Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Não consegui postar no feriadão da Semana Santa e da Páscoa!!! Mas cheguei cheia de amor CASKETT no coração.
Como o NYAH não permite a exibição de mais de uma imagem, então as outras eu deixei ocultas nas palavras em caixa alta (BELÍSSIMOS, HUMMER e CASAMENTO) em azul. É só clicar que a imagem abre.
Estou mega feliz por conta de uma nova RECOMENDAÇÃO que recebi da leitora "Cleo Tavares" que me deixou muito animada para escrever. Obrigada a você, Cleo e a todas as leitoras que estão reconhecendo meu empenho em escrever, deixando comentários animadores que, com certeza, enriquecem a história. Obrigada.
Boa leitura a todos.



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No primeiro diá útil ao retorno de Kate e Castle à Nova York, ela agendou consulta emergencial com o Dr. Burke e durante o atendimento, o médico estabeleceu que, inicialmente, ela teria duas sessões por semana e, com o tempo, a medida que ela fosse entendendo e aceitando os acontecimentos do passado, do presente e do futuro, ela poderia passar para uma sessão semanal.

..... ..... ..... ..... .....

Kate e Castle programaram uma pequena reunião no loft para apresentar Flynn aos seus melhores amigos da 12ª NYDP. Seria no primeiro sábado após a sua chegada.

Ryan iria com Janny, Sarah Grace e o pequeno Nicholas. Lanie iria com o Javier e Catarina.

Castle deu a ideia de convidar o Michael Hummer.

A princípio Kate objetou – Ah, Castle, eu nem o conheço direito. Eu quero fazer uma reuniãozinha somente com os nossos amigos e os filhos deles. Eu só conheço a Sarah Grace e o pequeno Nicholas e estou ansiosa para conhecer Catarina. Além de querer rever meus amigos, eu quero que o Flynn faça amiginhos.

— Mas Kate...

— Querido, depois a gente pode até fazer outra reunião com o pessoal do grupo que foi à Boston para me salvar, inclusive o Hummer...

— Mas Kate, a gente até pode mesmo fazer depois uma reunião com esse grupo que foi à Boston, mas eu quero chamar o Michael Hummer para esta reunião de agora também, porque ele é o atual Capitão do Distrito. Ele é gente boa e ajudou muito no seu resgate e ele também tem um filho pequeno, acho que tem três anos, ou seja, é quase da idade do nosso filho.

Torcendo a boca e cedendo ao marido, Kate concordou – Ah, ok! Tudo bem! Pode chamar esse Hummer, mas só porque o filho dele é quase da idade do nosso bebê... E tomara que a esposa dele seja gente boa e não seja daquelas mulheres chatas, sem graça e cheias de frescuras.

..... ..... ..... ..... .....

A reunião no loft com os amigos e as crianças estava marcada para às quatorze horas do sábado.

Kate arrumou o filho e o vestiu com uma camisa de algodão branco e um bermudão marrom bem clarinho com um suspensório. Ele estava a coisa mais linda do mundo e adorou ficar andando de um lado para o outro com as mãos nos bolsos da bermuda, e Kate ficou ainda mais apaixonada pelo filho.

Como era um encontro descontraído, Castle e Kate escolheram usar bermuda jeans, sendo que ele usava uma camisa de manga curta azul escura com um detalhe azul claro e ela, uma camisa em jeans claro com detalhes frontais bordados, mangas longas arregaçadas e usava o cabelo com franjão solto e um coque frouxo.

Kate e Castle estavam BELÍSSIMOS!

Quem primeiro chegou foi Lanie, Esposito e Catarina, por quem Beckett ficou apaixonada e sem nem mesmo cumprimentar a amiga, ela pôs a menina nos braços – Lanie, sua filha é tão linda, amiga! – Kate deu um beijo na face da menina.

Simpática como a mãe, a linda menina deu um belo sorriso e cumprimentou a dona da casa – Oi, Dinda!

Ao ouvir o cumprimento, Kate ficou boquiaberta.

— Ãããnnhh!!?? – Incrédula, olhou para o marido, para o casal de amigos e para Catarina.

