Inclinados a Amar escrita por Lauriana


Capítulo 21
Capitulo 20 – São Paulo e Pedido


Notas iniciais do capítulo

Gente este capitulo esta bem legal, espero que gostem! Reta final, mas dois capítulos e acabamos. Beijos!



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Sexta-feira 13, dizem que dá azar, mas para mim era o contrário, eu simplesmente adorava esses dias supersticiosos, gatos pretos e etc. Nessa sexta do mês de julho já estávamos com tudo pronto para pegarmos o ônibus às 9 da noite. Seria quase 12 horas de viagem e chegaríamos logo pela manhã, ficaríamos uma semana lá com mamãe e depois veríamos o que a vida reservou para nós.

A noite passou entre cochilos e meias conversas, Ezequiel não dormiu, queria ver tudo e acho emocionante viajar de ônibus. Chegamos à rodoviária e descemos a bagagem, achamos um táxi e seguimos para a antiga casa que ficava na Vila Maria. Depois dos abraços e cumprimentos fomos descansar para depois do almoço saímos para passear.

Tínhamos marcado de ir primeiro à Rua Oscar Freire, conhecida como uma das ruas mais luxuosa do planeta; contamos a história do nome da cidade a Ezequiel que achou uma bonita homenagem a São Paulo (o santo), andamos de metro e no fim da noite jantamos num restaurante de comida caseira maravilhosa.

No dia seguinte acordamos cedo para sair, não queríamos perder tempo. Pela manhã fomos ao Rio Tietê que já foi muito mais bonito do que é hoje, infelizmente se encontra muito poluído; fomos também a dois museus (já comentei que adoro museus?), almoçamos e seguimos passeio por zoológicos.

Ezequiel me convidou para jantarmos a sós, mamãe insistiu para que fosse e curtisse uma noite romântica, depois os dois deram uma saidinha pelo resto da tarde. Enquanto isso eu, papai e Biel voltamos para casa. Os dois voltaram só quando já estava escurecendo, esses dois estavam aprontando.

Fui para cima me arrumar, vesti um vestido curto florido com um generoso decote na frente e uma sandália de salto alto trançada, deixei o cabelo solto e fiz uma leve maquiagem.

Desci Ezequiel veio ao meu encontro com um buque de rosas vermelhas na mão e me entregou, coloquei-as na água antes de sair e fomos. Ele me levou no Terraço Itália, um dos restaurantes mais chiques e românticos de São Paulo, do qual só tinha ouvido falar. Estava todo cavaleiro, puxou a cadeira para mim e escolhemos algo no cardápio, ele pediu vinho e ficamos namorando enquanto nossos pedidos não chegavam.

Comemos apreciando a vista e o frescor da noite, com um bom vinho a adoçar nossas bocas e também a vida. Vi quando Ezequiel tirou do bolso uma caixinha de veludo preta, meu Deus era o que estou pensando que é?

Ele se levantou, rodeou a mesa e parou em minha frente, eu afastei um pouco da mesa e fiquei de frente para ele que pegou minha mão e ajoelhou, abriu a caixinha e lá estava um lindo anel com um coração no meio e um par de asas delicado.

— Quer casar comigo? — Pisquei algumas vezes para conseguir enxergar entre as lagrimas e engolir o bolo na minha garganta, até que respondi:

— Sim, eternamente sim. — Ele levantou, colocou o anel em meu dedo e me abraçando disse em meu ouvido:

— Para simbolizar nosso amor e o que já fomos um dia, tudo que passamos e aprendemos. — Referiu ao anel.

— E lindo! Te amo.

Assim que nos soltamos ele paga a conta e vamos andando para casa, sonhando acordados. Ao chegar sou bombardeado por mamãe, papai e até Biel.

— Como foi? Aceitou Ayla? — Diz mamãe se levantando do sofá, Ezequiel já subiu e nos deu privacidade. Minha resposta e mostrar meu lindo anel.

— Claro que sim né mãe. Então isso que vocês estavam aprontando, de segredinho. — Mato a charada.

— Claro que tinha que participar filha. — Diz ela na maior cara de inocente.

