Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Voltei.
Desculpem eu ter demorado quase uma semana, mas é que estes últimos dias foram trabalhosos para mim... Mas, graças a Deus foi por um motivo alegre. Como a maioria já viu no Facebook, e até já me parabenizou e eu amei cada um dos parabéns, dia 13 foi meu aniversário e eu tive que resolver encomendas de bolo, docinhos, salgadinhos, bebidas e todas aquelas coisas que envolvem uma festinha em casa.
Então, somente hoje à noite é que eu pude, finalmente, retomar à escrita e revisão do capítulo desta fic.
Espero que vocês gostem e queiram comentar.
Boa leitura.



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A adaptação da Lizzie foi maravilhosa, inclusive com relação ao pequeno Flynn que, de início, ficou com muito ciúmes, mas depois caiu de amores pela nova integrante da família Castle.

Flynn ficou perdidamente apaixonado pela irmãzinha e queria a todo o momento ficar dando-lhe beijinhos e abraços, tanto que era necessário sempre algum adulto ficar, de guarda, para impedir que ele a acordasse, a apertasse muito ou até mesmo a carregasse.

Certa madrugada, Kate acordou para amamentar a filha e ao entrar no quarto de Lizzie, encontrou o garoto, com seu pijama azul, dentro do berço da bebezinha.

Apesar de aflita com a cena inesperada, Kate logo viu que ambos estavam bem e que dormiam o “sono dos justos”.

Kate reparou que ao lado do berço estava um puff resistente e da altura ideal que serviu de escada para o garoto subir e passar para dentro do berço.

Com cuidado para não despertar as crianças, Kate retirou Flynn do berço da Lizzie e o levou de volta ao seu quarto e ao ajeitá-lo na sua caminha, o menino despertou.

Apesar de sonolento, ele protestou de modo bem fofo – Não, mamãe, eu quero tomar conta da minha irmãzinha, porque ela é pequenininha. Eu sou o príncipe e ela é a princesinha.

Kate se deitou na cama com o filho e o aconchegou nos braços. Muito amorosa, ela o abraçou e deu beijos nos cabelos e nas faces dele – Oh, meu amorzinho, você é muito fofo, mas não precisa. – Kate usava de muito tato para não magoar o filho.

— Mas mamãe, ela é pequenininha e eu tenho que tomar conta dela para ela não cair do berço. – Flynn falou e logo depois deu um longo bocejo, indicando que estava com muito sono.

— Eu sei, meu anjinho. Eu sei que você é cuidadoso, amoroso e muito dedicado a sua irmãzinha e ela te ama muito, mas as grades do berço são resistentes e impedem que ela caia, entendeu, meu amor?

— Ah, sim, entendi, mãe...  As grades são muito altas e fortes mesmo... E deu um trabalho danado para eu entrar, viu...  – O garoto fez cara de dificuldade ao mencionar a complexidade que foi para ele ter acesso ao berço e Kate teve que fazer um grande esforço para não rir, senão ele iria ficar triste.

— Meu amor, você promete para a mamãe que nunca mais vai entrar assim no berço da sua irmãzinha?

— Mas mãe... – ele tentou argumentar, mas Kate, com cuidado, o interrompeu.

— Amor da minha vida! Você é o príncipe da mamãe, da Lexi, da vovó, da Lizzie e de toda a família, mas você não pode fazer isso novamente porque você pode cair e se machucar, meu amor...

— Mas eu sou forte, mãe! Eu não caio assim tão fácil...

— Ah, sim. – Kate fez uma expressão de confirmação do que ele disse e o Flynn ficou contente – Eu sei que você é forte, mas é que mesmo assim... Quando você quiser ficar com sua irmãzinha, você pede para mim, para o seu pai ou sua irmã te colocar lá dentro, entendeu, meu lindo?

— Tá certo, mãe. Eu tentendi. – O garoto respondeu já com os olhinhos cansados de sono.

— Que tal este lindo príncipe dormir agora, eihm?

— Fica comigo e me conta uma história, mamãe... – Flynn pediu.

— Claro que eu conto uma história para o meu príncipe. – Kate respondeu e o abraçou e ao fazer isso, ela sentiu seus seios doloridos pois já passava do horário de amamentar Lizzie, mas ela não poderia, jamais, deixar o Flynn assim.

Com voz baixa e bem pausada, própria para o menino dormir mais rapidamente, Kate começou a narrar uma linda história infantil e em menos de cinco minuto ele já estava completamente entregue ao sono.