— É isso mesmo que você ouviu, amiga, você e o seu marido Escritor vão batizar a minha filha.

— A “nossa” filha, Lanie. – Esposito corrigiu a esposa.

— Jura? – Kate ainda estava pasma.

— Catarina, dá um beijo e um abraço na sua Dinda, meu anjo. – Lannie orientou a filha e a garota prontamente atendeu ao pedido da mãe e agarrou o pescoço de Kate e deu um beijo na sua face. Logo depois ela se jogou para o colo do Castle – Oi, meu Dindo! – Ela fez a mesma coisa com o Castle. Envolveu o pescoço do escritor e deu um beijo na face dele.

Ao ouvir o comentário da afilhada para o seu marido, Kate indagou – Hey, amor, você sabia disso? – Ele fez cara de menino traquino e assentiu – E não me falou nada?

— Ah, Kate, eu sei guardar segredo... – ele se justificou.

— Ah, e você falou a eles... – Kate começou a perguntar, mas foi interrompida pelo marido.

— Não! Não falei nada também. – Ele afirmou.

— Então, está desculpado. – Ela deu um selinho no marido e foi até o filho, o carregou nos braços e o trouxe até Lanie e o Esposito – Flynn, meu amor, eu quero que você conheça sua Dinda Lanie e o seu Dindo Javier e esta é a sua amiguinha, Catarina.

Muito sorridente e simpático, Flynn olhou para os dindos e os cumprimentou com a desenvoltura do pai como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. – Oi, Dinda! Oi, Dindo. – Mas logo depois ele enviou um olhar confuso na direção de Catarina e do pai – Papai, porque você está carregando a Catarina nos seus braços, eihm?

— Ah, filho, porque eu gosto dela...

— E você gosta de mim?

Percebendo ciúmes no ar, Castle esclareceu – Claro que eu gosto de você, meu amor. O papai te ama.

— Então, bota ela no chão e me carrega.

— Hey, mocinho, a Catarina é sua amiguinha. – Castle desconversou – Que tal vocês dois brincarem, eihm?

Já sem o ciúme na cabeça, o menino agora queria brincar - Mamãe, me coloca no chão. Pai, coloca Catarina do chão para eu brincar com ela.

As duas crianças tinham a mesma idade, pois, por coincidência, nasceram no mesmo mês e, como se eles se conhecessem a vida toda, correram para a sala de estar onde Kate e Castle tinham armado um local próprio com muitos brinquedos.

— Por essa eu não esperava... O Flynn com ciúmes de outra criança. – Kate expressou preocupação.

— Ah, isso passa, amor... Daqui a pouco ele nem vai lembrar que teve ciúmes da Catarina. – Castle opinou.

— É, amiga, o Escritor está certo. Hey, Kate, o Flynn é a coisa mais linda do mundo! Ele é a mistura perfeita do Castle com você. E... Oh, meu Deus!!! Quer dizer que eu e o Javi vamos batizá-lo...

Os dois casais entraram e ficaram à vontade.

Enquanto Espo e Castle preparavam drinks na copa, as amigas já conversavam animadas e faziam planos para os batizados.

Kate reparou na bermuda jeans da amiga e na camisa branca – Lanie, você está muito linda! Acho que o casamento te fez bem, eihm, amiga! Depois você tem que me contar como foi que fez para conseguir que o Javier perdesse o medo do compromisso, viu? – As duas riram muito. – Sim, porque eu acho que ele tinha mais medo de casar do que eu.

— É, né... Só que o Castle soube pegar você de jeito e o Esposito escapulia de mim como o diabo foge da cruz, até que eu dei o meu jeito...

— Ah, eu quero saber... – riam muito.

— Kate, me diga uma coisa, amiga, e este seu casamento com o Agente do FBI, eihm, esse tal do Nick? - Lanie indagou visivelmente preocupada com Kate - Como você cconseguiu casar com outro, sendo tão apaixonada pelo Escritor? E o seu amor pelo Escritor, eihm, muita saudade?

