Vozes que Ajudam escrita por Nathynhaa-Chan


Capítulo 7
Asuma esclarece




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Depois do ocorrido eu não dormi, mas também não levantei da cama. Apesar de não querer, eu pensei naquilo até mais ou menos 13:00hs. A partir desse horário eu levantei, passei pela sala e fui limpar a cozinha, só que eu estava tão concentrada em outra coisa que nem notei se eu havia limpado as coisas direito ou não. Lembrei da cena, eu olhando as letras do celular. Meu dia estava ótimo, nem cheguei a dar minhas aulas, alguém cujo nome se identifica como "A gata", liga no celular do meu namorado em plena 7:15hs da manhã, e na hora que eu atendo desligam o telefone.Provavelmente o Asuma não ia ter um beijo quando viesse buscar o celular que esqueceu.

Escuto alguém bater na porta, me pergunto quem seria e logo em seguida abro a porta. Talvez eu não esperasse ele nesse exato momento.

-Oi meu amor. - ele disse chegando com o rosto perto do meu, e com uma pausa deu um beijo em minha bochecha,pois eu havia virado o rosto.- O que foi?

-Nada meu amor. Sabe que você esqueceu seu celular?- eu disse com um olhar sinico, tentando lhe informar que eu não estava muito confiante nele.

-Sei, eu veio buscá-lo, por que? Alguém ligou?- ele disse tentando chegar perto de mim novamente.

-Sim, alguém ligou.- respondi.

-Eu acho que nem preciso perguntar.- ele disse com um pequeno sorriso disfarçado no rosto.

-E quem era?- perguntei, pois sabia que ele já havia notado.

-Gata ou alguma coisa parecida?- ele perguntou com um sorriso enorme no rosto, o que me fez ferver de raiva.

-Isso.- respondi com vontade de arrebentar a cara de alguém.

Ele deu uma risada um pouco baixa, o que me fez ficar mais furiosa ainda.

-Asuma Sarutobi, por acaso seu sobrinho fez aniversário?- perguntei sinicamente.

-Não. Por que?- ele respondeu sem tirar o sorriso do rosto, o que me fez fechar a porta.

Após ter fechado a porta, fui até a cozinha para tentar me acalmar e beber um pouco d'água, quando levo um susto com alguém me abraçando pela cintura; automaticamente derrubo o copo no chão.

-Eu acho que você entendeu errado.- diz aquela voz bem baixinha no meu ouvido.

Aquilo me fez pensar outra coisa por um segundo, mas logo voltei ao que estava acontecendo.

-Eu nunca disse que tentei entender alguma coisa, muito menos disse que você teria feito alguma coisa.- disse nervosa.

-Você não disse, mas por algum motivo eu sei o resumo do que você está pensando.- ele disse só que dessa vez não no meu ouvido.

-Não brinca comigo Asuma. Não diz besteira que isso não existe.- eu disse como se não tivesse entendido o que ele falou.

-Eu te amo. Você sabe disso.- ele disse beijando meu pescoço.

Isso me deixou um pouco em extase, mas logo voltei ao normal.

-Asuma, você já disse várias vezes que me ama, por que eu duvidaria da palavra?

-Por que meu despertador colocou besteira em sua mente?- disse ele novamente em meu ouvido com uma voz baixa e sedutora.

-Não tem nada de despertador, e sim é outra coisa.- disse com a voz tremendo, eu realmente não queria discutir com ele.

-Foi uma ligação, certo?

-Certo.- respondi.

-Ou seja foi a gata que ligou.- ele disse como se não fosse nada pra mim.

Eu somente afirmei com a cabeça.

-E se eu te disser quem era, você me dá um beijo?- disse ele dando risada.

-Quem sabe?

-Meu amor, realmente você se deixou levar pelo que estava escrito, e pensou a coisa errada.

-Eu simplesmente pensei que você tinha comprado um gato para seu sobrinho brincar.Nada mais.- eu disse mas em questão de um segundo depois, me arrependi.

Ele encostou os labios em minha orelha e disse bem baixinho:

-Era o Gai. - e com uma pausa, continuou- Ta. Era a gata.

Ele me virou de frente para ele e começou a me beijar sem se quer dar um tempo para mim pedir desculpa. Ele me envolveu em seus braços tão delicadamente que eu me vi reagir, mas ele pegou o celular do meu bolso e se afastou um pouco. Fitei ele por um tempo, e disse:

-Eu não disse que te daria o beijo.- dei um leve sorriso.

Ele sorriu devolta com aquele sorriso que eu adoro.

-Te amo.- ele disse tão baixo que eu mal pude escutar.

Beijei a palma de minha mão, a estendi e soprei em direção a ele. Ele fez uma mimica como se tivesse pegado o beijo e posto em sua boca. Dei risada, pois para mim, a ação que ele teve depois foi muito engraçada.

Após aquela cena, ele saiu pela porta me deixando totalmente sem graça, não pelo fato de eu ter pensado errado sobre ele, mas sim pelo que ele fez antes de sair. Ele nem mesmo chegou perto de mim, nem mesmo disse uma palavra, e me fez ficar totalmente vermelha.

Fiquei o resto do dia em casa pensando no ocorrido, pensando em tudo que eu havia passado naquele dia. Mas eu dormi muito bem, feito um anjo que acabara de fazer algum bem em seu dia.

 


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