heriberto: Vai Victoria, não tenha medo, você é mulher forte, e muito jovem pra ficar presa nessa cadeira de rodas

Sorriu já calmo

Victória: Heriberto... Isso vai demorar, pai?

Ela não sabia o que ele tinha naquelas palavras, seu corpo parecia obedecer a ele.

Antônio: Não amor, só uma horinha como te prometi

Tocou o celular que vibrava no bolso do paletó.

Antonio: Sua mãe!

Nem pegou, já sabia que era ela, pois era a quarta vez

Victória: Atende, papai! Ela pode estar precisando de algo, já pensou nisso? Não seja tão turrão assim.

Empurrou a cadeira para fora do consultório.

Antônio: Eu sei do que ela precisa!

Olhou Heriberto faceiro, o mesmo riu entendendo e saindo até a porta.

Victória: Pai, se não atender isso, eu mesma atendo! Vocês homens parece que são tapados!

Falou um pouco grossa e suspirou olhando a paisagem através de uma janela.

Heriberto: Nós homens temos que lidar com esse gênio de vocês mulheres

Antônio: Aaaaaaaaa isso um que me entendi, Dr imagine ai você numa casa com três mulheres loucas, e a esposa e a pior, me tira do sério

Eles riram

Victória: Pai, não estou brincando, pode ser alguma coisa séria, algo com a sem juízo da Renata, já pensou nisso? Atende isso!

Disse irritada

Antônio: Não Victoria eu sei o que sua mãe quer, ela já me mandou mil mensagens, eu já disse que você está bem e qualquer coisa me mandasse mensagem por que não ia poder atender, então não se preocupa

Riu

Heriberto: Tem mais uma filha?

Antônio: Sim a Renata, ela acabou de completar 18 anos, são minhas lindas

Heriberto: Deve ser linda mesmo, e deve ser de família

Sorria falando com Antônio e olhou Victoria ao dizer

Victória: É, é de família! Minha mãe é linda, herdamos isso dela

Sorriu provocando o pai.

Antônio: E ela se aproveita disso

Heriberto: Se a filha é linda assim imgine a irmã e mãe, com todo respeito

Olhou Antônio, o mesmo cerrou os olhos e em seguida riu

Victória: Podemos ir?

Olhou o Pai e pegou o celular que vibrava na bolsa, sorriu ao ver que era a mãe e logo atendeu, se afastando dos dois.

Victoria: Oi, mamãe?

Marisa: Meu amor como você está?

Falou preocupa

Victória: Bem, mãe, mas não quero fazer essa seção... Meu pai não quer te atender.

Olhava Heriberto de longe.

Antônio cerrou os olhos

Marisa: Deixa esse estúpido pra lá amor, eu ia pedir desculpas a ele mas não vou mais

Victória: Eu vou pra casa de modas, mãe, se quiser passo em casa antes.

Saiu empurrando a cadeira em direção a saída.

Marisa: Claro que não filha, pode passar a tarde com seu pai estou bem, e eu vou esparar a Renata chegar.

Suspirou

Heriberto: Casa de modas?

Sussurrou para Antônio

Antônio: Sim temos uma casa de modas me chamo Antônio Sandoval, eis ali a futura rainha da moda

Sorriu apontando Victoria

Heriberto: Ela é a Victoria Sandoval?

Ficou surpreso

Antônio: Sim conhece ela?

Heriberto: Só por nome, minha filha fala muito dela

Antônio: Então é casado...

Heriberto: Não, sou viúvo, minha princesa tem 6 anos, e é louca por moda, eu nem me dei conta que era ela, a Maite fala muito dela e da cadeira de rodas, ela chora toda vez que lembra

Antônio suspirou e olhou a filha sorrindo falando com a mãe

Victória: Ela saiu? Não te ligou, mãe? Renata merece um bom castigo... Quando ela ligar ou chegar aí me avisa, por favor!

Se preocupou, era cuidadosa quando se tratava da irmã, mesmo com tudo que Renata aprontava, suspirou.

Marisa: Calma amor, eu sei, ela deve ta na casa da vagabunda da Samira

Era a melhor amiga dela e era pior que Renata, fazendo Marisa acreditar que Samira era uma péssima companhia para sua menina

Minutos depois elas se despediram.