— Ah, Lanie, só com calma para te contar. O Nick me ajudou muito. Ele é um amor, mas nunca o amei... Nunca consegui esquecer o Castle. Eu pensava no Castle todos os segundos do meu dia. Lanie, vamos marcar um encontro, somente nós duas, para eu te contar os detalhes e todos os meus lamentos e desejos de um dia reencontrar o Rick.

A campainha soou e Castle abriu a porta. Era o Ryan, a Janny e os filhos. Mais uma vez as saudações emocionadas. Kate achou as crianças enormes, depois de três anos sem se verem e os amigos amaram conhecer o Flynn.

As quatro crianças já estavam se divertindo e brincando no espaço delas e os adultos colocavam o assunto em dia quando a campainha tocou novamente.

Desta vez foi a Kate quem foi abrir a porta e levou o filho para ir com ela e deu de cara com o Capitão Michael HUMMER carregando uma pequena cesta de rosas brancas.

Para surpresa de Kate, ele estava acompanhado apenas com um menino e, como Castle já tinha dito, o menino aparentava três anos. Era lindo e era a cara do pai.

— Trouxe estas rosas brancas para você, Kate.

Kate recebeu as rosas e ficou completamente sem graça diante daquele presente inusitado e o cumprimentou com gentileza – Olá, Hummer! Obrigada pelas rosas. Seja bem vindo. – Kate olhou para o garotinho – Hey, que menino lindo, como é o seu nome?

— Michael Júnior e eu tenho três anos. – Ele respondeu desembaraçado.

Kate se abaixou e deu um beijo na franjinha do garoto – Michael Júnior, este é o meu filho, Flynn.

— Oi, Michael Júnior, eu tenho dois anos. – Flynn o cumprimentou, bem do jeito do pai, ou seja, sem nenhuma timidez.

— Meu querido, leve o Michael Júnior para brincar com as outras crianças.

Sem necessidade de uma segunda orientação, os dois meninos correram para se encontrar com as outras crianças.

A porta ainda estava aberta e Kate olhou para o lado de fora a procura de alguém, mas não encontrou ninguém – Hummer, e sua esposa? – Kate sondou.

— Ah, eu sou viúvo. Vivo com meu filho e atualmente estou sem namorada.

— Ah, tá...  – Kate fechou a porta e o convidou à entrar – Então seja bem-vindo, vou te levar até o Ryan, o Esposito e o meu marido.

O Capitão a olhou de cima a baixo sem disfarçar que estava entusiasmado com a beleza dela – Você está linda, Kate! Ainda mais linda do que no dia em que a encontramos. Cada dia mais linda.

Completamente sem jeito diante do elogio inesperado, Kate ficou sem graça e foi surpreendida pelo braço do marido na sua cintura, em sinal de posse – Olá, Hummer! Seja bem-vindo à nossa casa. Seu filho é uma gracinha!  E concordo com você, cara, minha mulher está cada dia mais linda! Eu diria que ele é perfeita! – Castle até tentou esconder o ciúme, mas não conseguiu e isso não passou despercebido por Kate. – Vamos entrando.

— Ah... Não me levem a mal, eu apenas... Apenas quis ser amável... – Hummer tentou emendar, mas o Castle o interrompeu.

— Não se preocupe, não levei a mal o elogio à minha mulher e obrigada pelas rosas. Elas são lindas! – Castle foi distinto e um ótimo anfitrião, conduzindo a esposa pelo ombro levando-a até as amigas, pegando a cestinha de rosas brancas das mãos da esposa e seguiu com o Capitão até onde estava anteriormente com os detetives.

Castle levou a cesta de rosas brancas para ornamentar o piano e ao finalizar chamou a esposa – Amor, veja como as rosas ficaram lindas ao lado da nossa foto do dia do nosso  CASAMENTO.

— Amiga, o que foi aquilo, eihm? – Lanie perguntou a Kate assim que o Castle se afastou com o Capitão.

— Meu Deus! – Kate revirou os olhos e sussurrava para as amigas em tom de segredo – Estou passada! Esse homem é louco e tão audacioso quanto o Castle e deu em cima de mim dentro da minha própria casa e na frente do meu marido, do meu filho...

