Ser Médico escrita por Dark Lieutnight


Capítulo 1
Lembranças X Um dia Duro X Mas enfim Médico


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMIGOS! Desde quando não posto uma história? 23 de Dezembro especificamente, mas disfarça, tá? X'D
Enfim, eu nem lembrava que hoje é o niver do nosso aspirante a médico (estpu repetindo muito essa palavra .-.). Foi algo que veio sabe de quem, Jude Melody ^^ sabe como? Eu entrei no Nyah e vi umas fics que ela postou. E como 2 delas eram de HXH, foi aí que meu cérebro lembrou do Paradinight. Bem, foi apenas uma homenagem pra não passar em branco, vidto que ano passado não fiz nada pra ele (nem pro Kura) e tbm pra me ecercitar depois de tempos sem escrever nada. Eu tava meio insegura de não conseguir escrever do jeito que eu gosto, por isso a sumida das fics :/

Falando da one, eu fiz uma coisinha meio doida. No começo um toque de comédia, e mais pro fim aquele Drama que eu amo. Espero ter ficado bom. Eu gostei do resultado :3



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“Eu sabia que esse dia chegaria, só não estava preparado para aguentar o fardo.”

 

Quando consegui a licença tão almejada – não sozinho, claro – fui para casa com ela, acreditando que fiquei em coma de algum jeito e tudo não passava de uma ilusão cruel da minha doce imaginação. Quando temos um sonho muito grande ele parece às vezes distante demais para que possamos crer em nós mesmos ao conseguir, mas o dia chega e a gente não sabe o que fazer. Ele simplesmente chega sem avisar. Aquele mero cartão de plástico – eu acho que é de plástico, mas tenho dúvidas – era muito surreal para um cara como eu, chamar de seu e guardar no bolso.

A primeira parte foi um apocalipse para um humano normal como eu. Sem habilidades, como aquele garoto albino que tem cara de gato e transforma as unhas em garras; instintos como aquele outro garoto que parece um bicho do mato e fareja coisas que não tem cheiro; – e nem ele sabe como faz – ou a inteligência invejável de um jovem prodígio, mas que é um suicida. Conclusão. Estava ali no meio deles, apenas um senhor – SENHOR NÃO! AINDA SOU JOVEM – totalmente sem nada, com uma maleta de um aspirante a médico. Só. Eu estava fudido!

Mas se uma pessoa simples como eu, viu a morte várias vezes – em forma de homem, em forma de animal - e sobreviveu pra conseguir um cartãozinho – devia ser de ouro pelo menos, se bem que o valor real dele... – essa pessoa não bate bem. Porém se consegue sobreviver àquele inferno chamado exame Hunter, lhe dou os parabéns, sua vida está feita. Pode sentar a bunda em seu sofá dourado e ser alimentado por belas damas seminuas enquanto milhões de jennys caem sobre sua cabeça. Esqueça essa parte.

CONSEGUI... SOU FODA!

Meu primeiro pensamento. O segundo:

O pesadelo acabou.

Idiota! Era só mais um dos que viriam pela frente, cada vez mais piores – ressalto que o principal deles, qual me assombra até hoje, se chama... Hiso... Nah. Hisoka é só um daqueles crimes sem solução. Álgebra! Até hoje não me sinto normal quando me perguntam o valor do maldito X! – e mais complicados de superar.

Superar. Uma palavrinha de impacto forte.

Impacto e forte também fazem conjunto com ela. As três passaram a ser parte de minhas reflexões quando finalmente consegui o que queria. Ser médico. Uma profissão honrada, importante e prazerosa pra quem preza pela vida alheia como eu. Afinal qual melhor momento do que ver um paciente melhorar após muita agonia, dor e sofrimento; dizer que está liberado pra ir para casa; testemunhar o sorriso caloroso de uma criança que chegou com medo e também o alívio dos pais. Entre muitos outros acontecimentos pequenos, mas significativos no coração de um profissional da medicina.

Aí chegou aquele dia.

Aquele que nenhum nunca vai estar realmente preparado. Aquele que você sabe que vai vir uma hora, só que não costuma pensar tanto. Aquele o qual você passa a repensar o fardo que carrega nas costas.

Falo do dia em que a luta de um paciente acaba. De maneira trágica.

Agora é noite, estou no conforto de minha casa e ainda continuo com os rostos chocados, apavorados; desacreditados, gravados em minha memória. Lágrimas inevitáveis, choro incessante. Neste momento horrível eu paro pra pensar seriamente sobre o futuro escolhido por mim.

Terei força pra suportar algo desse tipo? Salvarei ou “matarei” muitos? Se eu tivesse pensado numa solução diferente, feito algo além do normal, a pessoa estaria viva?

Serei um bom médico?

...

Sou um bom médico?

Me sinto ridículo por estar chorando. Me sinto um idiota por não ser forte o bastante. Mas não me arrependo, não é errado chorar.

Lembro de Pietro. Mais lágrimas. Não queria ver uma cena como aquela se repetir. Infelizmente será uma lembrança que querendo ou não, vai acontecer novamente. Cabe a mim dar meu coração para continuar tentando ser um salvador ou abandonar o que tanto me esforcei e fracassar nesta dura missão.

Levanto a cabeça e enxugo as lágrimas olhando para o relógio. A hora está correndo e nem comi direito. Estou vestindo a roupa que passei o dia inteiro. Foi aí que notei.

Preciso estar bem para ser bom e cuidar das pessoas. Eu não quis ser médico? Não vou conseguir se ficar mal e deixar de pensar naqueles que ainda precisam de mim. Não posso os deixar na mão por que eu me sinto um lixo.

Portanto esta noite irei dormir. Meus esforços não foram em vão. Aquela vida não fora em vão. Irei dormir e tomar conta das pessoas que sofrem.

Porque é isso que médicos fazem.


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Notas finais do capítulo

Beijos e Abraços da Dark - See Ya!
Mas sério vcs não sabem como foi um sacrifício postar no celular (Iphone é uma merda nesses casos). Fiz uma gambiarra dos infernos .-.



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