Ao vê-lo dormindo, Kate se levandou com cuidado, feliz por ter um filho tão amoroso e logo foi ao quarto da filha para amamenta-la.

..... ..... ..... ..... .....

Nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, assim que o marido acordou, Kate narrou o que acontecera durante a madrugada e, apesar dele também ter ficado muito preocupado com a bebê e com o Filho, Castle riu muito.

— Castle! – Kate o repreendeu de modo divertido.

— Ah, amor, o nosso filho só queria tomar conta da irmãzinha... – Castle argumentou.

— Eu sei, Rick, mas me prometa que vai tocar no assunto com ele e com muito tato, sem exaltar o que ele fez, você vai reforçar o meu pedido, ok, para ele não subir novamente no berço da Lizzie... Ele pode machucá-la, mesmo sem querer... E pode também, Deus nos livre, cair do berço...

— Sim, senhora. – Ele a provocou.

..... ..... ..... ..... .....

Quando faltava uma semana para Lizzie completar oito meses de vida, Kate, aflita, desconfiou que estivesse novamente grávida e, igual como fizera na época da gravidez da Lizzie, o casal comprou testes de farmácia e a gravidez foi confirmada.

— E agora, Rick? – Kate ficou alarmada e se jogou na cama do casal.

— E agora? – Castle não cabia em si de tanta felicidade – E agora é que teremos mais um bebê, meu amor. – Ele explicou, como se ela não soubesse.

— Não é isso, Rick... – Kate revirou os olhos e deu um longo suspiro – Ah, meu Deus! Castle, a Lizzie ainda é uma bebezinha! Ela não sabe andar, nem falar... Ainda usa fraldas... Como é que eu posso estar carregando um bebê na barriga se ainda carrego um nos braços... Como é que isso foi acontecer?

— Ah, bem... Eu vou te explicar... – na tentativa de por leveza no momento, ele deu um sorriso malicioso – Eu pensei que depois de dois filhos, Kate, você já soubesse como se...

— Nem continue, Castle.  – Kate o interrompeu – Você sabe muito bem que eu sei como se fazem bebês... Você sabe que, na verdade, eu estou preocupada é com a chegada de mais um bebê, porque a Lizzie ainda é um bebê.

— Amor da minha vida – Castle se sentou na cama, colocou a esposa no colo e procurou tranquiliza-la – Não tem porque você se preocupar com isso.

— Ah, não, é?... Mas a Lizzie ainda precisa muito de mim... E quando este novo bebê nascer, eu não vou poder dar tanta assistência assim para ela...

— Amorzinho, eu sei que eu vou fazer uma péssima comparação, mas, mesmo assim, eu vou me arriscar, porque quero te animar... Repare bem... Não sabemos de quanto tempo você está... Digamos que você esteja com dois meses de gestação, então você ainda tem sete meses pela frente. Portanto, Kate, quando este novo bebê nascer, a Lizzie deverá estar com um ano e três meses e você estará aqui em casa com ela as vinte e quatro horas do dia, com exceção do período em que todos estivermos dormindo. No entanto, amor, infelizmente, com o Flynn foi muito diferente, pois, seu sequestro ocorreu logo após o primeiro aniversário dele e você só o viu novamente um ano depois... – Kate ouvia a tudo atenta – Sendo assim, querida, quando este novo bebê nascer, você vai dormir e acordar todos os dias na mesma casa com os seus filhos e seu marido...

— Você tem razão, Rick... Eu estarei aqui em casa com você e com meus filhos... – Kate concordou e o abraçou, muito grata e feliz pelo apoio e pelo amor que ele lhe dava.

— E você não vai amamentar o bebê a cada minuto, Kate, tampouco vai cuidar dele o dia todo... E quando você não estiver com o novo bebê, você poderá dar atenção à Lizzie. E eu vou logo te dizendo... Sei que você é teimosa e não vai aceitar esta sugestão assim tão fácil, mas, com dois bebês em casa, teremos que contratar ajuda extra, porque, por mais que eu ajude, como eu faço com a Lizzie, desta vez teremos não somente um, mas dois filhos esperando atenção... E você tem que dormir, pois, apesar de muito linda, forte, ágil e mandona, a senhora não é a "Mulher Maravilha". Você é a "minha mulher maravilha", mas não é um super-herói.

— Fico feliz por ser sua "mulher maravilha", amor... – Kate sorriu – Amei sua ideia, Rick, e já te adiando que vou aceitar ajuda, sim. Vamos procurar uma pessoa qualificada para me auxiliar com o novo bebê e com a Lizzie.

