Mad World escrita por Luna


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem?

Aqui estou novamente com uma fanfic do nosso shipp perfeito de Riverdale (Bughead ♥). Primeiramente (fora temer) deixo alguns avisos:

AVISOS:

1. A fanfic é baseada na série Riverdale. É focada na relação entre o casal Jughead e Betty e apesar de apresentar informações e elementos citados na série de TV, não segue o enredo da mesma.

2. A ideia para essa fanfic veio do episódio oito da segunda temporada, onde Betty dança e canta Mad World no bar Whyte Wyrm, que se somou à minha curiosidade com seu dark side já apresentado na série.

3. É pra ser uma short-fic.

Já aproveito pra pedir que se você leu/esta lendo deixe um comentário dizendo o que achou (independente se achou bom ou uma bosta, me diz o que achou pra eu saber o que ta bom e o que tenho que melhorar).

TW do prólogo: abandono e tentativa de suicídio.

Boa leitura!



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Era uma noite quente de verão como qualquer outra.

Mas apesar das aparências, do som da água do rio Sweetwater correndo para o leste, do cheiro de lama produzido pelas chuvas de verão que encharcavam a floresta e o calor sufocante que o tornava mais intenso, do barulho de alguma motocicleta dando a arrancada do outro lado do estacionamento de trailers... Apesar da aparência de normalidade, aquela noite não era uma noite normal.

Um cachorro remexia uma lata de lixo recém-virada ali perto e a lua cheia iluminava o céu estrelado e limpo já que a última chuva, algumas horas atrás, dissipara as nuvens – mas não o calor.

Apesar do estacionamento ser um tanto mal iluminado, a luz forte da lua cheia facilitava a visão de um garoto de cabelos negros e olhos verde-claros intenso. Não que ele precisasse disso para se mover com destreza entre os trailers estacionados, já que conhecia aquele lugar como a palma de sua mão.

Chutou alguma pedra em seu caminho, enquanto colocava as mãos nos bolsos e retesava os ombros. Acabara de passar um ótimo momento com Archie, seu melhor amigo, no Pop's e tivera boas ideias para a história que estava escrevendo.

Esse era uma detalhe sobre Forsythe Pendleton Jughead Jones III, você sempre podia encontrá-lo com um computador ou papéis na mão, tomando notas e escrevendo suas histórias, que infelizmente, o mundo não tivera o prazer de conhecer até o momento.

Ele era um exímio jovem escritor ainda não revelado que apenas o professor de literatura da Riverdale High School conhecia. Já havia recebido várias propostas desse mesmo professor para que revivesse o extinto Blue and Gold - o jornal da escola -, mas Jughead era aquele espécime deslocado, misterioso e um tanto obscuro que toda escola possuía. E por isso ele não queria se mostrar, nem mesmo naquilo que mais gostava.

O fato é que naquela noite, perdido em pensamentos e bons sentimentos, Jughead adentrou o trailer onde morava com sua família e chamou por seus pais e sua irmã. Chamou não uma ou duas, mas várias vezes. Ninguém respondeu.

Ele procurou por todos os lugares e perguntou para alguns dos seus vizinhos se alguém os havia visto. Ninguém vira seu pai, mas de acordo com eles sua mãe havia partido com Jellybean e algumas malas há horas.

Jughead não entendia o que estava acontecendo.

Internamente ele sabia que sua mãe finalmente devia ter se cansado da decadência na qual seu pai entrara ha alguns meses, bebendo cada vez mais e se afundando em negócios obscuros com os serpentes do sul.

Ele não julgaria sua mãe por querer ir embora, mas se ela realmente o havia feito, porque não avisara Jughead? Porque levaria Jellybean e o deixaria para trás? Porque não diria nada e o abandonaria?

Com várias perguntas rondando em sua mente ele retornou para o trailer e esperou que sua mãe voltasse com Jellybean, ou que seu pai aparecesse e lhe explicasse o que estava acontecendo.

Mas as horas se passaram e nenhum deles voltou.

As horas se transformaram em dias e ele continuo sozinho e sem respostas.

 

 

As roupas em tons claros e pastéis encontravam-se espalhadas pelo quarto, todas recém-destruídas.