— Ah amo vocês e amo Ezequiel. — Digo me jogando no sofá. Depois de um tempo subo e tomo um banho, e deito abraçadinha a Ezequiel, dormindo logo após.

Nos outros dias teve muitos passeios, mostramos a Ezequiel todas as faces de São Paulo, desde favelas, Instituto do Câncer, as maravilhas do teatro ao qual ele amou, e lógico por votação dos meninos fomos também ao Estádio do Pacaembu, no qual só os meninos se divertiram, Biel contou tudo que sabia do estádio à Ezequiel e os dois se entenderam muito bem.

3 meses depois

Hoje já de volta a calma de Pirenópolis, estamos nos preparando para o casamento de Lara, eu vim ficar com ela para ajudá-la a se arrumar e dar apoio emocional, sua mãe e sua irmã também estão aqui, as quatro no minúsculo quarto. O casamento será no fim de tarde e ela só falta colocar o vestido, bom isso se ela parar de chorar e borrar a maquiagem, está linda e delicada como nunca.

— Parabéns Lara que seu casamento seja muito feliz, e que meu afilhado cresça cercado de amor.

— Vai sim Ayla, obrigado por tudo, você e uma irmã para mim. Eu escolhi o nome, mas não contei a ninguém ainda, queria sua opinião... — Disse ela em tom de segredo, me fazendo chorar e borrar minha maquiagem agora. Uma semana atrás tínhamos descoberto o sexo do bebe, um garotinho.

— Nossa assim fico até emocionada.

— Estava pensando em Cain, e diferente, bonito, você acha estranho? — Perguntou ela e se estava tentando segurar as lagrimas, nesse momento desabei. — Ayla o que foi?

— Nada só me emocionei, e um lindo, lindo nome.

Terminamos de nos arrumar e ela vestiu o vestido de noiva estilo princesa lindo, e deixamos a sós um pouquinho, fui para o altar ficar com Ezequiel, eu estava com um coque de vestido vermelho estilo sereia e salto alto prata. A marcha nupcial começou e ele entrou toda linda e elegante, os votos foram lindos e chorei, enfim foi um casamento lindo e inesquecível.

Já estávamos na casa nova e naquela noite após chegar em casa decidimos que queríamos nos casar em no máximo um mês, num casamento simples só para os mais íntimos. Então foi um mês de correria em preparação para meu casamento dos sonhos.

Ezequiel

Estava encantado desde de a viagem de ônibus, a qual mal deixei Ayla dormi, até esse transito maluco de São Paulo e mal percebi quando paramos em frente a uma casa azul água daquelas que se vê em filmes, com um pequeno portão creme, um quintal florido e com um tipo de um arco separando a garagem, uma escadaria que dava a porta de vidro com detalhes em creme também e parecia ser bem grande e aconchegante por dentro.

Entramos e desfizemos as malas no quarto que era de Ayla na infância, que devo dizer combinava com minha doce garota, dormimos para descansar da viagem e logo após irmos passear. Fomos a Rua mais luxuosa do planeta (não me perguntem o nome que não lembro), e conheci um pouco da história local ao qual muito me agradou. Comemos e voltamos para casa.

Não consegui dormi ansioso com o que combinei com Dona Fernanda para o dia seguinte. Desde que voltamos decidir que deveria dar um passo a mais na nossa relação e contei com a ajuda de minha sogra para isso. Decidi pedir a mão de Ayla aqui onde nasceu e passou boa parte da vida e onde estava cercada do amor de sua família. Estava nervoso, pois apesar de saber que ela me amava eu não sabia o que ela achava do casamento, se ainda era cedo ou não para isso, mas decidi tentar a sorte.

Acordei cedo e inquieto na cama acabei acordando Ayla também, que acabou supondo que era ansiedade para passear, fomos ao Rio Tietê, a museus que percebi que ela gosta muito, seus olhinhos chega brilhavam, ao zoológico ao qual também foi legal, mas não gostei muito de ver os animais presos daquele jeito, mesmo com conforto.