..... ..... ..... ..... .....

A gravidez foi recebida por todos com muita alegria e no tempo certo nasceu Bernardo Houghton Beckett Rodgers Castle, um garotão lindo e saudável, com cinquenta e um centímetros e com três quilos e setecentas gramas, possuidor de lindos olhos verdes iguais aos da mãe.

..... ..... ..... ..... .....

Os anos se passaram e as três crianças eram a grande alegria da casa. Os dias de Kate na delegacia podiam até ser difíceis e conturbados e as reuniões de Castle com Gina poderiam até ser terríveis, por conta das cobranças dos prazos, mas assim que o casal retornava para casa e via os filhos, todos os problemas eram esquecidos.

..... ..... ..... ..... .....

Alexis amava seu trabalho com o Comissário da NYPD, na condição de Advogada especializada em Criminologia, Segurança Pública e Inteligência Policial e lá conheceu o Benício, um Médico que chefiava a Central de Saúde do Departamento de Polícia de Nova York. Eles se apaixonaram, se casaram e tiveram dois filhos, a Olívia, um ano mais nova do que a Lizzie e o Thomas, da mesma idade do Bernardo.

Benício era muito amigo de Kate e do Castle e a família que já era unida, ficou ainda mais, pois as cinco crianças se davam super bem e amavam brincar juntas.

..... ..... ..... ..... .....

Em um lindo dia de sábado, Castle estava no Central Park com Kate, Flynn, com seis anos, Lizzie, com três anos e Bernardo, que ainda não completara dois aninhos.

Fizeram os passeios que todas as crianças e turistas adoram, inclusive passeios de charrete.

Almoçaram em um restaurante agradável e por volta das quinze horas, os quatro se deitaram sobre o gramado verde e, aproveitando um longo momento onde o sol estava escondido por detrás dos arranha-céus, ficaram a olhar o lindo céu e cada um dizia o que enxergava nas nuvens.

— Eu estou vendo uma ovelha! – Flynn anunciou sorridente.

Lizzie analisava o céu com seus lindos olhos azuis claros iguais ao do pai, da Alexis e do Flynn e, pensativa, avisou depois de alguns minutos de hesitação - Eu estou vendo um unicórnio.

— Eu estou vendo muitas nuvens – Bernardo informou e os outros acharam fofo, pois, apesar de saber falar direitinho, ele não entendera a brincadeira, já que ele tinha menos de dois anos.

— Eu também não vi nada, somente nuvens... – As crianças riram com o comentário da mãe – Mas juro que estou procurando. - Kate prometera.

— Eu estou vendo um avião... – Castle anunciou.

— Ah, aí não vale, papai... O avião é de verdade! – Flynn se sentou para ralhar com o pai de forma bem divertida, numa típica mistura de mini-Castle com Kate, e logo voltou a se deitar, sorrindo.

E assim iam brincando e se divertindo.

Quando faltava pouco tempo para irem embora, as crianças pediram pipoca, então foram bem para o meio do Central Park, onde se localizava a Bethesda Fountain, um local lindo onde muitas famílias e casais de namorados ficam apreciando as águas da fonte que caiam do alto da famosa estátua de um anjo, feita de bronze.

Kate e Castle apreciavam a vista, mas também prestavam atenção nos seus três filhos que andavam e corriam perto deles.

Sorridente, em franco sinal de felicidade, Kate se virou para o marido e, como de costume, arrodeou seus braços no pescoço dele – Eu sou a mulher mais feliz do mundo, sabia? – Ela deu um selinho nele.

Castle correspondeu ao selinho e distribuiu outros pelo rosto e pescoço da esposa. Afastou-a, apenas um pouco, o bastante para olhá-la nos olhos.

— Eu também sou o homem mais feliz do mundo, Kate. Você me deu uma família. – ele a mirou e olhou também para os três filhos que corriam perto deles – Você me trouxe a paz e a segurança que eu tanto sonhei.

Kate admirou os filhos correndo e brincando – Amor, quem vê esses três correndo e brincando assim, se dando tão bem, ninguém diz o ciúme que o Flynn teve da Lizzie quando ela nasceu, eihm? E o ciúme que ele teve do Bernardo...