— E de nós todos aqui, querida... e ainda te deu uma linda cestinha de rosas brancas... – Janny acrescentou.

— Pelo menos as rosas são brancas, né? – Kate tentou amenizar a situação.

— Amiga, as rosas poderiam ser transparentes que o Esposito faria ele engolir uma por uma, mesmo se tivesse espinhos, ainda mais depois de te medir da cabeça aos pés, com todos aqueles elogios sobre a sua beleza.

— Eu nem quero pensar na hipótese do Ryan ver um homem me medindo, me elogiando e me oferecendo rosas... Não importa a cor, Kate, rosas são rosas...Jenny argumentou aflita.

— Hey, vocês são minhas amigas ou amigas da onça, eihm?

As duas moças torceram a boca e ficaram sem ter o que falar.

— Meninas, rosas brancas simboliza a paz, inocência e pureza. – Kate sugeriu com o objetivo de amenizar o lance.

— Ah, tá...  Bancas... – Lanie ironizou – Depois você me conta se o Castle interpretou mesmo como “paz, inocência e pureza”, viu, amiga?

— Estou aqui morrendo de vontades de aplaudir o Castle pela polidez e civilidade com que ele tratou essa situação. – Janny comentou.

— E o pior é que o Hummer é mais novo do que o Castle, e só um pouco mais velho do que você, um gato, lindo de morrer... Deus me perdoe! – Lanie exclamou.

— É, já eu, estou aflita, pois não sei o que me espera... O jeito é eu já ir bolando um modo de seduzir o meu marido para deixa-lo mais apaixonado por mim. – Kate ficou pensativa – Bem, com exceção dos dias em que o Castle tem campeonato de vídeo game online com os garotos indianos, principalmente um tal de “Patel”, sexo para nós nunca teve problema, mas hoje eu tenho que me superar... Tudo que eu não quero é brigar por um assunto que não tem a mínima importância para mim... Um homem que não me diz nada! Eu amo o meu marido e Castle sabe disso, meninas. – Kate franziu a testa e ficou pensativa, bolando um monte de coisas – Até o final da tarde eu já tenho que ter um plano em andamento, mas eu vou pedir a vocês que na hora de ir embora, vocês duas deem um jeito de não deixar esse homem sozinho aqui, ou seja, vocês só podem ir embora depois que ele for, entenderam, meninas?

— Entendi! – Janny assentiu – , mas vai depender muito do Ryan, porque ele é meio distraído.

— Tudo bem, Jenny, eu dou um jeito e fico aqui como Espo e só saio depois que o Capitão Hummer for embora ou então eu dou um jeito...

— Obrigada, garotas! – Kate deu uma piscada de olho para as amigas.

Com exceção do inesperado assédio do Capitão Hummer no momento da sua chegada, a tarde com os amigos e com as crianças no loft da família Castle foi um sucesso.

Kate havia previamente combinado com o marido que ficaria a cargo dele o preparo do lanche das crianças e ela o serviria, com a ajuda das mães de cada uma delas.

Para os adultos, eles encomendaram barcas de sushi e demais iguarias orientais.

No final da tarde, Ryan chamou a esposa para irem embora e, em uma ótima manobra de mestres, Lannie sugeriu que todos fossem embora juntos, pois Kate e Castle tinham outro compromisso e na mesma hora Esposito, Ryan e Hummer se levantaram, finalizaram o assunto que estavam conversando, recolheram as crianças, despediram-se dos anfitriões e foram embora.

O pessoal foi embora e Kate começou a arrumar as almofadas e cadeiras fora do lugar, recolher os guardanapos e hashis usados e os levou para o lixo e também os copos, talheres e alguns pratinhos e os levou para lavar.

Flynn continuou brincando tranquilamente, mesmo com a saída dos novos amiguinhos, então, quando Castle se viu sozinho com a esposa, ele se aproximou dela na pia da cozinha.

Kate já ia começar a lavar as coisas, mas ele carinhosamente a impediu e a abraçou por trás passando os braços pela cintura e depositou um beijo no pescoço dela.

Neste momento Kate girou o corpo e ficou de frente ao marido e, erguendo o rosto para olhá-lo, passou os braços pelo pescoço dele, deu-lhe um sorriso doce, mas não falou nada.