Voltamos para casa, e eu e Dona Fernanda fomos por nosso plano em prática. Avisei a Ayla que jantaríamos juntos hoje e pedi que se arrumasse (pra mim ela estava linda de qualquer jeito, mas sabem como são mulheres né?). Fiz a reserva de um restaurante romântico e fomos à joalheria atrás de um anel de noivado.

Queria algo simples e delicado, que a lembrasse de nós e tudo que vivemos juntos. Demorei olhando vários anéis, mas nenhum me interessou, já estava para desistir e ir para outra joalheria quando avistei de longe um anel escondidinho na prateleira do fundo. Era esse. Perfeito. Ele tinha um coração no meio de um par de asas. Era simples e simbolizava tudo que já fomos um dia e o quanto nosso amor nos mudou para melhor. Pedi-o ao moço e mandei eu embrulha se.

Saímos de lá e fomos a uma floricultura, comprei um buque de rosas vermelhas, voltamos para casa e fui me arrumar, vesti algo mais social e nervoso fui para sala esperar Ayla, que desceu deslumbrante num vestido floral e salto alto, os cabelos soltos lindamente, dei-lhe as flores e ela colocou na água antes de sairmos. Adorava esse lado meigo dela de cuidar de tudo.

Ela se encantou com o restaurante e sei que já desconfiava de algo, fui cavaleiro, comemos e bebemos vinho e decidi que era hora. Tirei a caixinha do bolso e já vi seus olhos mudarem. Fui até ela e me ajoelhei, estava nervoso e quase que as palavras não saíram:

— Quer se casar comigo? — Seus olhos cheios de lágrimas e acho que os meus também, pois estava enxergando diferente, ela demorou a responder e já estava com medo, então ela disse que sim e foi o melhor momento da minha existência, uma sensação indescritível me tomou em cheio e tomei-a nos braços. Minha noiva.

Expliquei-lhe o significado que o anel tinha para mim e vi que ela gostou. Ao voltarmos a deixei sozinha com sua família e subi para banhar, esperei-a deitado e dormimos abraçadinhos como seria de agora em diante para todo o sempre.

Os outros dias em São Paulo foram só complemento a minha felicidade, fora as coisas ruins que eu vi, estava tudo as mil maravilhas, conheci muitas coisas, teatros, estádios, entre outros.

Nos três meses que se seguiram fomos muito felizes, hoje era o casamento de Lara e como ela foi ficar com ela, vim ficar com Jonathan e dar apoio moral já que seria padrinho e acabamos virando amigos. Entrei no quarto e fui ajudá-lo a dar o no na gravata, não que seja muito bom nisso, mas era melhor que ele.

— Fica calmo cara, vai dar tudo certo. — Digo acalmando-o. — Vão ser muito felizes. Cuida bem dela.

— Pode deixar, ela e minha vida. — Diz ele embargando. Seguimos para o altar e não demora muito começa a musica que indica a chegada da noiva, mas não presto atenção porque nesse momento surge Ayla do meu lado, e meu Deus como ela está linda.

Ela está num vestido justo em cima e abre embaixo, vermelho, com um decote lindo e com as costas de fora. Os cabelos estão presos e se ela não e a mulher mais linda do mundo, já não sei quem é.

— Não pode fazer isso amor?

— Isso o que? — Pergunta ela confusa.

— Roubar a atenção da noiva.

— Você e um bobo. — Diz ela corada me dando um tapinha no braço seguido de um selinho.

O casamento foi muito bonito e especial, principalmente para Ayla que estava muito emotiva aquele dia. Ela me disse qual seria o nome do bebe de Lara e que desconfiava que poderia ser mesmo o Cain, afinal não tinha casal melhor e sei que ele gostaria de estar por perto mesmo sem se lembra de nos. Concordei com sua suspeita e que seríamos ótimos padrinhos e nunca deixaríamos ele desviar do caminho certo, alem de dar muito amor e carinho.

Depois do casamento de Lara e de arrumar toda a mudança para casa nova decidimos cuidar do nosso casamento, e porque não ser o mais breve possível? Com a ajuda da minha sogrinha (de novo! Eu amo ela) conseguimos, mais elas do que eu, arrumar tudo em um mês para o casamento.


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Notas finais do capítulo

Amo Vocês, obrigado por tudo!



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