Kate e Castle riram ao se lembrar das cenas, quando o marido comentou algo interessante – Quando eu lembro da carinha de indiferença do Flynn olhando para a irmãzinha dizendo que ela era feinha e banguela... E quando o Bernardo nasceu, eihm... Meu Deus! A gente pensou que ele não ia se incomodar, mas se incomodou e falou as mesmas coisas que falou quando a Lizzie nasceu. A nossa sorte foi que também passou rápido e ele é apaixonado pelos irmãos.

— Você lembra depois que sufoco nós passamos lá em casa com o Flynn, Rick? A gente tinha que montar guarda no quartinho da Lizzie porque ele queria ficar o tempo todo beijando e abraçando a coitadinha... Até dentro do berço ele entrou. Nossa Senhora! Ficou completamente apaixonado e dizia que a irmã dele era a mais linda do mundo e se a gente vacilasse, ele carregava a Lizzie. – Ambos riram – Você se lembra de um dia que nós a procuramos no bercinho e não a encontramos e ouvimos um barulho vindo do banheiro e chegamos lá encontramos o Flynn enchendo a banheira e dizendo que ia dar banho na princesinha dele?... E ela lá, inocente, deitada no tapete do banheiro, balançando as perninhas.

Kate fez uma expressão de assustada ao se recordar do episódio – Nossa Senhora! Meu coração fica acelerado só de lembrar, Castle. Ainda bem que com o Bernardo, o Flynn não aprontou nada. – Kate deu um novo selinho no marido – Hey, amor, se antes de te conhecer pessoalmente, alguém me dissesse que eu iria namorar com o meu Escritor favorito, eu iria dizer que a pessoa era louca! Agora eu sou esposa dele... Sou uma esposa, completamente apaixonada, ainda mais que você me deu três lindos filhos e ainda recebi de presente a Alexis, a Olívia e o Tom. Não consigo acreditar como fiquei tanto tempo sem você.

— Pois é, Kate, quando eu te vi no lançamento do meu último livro da coleção de Derrick Storm, fiquei louco. Fiquei impressionado inicialmente pela sua impetuosidade, pelo seu olhar determinado e destemido ao me encarar e sua voz firme ao me interrogar. Admirei também sua coragem e sua força e suas atitudes nobres. Uma mulher com sede de justiça. Fiquei completamente apaixonado! Linda, vibrante, sexy e cheia de energia. Mas o meu olhar curioso de escritor, conseguiu enxergar que por trás da fachada maravilhosa e de mil qualidades, existia uma mulher desconfiada e assustada que se escondia dentro de um casulo. Então eu decidi que queria você. Só que eu queria a mulher completa, uma de carne e osso com todas as qualidades e defeitos. Eu coloquei na minha cabeça que eu faria de tudo para tirar seus medos. Eu jurei para mim mesmo que eu faria o possível e o impossível para te ajudar a derrubar seus muros de proteção até você se entregar para mim por completo. – Castle acariciava os fios dos cabelos de Kate que a brisa assanhara – Foi difícil! Muito difícil, porque você é muito teimosa. Meu Deus, que mulher teimosa! – Ele sorriu para amenizar o assunto – Até que aos poucos eu consegui... Fui arranhando e tirando pedra por pedra até ver ruir o muro por inteiro e me deparei com a mulher mais maravilhosa do mundo e por quem eu me apaixonei ainda mais. – Ele a abraçou forte, mas logo a olhava novamente nos olhos – E hoje, Kate, não temos apenas uma casa... Temos um lar.

Eles conversavam, mas estavam atentos aos três filhos que corriam e brincavam de bola próximos a eles.

— Eu te amo tanto, Rick! Tanto!

— Eu também te amo, Kate...

Kate o interrompeu – Hey, amor. Na semana passada você pediu a minha aliança de casamento e o meu anel de noivado alegando que iria levar para polir junto com a sua aliança. – Kate mostrou sua mão esquerda que estava vazia, sem anel e sem aliança e pegou a mão esquerda dele, igualmente vazia. – Eles não te deram um prazo para devolver nossas alianças e o meu anel?

— É sobre isso que eu queria falar com você...

— Não me diga que eles perderam... – Ela demonstrou estar arrasada.

— Oh, não! Eles poliram. – Castle a tranquilizou.

— Ah, sim...

— Eu trouxe seu anel. Está aqui comigo.

— Uaauuuww!! Cadê?

Castle retirou do bolso do blazer a caixinha do anel de noivado, retirou a joia de dentro e, com agilidade, se ajoelhou em frente a esposa – Katherine Houghton Beckett Rodgers Castle, eu já te disse milhões de vezes que te amo e todas as razões que me levaram a querer você na minha vida e ser seu marido, então eu te pergunto novamente, você quer casar comigo?