— Foi uma tarde maravilhosa, Kate! – Castle comentou, sereno.

Desconfiada do que viria a seguir, Kate não conseguiu ficar calada – Mas... – ele esperou ele continuar.

— “Mas”... Mas o que, amor? – Ele indagou sereno, fingindo não entender o motivo pelo qual ela estava aflita.

— Ah, Rick... – Kate torceu a boca em sinal de tristeza e, com um olhar desanimado, ela indicou as rosas brancas.

Castle sorriu levemente e a apertou mais nos braços – Sério, Kate!? – Ele deu um selinho nos lábios dela – Sério que você está tensa por conta daquelas rosas que o Hummer te deu?

Kate mais uma vez demonstrou lastimar aquela situação – Ah, Rick, eu fiquei constrangida com aquela atitude do Hummer. Imagina, eu aqui na minha casa e ele chega me presenteia com rosas brancas, me elogia dizendo que eu estou e sou linda, me envia um olhar de desejo que eu fiquei constrangida e tudo isso na frente de meus amigos e do meu marido, por quem que eu sou apaixonada e que o mundo todo sabe disso. Ah, Rick, eu te amo e você sabe disso. Eu mato e morro por você, Rick e eu juro que nunca olhei para ele diferente nem aqui nem lá em Boston... Eu nem o conhecia... Não sei de onde ele tirou isso de ficar me elogiando, me presenteando, porque eu nunca dei lugar par isso. Não sei de onde tirou essa ideia maluca.

— Hey, moça, você não tem que jurar nada! Eu sei a mulher que eu tenho em casa! E eu sei que você me ama. Você não tem porque ficar assim, tensa, Kate. Óbvio que eu fiquei com ciúmes, não vou mentir. Óbvio também que meu sangue ferveu e até fiquei com vontade de dar um murro no meio daquele nariz bonito que ele tem. – Castle deu um sorriso e Kate até conseguiu rir um pouco – Óbvio que fiquei com vontade de nem deixar ele entrar aqui em nossa casa, mas te juro que busquei tranquilidade porque eu vi que você não deu a mínima para ele e ele até ficou murcho e sem graça quando eu mesmo cuidei de pôr as rosas sobre o piano e avisei que iam ficar lindas ao lado da foto do nosso casamento.

— Pois eu estava morrendo de medo que você estivesse cheio de caraminholas na cabeça..., porque eu conheço o seu ciúme, Rick, e sei que até hoje você não quer nem ouvir falar no nome do Josh e do Erick Vaughn.

— Ah, pelo amor de Deus, Kate! Eu odeio o Josh, pois ele sempre foi pedante comigo porque sabia que eu te amava e apesar disso tudo ainda fazia pouco caso de você e não te valorizava. E quanto ao Erick Vaughn, eu fiquei mesmo morrendo de ciúmes e até hoje eu o odeio porque mesmo namorando comigo você se programou para fazer a noite de pijamas com ele.

— Primeiro, eu nunca amei o Josh. Eu já te amava e você sabe disso e só continuei namorando com ele por sua culpa... Eu queria que você me notasse e tomasse alguma atitude e graças a Deus você tomou e começamos a namorar. E quanto ao Erick Vaughn, não partiu de mim a iniciativa de passar a noite no hotel tomando conta dele, como se eu fosse a babá dele... E não existiu essa história de noite de pijamas. Isso foi coisa da sua imaginação. E eu te disse com todas as letras que eu te amava e queria ficar com você e não com ele.

Eles ficaram em silêncio até que Kate franziu a testa e olhou para ele – Porque mesmo é que estamos discutindo, eihm, Sr. Castle? – Kate sorriu.

— Porque somos dois tontos. Imagina, ficar aqui discutindo sobre coisas mortas, quando, na verdade, o que mais temos é amor um pelo outro e um filho lindo ali, brincando tranquilamente.

— Pois eu estava queimando meus miolos para bolar um jeito de você não se chatear comigo por conta do papelão que o Hummer fez... E o pior é que foi você quem quis convidá-lo.