Até o momento, Elizabeth Cooper não havia demonstrado nenhum sinal do que se passava em seu interior. Mas naquela noite, após soltar a tesoura que caiu no chão com um baque surdo, ela deixou que seu corpo escorregasse na mesma direção enquanto as primeiras lágrimas escorriam pelo seu rosto, externalizando o que sentia ha semanas.

Ela podia lidar com o controle exercido pelos seus pais.

Elizabeth Cooper tentava não se importar que sua mãe comprasse suas roupas, ditando o que vestir, que maquiagem usar, como se portar e até mesmo o que comer. Ela podia lidar com a pressão para ser A filha perfeita, A garota perfeita de Riverdale, com suas notas elevadas e seu comportamento exemplar.

Mas após descobrir o que havia acontecido com Polly, ela simplesmente não conseguia mais.

Poderia ter sido apenas mais uma noite de verão normal na vida de Elizabeth Cooper, mas uma semana após descobrir exatamente o que seus pais haviam feito com sua irmã, aquela noite não tinha nada de normal.

Ha uma semana Elizabeth quase que por acaso descobrira que Polly Cooper estivera grávida de Jason Blossom, filho das pessoas que os Cooper mais velhos mais desgostavam na cidade. E ha uma semana Elizabeth quase que por acaso descobrira que Polly Cooper havia sido obrigada por seus pais a realizar um aborto e que após isso, fora enviada para outro país para ser internada em uma clínica de reabilitação para jovens problemáticos.

Fazia dois anos que uma das garotas Cooper acreditava nas mentiras de seu pai, acreditando que a irmã tinha problemas psicológicos e que tivera que ser internada para o seu bem, não podendo receber visitas para sua própria segurança.

Descobrir a verdade havia despedaçado Betty, havia quebrado cada pedaço de seu coração até então imaculado. Por uma semana ela aguentou tentando manter cada pedaço em seu devido lugar, mas agora ela não aguentava maisnão conseguia mais.

E foram esses os motivos que levaram Elizabeth Cooper, A garota perfeita de Riverdale a ir até o banheiro e tomar todos os antidepressivos e qualquer comprimido que seus pais guardavam no armário sob a pia.

Foram esses os motivos que fizeram com que o Sr. e Sra. Cooper encontrassem a filha mais nova desacordada, quase sem sinais vitais no chão do banheiro. Foram essas os motivos que fizeram com que uma ambulância com as sirenes ligadas percorresse a toda velocidade as ruas de Riverdale até parar em frente a casa dos Cooper, onde a jovem Betty foi retirada em uma maca sob os olhares curiosos e assustados da vizinhança.

Foram esses os motivos que fizeram com que Elizabeth Cooper passasse dias em um hospital sofrendo as piores dores físicas e emocionais que já sentira em sua vida. E foram esses os motivos que fizeram com que logo após de fisicamente recuperada fosse mandada para uma clínica psiquiátrica.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que achou?

Gente, eu fiquei com o coração partido escrevendo sobre o abandono pelo qual o Jughead passou. De verdade. E também fiquei pensando se essa cena da Betty não ia soar um pouco exagerada... Mas tentei imaginar como seria ter que lidar com toda essa pressão e controle em cima dela e ainda descobrir um monte de mentiras que seus pais contaram sobre a Polly, ver até que ponto os pais dela podiam chegar. E todo o sentimento contido em relação a isso (que não vinha apenas da semana após a descoberta do que rolou com Polly)... Analisando isso da pra entender a reação dela. Bom, vamos ver o que isso vai gerar e como ela lida com esses acontecimentos nas "cenas dos próximos capítulos", certo?

Espero muito que você que esta lendo tenha gostado. Mas independente de se gostou ou não, por favor me deixa um comentário dizendo o que achou, o que esta bom, o que precisa ser melhorado, o que mais gostou ou não.

Enfim, estou gastando meu tempinho que deveria estar escrevendo alguns TCCs e estudando, pra alimentar esse nosso amor por Bughead com uma fanficzinha (já que não tem tantas assim como outros shippzões da porra que eu tenho) e o que espero em troca é um feedback, nem que seja pra dizer que leu! Receber um feedback anima muito a continuar a escrever. Então não deixem de me dar essa ajuda pra que eu continue (não gosto de escrever pra fantasmas ou pro nada).

Assim que eu souber se tem gente interessada, vou dedicar um tempinho a mais pra finalizar o próximo capítulo e publicar.

Beijos e até mais!



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