Mesmo com o coração apertado de emoção diante do pedido de casamento inusitado, Kate prendeu o riso, pois seu marido era muito fofo – Ah, amor, mas nós já somos casados... Este ano vamos completar dez anos de casados! – Ela sorriu cheia de felicidade – Você se esqueceu, foi, Bonitão? – Kate o ajudou a se levantar e se jogou nos braços dele e deu um selinho, mas ele logo se afastou.

— Não, amor, eu não me esqueci. – Castle explicou com ar romântico – É que faltou eu acrescentar algo... Kate, eu quero saber se você aceita renovar os nossos votos de casamento. Quero fazer uma linda festa para comemorar os nossos dez anos de casados.

— Sério? – Kate ficou surpresa e muito feliz e passou os dedos para secar as lágrimas que teimavam em escorrer.

— Seríssimo! – Castle confirmou.

— Então, com o meu coração e a minha vida cheia de amor por você, Richard Alexander Rodgers Castle, eu digo “sim”. Eu aceito renovar os votos do nosso casamento. Eu me caso novamente com você, Rick, meu marido, meu amigo, meu homem... O amor da minha vida.

Assim que ela aceitou, ele colocou o anel no dedo da esposa e percebeu o espanto dela – Hey, Castle, mas este não é o meu anel...

— Ah, Kate... Um esclarecimento... O seu anel está lá em casa, devidamente polido e guardado e ele representa o nosso noivado e os nossos dez primeiros anos de casamento. Eu te mostrarei à noite para colocarmos no cofre do nosso quarto. Este anel aqui, é novo. Eu o encomendei especialmente para a renovação dos nossos votos. Foi feito sob medida para você, Kate.

Castle, com o jeito que lhe era peculiar, começou a descrever a quantidade e o tamanho dos diamantes e o modo como eles foram dispostos no anel e o que cada um deles significava simbolicamente.

— Este é... Uaauuuwww!!! Se o outro já era grande e lindo, eu nem sei o que dizer deste... Você é louco!

— Louco de amor por você, Kate!

Eles se olharam de modo apaixonado e, como da primeira vez do primeiro “sim”, eles se beijaram. Um beijo apaixonado, mas foram interrompidos pelos filhos que chegaram correndo e se esbarraram nos pais.

— Papai, mamãe, vamos brincar com a gente... Vocês vão ficar aí se beijando o tempo todo, é? Eca! – Flynn falou quase sem fôlego, porque estivera correndo.

— Eca! – Lizzie fez cara de nojo.

Bernardo também fazia carinha de nojo.

— Ok, crianças, vamos brincar... Aliás, chega de brincar... Já está tarde.

— Aaaaahhh!!!

— Aaaaahhh!!!

— Aaaaahhh!!!

As três crianças protestaram.

— Meus amores, estamos passeando desde cedo... – Kate explicou.

— Vamos então dar a última volta de charrete? – Castle propôs.

— Êêêêba!!!

— Êêêêba!!!

— Êêêêba!!!

No passeio de charrete, as duas crianças maiores iam no banco da frente, devidamente presas com um cinto de segurança especial, e olhavam para todos os lados e não paravam de interagir com o Cocheiro que mostravam e explicavam coisas interessantes e alas adoravam.

No banco de trás, Kate e Rick iam abraçadinhos, sendo que Bernardo ia dormindo no colo do pai – Hey, amor, e as nossas alianças, eihm? – Kate indagou, curiosa – Ou o senhor pretende desfilar aí, solteiríssimo? O meu Bonitão dando sopa... Hummm!!! – Ela pilheriou e sorriu – Não gostei disso!

— Pensei em recolocar as nossas alianças somente no dia da renovação dos votos...

— Ãããnnhh!!?? Como assim!? Negativo, mocinho! Se vamos fazer a festa dos dez anos na mesma data do nosso casamento, ainda está longe... Cadê as alianças? – Kate piscou para ele.

Castle retirou do bolso interno do blaser outra caixinha de jóias e de lá retirou as duas alianças deles. Ele colocou a aliança de Kate no dedo dela – Te amo, Kate.

— Eu também te amo, Rick e sou completamente louca por você. – Kate colocou a aliança no dedo anelar esquerdo do marido.

Selaram a colocação das alianças com um beijo apaixonado e em seguida, retomaram a atenção para os comentários do Cocheiro, da Lizzie e do Flynn sobre o que viam no Central Park.

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

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