— Pois é, amor, quem fez o papel ridículo foi ele em assediar minha mulher na minha frente e na frente dos nossos amigos. Todos aqui vimos você ficar constrangida...

— Então você não vai ficar chateado se eu for lá na delegacia conversar com ele acerca do meu retorno...

— Bem, em primeiro lugar, você está de licença médica para tratamento de saúde e só deve retornar em dois meses. Pelo menos esse foi o prazo que o Dr. Burke te adiantou. Em segundo lugar, todo e qualquer assunto acerca do seu retorno para assumir seu cargo de Capitã, deverá ser tratado com o Comissário de Polícia de Nova York que, até onde eu sei, se chama Roy Montgomery. E, em terceiro lugar, caso você queira mesmo retornar para a sua delegacia, ou seja, a 12ª NYDP, você não acertará isso com o Hummer e sim com o Roy, que o transferirá de lá antes de você assumir seu posto.

— E eu aqui pensando que você confiava em mim e no amor que eu sinto por você... – ela o provocou.

— Ah, mas eu confio no seu amor por mim e também confio cegamente em você, só não confio é no Hummer e no jeito ardiloso dele te assediar, que, aliás, eu achei superinteligente. – Castle admitiu – Ele chegou chegando... Nem para eu ter tido essa ideia de levar rosas para você logo que eu te conheci e ainda dizer que você é linda e maravilhosa. Mas não – ele praguejou de brincadeira –, eu fui agir com cautela e cheio de brio, terminei por esperar dois anos para namorar com você...

Os dois começaram a rir e finalizaram com um monte de selinho.

— Mas nada acontece por acaso, Rick. A gente se gostou e se desejou logo de cara. Isso é inegável, mas não ficamos juntos e isso serviu para a gente ver se era isso mesmo que a gente queria até que começamos a namorar e passamos todo tipo de provação e isso só fez que nosso amor amadurecesse e crescesse a cada dia.

De mãos dadas eles saíram da cozinha e foram para o sofá. Castle se sentou e a colocou no colo – Eu te amo tanto, Kate.

— E eu? Eu sou louca por você.

Ele passou a beijá-la e ela correspondia, apaixonada e o acariciava no pescoço, no rosto e nos cabelos.

— Rick, eu estou morrendo de desejo... – ela murmurou bem baixinho no ouvido dele – Preciso fazer amor com você agora.

— Eu também te quero, Kate, agora.

— Eu também quero brincar disso, papai e mamãe. – Flynn se jogou no colo da mãe que estava no colo do pai e caiu na risada, pois achou muito engraçado a mãe no colo do pai.

Aquela inesperada e divertida interrupção levou Kate e Castle a dar boas gargalhadas com o filho.

— Isso, filho, vamos brincar todo mundo junto.

Passados alguns minutos de muita risada e descontração, Kate avisou que iria tentar arrumar aquela bagunça e pediu ajuda do marido e em pouco tempo tudo estava na mais perfeita ordem, com a divertida presença do Flynn que a todo momento fazia comentários engraçados, igualzinho ao pai.

— Tal pai, tal filho! – Kate sorriu ao carregar e abraçar o filho – Que menino mais lindo é esse, meu Deus! Eu amo esse meu mini-Castle.

Castle chegou por trás e surpreendeu positivamente a esposa e o filhinho com um abraço apertado, demonstrando estar muito feliz por tê-los ali – E você também ama o Castle grande, Kate? – Richard Castle deu um beijo na nuca de Kate, deixando a esposa arrepiada e feliz.

— Huummm!!! Pergunta difícil! Deixe-me pensar... – ela o provocou e recebeu um aperto de punição – Ai! – Kate riu – Seu bobo lindo! – Ela girou o corpo dentro do abraço e ficou de frente ao marido e deu um selinho nos lábios dele – Eu amo o meu mini-Castle e o pai dele..., como disse o Flynn, o meu Castle “gandão”... – eles riram.

— O papai é “gandão”, né, mamãe?

— Sim, filho, seu pai é “gandão”.

— Vocês são minha riqueza, Kate!

— E vocês dois a minha, Rick!