Antônio: Vamos filha?

Heriberto: Eu até poderia acompanhar vocês mas tenhos pacientes daqui a cinco minutos

Olhou o relógio

Victória: Eu vou resolver isso! Ah se eu pegar essa garota...

Sussurrou e sorriu leve olhando Heriberto e o pai.

Victoria: Obrigada por ter ficado comigo, senhor Heriberto e pelo blazer também.

Tirou o blazer e riu entregando a ele.

Heriberto: Por nada, como você disse sou gentil!

Riu pegando o e sentindo o perfume dela

Antônio: Ta vamos logo, adeus Dr.

Se despediram e saíram. Heriberto a olhou saindo sendo empurrada pelo pai, sorriu e levou seu blazer até o rosto, cheirou e entrou na sala, se escorou na porta e aprofundou mais sentindo o quão doce era aquele perfume dela.

Heriberto: Victoria...

Sorriu

Victória: Heriberto, Heriberto...

Sussurrou sorrindo como uma boba e sentiu o cheiro dele em seu vestido.

Antônio: Disse alguma coisa amor?

Abriu a porta da sala de fisioterapia

Victória: Não, não disse nada... Pai, vai sair ou vai assistir a seção?

Suspirou ao ver aquela sala e se abraçou com certo receio.

Antônio: Eu fico com você amor e daqui vamos para casa de modas

Victória: Tudo bem, pai... Daí-me paciência!

Olhou Luís vindo em sua direção.

Antônio: Calma amor...

Riu  pegou a mão de Luís

Luís: Oi Victoria! Você está linda hoje sabia?

Sorriu e se inclinou e beijou a bochecha dela.

Victória: Sabia, Luís... É claro que eu sabia, até parece que não me conhece.

Falou um pouco grossa e impaciente.

Luís: Conheço!

Riu sem jeito

Victória: Não parece, sabia? Eu não quero essa seção, todos nós sabemos, vamos facilitar as coisas, tudo bem?

Luís: Eu fiz algo errado?

Perguntou olhando Antônio

Victória: Não fez nada errado, eu que não quero mais.

Antônio: Mas vamos...

Heriberto: Isso vamos sim!

Sorriu atrás deles

Victória: Não... De verdade, Heriberto, eu não quero!

Olhou os três homens ali.

Heriberto: Vamos...

Sem dizer mais nada ele a carregou suspendeu ela com um pequeno pulo e sorriu

Victória: Heriberto! Vai me derrubar

Soltou um gritinho fino e assustado.

Heriberto: Acha que vou te deixar cair, Sandoval?

Riu

Victória: Rios Bernal, você é homem, homens são safados... Mas você é cheiroso.

Riu segurando no pescoço dele e falou no ouvido.

Heriberto: Me arrepiou... Eu não sou safado... Não em lugares públicos

Riu alto olhando os lábios dela, falava calmo estavam sentindo a respiração um do outro

Victória: É ótimo saber que não vai me atacar aqui, sabia? Mas não se deixe enganar... Posso ser paraplégica, mas não santa.

Riu e tocou os lábios dele com o dedo, parecia desenhar o contorno perfeito que eles tinham.

Heriberto: Eu prefiro que não seja

Riu alto e sentiu a mão de Luís em seu ombro

Luis: Coloca ela ali Heriberto.

Falou seco e com raiva, ela nunca permitiu que ele a carregasse, nunca, sempre era seu pai que te acompanhava em todas as seções por isso mesmo por que ele sabia que ela queria somente a ele carregando ela, pelo menos até agora. Antônio sorriu ao ver a filha feliz e avontade com outro homem a não ser ele

Antônio: Filha... Eu vou falar com sua mãe tá?

Victória: Cuidado com a fera, pai... Boa sorte!

Olhou ele sentindo Heriberto colocá-la em um tapete  deu uma piscada cúmplice para ele e sorriu.

Antônio: Irei precisar.

Suspirou, soltou o beijo pra ela, tocou as costas de Luís e acenou para Heriberto

Heriberto: Não vai trocar de roupa Victoria?


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