Flynn procurava se ajeitar nos ombros da mãe e já bocejava e ela percebeu isso – Hey, mocinho, não durma ainda. – Kate brincou e o agitou com carinho com o objetivo de despertá-lo. – O seu papai vai fazer uma comidinha para você comer. – Ela olhou para o marido – Amorzinho, prepara aí, por favor, alguma coisa para nós comermos agora à noite.

— O que, por exemplo?

— Ah, me surpreenda... – ela piscou e se afastou – Eu posso te ajudar se quiser.

Às vinte horas, Kate, Castle e Flynn já tinham jantado.

Sempre juntos, pois não queriam perder um segundo da presença do filho, deram banho no pequeno e muito rapidamente ele dormiu e o casal foi tomar banho e depois, já de pijamas e roupões, foram degustar vinho na sala de estar.

— Querida, o nosso sábado foi ótimo e eu estava pensando que amanhã poderíamos levar o Flynn para conhecer o Museu de História Natural daqui de Nova York... Eu sei que ele é pequeninho ainda, mas poderemos visitar os espaços que ele vai se interessar.

— Boa ideia, amor.

— Eu levava a Alexis nesta idade e ela amava...

— Ah, eu sei... – ela torceu a boca ao se lembrar que o Castle um dia confidenciara que algumas vezes usava a filha como chamariz para paquerar mães solteiras – Estou bem lembrada do seu empenho em divertir sua filhinha, Castle, mas pula essa parte, até porque estarei do seu lado, de olho no senhor. – Kate ralhou e ele se divertiu com o ciúme dela.

— Eu sou completamente inocente!

— Acho bom mesmo!

— Voltando ao assunto... Bem, como o museu funciona das dez horas da manhã até o finalzinho da tarde e como o nosso bebezinho só tem dois aninhos, então poderemos chegar assim que o museu abrir e para não ficar cansativo para ele, ficamos até o meio-dia. Que tal, Kate?

— Gostei, Rick! Depois poderemos ir ao Central Park... Almoçaríamos naquele restaurante que eu adoro e faríamos uma programação bem lúdica e infantil com o nosso pequeno. – De repente Kate teve uma ideia – Querido, a Alexis saiu com algumas amigas e ainda não chegou... Não sei qual a programação dela para o domingo... Poderemos telefonar para ela para saber se ela quer ir ao museu conosco. Acho que ela vai curtir ver o irmãozinho conhecer as várias espécies de Dinossauros e outros animais.

— Excelente! – Ele se levantou e pegou os dois aparelhos de celular, o dele e o dela – Você liga ou eu ligo?

— Eu ligo. – Kate decidiu.

Kate telefonou e convidou a enteada e a reação da ruivinha foi a melhor possível. Disse que chegaria tarde naquele sábado, mas acordaria a tempo de irem todos juntos ao Museu e que também queria ir ao Central Park.

No sofá, Kate se aconchegou nos braços do marido e, recebendo suaves carinhos nos braços e nos cabelos, ela cochilou e despertou sobressaltada quando quase derrubou a sua taça de vinho.

Castle percebeu o ocorrido e depositou as duas taças de vinho na bancada lateral e a ajudou a se levantar.

— Estou morrendo de sono, Rick. O dia hoje foi extenso e cansativo.

— Então, vamos dormir.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do capítulo??
Esperarei ansiosa pelos comentários, viu??
Beijos.


Links das imagens:
Flynn - https://n1.picjoke.net/useroutputs/3324/2018-02-16/1-pt-a8ff0f1ae01c65b5a45b9e18a00baa8b.jpg

Kate e Rick BELÍSSIMOS: http://78.media.tumblr.com/a68c71b28b10b7ba0db488eaa3a81f71/tumblr_ndctn8M1WH1qh2b83o1_500.jpg

HUMMER - https://n1.picjoke.net/useroutputs/3324/2018-04-03/1-pt-7cc048bc0497b748afd18f81774ffbd4.jpg

Rosas brancas sob o piano - https://n1.picjoke.net/useroutputs/3324/2018-04-03/1-pt-b4de4101c92d3a0def696762131407e3.jpg



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